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preços caem para a menor média nos últimos 12 meses

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A falta de umidade dos solos em algumas áreas somada à leve retração de produtores continuou limitando um avanço mais expressivo na oferta de mandioca na semana passada, Isso é o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Por outro lado, conforme o instituto, a demanda enfraquecida pelos derivados seguiu pressionando as cotações da matéria-prima, com a média tendo a maior desvalorização semanal desde janeiro deste ano e recuando para o menor patamar em 12 meses.

Levantamentos mostram que o preço médio a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 471,36 (R$ 0,8198/grama de amido) na última semana. O valor representa queda de 4,3% frente à anterior. 

Em relação ao mesmo período do ano passado, a baixa é de 4,9%, em termos reais (utilizando o IGP-DI como deflator).

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Em Cuiabá, Brasil recebe líderes globais para debater o futuro da carne

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Cuiabá sediará, de 28 a 30 de outubro, o World Meat Congress, uma das principais conferências internacionais sobre proteína animal. Pela primeira vez no Brasil, o evento deve reunir delegações de mais de 20 países para discutir temas como sustentabilidade, rastreabilidade, geopolítica alimentar e inovação tecnológica na cadeia da carne.

A realização do congresso em território brasileiro reforça o papel estratégico do país no mercado global. Mato Grosso, estado anfitrião, lidera a produção nacional e exportou, apenas no primeiro semestre de 2025, cerca de 368,8 mil toneladas de carne bovina, movimentando mais de US$ 1 bilhão.

Além de painéis e palestras, a programação contará com mesas de negócios e participação de representantes de entidades da China, Canadá, Reino Unido, Dinamarca e outros mercados-chave. Entre os destaques da agenda, estão nomes como Juan José Grigera Naón, presidente do IMS, e David Hughes, do Imperial College London.

“Preparamos uma programação diversificada, que oferece aos participantes uma vitrine global de tecnologias, práticas sustentáveis e inovações”, afirma Caio Penido, presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), organizador do evento ao lado do Secretariado Internacional da Carne.


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Plano safra deve impulsionar crescimento do setor de máquinas e implementos agrícolas

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Após um ano de retração, o setor de máquinas e implementos agrícolas começa a mostrar sinais de recuperação. Em maio, as vendas somaram R$ 6,5 bilhões, um crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o novo Plano Safra já em vigor, a expectativa é que os financiamentos ajudem a impulsionar ainda mais o setor.

Para Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Agrícolas da Abimaq, o bom desempenho é reflexo direto da safra mais favorável em 2024.

“No ano passado, tivemos uma seca muito severa, que comprometeu a safra em praticamente todo o país. A produtividade caiu e, com isso, a rentabilidade dos agricultores também. Este ano, o cenário é o oposto: a safra está indo muito bem, a produtividade aumentou e estamos conseguindo recuperar mercado”, afirma.

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Outro fator que deve contribuir para o crescimento do setor é o avanço da mecanização da agricultura brasileira, especialmente na agricultura familiar.

“Firmamos uma parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário para incentivar a mecanização entre os pequenos produtores. Propusemos a criação de um catálogo com as máquinas disponíveis no mercado, facilitando o acesso à informação. Sabemos que o agricultor familiar ainda enfrenta dificuldades nesse sentido”, explica Estevão.

Quanto ao impacto do tarifaço anunciado pelos Estados Unidos, o presidente da câmara setorial minimiza os efeitos diretos sobre as exportações brasileiras de máquinas agrícolas, mas alerta para impactos indiretos no setor.

“Apenas 10% das exportações brasileiras de máquinas agrícolas têm como destino os EUA, o que representa cerca de 1,3% do nosso volume total de vendas. O maior impacto será sobre o agricultor brasileiro, caso a medida se prolongue. Com uma oferta maior de produtos como café, laranja e carne bovina no mercado interno, pode haver queda nos preços. Isso reduz a rentabilidade do produtor e, consequentemente, sua capacidade de investir em máquinas”, conclui.

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No Dia do Agricultor, produtores rurais mostram que o campo é feito de trabalho, paixão e inovação

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Há três anos, Raimundo Ferreira deixou o sul do Tocantins rumo ao oeste da Bahia em busca de uma vida melhor no campo. Criado em meio à pecuária, ele agora se dedica integralmente à agricultura. “Eu trabalhava mais pros outros do que pra gente. A gente trabalhava como funcionário. Então, é pra ter o sustento”, conta Raimundo.

Hoje, próximo às águas calmas do Rio Branco, Raimundo sustenta a família com uma produção diversificada, que também ajuda a alimentar a sociedade. Grande parte do que colhe abastece o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que atende municípios da região. Só na primeira quinzena de julho, ele e a Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Assentamento Rio Branco entregaram mais de 1.500 pés de alface.

“Produzimos peixe, temos criação de abelhas, hortaliças, alface, cheiro verde, feijão, milho, mandioca, batata… O que der, a gente planta”, resume o agricultor com orgulho.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, a Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de pessoas acima de 14 anos ocupadas na agricultura, são 910 mil trabalhadores. O estado fica atrás apenas de Minas Gerais, que lidera o ranking com mais de 1 milhão de pessoas no setor.

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Para Raimundo, trabalhar na roça é mais do que sustento: “É uma grande satisfação. Um legado deixado pelos nossos pais, e que a gente está dando continuidade. Trabalho não falta. Fazenda é fazenda, né? Mesmo que seja só um sítio, o serviço não para”.

Ao todo, considerando também a pecuária, a produção florestal, a pesca e a aquicultura, o Brasil soma cerca de 7,9 milhões de trabalhadores rurais, segundo os dados de 2024.

Nova geração

Do outro lado do país, no Rio Grande do Sul, a produtora Cássia Augsten, de Gramado, representa uma nova geração que tem assumido os negócios no campo com inovação e dedicação. Filha de agricultores, ela decidiu permanecer na propriedade da família e seguir cultivando morangos, mantendo viva uma tradição de quatro décadas.

“Nos morangos, faço de tudo um pouco: plantar, colher, entregar, comercializar e cuidar da pós-venda, que hoje é muito importante na propriedade”, explica Cássia. Ao todo, são 12 estufas e 25 mil plantas cultivadas com atenção aos detalhes e ao sabor.

Cássia transformou a produção em uma agroindústria familiar e encontrou uma solução sustentável para frutas fora do padrão de venda in natura: passou a produzir geleias artesanais com sabor de infância. “Queremos que o cliente tenha aquela lembrança da geleia que a nona ou a vó produziam. Não usamos conservantes, química ou espessantes. Tudo é natural.”

Além da comercialização em Gramado, os produtos seguem para o varejo em outros estados. Parte do sucesso também se deve à experiência rural que a família oferece na propriedade: uma casa de 60 anos recebe turistas para conhecer a produção e provar as delícias locais.

No Rio Grande do Sul, cerca de 90% das propriedades são classificadas como de agricultura familiar, segundo dados oficiais. O perfil das lideranças está mudando: cada vez mais jovens e mulheres assumem o protagonismo no campo, levando gestão moderna, novas ideias e paixão pela terra.

“Eu trabalho com o que amo. Sou apaixonada pela agricultura. Sempre digo que a vida é boa. Não tem um dia que eu não acorde feliz para trabalhar. Isso é o principal na vida da gente: fazer o que gosta”, afirma Cássia.

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