Connect with us

Business

FIT Pantanal movimenta R$ 37 milhões em quatro dias e vira modelo para cinco estados

Published

on

Maior evento de turismo do Centro-Oeste e Norte, a feira atraiu mais de 70 mil visitantes e já prepara a edição de 2026

A Feira Internacional de Turismo do Pantanal, a FIT Pantanal 2025, reforçou sua posição como o maior evento de turismo das regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, movimentando cerca de R$ 37 milhões em faturamento e negócios em quatro dias. O balanço foi divulgado pelos organizadores nesta sexta-feira (4.7).

Além dos números expressivos, o modelo da feira despertou o interesse de cinco estados — Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Minas Gerais e Tocantins —, que já manifestaram interesse em adotar o modelo. A FIT Pantanal foi realizada entre 5 e 8 de junho, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.

A secretária adjunta de Turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Maria Letícia Costa, destacou os avanços na promoção do turismo mato-grossense e os frutos do trabalho integrado entre governo, iniciativa privada e instituições parceiras.

“Estamos colhendo os frutos desse projeto tão bonito. Já estamos desenhando a FIT 2026 para que ela seja ainda maior e melhor. A presença da imprensa nacional e internacional fortalece essa divulgação e amplia os resultados”, pontuou.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou o impacto positivo para a economia e o turismo mato-grossense.

“Em quatro dias, recebemos mais de 70 mil visitantes, quebrando recordes e mostrando o potencial turístico do nosso estado. A FIT é o palco ideal para apresentar ao Brasil e ao mundo nossas belezas naturais, cultura, gastronomia e a força do nosso povo. As rodadas de negócios nacionais e internacionais organizadas pelo Sebrae superaram as expectativas, movimentando mais de R$ 35 milhões. Estamos muito orgulhosos e já trabalhando para uma FIT Pantanal 2026 ainda maior e melhor”, afirmou.

Responsável pela coordenação da feira, Jaime Okamura destacou o reconhecimento nacional que a FIT alcançou nesta edição e a forte adesão das federações de outros estados.

“Foi a FIT mais diferente de todas. O Brasil inteiro hoje sabe que ela existe. Tivemos um retorno impressionante das federações: cinco estados já querem adotar o modelo. Além disso, capacitamos mais de 4 mil pessoas em oficinas e palestras e planejamos trazer atrações internacionais em 2026, como Peru e Argentina, com quem já estamos em tratativas**”,** explicou.

Para a assessora técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae), Marisbeth Gonçalves, o evento é essencial para fortalecer o turismo como motor da economia estadual. A entidade foi parceira da FIT na realização das rodadas de negócios e capacitações.

“A FIT é uma vitrine. Hoje, podemos dizer com segurança que Mato Grosso tem produtos turísticos prontos para o mercado internacional, como destacaram os operadores que participaram das rodadas de negócios. O sucesso é fruto da soma de esforços do Sebrae, Governo do Estado e Fecomércio”, avaliou.

A FIT Pantanal 2025 registrou ainda um crescimento expressivo em diversas frentes: a agricultura familiar faturou mais de R$ 1 milhão, quase o dobro do ano anterior; o artesanato somou R$ 215 mil em vendas; e o festival gastronômico ultrapassou R$ 325 mil em faturamento. A mídia espontânea gerada foi estimada em mais de R$ 3,1 milhões, com 829 matérias publicadas em veículos locais, nacionais e internacionais.

Já em fase inicial de planejamento, a FIT Pantanal 2026 terá foco ampliado no mercado internacional, com previsão de pelo menos três delegações estrangeiras e novos encontros de negócios nacionais e internacionais, reforçando o protagonismo do turismo mato-grossense no cenário global.

Continue Reading

Business

Nova solução aumenta produtividade do milho em 60% mesmo sob escassez hídrica

Published

on


Foto: Koppert Brasil

Uma nova solução biológica baseada na cepa Trichoderma harzianum Esalq 1306 atua na redução do estresse hídrico na produção de milho, estimula o crescimento radicular da planta e ainda mantém o controle de patógenos no cultivo.

Testes identificaram aumento de até 60% na produtividade do cereal, mesmo sob escassez de água. O produto vem na esteira dos problemas climáticos sentidos por produtores, em especial os do Sul e do Centro-Oeste, que convivem com estiagens frequentes, chuvas irregulares e altas temperaturas.

