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Sustentabilidade

Lagarta-do-cartucho ameaça produtividade do milho – MAIS SOJA

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Spodoptera frugiperda, conhecida como lagarta-do-cartucho, continua sendo uma das principais ameaças à cultura do milho no Brasil. Com alta capacidade de dispersão e reprodução, a praga pode provocar perdas severas de produtividade, variando entre 15% e até 60%, dependendo do estágio da planta e do nível de infestação. Relatórios de campo da safra 2024/25 indicam uma pressão crescente da praga em importantes polos produtores, como o Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais e Goiás.

Diante desse cenário, soluções inovadoras ganham protagonismo no manejo da lagarta. Uma das tecnologias mais promissoras é o uso de feromônios para o controle comportamental — método que atua dificultando o acasalamento e, consequentemente, reduzindo a população da praga de maneira progressiva e natural.

“Os feromônios são substâncias naturais produzidas pelo organismo que, ao serem liberadas, afetam o comportamento ou a fisiologia de indivíduos da mesma espécie para atração e cópula. Quando usamos a solução biológica, o objetivo é o controle preventivo, ou seja, confundi-los para que o macho não encontre a fêmea para o acasalamento. Essa confusão reduz o potencial de novas gerações, diminui os danos nas lavouras e melhora a produtividade”, diz Alexandre Frateschi, diretor de negócios de Plant Health da FMC.

Nesse contexto, a FMC lançou o Sofero™ Fall, uma solução disruptiva baseada em um feromônio específico para o controle da Spodoptera frugiperda. A solução representa uma nova era no manejo de pragas, oferecendo um controle altamente seletivo, que não afeta os inimigos naturais e pode ser integrado a estratégias de Manejo Integrado de Pragas (MIP).

A fórmula exclusiva e pulverizável utiliza a tecnologia de microencapsulação patenteada da FMC, que melhora a estabilidade e prolonga a eficácia, otimizando o desempenho e proporcionando aos produtores uma proteção mais duradoura. Na última safra, a FMC mapeou mais de 40 áreas demonstrativas em Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais e Goiás. Em todas essas regiões, o Sofero™ Fall, associado ao manejo já adotado pelo agricultor, melhorou a metodologia de controle e maximizou a produtividade com ganhos incrementais de 60 a 120 sacas por hectare. “Com a persistência da Spodoptera frugiperda nas lavouras brasileiras, apostar em tecnologias como Sofero™ Fall é um passo importante para garantir a produtividade com responsabilidade ambiental. Essa é uma nova maneira de pensar a proteção de cultivos – uma forma que prioriza a prevenção além do tratamento”, finaliza o diretor.

Frateschi ressalta que a Spodoptera desenvolveu resistência a muitos inseticidas tradicionais, e os produtores buscam soluções alternativas para complementar as práticas existentes. “O Sofero™ Fall oferece uma maneira eficiente e sustentável de superar os crescentes desafios de resistência e aprimorar o desempenho dos programas de manejo de pragas. Além disso, a solução responde à crescente demanda por práticas agrícolas mais responsáveis, alinhadas às exigências dos mercados consumidores e às metas de sustentabilidade da agricultura moderna.”

Sobre a FMC

A FMC Corporation é uma empresa global de ciências agrícolas dedicada a auxiliar produtores rurais na produção de alimentos, rações, fibras e combustíveis para uma população mundial em expansão, adaptando-se a um ambiente em constante mudança. As soluções inovadoras de proteção de cultivos da FMC – incluindo produtos biológicos, nutrição de cultivos, agricultura digital e de precisão – permitem que produtores e consultores agrícolas enfrentem seus maiores desafios econômicos, protegendo o meio ambiente. A FMC está comprometida em descobrir novos ingredientes ativos de herbicidas, inseticidas e fungicidas, formulações de produtos e tecnologias pioneiras que sejam consistentemente melhores para o planeta. Visite fmc.com para saber mais e siga-nos no LinkedIn®.

FMC e o logotipo da FMC, assim como Sofero™ Fall, são marcas comerciais da FMC Corporation ou afiliada. Produtos de uso agrícola. Consulte sempre um engenheiro agrônomo. Sempre leia o rótulo e siga todas as instruções, restrições e precauções de uso do produto.

