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Sobe para 16 o número de galinhas-d’angola mortas no BioParque do Rio

O BioParque do Rio confirmou, nesse sábado (26), que o número de galinhas-d’angola mortas na área da Savana Africana subiu para 16, além de dois pavões também contaminados pelo vírus H5N1, causador da gripe aviária. O espaço, que conta com um rio de 250 metros de extensão e uma passarela suspensa, permanece interditado por 14 dias, conforme protocolos internacionais de biossegurança.
A equipe técnica do parque, composta por médicos-veterinários, biólogos e zootecnistas, realiza monitoramento contínuo dos animais para identificar precocemente sinais clínicos da doença. As demais áreas do BioParque continuam abertas ao público, com todas as medidas de segurança adotadas, enquanto as visitações na Savana Africana permanecem temporariamente suspensas para avaliação de risco.
De acordo com a nota, o caso está sendo acompanhado com o apoio das autoridades sanitárias competentes. A transmissão do vírus H5N1 para humanos é rara, mas, caso algum visitante ou funcionário apresente sintomas respiratórios durante o período de monitoramento, será aberto um protocolo para caso suspeito, e a pessoa deverá cumprir isolamento domiciliar.
Gripe aviária no BioParque
A confirmação é um desdobramento do comunicado divulgado na terça-feira (22), quando o BioParque informou que, após análise laboratorial realizada pelo laboratório de referência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foi detectada a infecção por influenza aviária como causa da morte de nove galinhas-d’angola no Zoológico da Quinta da Boa Vista, ocorrido na quinta-feira passada (17). O diagnóstico foi validado pelas autoridades sanitárias competentes.
O comunicado informou que as amostras foram encaminhadas ao laboratório de referência do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Campinas (SP), e o diagnóstico foi validado por autoridades sanitárias.
Com informações divulgadas pela Agência Brasil.
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inscreva-se para o Prêmio Mulheres do Agro!

Seguem abertas até o dia 31 de julho de 2025 as inscrições para a categoria produtora rural da 8ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa da Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). A premiação reconhece agricultoras de todo o país que se destacam por boas práticas em gestão, sustentabilidade, inovação e impacto social no agronegócio.
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As inscrições podem ser feitas diretamente pelo link, onde também é possível indicar outras produtoras e acessar todas as informações sobre o regulamento.
Muito além de um prêmio para mulheres
Durante sua participação no programa Soja Brasil, Gabriela Gandelini, gerente de regulamentação e assuntos científicos da Bayer, destacou que a sustentabilidade é o foco principal da premiação. Entre as práticas valorizadas na seleção estão a rotação de culturas, o uso de agricultura de precisão e técnicas voltadas à regeneração do solo e à redução das emissões de gases de efeito estufa.
O prêmio é dividido em duas categorias principais: produtora rural e ciência e pesquisa. No caso das produtoras, há subdivisões conforme o porte da propriedade: pequena, média e grande. Já a categoria ciência e pesquisa, que chega à sua terceira edição, reconhece mulheres cientistas que desenvolvem estudos voltados à sustentabilidade no agro, ampliando o reconhecimento para além da porteira.
O processo seletivo envolve o envio de documentação e a avaliação por uma banca especializada que seleciona nove finalistas, sendo três por faixa de tamanho de propriedade. Segundo Gabriela, o protagonismo das mulheres no agro tem avançado a cada edição com forte engajamento em práticas sustentáveis. ”Não dá mais para produzir sem ser sustentável e que as mulheres do agro têm esse olhar, esse cuidado com o solo, com as pessoas e com o futuro.
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Maior produtora de etanol de milho do Brasil anuncia usina em Goiás

