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Sustentabilidade

Mais de 135 sc/ha – CESB revela as melhores práticas e consagra os Campeões de Máxima Produtividade de Soja 2024/2025 – MAIS SOJA

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Apresentação de cases de sucesso e compartilhamento de informações valiosas e necessárias para ajudar no equilíbrio entre sustentabilidade e produtividade. Essa foi a dinâmica do Fórum Nacional de Máxima Produtividade de Soja, realizado no dia 26 de junho, em São Paulo (SP).

Além dos grandes campeões de produtividade de soja na safra 2024/2025, o 17° Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja do CESB teve ainda 4700 áreas inscritas, sendo que 812 áreas foram auditadas na colheita, totalizando 4 milhões de hectares em área de soja plantada.

As áreas auditadas estão distribuídas em 15 estados brasileiros, e tiveram uma média de produtividade de 95,69 sc/ha, que é muito superior à média nacional registrada pela Conab/IBGE (58,90 sc/ha).

De acordo com Daniel Glat, presidente do CESB, o Fórum é um incentivador das boas práticas agrícolas e um impulsionador da sojicultura nacional.  “O Fórum apresentou novas tendências, dados inéditos e recomendações agronômicas validadas em campo. Trata-se de um evento tradicional, que reúne pesquisadores, consultores, produtores, empresas e imprensa especializada para um momento de reflexão, inspiração e atualização técnica de alta performance”.

Sergio Abud, vice-presidente do CESB, destaca que o Fórum é mais do que um reconhecimento, é uma vitrine das boas práticas que estão moldando o futuro da sojicultura brasileira. “Com mais uma edição do Fórum, o CESB reafirma seu compromisso em gerar e compartilhar conhecimento técnico de excelência. A integração entre ciência, manejo de precisão, genética, qualidade de sementes e práticas agronômicas sustentáveis é o caminho para romper barreiras de produtividade com responsabilidade econômica e ambiental. Ao reunir os melhores resultados do país, o Fórum fomenta a construção de sistemas produtivos cada vez mais eficientes, rentáveis e resilientes”, afirma Abud.

Processo de auditoria – O processo de auditoria é o grande diferencial do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja. Trata-se de uma auditoria independente, realizada por empresas e profissionais capacitados com critérios técnicos rigorosos, incluindo mapeamento geográfico, análise de solo e avaliação da colheita.

De acordo com Lorena Moura, coordenadora técnica do CESB, o rigor do processo de auditoria garante a confiabilidade do Desafio do CESB. “Todo o processo segue um protocolo que foi elaborado e patenteado para que seja realizado da mesma forma em todas as regiões do Brasil por todos os auditores. O processo é criterioso e inteiramente acompanhado de perto por um auditor e documentado com fotos, que trazem a data, horário e as coordenadas daquela fotografia”, explica.

A coordenadora do CESB destaca que a carga com os grãos colhidos é enlonada, lacrada e escoltada pelo auditor até a balança. “Além disso, o auditor acompanha a classificação dos grãos (medições de impurezas, umidade e peso de mil grãos (PMG)) pelo armazém. Ao final do Desafio, os produtores e consultores recebem um laudo da auditoria realizada com todas as informações do manejo da lavoura colhida e resultados da produtividade da área”.

Práticas agronômicas adotadas pelos campeões – Cultivar, plantabilidade, rotação de culturas, tratos culturais, ROI, correção e adubação, clima, tecnologias e máquinas. Esses fatores contribuíram para os sojicultores campeões atingirem elevados níveis produtivos.

Em relação à cultivar, João Ganem, coordenador técnico do CESB, aponta os altos valores de PMG obtidos nas lavouras campeãs. Além disso, destaca as excelentes taxas de vigor e germinação das sementes utilizadas, bom posicionamento e arranjos populacionais adequados.

No quesito plantabilidade, ele aponta para as baixas taxas de falhas e/ou plantas duplas e triplas, como também para o correto posicionamento de profundidade de sementes e fertilizantes no sulco.

