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Exportações do agronegócio recuam 3,6% em junho

As exportações brasileiras de produtos agropecuários alcançaram em junho US$ 14,615 bilhões, informou o Ministério da Agricultura, em nota da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais da pasta. O valor é 3,6% inferior ao obtido em junho de 2024, o equivalente a uma redução de US$ 540 milhões ante os US$ 15,155 bilhões registrados um ano antes. O setor representou 50,1% dos embarques totais do País no último mês, em comparação com 52,7% de junho de 2024.
A retração foi influenciada, principalmente, pelo índice de preço dos produtos exportados, que recuou 2,9% na comparação anual, explicou a secretaria. Além da queda nos preços médios de exportação, houve redução de 0,6% no volume embarcado. “A queda nos preços internacionais assim como no volume de exportação de alguns dos principais produtos de exportação explica o desempenho negativo da balança comercial do agronegócio nesse mês de junho de 2025”, justificou a secretaria na nota.
No último mês, os cinco principais setores exportadores do agronegócio brasileiro foram: complexo soja (US$ 6,204 bilhões, -12,9%); carnes (US$ 2,431 bilhões, +20,8%); complexo sucroalcooleiro (US$ 1,519 bilhão; -4,1%); produtos florestais (US$ 1,425, -7,4%) e café (US$ 1,024 bilhão, +17,7%). Juntos, estes setores responderam por 86,2% do total embarcado pelo agronegócio em junho ante 86,7% do ano passado. “Ou seja, houve uma pequena desconcentração da pauta exportadora no período. A queda ocorreu em grande parte em virtude da redução das vendas externas do complexo soja, sendo em parte compensada pelo crescimento das exportações das carnes”, observou a secretaria.
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Entre os destinos, a China se manteve como a principal importadora de produtos do agronegócio brasileiro em junho, seguida por União Europeia e Estados Unidos. Os embarques brasileiros à China recuaram 2,2% em junho, com as vendas externas atingindo US$ 5,88 bilhões. A China respondeu por 40,3% dos embarques de produtos agropecuários brasileiros no último mês, aumento de 2 pontos porcentuais na comparação anual, sendo a soja em grãos o principal produto da pauta.
Em junho, o país desembolsou US$ 1,545 bilhão com a importação de produtos agropecuários, queda de 0,9% ante igual mês de 2024. Os principais produtos agropecuários importados pelo Brasil no último mês foram trigo, papel, óleo de palma e salmões. “Houve, também, importações de diversos insumos necessários à produção agropecuária no Brasil: fertilizantes (US$ 1,45 bilhão; +10,7%); defensivos agropecuários (US$ 562,48 milhões; +50,2%); nutrição animal (US$ 279,67 milhões; +20,0%)”, destacou a pasta na nota técnica.
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preços caem para a menor média nos últimos 12 meses

A falta de umidade dos solos em algumas áreas somada à leve retração de produtores continuou limitando um avanço mais expressivo na oferta de mandioca na semana passada, Isso é o que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Por outro lado, conforme o instituto, a demanda enfraquecida pelos derivados seguiu pressionando as cotações da matéria-prima, com a média tendo a maior desvalorização semanal desde janeiro deste ano e recuando para o menor patamar em 12 meses.
Levantamentos mostram que o preço médio a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 471,36 (R$ 0,8198/grama de amido) na última semana. O valor representa queda de 4,3% frente à anterior.
Em relação ao mesmo período do ano passado, a baixa é de 4,9%, em termos reais (utilizando o IGP-DI como deflator).
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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Milho entra na reta final em Mato Grosso e algodão chega a quase 10% da área colhida

A colheita do milho em Mato Grosso alcançou 90,37% da área destinada para o cereal nesta temporada 2024/25, entrando na reta final, enquanto o algodão atingiu 9,75% da sua extensão.
Os resultados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) na última sexta-feira (25).
O milho na variação semanal apresentou avanço de 13,11 pontos percentuais, entretanto insuficiente para alcançar os 99,28% da área colhida na temporada passada, assim como os 93,32% da média histórica das últimas cinco safras.
Conforme o levantamento, o médio-norte do estado e o norte ultrapassaram os 97% da área colhida e podem concluir a colheita do cereal nos próximos dias. No médio-norte 97,83% da área está colhida, enquanto no norte 97,05%.
Em seguida vem o nordeste com 93,37% e o noroeste com 90,01%. Centro-sul e oeste colheram 84,29% e 82,80% de suas respectivas áreas. Já o sudeste do estado, o mais atrasado, 71,87% apenas.
Algodão mais de 13 p.p. atrasado
O algodão por sua vez caminhou 4,33 pontos percentuais na variação semanal. Nesta mesma época na safra 2023/24 Mato Grosso estava com 23,73% da fibra colhida. A média das últimas cinco safras é de 24,34%, conforme o Imea.
O relatório de colheita do algodão aponta que a região nordeste do estado é a mais avançada com 32,71%, seguida da sudeste com 12,21%. O noroeste do estado colheu 9,15% da sua área e o médio-norte 8,96%.
O centro-sul colheu, segundo o Imea, 8,94% da área destinada ao algodão, enquanto o oeste apenas 4,99%.
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EUA e União Europeia fecham acordo tarifário

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, neste domingo (27), um acordo tarifário com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A medida estabelece uma tarifa padrão de 15% sobre importações entre os dois blocos, em substituição à tarifa de 30% que entraria em vigor a partir de 1º de agosto. O anúncio foi feito após uma reunião em Turnberry, na Escócia, e busca conter os impactos do chamado “tarifaço” que vem provocando tensão entre parceiros comerciais.
O entendimento também prevê que a União Europeia compre US$ 750 bilhões em energia dos EUA, além de elevar em US$ 600 bilhões seus investimentos em equipamentos militares e na abertura de mercados para comércio com tarifa zero. Segundo Trump, a estrutura do pacto tenta reduzir um dos “maiores déficits comerciais do mundo” e será implementada de forma progressiva a partir do próximo mês.
Apesar do avanço nas negociações com a UE, Trump confirmou que outros países que não chegaram a um acordo até 1º de agosto enfrentarão novas tarifas, com exceção dos setores de aço e alumínio, que continuarão com a taxa elevada de 50%. O presidente deixou claro que não haverá novas extensões nos prazos para os parceiros que ainda tentam negociar.
Durante a coletiva conjunta, Ursula von der Leyen reconheceu a firmeza de Trump nas negociações e destacou que o novo acordo representa um passo importante para “modernizar as relações comerciais transatlânticas”. A líder europeia também sinalizou disposição para seguir avançando em áreas estratégicas como segurança energética e inovação tecnológica.
Mais cedo, o secretário de Comércio norte-americano, Howard Lutnick, já havia alertado que não haveria mais prorrogações nas negociações com outros países. “Em 1º de agosto, as tarifas serão aplicadas. As grandes economias ainda podem negociar, mas os termos já estão definidos”, disse.
Com informações da CNN Brasil.
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