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1ª edição do Fashion Week em Campo Verde conquista a população e empresários do ramo têxtil

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Evento destacou o potencial têxtil com o slogan: “O algodão de MT veste o mundo

Moda, inovação, economia criativa e orgulho regional marcaram a primeira edição do Campo Verde Fashion Week – Algodão de MT Veste o Mundo, realizada entre os dias 26 e 28 de junho, durante a 3ª edição do programa Da Fibra ao Fio. O evento reuniu representantes da indústria têxtil de Santa Catarina, autoridades e talentos locais, evidenciando a força da cotonicultura mato-grossense e o potencial de Campo Verde como polo produtivo da moda no Brasil.

Fotos: Laura Rocha

Com produção idealizada pelo renomado produtor de moda Edson Guilherme, o evento celebrou o protagonismo do algodão cultivado no município — um dos maiores produtores do Brasil, com 91,4 mil hectares plantados na safra 2024/2025 e previsão de até 387 mil toneladas colhidas. Com aumento de 4,96% de área e 6,86% em relação a última safra.

Fotos: Valmir Faria

Do campo à passarela
Participaram da 3ª edição do programa Da Fibra ao Fio 18 profissionais do setor têxtil catarinense, que, durante o tour, visitaram lavouras em uma das propriedades do Grupo Bom Futuro, localizada na região. Eles puderam acompanhar de perto os processos de beneficiamento, visitar uma algodoeira e uma indústria de fios. À noite, a experiência se completou com o desfile de peças exclusivas confeccionadas por costureiras do município, dentro do projeto social Costurando Sonhos.

Fotos: Laura Rocha

“Santa Catarina domina bem a indústria têxtil, mas do fio para trás ainda há desconhecimento. Estar aqui, pisar na lavoura, ver o processo de perto é uma verdadeira aula”, destacou Jaqueline Dreffs, CEO da GL Têxtil. “E ainda tivemos o privilégio de assistir ao Fashion Week, com peças criadas por costureiras locais. Foi emocionante.”

Fotos: Valmir Faria

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Henrique Soares, o resultado da visita dos representantes de empresas de Santa Catarina a Campo Verde foi positivo. “A visita à lavoura, a parte de beneficiamento de sementes, é algo muito importante porque a gente mostra para eles o que antecede o processo industrial, e unir o programa com o Campo Verde Fashion Week valorizou ainda mais a nossa programação”, destacou o secretário.

Fotos: Laura Rocha

Uma passarela de transformação
Com o slogan “O algodão de MT veste o mundo”, o evento uniu moda, negócios, solidariedade e valorização de talentos. As costureiras locais, sob orientação artística de Edson Guilherme, produziram 25 looks inéditos a partir de tecidos de algodão, muitos com bordados e detalhes em crochê feitos por artesãs da cidade. Destaque também para os modelos capacitados no município, alguns ainda não haviam pisado em uma passarela.

Fotos: Laura Rocha

“Entreguei os croquis e disse: coloquem a alma de vocês aqui. E elas entregaram peças poderosas, com acabamentos dignos das grandes passarelas”, afirmou o produtor Edson Guilherme. “Essas costureiras são estilistas. Campo Verde tem talento de sobra.”

Fotos: Laura Rocha

“Foi emocionante ver a transformação de pessoas que não tinham experiência com a passarela, e todos brilharam”, destacou Edson Guilherme.

Fotos: Laura Rocha

A costureira Elza Maia, com 18 anos de experiência, contou que aceitou o desafio sem pensar. “Aceitei o convite sem imaginar a grandiosidade. Produzi três peças e vi elas ganharem vida na passarela. Foi gratificante, um sonho que agora quero repetir.”

