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Sustentabilidade

saiba como ficaram as cotações no Brasil em meio à oscilação registrada

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O mercado de soja registrou pouca oscilação nas cotações nesta quinta-feira. Houve melhora na movimentação portuária, enquanto, no interior, alguns lotes chegaram a ser negociados, mas o spread ainda permanece elevado, segundo análise do consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira.

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“O produtor segue conseguindo reter a soja, atuando mais fortemente com o milho, o que pressiona o basis local. Com isso, a soja na origem está acima da paridade, deixando a indústria bastante pressionada, tendo de pagar caro pela matéria-prima”, explica Silveira.

Confira o comportamento dos preços no mercado brasileiro de soja

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 131,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 132,00
  • Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 137,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 129,00 pra R$ 131,00
  • Porto de Paranaguá (PR): manteve em R$ 136,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 117,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 119,00 pra R$ 120,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 120,00

Soja em Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram a quinta-feira em alta, registrando a quinta sessão consecutiva de valorização. A movimentação foi impulsionada por compras de barganha e pelo posicionamento dos investidores diante do feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos nesta sexta-feira (4), quando o mercado estará fechado.

A demanda aquecida pelo produto norte-americano também deu suporte às cotações, apesar da valorização do dólar, que limitou os ganhos. Na semana, o contrato para agosto/25 acumulou alta de 2,15%.

As exportações líquidas de soja dos EUA para a temporada 2024/25, iniciada em 1º de setembro, totalizaram 462.400 toneladas na semana encerrada em 26 de junho. Destinos desconhecidos lideraram os embarques com 190.500 toneladas. Para a temporada 2025/26, foram 239.000 toneladas, dentro das expectativas dos analistas, que previam entre 400 mil e 900 mil toneladas somando as duas safras.

As exportações de soja dos EUA em maio de 2025 totalizaram 1,595 milhão de toneladas, queda em relação aos 2,179 milhões registrados em abril. Em maio de 2024, o volume foi de 1,410 milhão de toneladas.

Contratos futuros de soja

Exportadores privados norte-americanos comunicaram ao USDA a venda de 226.000 toneladas de soja para destinos desconhecidos, com entrega na temporada 2024/25. Também foi relatada a venda de 195.000 toneladas de farelo de soja, sendo 45.000 para 2024/25 e 150.000 para 2025/26.

No fechamento em Chicago, os contratos da soja em grão com entrega em agosto subiram 2,00 centavos, ou 0,18%, para US$ 10,55 1/2 por bushel. A posição novembro avançou 1,25 centavo (0,11%) e fechou em US$ 10,49 1/4 por bushel.

Entre os derivados, o contrato de farelo para dezembro fechou com alta de US$ 1,40 (0,48%), cotado a US$ 292,20 por tonelada. Já o óleo com vencimento em dezembro encerrou a 54,67 centavos de dólar por libra-peso, com avanço de 0,40 centavo (0,72%).

Dólar

O dólar comercial terminou o dia em baixa de 0,26%, cotado a R$ 5,4040 para venda e R$ 5,4020 para compra. A moeda oscilou entre R$ 5,4035 (mínima) e R$ 5,4473 (máxima) ao longo da sessão.

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Sustentabilidade

Juros altos, descaso e contrassenso no Plano Safra 2025/26 – MAIS SOJA

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*Leandro Weber Viegas

O anúncio do Plano Safra 2025/26, feito com grandiosidade no Palácio do Planalto, mais uma vez escancara uma realidade que o campo conhece bem: o Brasil cresce sobre os ombros do agronegócio, mas insiste em penalizar quem o carrega. O novo plano prevê R$ 475,5 bilhões em crédito rural, com um crescimento nominal de apenas 1,5% em relação ao ciclo anterior. Esse aumento está bem abaixo da inflação acumulada de 4% nos últimos 12 meses (IPCA), o que, na prática, representa uma retração real dos recursos disponíveis.

Com juros que variam entre 8% e 14% ao ano, o financiamento agrícola no Brasil continua distante da realidade de países concorrentes. Nos Estados Unidos, por exemplo, produtores têm acesso a linhas subsidiadas com taxas abaixo de 5%. Na União Europeia, as políticas de apoio ao agricultor são estruturadas com foco em previsibilidade, subsídios diretos e seguros amplamente acessíveis.

Aqui, a situação é inversa: além dos juros elevados, o atraso na liberação dos recursos compromete a eficiência do ciclo agrícola. No Plano Safra 2024/25, apenas 70% dos recursos foram efetivamente desembolsados até maio deste ano, segundo dados do Banco Central. Isso trava decisões de compra de insumos, contratação de serviços e compromete o planejamento de safra.

Os dados mais recentes do BNDES e do Mapa mostram uma queda de 5% nas contratações de crédito para investimentos agropecuários. Isso significa menos aquisição de maquinário, menos infraestrutura de armazenagem, menor adoção de tecnologias sustentáveis — pilares fundamentais para aumentar produtividade e mitigar riscos climáticos.

A redução nos investimentos revela um ambiente de insegurança. E essa insegurança é alimentada não apenas pelo crédito escasso e caro, mas também pela alta carga tributária, pela ausência de políticas estruturantes de longo prazo e pelo excesso de burocracia para acesso aos programas oficiais.

O agro responde hoje por cerca de 24,8% do PIB brasileiro, movimentando mais de R$ 2,8 trilhões por ano, segundo dados do Cepea/USP. Mais de 20 milhões de empregos diretos e indiretos estão ligados à cadeia agroindustrial, além de 52% das exportações brasileiras serem oriundas do setor. Em 2024, o Brasil deverá atingir US$ 165 bilhões em exportações agrícolas, com destaque para soja, milho, carnes e café.