Fonte: Assessoria de Imprensa FMC



 

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Sustentabilidade

Plantio do trigo no RS chega a 92% da área projetada para esta safra – MAIS SOJA

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Com previsão de cultivo de 1.198.276 hectares de trigo nesta safra de inverno, a semeadura do cereal avançou de forma significativa no Rio Grande do Sul desde o início de julho. O predomínio do tempo seco contribuiu para o bom ritmo dos trabalhos, que já alcançam 92% da área projetada, superando os índices registrados em anos anteriores para o mesmo período.

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (17/07), a expectativa é de que a conclusão da semeadura ocorra dentro do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). As áreas implantadas em julho encontram-se nos estágios de germinação e emergência. No entanto, são necessárias precipitações regulares para garantir o bom estabelecimento das plântulas.

Recuperação das lavouras varia entre as regiões

Os cultivos de inverno estão na fase de desenvolvimento vegetativo. As plantas têm se recuperado de forma progressiva dos efeitos do excesso hídrico ocorrido até o final de junho. As lavouras semeadas em maio e junho apresentam boa densidade populacional, crescimento uniforme e coloração verde intensa — sinais de bom estado nutricional e atividade fotossintética adequada.

A recuperação, no entanto, é desigual entre as regiões. No Sul do Estado, a persistência da umidade relativa elevada e da nebulosidade tem limitado o desenvolvimento das plantas. Já no Noroeste, as temperaturas mais altas provocaram amarelecimento foliar e os primeiros sintomas de doenças fúngicas.

Fronteira Oeste ainda abaixo da média

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, que abrange a Fronteira Oeste, o avanço da semeadura é mais tímido. A área implantada chega a cerca de 80%, ficando aquém do registrado em safras anteriores em municípios como São Borja, Itaqui e Maçambará — responsáveis pelas maiores produções da região.

O atraso está relacionado às intensas chuvas desde a abertura da janela de semeadura, que comprometeram as condições de campo e exigiram replantios e ações corretivas em áreas afetadas por processos erosivos, como erosão laminar e sulcos.

 Semeadura alcança 90% da área em Erechim e 96% em Santa Rosa

 Na região de Erechim, 90% da área prevista com trigo já foi semeada. As lavouras se encontram em diferentes estágios fenológicos, entre a semeadura e o perfilhamento. As áreas implantadas mais precocemente apresentam bom estabelecimento e desenvolvimento satisfatório.

Na região de Santa Rosa, a semeadura do trigo está próxima do fim, alcançando 96% da área prevista. Há relatos de produtores adotando estratégias de contenção de custos, como a redução no uso de insumos. Curiosamente, as lavouras implantadas de forma mais tardia apresentam melhores índices de emergência e estande do que aquelas semeadas no início do período indicado pelo zoneamento, afetadas pelo excesso de chuvas.

Pequenas áreas marginais, com problemas de drenagem e acesso, também foram semeadas recentemente. O aumento das temperaturas elevou o risco de ocorrência de pragas, como pulgões e lagartas, que seguem sob monitoramento técnico.

Aveia branca – A semeadura avançou e está próxima a finalização. A Emater/RS-Ascar projeta o plantio de 401.273 hectares, e produtividade de 2.254 kg/ha. A continuidade do tempo firme contribuiu para o desenvolvimento das lavouras com sintomas de estresse fisiológico, causado pela saturação hídrica e pela baixa luminosidade. As áreas semeadas fora da janela recomendada pelo Zarc, que já se encontravam em estádio reprodutivo durante as geadas ocorridas entre 30/06 e 03/07, apresentaram danos, como branqueamento foliar, morte da haste principal e emissão de perfilhos de resgate. No entanto, essas áreas representam uma fração pouco expressiva da área total cultivada.

Canola – A semeadura foi concluída. As condições climáticas do período foram favoráveis ao desenvolvimento das lavouras. Observa-se boa recuperação no crescimento das plantas, com emissão de novas folhas e elongação da haste principal, fatores que indicam a retomada do desenvolvimento após os estresses abióticos ocorridos anteriormente. A Emater/RS-Ascar projeta o cultivo de 203.206 hectares, e produtividade de 1.737 kg/ha.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a semeadura da canola foi concluída e os produtores realizam tratos culturais nas lavouras em estádios mais avançados. Em Manoel Viana, onde se concentra a maior área da região (7.300 hectares), o desenvolvimento está limitado pelas baixas temperaturas e pela persistência de nebulosidade. Em São Borja, estima-se que 50% da área cultivada se encontra em floração. Na região de Santa Rosa, 65% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo; 30% em floração; e 5% em enchimento de grãos. Os efeitos das geadas ainda estão sob avaliação e podem se intensificar ao longo do ciclo. Apesar de estandes insatisfatórios em parte das áreas, há expectativa de compensação produtiva, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis.