As evidências da eficiência da tecnologia vêm de um estudo internacional liderado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com a participação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Embrapa, da University of Antwerp, na Bélgica, e da Princess Nourah University, na Arábia Saudita.

O trabalho mostra que ao estimular o desenvolvimento das raízes, a cepa Esalq 1306 amplia a área que as plantas exploram sob o solo, otimizando a absorção de água e nutrientes e melhorando a tolerância vegetal ao estresse hídrico.

Em paralelo, conforme o estudo, a tecnologia promove um biocontrole altamente eficaz contra patógenos de solo e nematoides, oferecendo uma combinação de proteção e bioestimulação em um único organismo vivo. O efeito prático é tangível: lavouras mais uniformes e estáveis em situações de estresse e um maior retorno sobre o investimento (ROI) devido à redução de perdas e consistência produtiva safra a safra.

“A cepa Esalq 1306 traduz ciência de ponta em performance agronômica. Ao fortalecer o sistema radicular e mitigar o impacto da seca, ela entrega mais do que só proteção, assegurando exatamente o que o agricultor precisa: produtividade com resiliência”, afirma Thiago Castro, gerente de P&D da Koppert Brasil, empresa que desenvolveu a solução em parceria com a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP).

Segundo ele, a descoberta, liderada pela UTFPR, com validação de instituições brasileiras e internacionais de referência, reforça que soluções biológicas com base científica sólida já respondem aos principais vetores de risco do campo, como clima, sanidade e eficiência de insumos.

O post Nova solução aumenta produtividade do milho em 60% mesmo sob escassez hídrica apareceu primeiro em Canal Rural.

Continue Reading

Business

Com apoio do governo de MS e recordes na produção de soja, Sidrolândia realiza expo agropecuária

Published

on


Foto: Saul Schramm / Secom

Com destaque para a produção de milho e soja, além de ser um importante polo da avicultura e da suinocultura, o município de Sidrolândia realiza a 26ª Expo Sidrolândia. O governador Eduardo Riedel participou, na última terça-feira (9), da abertura do evento, que segue até este domingo (14) e tem o apoio do governo do estado de Mato Grosso do Sul.

Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! 🌱

“Esta exposição representa bem o que aconteceu no nosso estado. O nível de tecnologia presente nas máquinas, no conhecimento, na informação, retratado de tudo que viveu a produção agropecuária, a profissionalização do produtor.

O resultado é crescimento muito superior à média brasileira, e isso gera oportunidade de emprego, renda, desenvolvimento, conhecimento. Isso é dedicação, é comprometimento de milhares de empreendedores que estão fazendo as coisas acontecerem”, disse Riedel.

A produção de milho em Sidrolândia para a safra 2024/2025 atingiu aproximadamente 1,17 milhões de toneladas, em 180,99 mil hectares, e produtividade média de 108,58 sacas por hectare. Nesta safra, o município foi o segundo maior produtor estadual de milho, ficando atrás apenas de Maracaju (1,84 milhões de toneladas).  

Já a produção de soja em Sidrolândia para a safra 2024/2025 atingiu aproximadamente 816 mil toneladas, em 276,82 mil hectares, e produtividade média de 49,16 sacas por hectare. Nesta safra, o município foi o terceiro maior produtor estadual de soja, atrás apenas de Maracaju (1,56 milhões) e Ponta Porã (1,03 milhões).

O post Com apoio do governo de MS e recordes na produção de soja, Sidrolândia realiza expo agropecuária apareceu primeiro em Canal Rural.

Continue Reading

Business

Embrapa lança cultivar de batata para a indústria de chips e palha

Published

on


Foto: Paulo Lanzettta/Embrapa

A nova cultivar de batata desenvolvida pela Embrapa reúne atributos essenciais para a cadeia produtiva e a indústria de processamento, como alta produtividade, resistência a doenças e boa aptidão para fritura.

Resultado de mais de uma década de pesquisas do Programa de Melhoramento Genético de Batata, a BRS F21 recebeu o apelido de ‘Braschips’ pelo seu elevado rendimento industrial e qualidade superior dos chips produzidos.

Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças, Giovani Olegário, essa cultivar tem aptidão para o processamento industrial porque apresenta dois fatores que, quando associados, indicam ótima qualidade para fritura.

