Sustentabilidade
Culturas perenes ganham eficiência com tecnologia na distribuição de insumos – MAIS SOJA

O correto preparo do solo é fundamental para o bom desenvolvimento de lavouras de café e citros (laranja, limão, tangerina, entre outras), pois essas culturas são perenes e permanecem no mesmo local por muitos anos. Um solo mal preparado compromete toda a vida útil da lavoura e sua produtividade. Já um preparo bem feito permite que o sistema radicular se desenvolva adequadamente, garantindo plantas mais vigorosas, produtivas e resistentes a estresses ambientais.
Para ajudar os produtores a terem cada vez mais eficiência nessa importante etapa do processo produtivo, a Piccin Equipamentos marcará presença durante a edição 2025 da Coopercitrus Expo, apresentando suas tecnologias para distribuição de corretivos, fertilizantes e preparo de solo. A feira, que está agendada para os dias 21 e 25 de julho, em Bebedouro, no interior paulista, terá como destaque os recém-lançados distribuidores Master 4000 AUP e Master 1500 TP, que ampliam a oferta de soluções para diferentes perfis de produtores. A empresa também apresenta equipamentos já consagrados no mercado.
O Master 4000 AUP foi desenvolvido para instalação em plataformas autopropelidas, sejam novas ou reaproveitadas. É ideal para operações que exigem maior autonomia e rendimento, sendo indicado para propriedades com maior demanda operacional. Já o Master 1500 TP é uma solução prática para áreas menores e tratores de menor porte, com acoplamento direto no terceiro ponto, o que garante praticidade e versatilidade no campo. Ambos os modelos se destacam pela estrutura reforçada, facilidade na utilização e pela aplicação precisa por esteira, mantendo o padrão de eficiência e durabilidade dos produtos Piccin. “São implementos que ampliam a nossa atuação em propriedades de diferentes portes, entregando soluções objetivas para otimizar o trabalho nas fazendas”, explica Thiago Duarte Piccin, engenheiro agrônomo e coordenador de Serviços ao Cliente do Grupo Piccin.
Outro destaque da marca é o consagrado Master 3000 D Cafeeira Model Year, implemento projetado especialmente para a distribuição de corretivos e fertilizantes em cafezais. O modelo é equipado com a esteira precisa patenteada Piccin, com três velocidades reguláveis, capaz de aplicar diferentes tipos de insumos com a mesma eficiência. Seu sistema de distribuição é acionado por correias, com tração via cardan, garantindo durabilidade e confiabilidade no campo. O modelo também conta com bitola ajustável por inversão das rodas, permitindo a adequação à entrelinha do cafezal e minimizando danos à saia do café, além de regulagem de altura que proporciona melhor adaptação ao estágio de desenvolvimento da lavoura.
A distribuição pode ser feita de forma localizada ou em área total, uma vez que o equipamento acompanha kit direcionador, que canaliza a aplicação diretamente para as entrelinhas, evitando desperdícios e o contato direto dos insumos com as plantas.
Para aplicações em áreas extensas, a Piccin levará ao evento o modelo Master 7500 D Model Year, também com esteira precisa e pneus 11L15. “Ele opera com o mesmo sistema de esteira transportadora presente na linha Master, permitindo a aplicação de diferentes produtos e capacidade de carga média para operações com taxas fixas”, diz o profissional da empresa.
Mais equipamentos
Os visitantes da Expocopercitrus poderão conhecer melhor o distribuidor Master 12000 DH BI S Inox MY 2024, com depósito e assoalho em aço inoxidável, esteira zincada e kit lona fácil. “O equipamento é indicado para aplicações com produtos de alta corrosividade e operações intensivas, suportando volumes maiores com menor necessidade de reabastecimento”, destaca Thiago.
Falando de descompactação do solo, no estande da marca estará o Advanced TP 5 Hastes, utilizado para romper camadas adensadas que dificultam o desenvolvimento radicular das lavouras. Suas cinco hastes trabalham em profundidade e promovem melhor infiltração de água, aumentando a eficiência do aproveitamento de nutrientes.
Outro equipamento exposto é o Advanced Mod BT 5, que se diferencia pelo sistema de tração do equipamento, sendo regulado hidraulicamente. “Pode ser utilizado tanto na abertura de áreas novas quanto na manutenção de solos já corrigidos, adaptando-se ao manejo de culturas anuais ou perenes”, cita o head da Piccin.
Para as culturas de citrus, a empresa levará o Master 5500 DH EI, com esteira precisa e pneu 11L15, modelo com capacidade intermediária e sistema de esteira independente que proporciona uniformidade e controle de dosagem na aplicação de corretivos. Para finalizar, será apresentado o GAHG – RO 2000, um utilitário robusto projetado para auxiliar o produtor nas atividades diárias da propriedade. O guincho possui capacidade de carga de até 2.000 kg e conta com rodado oscilante, que proporciona maior estabilidade e facilidade de utilização em terrenos irregulares, otimizando o transporte e o manejo de cargas no campo.
Evento estratégico
A Coopercitrus Expo 2025 é um dos principais eventos do agronegócio paulista. “A feira representa uma oportunidade estratégica para apresentarmos ao produtor soluções que respondem diretamente aos desafios do campo”, afirma Gobesso. A feira é promovida pela Coopercitrus, que hoje possui mais de 38 mil cooperados, atuando em 67 municípios nos estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais. “Nossa participação é voltada ao diálogo técnico, com equipamentos que atendem diferentes realidades produtivas dos cooperados”, complementa. Anteriormente conhecida como Feacoop, a feira reúne produtores, técnicos, empresas e instituições do setor agropecuário em um ambiente voltado à inovação, troca de conhecimento e oportunidades comerciais.
Serviço
Coopercitrus Expo 2025
Local: Centro de Eventos Coopercitrus – Bebedouro (SP)
Data: 21 a 25 de julho de 2025
Horário: das 08h às 18h
Site: www.piccin.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa Piccin Equipamentos
Sustentabilidade
Produção de trigo no Brasil deve cair 2%, aponta revisão da StoneX – MAIS SOJA