Cevada – A semeadura foi finalizada. As lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, e o estabelecimento inicial é considerado adequado. Foram utilizadas principalmente cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas de ciclo precoce a médio, com bom perfilhamento, resistência moderada às principais doenças foliares (como mancha-marrom e oídio) e características tecnológicas propícias à produção cervejeira baixo teor proteico e peso hectolitro e rendimento de malte elevados. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, o cultivo ocorre conforme os contratos estabelecidos com a indústria de malte.

PASTAGENS E CRIAÇÕES

Os campos nativos seguem com oferta e qualidade limitadas devido às geadas e às baixas temperaturas, e apresentam vegetação fibrosa e pouco nutritiva. A baixa luminosidade afetou o rebrote. Em propriedades sem pastagens de inverno, há risco de os animais perderem escore corporal. Já os campos nativos melhorados com espécies exóticas apresentaram desenvolvimento satisfatório. As pastagens cultivadas de inverno estão bem estabelecidas e proporcionando pastejo em diversas regiões. No entanto, o crescimento dessas áreas continua restrito em algumas áreas devido à baixa radiação solar, às geadas recentes, ao atraso na semeadura e às dificuldades para aplicação de adubação nitrogenada. Apesar disso, a oferta de forragem começa a suprir parte das necessidades dos rebanhos, reduzindo a dependência de suplementação.

BOVINOCULTURA DE LEITE – A produção de leite mostrou sinais de recuperação em várias regiões, especialmente onde as pastagens de inverno foram bem implantadas, e as parições planejadas para o período. Principalmente nos primeiros pastejos, ainda são necessários ajustes na dieta em função da baixa taxa de fibra das plantas. O estado corporal e sanitário dos rebanhos está satisfatório. O uso de suplementação alimentar tem sido frequente para compensar a limitação de forragem em algumas áreas.

OVINOCULTURA – A ovinocultura encontra-se em período de parições. Intensificou-se o manejo de matrizes e cordeiros. Os rebanhos apresentam apropriado estado corporal e sanitário, especialmente onde há oferta de pastagens de inverno e estruturas de abrigo. No entanto, nas propriedades com alta lotação ou sem pastagens implantadas, os animais estão perdendo peso e demandando maior uso de suplementação.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, os rebanhos ovinos apresentam estado corporal adequado devido à redução do estresse térmico e ao retorno ao pastejo, além do fornecimento de silagem, feno e ração. Na de Passo Fundo, os ovinocultores seguem focados no manejo das matrizes e dos cordeiros em função dos partos. A condição sanitária e nutricional dos rebanhos está adequada. Na de Pelotas, o número de nascimentos diários de cordeiros aumentou, principalmente das raças de dupla aptidão e de carne. As fêmeas próximas da parição foram alojadas em galpões para maior conforto e proteção. A taxa de sobrevivência de cordeiros recém-nascidos se reduziu. Os produtores estão realizando os manejos de assinalação, de castração e de caudectomia dos cordeiros, bem como a aplicação de vacinas contra o ectima contagioso. Nas propriedades onde os partos estão previstos para agosto, é efetuada a esquila pré-parto. As ovelhas pré-parto e em lactação estão recebendo suplementações.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação



 

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Sustentabilidade

Dia bom para a soja? Saiba como ficaram os preços da oleaginosa no fim desta semana

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O mercado brasileiro de soja registrou um bom volume de negócios ao longo da semana, impulsionado pelo movimento positivo na Bolsa de Chicago e pela valorização do dólar frente ao real. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, esse cenário garantiu novo suporte para os preços nos portos, mesmo com pouca oscilação nos prêmios.

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Conforme dados divulgados nesta sexta-feira (18), no interior do país, os preços permaneceram praticamente estáveis, com ajustes pontuais de alta e baixa, influenciados principalmente pelo basis local. A recente redução no spread entre compradores e vendedores também contribuiu para a efetivação de negócios.

“A recuperação observada em Chicago estimulou o produtor, que aproveitou o momento para ofertar novos lotes, resultando em uma movimentação expressiva de negociações no período”, conclui.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132,00 pra R$ 133,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 133,00 pra R$ 134,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 140,00 pra R$ 141,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 131,00 pra R$ 132,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 139,00 pra R$ 140,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 125,00 pra R$ 127,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 122,00 pra R$ 123,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos, mas abaixo das máximas do dia, ampliando os ganhos semanais. Compras técnicas e preocupação com o clima nos Estados Unidos garantiram mais um dia positivo. No acumulado da semana, a valorização foi de 2,82%.