Fotos: Laura Rocha

Autoridades celebram união e protagonismo local
Presente ao evento, a primeira-dama de Mato Grosso e embaixadora do Fashion Week, Virginia Mendes, destacou a importância da união entre os entes públicos e da valorização da cadeia produtiva local. “Campo Verde é um exemplo de gestão, inovação e dedicação. Este evento mostra que nosso algodão não apenas movimenta a economia, mas pode transformar vidas com criatividade e inclusão social.”

Fotos: Laura Rocha

A primeira-dama do município e também embaixadora do projeto, Rosilei Borges, emocionou-se ao agradecer a todos os envolvidos. “Foi mais do que um desfile. Foi uma celebração da nossa identidade, da força do nosso povo. Cada costureira, cada voluntário, cada lojista que ajudou com a arrecadação de alimentos — todos fizeram parte de algo grandioso. Nosso algodão tem alma, tem história, e é aqui que ela começa.”

Fotos: Laura Rocha

O prefeito Alexandre Lopes reforçou a visão de futuro para o setor. “Campo Verde já é referência na produção de pluma e fios. Agora, queremos dar o próximo passo: atrair tecelagens, tinturarias e confecções, agregando ainda mais valor ao que produzimos aqui.”

Fotos: Laura Rocha

Fernanda Rabelo, da comunicação do município também comentou o impacto do evento. “Campo Verde mostrou que sabe plantar, colher, costurar e emocionar. Encerramos este evento com o sentimento de pertencimento e inspiração.”

Fotos: Laura Rocha

Realização e apoio

O Campo Verde Fashion Week foi uma realização da Prefeitura de Campo Verde, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Cooperpluma, Cooperfibra, Fios Agrofibra, Aprosoja, e contou com o apoio institucional da Câmara Municipal de Vereadores.

Fotos: Laura Rocha

A ação também teve caráter solidário, com arrecadação de alimentos destinados a famílias em situação de vulnerabilidade no município, por meio do programa SER Família, idealizado pela primeira-dama de MT, Virginia Mendes. O evento também contou com a importante participação de 18 madrinhas, que atuaram na arrecadação de alimentos e divulgação do evento.

Fotos: Valmir Faria

Fotos: Laura Rocha

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Cesta básica em Cuiabá segue em queda na segunda semana de novembro e chega a R$ 787

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A cesta básica cuiabana manteve a tendência de recuo nos preços em novembro. Com variação semanal de -0,10%, a lista de produtos apresentou valor médio de R$ 787,74. Conforme análise do Instituto de Pesquisa da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o valor atual está 3,52% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, quando a média era de R$ 816,45.

Para o presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, o recuo reflete uma desaceleração da inflação sobre os alimentos. “A continuidade das reduções no custo da cesta reforça o movimento de descompressão dos alimentos e a reversão das pressões inflacionárias. Além disso, como a média atual está menor em comparação ao mesmo período de 2024, observa-se uma melhora no poder de compra das famílias”.

Mesmo com recuo geral no custo da cesta, o produto que apresentou a maior variação positiva de preço foi a batata, com alta de 7,42% em relação à semana anterior, chegando a custar R$ 4,07/kg. Ainda assim, o produto segue 55,82% mais barato em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo análise do IPF-MT, o aumento verificado na semana pode ter sido consequência do fim da safra, aliado ao período de chuvas, que reduz o ritmo de colheita e, consequentemente, afeta a oferta nos mercados.

Entre os itens que contribuíram para a redução do custo médio da cesta, o arroz apresentou queda de 4,7%, com preço médio de R$ 4,72/kg. O recuo pode estar relacionado ao elevado estoque do cereal, o que pressiona os preços para baixo. No comparativo anual, a variação é negativa em 34,63%, já que o item era encontrado a R$ 7,22/kg no mesmo período de 2024.

O tomate também registrou redução de 3,96% em relação à semana anterior, custando R$ 5,42/kg. No comparativo anual, o valor atual é 4,99% menor, visto que, no mesmo período do ano passado, o preço médio foi de R$ 5,71/kg.