Já nos fatores rotação de cultura e em tratos culturais, Ganem revela que, dos 6 campeões, 5 possuem sistemas consolidados de rotação de cultivos e que o mesmo índice também foi verificado na utilização de produtos biológicos para tratamento de sementes.

“Para aplicações foliares, os estádios fenológicos mais relatados no manejo dos campeões foram R1, R3 e R5, com uso de produtos fitossanitários (como os fungicidas e inseticidas), associados aos produtos de nutrição foliar. Os campeões registram um número médio de 8 entradas na lavoura, com aplicações combinadas”, explica o coordenador do CESB.

Lorena destaca, no aspecto correção e adubação, que, em média, os campeões realizam a correção do solo a cada dois anos (ano sim, ano não), o que é fundamental para a correção do pH do solo, tornando os nutrientes adicionados com as adubações mais disponíveis às plantas.

Já em relação ao clima, a coordenadora explica que, nas regiões campeãs, ele foi um diferencial e contribuiu muito para o sucesso da lavoura. “A eficiência climática calculada para as áreas campeãs foram todas acima de 72%”.

No aspecto tecnologias e máquinas, evidenciou-se que os campeões fazem uso das tecnologias (análise de imagens, NDVI, divisão dos talhões em zonas de manejo etc.) para auxiliar no manejo da lavoura e otimizar o uso dos insumos nas áreas. “Além disso, é importante destacar a atenção com as regulagens e ajustes dos maquinários utilizados”, pontua Lorena.

Todas essas práticas agronômicas, segundo Ganem,  levaram a um ROI médio de R$ 1,77, reforçando a “máxima do CESB” de que as altas produtividades estão associadas às altas rentabilidades. Destaque para o ROI do campeão Nordeste de R$ 2,44.

Campeões do Desafio – O Fórum revelou os vencedores do Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja safra 2024/2025, ou seja, os melhores produtores e consultores especialistas em soja de todas as regiões do Brasil.

O Desafio é dividido em duas categorias: sequeiro e irrigado. A categoria sequeiro apresentou os campeões regionais (Centro-Oeste, Sul, Nordeste, Norte e Sudeste). Já a categoria irrigado terá diretamente seu campeão nacional. O maior resultado entre as duas categorias, é consagrado como o grande campeão CESB.

O grupo Agro Mallon, com a Fazenda Santa Bárbara, em Canoinhas (SC), foi a campeã da Região Sul e também e grande campeã nacional, com a maior produtividade, de 135,49 sc/ha.

Já na categoria Irrigado, o campeão nacional foi o produtor Paulo Storti, com a Fazenda Santana, de Itapeva (SP), que registrou uma produtividade de 126,71 sc/ha.

O Grupo Gorgen triunfou em duas regiões. A Fazenda Barcelona, de Riachão das Neves (BA), com uma produtividade de 130,71 sc/ha, foi a vencedora da Região Nordeste – Categoria Sequeiro; e a Fazenda São Gabriel, de Mateiros (TO), registrou 112,85 sc/ha, obtendo o primeiro lugar na Região Norte – Categoria Sequeiro.

Na Região Centro-Oeste categoria Sequeiro, com uma produção de 124,80 sc/ha, o campeão foi o Grupo Fiorese, com a propriedade Oli Antonio Fiorese, de Formosa (GO); e na Região Sudeste, o primeiro lugar foi conquistado pelo produtor Hiroyuki Oi, que obteve 119,25 sc/ha, na propriedade Estância Célia, localizada em Itapetininga (SP).

Consultores – Leandro Barcelos foi o consultor campeão da Região Sul e também campeão Nacional, e o consultor Adriano Leite Oliveira foi o campeão na categoria Irrigado/Nacional.

Edinei Antônio Fugalli conquistou dois títulos: Campeão Região Nordeste – Categoria Sequeiro e também Campeão Região Norte – Categoria Sequeiro.