Primeiro, a alta quantidade de matéria seca significa tubérculos com menos água em sua composição, que vão render chips mais sequinhos e crocantes. E, depois, o baixo teor de açúcares garante que a batata não vai caramelizar e que o produto ficará com a cor mais clara e uniforme, conforme a preferência dos consumidores.

Além disso, a cultivar apresenta baixa incidência de desordens fisiológicas, como manchas internas e rachaduras, o que reduz perdas no processamento e aumenta o aproveitamento industrial.

Seja frita na forma de chips ou como batata-palha, a cultivar BRS F21 foi aprovada nos testes preliminares conduzidos em parceria com a indústria e, na fase atual, começaram as avaliações em maior escala para apurar a aceitação junto aos produtores que fornecem a matéria-prima para o processamento. 

Alta produtividade e estabilidade

A cultivar chega ao mercado com potencial para superar as principais concorrentes em produtividade, ampla adaptação e estabilidade de desempenho nas principais regiões produtoras de batata do país, incluindo o Triângulo Mineiro, localidade com o volume mais representativo de fornecimento de batata para as agroindústrias.

O vigor vegetativo e o maior potencial produtivo da batata BRS F21 contribuem para a redução de custo da matéria-prima destinada ao processamento industrial na forma de chips ou palha. “Outra característica importante é o ciclo de produção um pouco mais longo, mas que assegura maior acúmulo de amido nos tubérculos até os níveis desejados pela indústria”, pondera Olegário.

No momento da colheita, a dessecação, seguida de um intervalo aproximado de 10 dias – período em que ocorre a conversão de açúcares em amido – é uma etapa crucial para a obtenção de chips de cor clara. Segundo o pesquisador, ao final do ciclo, o monitoramento periódico com amostras da lavoura é importante para avaliar a matéria seca e a qualidade de fritura para definição do ponto ideal de colheita.

Resistência ao vírus PVY

Uma importante vantagem competitiva da cultivar de batata BRS F21 é a resistência ao vírus PVY, um dos principais problemas fitossanitários e a virose de maior importância socioeconômica para a cultura no Brasil. “Essa doença é conhecida como mosaico e causa amarelecimento e enfraquecimento da planta, diminuindo significativamente o rendimento das lavouras”, comenta Olegário.

Além disso, como a batata é uma cultura propagada por tubérculos, a presença do vírus PVY compromete bastante a qualidade das sementes. Como a nova cultivar da Embrapa tem baixa suscetibilidade ao vírus, ela consegue manter o vigor das plantas ao longo dos ciclos de produção, o que representa um avanço expressivo para o setor.

A cultivar BRS F21 também demonstrou bom nível de resistência à requeima e à pinta preta, importantes problemas foliares em regiões produtoras do Sul do País.

Diversificação do portfólio de cultivares da Embrapa

O Programa de Melhoramento Genético de Batata da Embrapa desenvolve cultivares para os diferentes segmentos de mercado, adaptadas às condições tropicais e subtropicais do Brasil. “Quando geramos cultivares, consideramos a satisfação do consumidor, passando pela aprovação no campo e na indústria, para obter produtos com qualidade que atendam a diferentes demandas”, explica a pesquisadora Caroline Castro, líder do programa.

A oferta de cultivares considera tanto o consumo fresco, que preconiza aparência e versatilidade culinária; como o uso industrial, que demanda cultivares com características que atendam às necessidades para o processamento.

“Todas as nossas cultivares são lançadas com aptidões de uso atreladas, indicando se servem para assar, fritar ou usar em saladas”, acrescenta. A adaptação a diferentes sistemas de produção, como o orgânico, também é considerada para atendimento a nichos específicos de mercado.

Segundo a pesquisadora, limitações na oferta de cultivares de qualidade e adaptadas às condições climáticas do país, especialmente com relação ao calor, podem restringir as janelas de cultivo e, assim, a capacidade de produção, limitando também a oferta de matéria-prima de qualidade à indústria. “É aí que o trabalho da Embrapa entra forte: no desenvolvimento de cultivares que vão atender às nossas condições brasileiras de cultivo”, completa.

O post Embrapa lança cultivar de batata para a indústria de chips e palha apareceu primeiro em Canal Rural.

Continue Reading
Advertisement

Agro MT