Na revisão de novembro, a StoneX, empresa global de serviços financeiros, revisou para baixo a estimativa para a produção brasileira de trigo da safra 2025/26. Agora, as expectativas estão em 7,35 milhões de toneladas, queda de 2% em relação ao relatório anterior.
Os ajustes negativos para a produtividade ocorreram no Rio Grande do Sul e no Paraná, os dois maiores estados produtores do país, que registraram volumes elevados de precipitação nas últimas semanas, sobretudo no final de outubro e início de novembro, inclusive com episódios de granizo. Diante desse cenário, a consultoria realizou um leve corte na produtividade, e o clima permanece como ponto de atenção até a conclusão da colheita.
No balanço de oferta e demanda, além do ajuste da produção, houve um corte das exportações, uma vez que o real está um pouco mais fortalecido perante o dólar, situação que tende a prejudicar a competitividade do cereal brasileiro. A oferta global está confortável, com vários países com trigo disponível para embarques ao exterior, a preços competitivos. A Argentina, por exemplo, caminha para alcançar um resultado recorde na colheita da safra 2025/26.

Fonte: Assessoria de Imprensa StoneX

Sustentabilidade
Trigo/RS: Colheita foi acelerada com objetivo de antecipar retirada das lavouras prontas antes das chuvas e ventos intensos – MAIS SOJA