Já o consultor Boleslau Wesguerber Junior venceu na Região Centro-Oeste Categoria Sequeiro e Humberto Barreto Dalcin triunfou na Região Sudeste – Categoria Sequeiro.

Checagem Eco Ambiental – De acordo com Luiz Silva, Diretor Executivo do CESB, todos os campeões do CESB passaram por um processo minucioso de checagem eco ambiental na qual práticas ESG voltadas para a preservação do meio ambiente, responsabilidade com a sociedade e transparência empresarial são levadas em consideração.

“Um exemplo é a importante análise de ecoeficiência, que tem como objetivo integrar a Avaliação de Ciclo de Vida e custos para gerar um indicador combinado, seguindo padrões internacionais conhecidos. O escopo da análise engloba todas as fases da produção, desde o cultivo até a colheita e considera insumos agrícolas, combustíveis e água que contribuem para a produtividade auditada”, explica.

Os dados são obtidos diretamente dos produtores, e cada campeão de produtividade é comparado com a média de sua região. Os resultados mostram que os campeões superam suas médias regionais em ecoeficiência, ilustrando o impacto positivo das melhores práticas agrícolas.

O Fórum Nacional de Máxima Produtividade do CESB se tornou um termômetro da evolução tecnológica do agronegócio brasileiro e da capacidade dos produtores em superar limites de produtividade com responsabilidade socioambiental. Todas as informações obtidas pelo CESB serão tratadas com sigilo e confidencialidade, sem divulgação de detalhes específicos das fazendas e em conformidade com as leis vigentes de proteção de dados.

O CESB é uma OSCIP – organização sem fins lucrativos, composta por 20 membros especialistas e 22 organizações patrocinadoras que acreditam e contribuem para o avanço sustentável dos mais altos índices de produtividade de soja no Brasil, são elas: BASF, INTACTA I2X, SYNGENTA, JACTO, JOHN DEERE, SIMBIOSE, BIOMA, BIOGRASS, SUMITOMO, Acadian, Alltech, Atto Sementes, Brandt, Brasmax, Corteva, Ferticel, HO Genética, ICL, Lallemand, Mosaic, Stoller, Timac Agro, Ubyfol, Yara, Valence, Elevagro e IBRA. Mais informações pelo telefone: (15) 3418.2021 ou pelo site www.cesbrasil.org.br

Fonte: Assessoria de Imprensa CESB



 

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Sustentabilidade

Plantio do trigo no RS chega a 92% da área projetada para esta safra – MAIS SOJA

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Com previsão de cultivo de 1.198.276 hectares de trigo nesta safra de inverno, a semeadura do cereal avançou de forma significativa no Rio Grande do Sul desde o início de julho. O predomínio do tempo seco contribuiu para o bom ritmo dos trabalhos, que já alcançam 92% da área projetada, superando os índices registrados em anos anteriores para o mesmo período.

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (17/07), a expectativa é de que a conclusão da semeadura ocorra dentro do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). As áreas implantadas em julho encontram-se nos estágios de germinação e emergência. No entanto, são necessárias precipitações regulares para garantir o bom estabelecimento das plântulas.

Recuperação das lavouras varia entre as regiões

Os cultivos de inverno estão na fase de desenvolvimento vegetativo. As plantas têm se recuperado de forma progressiva dos efeitos do excesso hídrico ocorrido até o final de junho. As lavouras semeadas em maio e junho apresentam boa densidade populacional, crescimento uniforme e coloração verde intensa — sinais de bom estado nutricional e atividade fotossintética adequada.

A recuperação, no entanto, é desigual entre as regiões. No Sul do Estado, a persistência da umidade relativa elevada e da nebulosidade tem limitado o desenvolvimento das plantas. Já no Noroeste, as temperaturas mais altas provocaram amarelecimento foliar e os primeiros sintomas de doenças fúngicas.