Ainda conforme o instituto, mesmo na reta final da safra de inverno em algumas lavouras, outras regiões produtoras já iniciaram uma nova safra, o que pode ter contribuído para o recuo nos preços, diante do aumento na oferta.

Wenceslau Júnior concluiu que as variações observadas nas últimas semanas refletem, principalmente, questões climáticas que influenciam a formação dos preços.

“O comportamento misto dos itens da cesta básica evidencia a relevância das condições climáticas e sazonais na formação dos preços dos alimentos. Ao mesmo tempo, a redução na maioria dos produtos indica um cenário de menor pressão inflacionária, em que o resultado começa a favorecer, de forma mais perceptível, o orçamento das famílias”.

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Brasil estima colheita de 354,8 milhões de toneladas de grãos

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O Brasil colherá 354,8 milhões de toneladas de grãos na safra 2025/26, segundo estimativa da Companhia Nacional Abastecimento (Conab). Em termos de área, a previsão para o atual ciclo é que o total utilizado para a produção seja de 84,4 milhões de hectares, o que corresponde a um crescimento de 3,3% na comparação com a safra anterior.

A segunda estimativa para a atual safra de grãos, divulgada nesta quinta-feira (13) pela Conab, indica que a produtividade média nacional ficará em 4,2 mil quilos por hectare.

A companhia, no entanto, alerta que as projeções podem variar, a depender das condições climáticas das regiões produtoras – o que inclui as áreas do sul onde ocorreram, recentemente, “eventos adversos”, bem como irregularidades pluviométricas no Mato Grosso e atraso de precipitações no Goiás.

Soja

No caso da soja, a Conab projeta um aumento de 3,6% na área a ser semeada, chegando a 49,1 milhões de hectares produzindo, segundo a estimativa, um total de 177,6 milhões de toneladas.

O plantio da oleaginosa segue “dentro da média dos últimos 5 anos, porém atrasado quando se compara com o percentual registrado em período semelhante da temporada anterior, com destaque para Goiás e Minas Gerais”, destacou a companhia ao informar que, nos dois estados, “não foram registrados índices de chuvas satisfatórios para o avanço da semeadura”.

No Mato Grosso, o plantio segue em ritmo semelhante ao registrado na última safra.

“Porém, com a instabilidade climática registrada em outubro, a implantação da cultura não foi feita nas condições consideradas ideais, onde algumas áreas semeadas no início de outubro sentiram os efeitos de déficit hídrico, comprometendo a população de plantas por hectare e o estabelecimento inicial da oleaginosa”, detalha o levantamento.

Milho

A produção total estimada para as três safras de milho no período é 138,8 milhões de toneladas. Se confirmado, o resultado representa uma redução de 1,6% na comparação com o ciclo anterior. Em termos de área cultivada, a Conab projeta um crescimento de 7,1%, na primeira safra.

“As baixas temperaturas ocorridas durante certos períodos em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, retardaram a emergência e o desenvolvimento inicial da cultura, mas ainda sem interferir no potencial produtivo”, informou a Conab.

Algumas lavouras tiveram impactos negativos por conta de “intensas precipitações, fortes ventos e granizos ocorridos no início de novembro no Paraná, posteriores aos levantamentos realizados em campo”, acrescentou a companhia.

Arroz e Feijão

O levantamento da Conab projeta um total de 11,3 milhões de toneladas de arroz a serem colhidas nesta temporada. O resultado é 11,5% menor do que o obtido na safra anterior. Segundo a companhia, essa queda decorre da diminuição da área de cultivo.

“No Rio Grande do Sul, principal estado produtor do grão, a semeadura alcança mais de 78% do previsto, apesar de em algumas áreas ter ocorrido atraso na operação, devido aos volumes de chuva que impediam a entrada de maquinário no campo”, destacou a Conab.