A colheita do trigo no Estado foi acelerada no período com o objetivo de antecipar a retirada das lavouras prontas antes das chuvas e dos ventos intensos, que estavam previstos para o dia 07/11. A área colhida se elevou de 42% para 60% do total semeado. Porém, esse percentual ainda está inferior à média dos últimos cinco anos, quando, na mesma época, alcançava-se 77%.
Em termos geográficos, a colheita segue o padrão histórico, estando mais adiantada na Região Noroeste, onde se aproxima de 80% da área, e mais lenta na Nordeste (5%), onde se concentram lavouras de plantio e ciclo mais tardio.
De modo geral, a cultura apresenta produtividade média satisfatória, apesar da elevada variabilidade entre lavouras, reflexo das diferenças de manejo, do nível tecnológico e da ocorrência localizada de intempéries. A qualidade dos grãos permanece adequada, e o peso hectolitro (PH) predominantemente acima de 78, atendendo aos padrões de comercialização. Contudo, em algumas áreas recentemente colhidas, as precipitações frequentes e prolongadas ocasionaram redução no PH e início de germinação na espiga, comprometendo a qualidade industrial do produto.
Em termos fitossanitários, observam-se focos pontuais de doenças de espiga, especialmente giberela e brusone, sob condições de alta umidade.
A Emater/RS-Ascar estima a área cultivada de trigo no Estado em 1.141.224 hectares. A produtividade está em 3.261 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, nos municípios de menor altitude, como em Montauri, iniciou a colheita; as produtividades variam entre 3.000 e 3.600 kg/ha; o PH está dentro dos padrões de mercado. Nos Campos de Cima da Serra, a maioria das lavouras está em enchimento de grãos, e as mais precoces iniciam a maturação. O estado fitossanitário está apropriado, e a expectativa de rendimento elevada, sustentada por condições climáticas adequadas durante o ciclo.
Na de Erechim, 30% foram colhidos, e o restante está em amadurecimento e colheita. A região registra produtividade média de 3.600 kg/ha, com variações de 3.000 a 4.200 kg/ha, conforme a intensidade do ataque de doenças de final de ciclo. O PH tem oscilado entre 75 e 84, e há boa qualidade nas primeiras áreas colhidas. A colheita tende a se intensificar com a estabilização das condições climáticas.
Na de Frederico Westphalen, cerca de 70% foram colhidos, e 30% das lavouras se encontram em maturação. A produtividade média está estimada em 3.400 kg/ha, mas há ligeira queda de qualidade nas áreas mais tardias devido à umidade prolongada, à incidência de giberela e brusone bem como à ocorrência de germinação na espiga. Em Sarandi, Barra Funda e Novo Barreiro, foram relatadas perdas expressivas em aproximadamente 2.000 hectares em decorrência de granizo ocorrido em 03/11.
Na de Ijuí, a colheita atingiu 55%, concentrando-se nos dias que antecederam as chuvas. As produtividades variam de 2.400 a 4.200 kg/ha, e o PH está superior a 78, chegando a 84 em áreas de melhor manejo. A qualidade do grão continua adequada.
Na de Passo Fundo, 16% das lavouras estão em enchimento de grãos, 67% em maturação fisiológica e 17% colhidas. O potencial produtivo é considerado satisfatório.
Na de Pelotas, a colheita alcança 45% dos cultivos. Das lavouras remanescentes 31% se encontram em enchimento de grãos e 24% em maturação. As produtividades médias observadas são de 2.707 kg/ha. Há boa sanidade e uniformidade de maturação.
Na de Santa Maria, 53% da área foi colhida, e restam lavouras em maturação. Em Tupanciretã e Santa Maria, respectivamente 60% e 80% dos cultivos foram colhidos. A produtividade média regional se situa em torno de 3.000 kg/ha, mantendo-se dentro das expectativas iniciais.
Na de Santa Rosa, a colheita abrange 80% do total cultivado, restando 20% em maturação. As produtividades variam entre 1.500 e 3.600 kg/ha, e a média regional está próxima de 3.000 kg/ha. O PH segue acima de 76 nas primeiras áreas colhidas, mas apresenta redução nas lavouras mais tardias, que foram impactadas pela umidade e por ocorrência de germinação na espiga.
Na de Soledade, a colheita alcançou 40%; as lavouras maduras representam 45%; e 15% iniciaram o processo de maturação. A produtividade média está em 3.060 kg/ha, variando conforme o nível tecnológico: até 3.900 kg/ha nos cultivos de alto investimento; e 2.400 a 3.000 kg/ha nas demais. O PH médio supera 78, mas há vários registros acima de 80 kg/hl.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, decresceu 3,36% quando comparado à semana anterior, passando de R$ 59,15 para R$ 57,16.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1993 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS

Autor:Informativo Conjuntural 1893
Site: Emater RS
Sustentabilidade
Soja/RS: Chuvas proporcionaram uniformização da umidade do solo em praticamente todo o Estado – MAIS SOJA