Fronteira Oeste ainda abaixo da média

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, que abrange a Fronteira Oeste, o avanço da semeadura é mais tímido. A área implantada chega a cerca de 80%, ficando aquém do registrado em safras anteriores em municípios como São Borja, Itaqui e Maçambará — responsáveis pelas maiores produções da região.

O atraso está relacionado às intensas chuvas desde a abertura da janela de semeadura, que comprometeram as condições de campo e exigiram replantios e ações corretivas em áreas afetadas por processos erosivos, como erosão laminar e sulcos.

 Semeadura alcança 90% da área em Erechim e 96% em Santa Rosa

 Na região de Erechim, 90% da área prevista com trigo já foi semeada. As lavouras se encontram em diferentes estágios fenológicos, entre a semeadura e o perfilhamento. As áreas implantadas mais precocemente apresentam bom estabelecimento e desenvolvimento satisfatório.

Na região de Santa Rosa, a semeadura do trigo está próxima do fim, alcançando 96% da área prevista. Há relatos de produtores adotando estratégias de contenção de custos, como a redução no uso de insumos. Curiosamente, as lavouras implantadas de forma mais tardia apresentam melhores índices de emergência e estande do que aquelas semeadas no início do período indicado pelo zoneamento, afetadas pelo excesso de chuvas.

Pequenas áreas marginais, com problemas de drenagem e acesso, também foram semeadas recentemente. O aumento das temperaturas elevou o risco de ocorrência de pragas, como pulgões e lagartas, que seguem sob monitoramento técnico.

Aveia branca – A semeadura avançou e está próxima a finalização. A Emater/RS-Ascar projeta o plantio de 401.273 hectares, e produtividade de 2.254 kg/ha. A continuidade do tempo firme contribuiu para o desenvolvimento das lavouras com sintomas de estresse fisiológico, causado pela saturação hídrica e pela baixa luminosidade. As áreas semeadas fora da janela recomendada pelo Zarc, que já se encontravam em estádio reprodutivo durante as geadas ocorridas entre 30/06 e 03/07, apresentaram danos, como branqueamento foliar, morte da haste principal e emissão de perfilhos de resgate. No entanto, essas áreas representam uma fração pouco expressiva da área total cultivada.

Canola – A semeadura foi concluída. As condições climáticas do período foram favoráveis ao desenvolvimento das lavouras. Observa-se boa recuperação no crescimento das plantas, com emissão de novas folhas e elongação da haste principal, fatores que indicam a retomada do desenvolvimento após os estresses abióticos ocorridos anteriormente. A Emater/RS-Ascar projeta o cultivo de 203.206 hectares, e produtividade de 1.737 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a semeadura da canola foi concluída e os produtores realizam tratos culturais nas lavouras em estádios mais avançados. Em Manoel Viana, onde se concentra a maior área da região (7.300 hectares), o desenvolvimento está limitado pelas baixas temperaturas e pela persistência de nebulosidade. Em São Borja, estima-se que 50% da área cultivada se encontra em floração. Na região de Santa Rosa, 65% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo; 30% em floração; e 5% em enchimento de grãos. Os efeitos das geadas ainda estão sob avaliação e podem se intensificar ao longo do ciclo. Apesar de estandes insatisfatórios em parte das áreas, há expectativa de compensação produtiva, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis.

Cevada – A semeadura foi finalizada. As lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, e o estabelecimento inicial é considerado adequado. Foram utilizadas principalmente cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas de ciclo precoce a médio, com bom perfilhamento, resistência moderada às principais doenças foliares (como mancha-marrom e oídio) e características tecnológicas propícias à produção cervejeira baixo teor proteico e peso hectolitro e rendimento de malte elevados. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, o cultivo ocorre conforme os contratos estabelecidos com a indústria de malte.