O governo de Goiás confirmou nesta semana que a Inpasa, maior fabricante de etanol de grãos do país, vai instalar sua primeira unidade em Rio Verde, Goiás. O investimento privado será de R$ 2,5 bilhões para a construção de uma refinaria, com expectativa de geração de cerca de 3 mil empregos, dos quais mil serão diretos.
Segundo o secretário , a escolha do estado pela empresa evidencia o ambiente favorável para novos negócios no estado.
“A instalação da Inpasa em Rio Verde é mais um investimento estratégico que confirma Goiás como referência nacional na produção de biocombustíveis. O resultado é mais emprego, mais desenvolvimento e uma economia diversificada”, afirma o secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Fundada em 2006, no Paraguai, e presente no Brasil desde 2018, a Inpasa é a maior biorrefinaria de etanol de grãos do país, com operações em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A usina de Rio Verde será a primeira unidade da empresa em Goiás. Sua capacidade operacional permite o processamento de 35 mil toneladas de milho e sorgo por dia, e a armazenagem de 6,2 milhões de toneladas de grãos.
Entre os fatores decisivos para a vinda do empreendimento, estão a alta disponibilidade de matéria-prima no estado, a infraestrutura logística robusta com rodovias duplicadas e em bom estado de conservação, além do parque industrial já estruturado na região com ampla oferta de mão de obra qualificada.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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Venezuela deve começar a cobrar tarifas de 77% sobre produtos do Brasil

Em um comunicado surpresa nessa sexta-feira (25), a Venezuela anunciou que passará a cobrar tarifas aduaneiras de 77% sobre produtos brasileiros.
A sobretaxa atinge, principalmente, o óleo e o grão de soja vendidos ao país vizinho, mas também margarina, farinha, cacau, cana-de-açúcar e produtos lácteos e afeta, sobretudo, os exportadores que escoam esses produtos por Roraima.
Desta forma, a medida atinge bens com certificados de origem que, conforme acordos firmados anteriormente, deveriam estar isentos de alíquotas de importação.
A Federação das Indústrias do Estado de Roraima (Fier) foi informada que a cobrança também atingiu Argentina, Paraguai e Uruguai, os demais sócios do Mercosul.
O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud lembra que a Venezuela está suspensa do bloco desde 2017 por descumprimento de normas democráticas acordadas entre os membros.
“Portanto, não tem legitimidade para manipular regras comerciais em nome do bloco regional. Mesmo assim, continuava usufruindo de benefícios tarifários com base no Acordo de Complementação Econômica (ACE-69), do qual agora também desvirtua os termos”, destaca.
Em 2024, o Brasil alcançou superávit de quase US$ 778 milhões com o país vizinho, o equivalente a R$ 4,3 bilhões com o país vizinho.
Em entrevista à CBN, o assessor econômico da Fier Fábio Martinez afirmou que a cobrança de taxas extras pode inviabilizar investimentos na região.
“A Federação da Indústria ainda não fez o cálculo. A gente tem ali em torno de 70% das nossas exportações que vão para Venezuela. Então teremos algum impacto considerável, mas a gente está esperando para verificar de fato se essa tarifa foi uma coisa definitiva por parte do governo venezuelano ou só transitória. Claro que o foco principal dessa indústria está na Guiana e no Caribe, mas o mercado venezuelano é muito importante para a gente e se a gente tiver de fato essa incidência dessa taxa, isso acaba inviabilizando talvez novos projetos de indústria que foquem no mercado venezuelano”, ressaltou.
De acordo com a federação, os produtos comercializados para a Venezuela já sofriam uma cobrança de 17%. Agora, no caso da soja, que é o item mais exportado, a cobrança extra será de até 77%.
A Fier ainda aguarda um posicionamento das autoridades venezuelanas para identificar as causas da cobrança das tarifas.
A dívida da Venezuela com o Brasil é, atualmente, superior a R$ 9 bilhões por conta de financiamentos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros mecanismos.
“Ainda assim, escolhe hostilizar o único país que lhe estendeu apoio político contínuo nas últimas décadas. O presidente Lula sempre defendeu o diálogo com Caracas e, em diversos momentos, usou o prestígio diplomático brasileiro para blindar o regime de Nicolás Maduro em fóruns internacionais”, ressalta Daoud.
Para ele, a medida tarifária venezuelana é uma tentativa desesperada de proteger seu mercado interno, marcado por hiperinflação e desabastecimento crônico. “Em vez de fortalecer laços com os poucos países que ainda lhe estendem a mão, Maduro decide punir o Brasil, prejudicando diretamente pequenos e médios produtores brasileiros da fronteira.”
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que tem acompanhado, em coordenação com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os relatos sobre dificuldades enfrentadas por exportadores brasileiros na Venezuela.
Contudo, a nota do Itamaraty não faz menção a tarifas impostas pelo governo de Nicolás Maduro porque ainda não há uma confirmação oficial do governo venezuelano de imposição das tarifas ao Brasil.
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