A colheita estimada para as três safras de feijão é 3,1 milhões de toneladas, volume que, segundo a Conab, é semelhante ao ciclo anterior. A primeira safra apresenta queda de 7,3% na área plantada, totalizando 841,9 mil hectares.

O total a ser produzido deve ficar em 977,9 mil toneladas, resultado 8% inferior ao obtido na safra passada.

“O plantio segue em andamento nos principais estados produtores, já concluído em São Paulo, Paraná com 91% e Minas Gerais com 44%”, destacou a Conab.

Culturas de inverno

Com relação às culturas de inverno, a safra 2025 já se encontra em sua fase de colheita, tendo, na produção de trigo, o principal produto semeado. O segundo levantamento da Conab a safra de grãos indica 7,7 milhões de toneladas a serem colhidas.

As condições climáticas das principais regiões produtoras são consideradas “favoráveis” pela Conab, para as culturas

“Entretanto, a redução dos investimentos em insumos, especialmente fertilizantes e defensivos, tornou as lavouras mais suscetíveis a doenças e limitou o pleno aproveitamento do potencial produtivo, resultando em espigas menores e com menor número de grãos”, alerta a companhia.

“Vale destacar que no Paraná, as chuvas intensas, registradas no início de novembro, podem influenciar as lavouras que ainda permanecem em campo”, acrescentou.

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Dois moradores do interior faturam R$ 200 mil em sorteio do programa Nota MT; veja lista

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A Secretaria de Fazenda (Sefaz) realizou, nesta quinta-feira (13), o sorteio mensal de outubro do Programa Nota MT, que distribuiu R$ 900 mil em prêmios a consumidores que pediram CPF na nota em compras realizadas no comércio mato-grossense.

Os dois prêmios principais, de R$ 100 mil, foram para moradores de São José do Rio Claro e Sinop. Também foram sorteados prêmios de R$ 50 mil, R$ 10 mil e R$ 500, contemplando ao todo 1.009 cidadãos cadastrados no programa.

Entre os contemplados, consumidores de Cuiabá, Nova Mutum e Sorriso receberam os prêmios de R$ 50 mil. Já os prêmios de R$ 10 mil saíram para participantes de Cáceres, Rondonópolis e três moradores de Cuiabá. Os demais ganhadores levaram R$ 500 cada, incluindo uma consumidora de Cuiabá que foi sorteada duas vezes.

O secretário adjunto de Projetos Estratégicos, da Sefaz, Vinícius Simioni, reforçou a importância de pedir o CPF na nota, especialmente nos municípios do interior.

“Cada nota fiscal emitida fortalece o comércio local, a arrecadação e ajuda a garantir mais investimentos em serviços públicos. Quando o cidadão pede o CPF na nota, ele não só participa dos sorteios, mas contribui diretamente para o desenvolvimento do seu município e isso é ainda mais importante no interior, onde cada recurso faz diferença”, destacou Simioni.

Criado para estimular a cidadania fiscal e incentivar a emissão de notas fiscais eletrônicas, o Nota MT fortalece o comércio local, combate a sonegação e contribui para que os recursos públicos retornem à sociedade em forma de serviços. Além dos consumidores, instituições sociais indicadas pelos sorteados também recebem 20% do valor do prêmio.

O sorteio desta quinta-feira foi a 90ª extração do Nota MT, desde a criação do programa em 2019. Ele foi conduzido pelo secretário adjunto de Projetos Estratégicos, Vinícius Simioni, pelo superintendente de Gerenciamento de Projetos, Gilson Pregely, além da equipe técnica do programa e do auditor da Controladoria Geral do Estado (CGE), Jonathas Fuji, garantindo transparência e lisura ao processo.

 O resultado foi divulgado por meio de transmissão ao vivo nas redes sociais da Sefaz e já pode ser consultado no site www.nota.mt.gov.br ou no aplicativo Nota MT.

Resultado do Sorteio Nota MT – Mensal Outubro 2025.pdf

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