PASTAGENS E CRIAÇÕES

Os campos nativos seguem com oferta e qualidade limitadas devido às geadas e às baixas temperaturas, e apresentam vegetação fibrosa e pouco nutritiva. A baixa luminosidade afetou o rebrote. Em propriedades sem pastagens de inverno, há risco de os animais perderem escore corporal. Já os campos nativos melhorados com espécies exóticas apresentaram desenvolvimento satisfatório. As pastagens cultivadas de inverno estão bem estabelecidas e proporcionando pastejo em diversas regiões. No entanto, o crescimento dessas áreas continua restrito em algumas áreas devido à baixa radiação solar, às geadas recentes, ao atraso na semeadura e às dificuldades para aplicação de adubação nitrogenada. Apesar disso, a oferta de forragem começa a suprir parte das necessidades dos rebanhos, reduzindo a dependência de suplementação.

BOVINOCULTURA DE LEITE – A produção de leite mostrou sinais de recuperação em várias regiões, especialmente onde as pastagens de inverno foram bem implantadas, e as parições planejadas para o período. Principalmente nos primeiros pastejos, ainda são necessários ajustes na dieta em função da baixa taxa de fibra das plantas. O estado corporal e sanitário dos rebanhos está satisfatório. O uso de suplementação alimentar tem sido frequente para compensar a limitação de forragem em algumas áreas.

OVINOCULTURA – A ovinocultura encontra-se em período de parições. Intensificou-se o manejo de matrizes e cordeiros. Os rebanhos apresentam apropriado estado corporal e sanitário, especialmente onde há oferta de pastagens de inverno e estruturas de abrigo. No entanto, nas propriedades com alta lotação ou sem pastagens implantadas, os animais estão perdendo peso e demandando maior uso de suplementação.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, os rebanhos ovinos apresentam estado corporal adequado devido à redução do estresse térmico e ao retorno ao pastejo, além do fornecimento de silagem, feno e ração. Na de Passo Fundo, os ovinocultores seguem focados no manejo das matrizes e dos cordeiros em função dos partos. A condição sanitária e nutricional dos rebanhos está adequada. Na de Pelotas, o número de nascimentos diários de cordeiros aumentou, principalmente das raças de dupla aptidão e de carne. As fêmeas próximas da parição foram alojadas em galpões para maior conforto e proteção. A taxa de sobrevivência de cordeiros recém-nascidos se reduziu. Os produtores estão realizando os manejos de assinalação, de castração e de caudectomia dos cordeiros, bem como a aplicação de vacinas contra o ectima contagioso. Nas propriedades onde os partos estão previstos para agosto, é efetuada a esquila pré-parto. As ovelhas pré-parto e em lactação estão recebendo suplementações.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação



 

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Dia bom para a soja? Saiba como ficaram os preços da oleaginosa no fim desta semana

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O mercado brasileiro de soja registrou um bom volume de negócios ao longo da semana, impulsionado pelo movimento positivo na Bolsa de Chicago e pela valorização do dólar frente ao real. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, esse cenário garantiu novo suporte para os preços nos portos, mesmo com pouca oscilação nos prêmios.

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Conforme dados divulgados nesta sexta-feira (18), no interior do país, os preços permaneceram praticamente estáveis, com ajustes pontuais de alta e baixa, influenciados principalmente pelo basis local. A recente redução no spread entre compradores e vendedores também contribuiu para a efetivação de negócios.

“A recuperação observada em Chicago estimulou o produtor, que aproveitou o momento para ofertar novos lotes, resultando em uma movimentação expressiva de negociações no período”, conclui.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132,00 pra R$ 133,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 133,00 pra R$ 134,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 140,00 pra R$ 141,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 131,00 pra R$ 132,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 139,00 pra R$ 140,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 125,00 pra R$ 127,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 122,00 pra R$ 123,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, mas abaixo das máximas do dia, ampliando os ganhos semanais. Compras técnicas e preocupação com o clima nos Estados Unidos garantiram mais um dia positivo. No acumulado da semana, a valorização foi de 2,82%.