As chuvas amplas e generalizadas ocorridas entre os dias 07 e 08/11 proporcionaram a uniformização da umidade do solo em praticamente todo o território estadual, criando condições favoráveis para a semeadura. No entanto, o plantio segue em ritmo moderado, uma vez que parte das áreas ainda está ocupada por lavouras de cereais de inverno em fase de maturação e em colheita. Até o momento, a área semeada alcança 22% do total previsto, percentual inferior à média dos últimos cinco anos, quando a implantação atingia 45% no mesmo período.
A germinação e a emergência ocorrem de maneira adequada; as plântulas estão vigorosas; e os estandes, uniformes. A ocorrência de temperaturas amenas tem retardado o desenvolvimento vegetativo, deixando as plantas com porte reduzido e entrenós curtos, mas com folhas bem formadas e sadias. A umidade excessiva, em alguns momentos, tem exigido atenção quanto à compactação e à crosta superficial do solo, sobretudo em áreas de textura mais argilosa. Porém, não há impactos relevantes até o momento.
As operações de dessecação pré-plantio continuam intensas, permitindo o escalonamento da implantação da cultura dentro do período preferencial definido pelo ZARC. Observa-se que, de modo geral, a estrutura física do solo e a disponibilidade hídrica atual favorecem o estabelecimento das lavouras.
O monitoramento de esporos de ferrugem-asiática indica risco de infecção de baixo a médio, condicionado às condições microclimáticas favoráveis à doença. Para a Safra 2025/202 , no Rio Grande do Sul, a projeção da Emater/RS-Ascar indica o cultivo de . 42.23 hectares e produtividade média de 3.180 g/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, a semeadura atingiu 30% da área projetada. As lavouras apresentam emergência uniforme e bom estabelecimento inicial.
Na de Erechim, o plantio alcança 30%, com previsão de avanço conforme a liberação de áreas de trigo. Os produtores relatam redução na adubação devido ao alto custo de insumos e ao crédito restrito, o que pode impactar a produtividade potencial, inicialmente estimada em 3. 42 g/ha. Parte significativa das sementes utilizadas é de origem própria, o que também pode afetar a uniformidade das lavouras.
Na de Frederico Westphalen, 18% foram semeados. A continuidade do plantio depende da manutenção da umidade adequada do solo. Foram registradas perdas em algumas lavouras recém-semeadas, em Sarandi, Barra Funda e Novo Barreiro, em decorrência de granizo.
Na de Ijuí, a semeadura alcançou cerca de 25%. Os cultivos apresentam emergência apropriada e uniformidade. A umidade no solo está adequada, e não há relatos de erosão significativa. O crescimento inicial está mais lento, mas há excelente vigor vegetativo. Os preparos de solo seguem intensos, aproveitando as boas condições de umidade.
Na de Passo Fundo, 25% de lavouras apresentam germinação e estabelecimento satisfatórios. As condições de temperatura e umidade permanecem favoráveis, permitindo a manutenção do ritmo de semeadura.
Na de Pelotas, houve avanço expressivo do plantio, de 12% para 23% da área estimada. As precipitações variaram entre 28 e 110 mm, restabelecendo a umidade dos solos e garantindo continuidade às operações. O mês de novembro ainda é o período preferencial de semeadura na região. As áreas implantadas demonstram bom vigor inicial.
Na de Santa Maria, o plantio se aproxima de 20% da área prevista. As condições de umidade e temperatura favorecem o desenvolvimento inicial, e a expectativa regional de produtividade média é de 3.059 g/ha.
Na de Santa Rosa, a semeadura avançou para 15%, mas ainda está inferior ao mesmo período da safra anterior (2 %), quando o regime de chuvas era mais restritivo. Em função da previsão de chuvas volumosas, muitos produtores optaram por adiar a semeadura para evitar riscos de crosta superficial e falhas de emergência. As áreas já implantadas demonstram boa germinação e emergência.

Na de Soledade, as chuvas intensas de 0 /11 (sexta-feira) formaram crostas superficiais em algumas áreas recém-semeadas, o que poderá dificultar parcialmente a emergência, embora o impacto na região seja pouco expressivo. Em função do tempo firme, o plantio foi retomado, atingindo 35% do projetado. As lavouras implantadas demonstram excelente estabelecimento e vigor, bem como estandes uniformes.
Comercialização (saca de 60 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 1,58%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 126,03 para R$ 124,04.
Confira o Informativo Conjuntural n° 1993 completo, clicando aqui!
Fonte: Emater RS

Autor:Informativo Conjuntural 1893
Site: Emater RS
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