Mesmo com essa relevância, o setor produtivo segue sendo tratado como solução temporária, não como protagonista de uma política econômica consistente. O plano de safra, que deveria ser o motor do desenvolvimento rural, tem sido entregue com mais foco em retórica do que em resultados.

Selic alta, risco cambial e fragilidade fiscal

A expansão descontrolada dos gastos públicos e a deterioração fiscal aumentam o risco país, pressionam o câmbio e sabotam os esforços do Banco Central. O resultado é uma taxa Selic em 15% ao ano, refletindo diretamente no custo dos financiamentos e na expectativa de inflação, que permanece resiliente.

Esse cenário cria um ambiente de incerteza para o setor produtivo, que já lida com adversidades como o El Niño, aumento nos custos de produção (fertilizantes e defensivos) e a crescente pressão por sustentabilidade nos mercados internacionais.

Não se pode esperar que o Brasil siga alimentando o mundo sem apoio real a quem produz. O Plano Safra precisa ser repensado. O produtor exige previsibilidade, segurança jurídica, crédito acessível e políticas de gestão de risco robustas — como seguro rural com maior cobertura, subvenção consistente e instrumentos de proteção de renda.

Hoje, menos de 18% da área plantada no país está coberta por algum tipo de seguro agrícola, o que expõe o produtor a perdas catastróficas em caso de eventos climáticos extremos. Sem um sistema de proteção eficiente, o risco da atividade aumenta e o crédito se torna ainda mais caro.

O Plano Safra 2025/26 deveria ser um motor de desenvolvimento, mas soa cada vez mais como um freio. Nosso País precisa de uma política agrícola séria, alinhada com a realidade do produtor e do mercado internacional. Chega de medidas paliativas e anúncios performáticos.

O agro brasileiro exige respeito, o produtor exige respeito. É hora de trocar o palanque pelo planejamento, e o discurso pela ação. O país precisa caminhar junto com o setor que, ano após ano, carrega a economia nas costas — mesmo quando o governo vira as costas para ele.

*Administrador, bacharel em Direito e CEO da Sell Agro.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sell Agro



 

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Sustentabilidade

Soja/Cepea: Argentina amplia imposto de exportação, e preços sobem – MAIS SOJA

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Os preços internos e externos da soja estão em alta neste começo de julho. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem do aumento das alíquotas de exportação (retenciones) na Argentina, tendo em vista que esse cenário tende a redirecionar parte da demanda internacional aos Estados Unidos e ao Brasil.

De acordo com a Bolsa de Rosário, em 27 de junho, o governo da Argentina oficializou taxas, ou “retenciones”, mais altas para alguns produtos agrícolas, como a soja e seus derivados. Com isso, desde 1º de julho, passou a vigorar a taxa de 33% para a soja, contra 26% desde janeiro, e de 31% para o farelo e para o óleo de soja, acima dos 24,5% praticadas até 30 de junho. No mercado doméstico, a queda do dólar acabou limitando as altas das cotações – a moeda norte-americana desvalorizada tende a desestimular as exportações nacionais. Em junho, o dólar foi cotado à média de R$ 5,53, a menor desde junho/24.

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:Cepea

Site: CEPEA

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Sustentabilidade

USDA reduz números de soja nos EUA e Brasil em ‘modo turbo’ na comercialização

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O ritmo dos negócios da soja no Brasil em junho apresentou boa evolução, com preços oscilando em uma margem estreita, próxima da estabilidade. Os dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado apontam que, apesar da queda dos preços em Chicago e do dólar mais baixo, os prêmios positivos no mercado interno superaram esses efeitos, favorecendo a continuidade das negociações.

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Com a ampla oferta da commodity, o produtor brasileiro tem aproveitado o momento para avançar nas vendas, garantindo maior rentabilidade. No cenário internacional, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou uma redução na área plantada naquele país, dentro das expectativas do mercado e com impacto limitado nas cotações globais.

Conforme o relatório da consultoria, com dados até 4 de julho, a comercialização da safra brasileira 2024/25 já alcança 69,8% da produção projetada, avanço em relação aos 64% registrados em 6 de junho. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 77,5%, enquanto a média dos últimos cinco anos para o período é de 82,1%. Considerando uma safra estimada em 172,45 milhões de toneladas, isso equivale a 120,43 milhões de toneladas comercializadas até agora.

Além disso, a comercialização antecipada, que inclui soja que ainda será colhida na safra 2025/26, representa 16,4% da produção projetada, ou 25,28 milhões de toneladas, um avanço em relação aos 10,8% registrados em 6 de junho. No ano passado, o percentual era de 18,2%, com média histórica de 23,2%.

No cenário dos Estados Unidos, o USDA estimou que a área plantada com soja em 2025 totalizará 83,4 milhões de acres, 4% menor que os 87,05 milhões de acres cultivados em 2024. O número ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que apontava para 83,65 milhões de acres, e também inferior à estimativa do relatório de intenções de plantio divulgado em março, que indicava 83,495 milhões de acres.

A redução ou estabilidade da área ocorreu em 25 dos 29 estados produtores, refletindo ajustes regionais e tendências de mercado. Em relação aos estoques trimestrais de soja em grão dos EUA, dados de 1º de junho indicam um total de 1,008 bilhão de bushels, volume 4% superior ao do mesmo período de 2024 e acima da expectativa do mercado, que era de 971 milhões de bushels.

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