A alta também refletiu o movimento de cobertura de posições vendidas e a previsão de clima quente e seco no Meio-Oeste dos EUA na próxima semana, o que pode comprometer o desenvolvimento das lavouras. A queda do dólar frente a outras moedas, tornando a soja americana mais competitiva, reforçou o viés de alta.

Contratos futuro da soja

O contrato da soja em grão com entrega em agosto subiu 6,25 centavos (0,61%) e fechou a US$ 10,27 3/4 por bushel. A posição novembro fechou em US$ 10,35 3/4 por bushel, avanço de 9,25 centavos ou 0,90%.

Nos subprodutos, o farelo para agosto subiu US$ 5,30 (1,97%) e encerrou a US$ 274,00 por tonelada. O óleo com vencimento em agosto caiu 0,40 centavo (0,71%), ficando em 56,22 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,75%, cotado a R$ 5,5886 para venda e R$ 5,5866 para compra. Durante o pregão, a moeda oscilou entre R$ 5,5240 e R$ 5,5980. No acumulado da semana, o dólar subiu 3,03%.

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Sustentabilidade

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa -18/07/2025 – MAIS SOJA

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Destaque da Semana – Bom movimento de alta nos últimos dias, apesar do relatório do USDA levemente baixista da última sexta-feira. Entretanto, o mercado continua indefinido, com as negociações comerciais e clima no hemisfério norte no foco.

Canal do Cotton Brazil – Receba informações exclusivas sobre o mercado de algodão clicando aqui: https://bit.ly/Canal-CottonBrazil.

Algodão em NY – O contrato Dez/25 fechou nesta quinta 17/jul cotado a 68,80 U$c/lp (+1,6% vs. 10/jul). O contrato Dez/26 fechou em 70,04 U$c/lp (+0,8% vs. 10/jul).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 905 pts para embarque Jul/Ago-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36)), fonte Cotlook 17/jul/25.

Altistas 1 – EUA e Indonésia fecharam acordo com o país asiático se comprometendo a comprar US$ 4,5 bi em produtos agrícolas dos EUA, com pelo 63 mil tons de algodão. Esse acordo, entretanto pode ameaçar a posição do Brasil neste importante mercado.

Altistas 2 – Apesar das boas condições das lavouras nos EUA, analistas apontam que o clima no Texas foi favorável até 4 de julho, mas secou depois. A previsão continua seca, o que aumenta a volatilidade e sustenta o viés de alta.

Altistas 3 – A volatilidade nos preços do algodão tem sido uma das menores em 30 anos, favorecendo as indústrias têxteis.

Altistas 4 – O principal índice da bolsa de valores de NY, o S&P 500 bateu novo recorde esta semana, impulsionado por resultados corporativos positivos e dados econômicos sólidos dos EUA.

Baixistas 1 – O ambiente já turbulento do comércio internacional piorou com novas tarifas e recentes confusões de interpretação em acordos já fechados. É necessário reduzir essas incertezas para recuperar a confiança do mercado.

Baixistas 2 – As vendas semanais de exportação de algodão dos EUA despencaram, totalizando apenas 5.500 fardos na semana de 10 de julho — uma forte retração em relação aos níveis recentes (-93% em x semana anterior), indicando baixa demanda e enfraquecimento do ritmo comercial.

Baixistas 3 – As importações de algodão pela China continuam em forte queda. Em junho/25, foram apenas 30 mil tons, uma retração expressiva tanto em relação ao ano anterior (-80,6%) quanto ao mês anterior (-13%).

Baixistas 4 – No acumulado de agosto de 2024 a junho de 2025, as importações totalizaram aproximadamente 1.049.456 toneladas, representando uma redução anual de 65,7%. Esses números refletem uma demanda significativamente enfraquecida.

Brazilian Cotton Dialogues 1 – De 20 a 25/jul, a Abrapa, através do programa Cotton Brazil, levará 15 representantes do setor têxtil, marcas, varejistas e do terceiro setor globais a fazendas, algodoeiras e laboratórios em MT, BA e GO para mostrar a produção sustentável do algodão brasileiro.

Brazilian Cotton Dialogues 2 – A comitiva reúne lideranças da International Textile Manufacturers Federation (ITMF), Better Cotton, IDH, certificadoras, marcas e grupos têxteis com atuação global.

Brazilian Cotton Dialogues 3 – A ação integra o programa Cotton Brazil, realizado pela Abrapa em parceria com a ApexBrasil e apoio da Anea.

EUA 1 – O USDA elevou a produção de algodão dos EUA em 2025/26 para 3,32 milhões tons, com área colhida expandindo 6% para 3,5 milhões ha, mesmo com rendimento caindo 1%, para 907 kg/ha. Estoques finais subiram para 1,05 milhão tons.

EUA 2 – 54% da área de algodão nos EUA foram classificadas como boas/excelentes pelo USDA. Na mesma semana em 2024, esse percentual era de 45%.

China 1 – O Ministério da Agricultura da China manteve as projeções para 2025/26, com estoques finais de 8,23 milhões tons. Produção e consumo permaneceram em 6,25 milhões tons e 7,4 milhões tons, respectivamente.

China 2 – A safra de algodão em Xinjiang, na China, avança moderadamente para esta época do ano. As condições de temperatura e umidade seguem favoráveis ao desenvolvimento da lavoura.

Bangladesh 1 – O governo bengalês busca renegociar a tarifa de 35% com os EUA até 1º de agosto. A ameaça da taxação já desvia pedidos para outros mercados e leva compradores a rever contratos.

Bangladesh 2 – Bangladesh importou 123,3 mil tons de algodão em junho, queda frente a mai/25 e jun/24, com a Zona do Franco Africano liderando as entregas (38%). Brasil (28%), Índia e EUA (13% cada) completaram os principais fornecedores.

Bangladesh 3 – No acumulado dos últimos 11 meses, Bangladesh importou 1,52 milhão tons de algodão (+11% ante 2023/24). A Zona do Franco Africano forneceu 40%, a Austrália 24% e o Brasil, 16%.

Índia 1 – Até 11/jul, a área plantada de algodão na Índia totalizou 9,3 milhões há, 200 mil ha abaixo do registrado na mesma data em 2024 (9,5 milhões ha). A área total prevista é de 12 milhões há.

Paquistão 1 – O Paquistão mantém a produção estimada para 2024/25 entre 1,1 a 1,3 milhão tons de pluma, com lavouras se desenvolvendo de forma satisfatória na maior parte do cinturão do algodão.

Indonésia 1 – EUA e Indonésia fecharam acordo reduzindo de 32% para 19% a tarifa sobre produtos indonésios. Produtos reexportados de países com tarifas mais altas estarão sujeitos a ambas as taxas, embora as exportações dos EUA seguem sem tarifas.

Indonésia 2 – A Indonésia se comprometeu ainda a comprar US$ 4,5 bi em produtos agrícolas dos EUA, com 63 mil tons de algodão (US$ 215 mi) já especificadas, segundo fontes locais. Detalhes sobre prazos e cotas individuais aguardam anúncio oficial.

Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 41,3 mil tons na segunda semana de julho. A média diária de embarque é 36,9% menor que no mesmo período em 2024.

Colheita 2024/25 – Até o dia de ontem (17/07) foram colhidos no estado da BA (39%), GO (43,11%), MA (30%), MG (45%), MS (44%), MT (5%), PI (50%), PR (95%) e SP (93%). Total Brasil: 14,92%.

Beneficiamento 2024/25 – Até o dia de ontem (17/07) foram beneficiados nos estados da BA (15%), GO (10,7%), MA (4%), MG (15%),MS (9,3%), MT (0,2%), PI (22%) PR (80%) e SP (65%). Total Brasil: 4,39%.

Preços – Consulte tabela abaixo ⬇
Quadro de cotações para 17-07

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil – cottonbrazil@cottonbrazil.com

Fonte: Abrapa



 

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