A alta também refletiu o movimento de cobertura de posições vendidas e a previsão de clima quente e seco no Meio-Oeste dos EUA na próxima semana, o que pode comprometer o desenvolvimento das lavouras. A queda do dólar frente a outras moedas, tornando a soja americana mais competitiva, reforçou o viés de alta.

Contratos futuro da soja

O contrato da soja em grão com entrega em agosto subiu 6,25 centavos (0,61%) e fechou a US$ 10,27 3/4 por bushel. A posição novembro fechou em US$ 10,35 3/4 por bushel, avanço de 9,25 centavos ou 0,90%.

Nos subprodutos, o farelo para agosto subiu US$ 5,30 (1,97%) e encerrou a US$ 274,00 por tonelada. O óleo com vencimento em agosto caiu 0,40 centavo (0,71%), ficando em 56,22 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,75%, cotado a R$ 5,5886 para venda e R$ 5,5866 para compra. Durante o pregão, a moeda oscilou entre R$ 5,5240 e R$ 5,5980. No acumulado da semana, o dólar subiu 3,03%.

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Sustentabilidade

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa -18/07/2025 – MAIS SOJA

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Destaque da Semana – Bom movimento de alta nos últimos dias, apesar do relatório do USDA levemente baixista da última sexta-feira. Entretanto, o mercado continua indefinido, com as negociações comerciais e clima no hemisfério norte no foco.

Canal do Cotton Brazil – Receba informações exclusivas sobre o mercado de algodão clicando aqui: https://bit.ly/Canal-CottonBrazil.

Algodão em NY – O contrato Dez/25 fechou nesta quinta 17/jul cotado a 68,80 U$c/lp (+1,6% vs. 10/jul). O contrato Dez/26 fechou em 70,04 U$c/lp (+0,8% vs. 10/jul).

Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 905 pts para embarque Jul/Ago-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36)), fonte Cotlook 17/jul/25.

Altistas 1 – EUA e Indonésia fecharam acordo com o país asiático se comprometendo a comprar US$ 4,5 bi em produtos agrícolas dos EUA, com pelo 63 mil tons de algodão. Esse acordo, entretanto pode ameaçar a posição do Brasil neste importante mercado.

Altistas 2 – Apesar das boas condições das lavouras nos EUA, analistas apontam que o clima no Texas foi favorável até 4 de julho, mas secou depois. A previsão continua seca, o que aumenta a volatilidade e sustenta o viés de alta.

Altistas 3 – A volatilidade nos preços do algodão tem sido uma das menores em 30 anos, favorecendo as indústrias têxteis.

Altistas 4 – O principal índice da bolsa de valores de NY, o S&P 500 bateu novo recorde esta semana, impulsionado por resultados corporativos positivos e dados econômicos sólidos dos EUA.

Baixistas 1 – O ambiente já turbulento do comércio internacional piorou com novas tarifas e recentes confusões de interpretação em acordos já fechados. É necessário reduzir essas incertezas para recuperar a confiança do mercado.

Baixistas 2 – As vendas semanais de exportação de algodão dos EUA despencaram, totalizando apenas 5.500 fardos na semana de 10 de julho — uma forte retração em relação aos níveis recentes (-93% em x semana anterior), indicando baixa demanda e enfraquecimento do ritmo comercial.

Baixistas 3 – As importações de algodão pela China continuam em forte queda. Em junho/25, foram apenas 30 mil tons, uma retração expressiva tanto em relação ao ano anterior (-80,6%) quanto ao mês anterior (-13%).

Baixistas 4 – No acumulado de agosto de 2024 a junho de 2025, as importações totalizaram aproximadamente 1.049.456 toneladas, representando uma redução anual de 65,7%. Esses números refletem uma demanda significativamente enfraquecida.

Brazilian Cotton Dialogues 1 – De 20 a 25/jul, a Abrapa, através do programa Cotton Brazil, levará 15 representantes do setor têxtil, marcas, varejistas e do terceiro setor globais a fazendas, algodoeiras e laboratórios em MT, BA e GO para mostrar a produção sustentável do algodão brasileiro.

Brazilian Cotton Dialogues 2 – A comitiva reúne lideranças da International Textile Manufacturers Federation (ITMF), Better Cotton, IDH, certificadoras, marcas e grupos têxteis com atuação global.

Brazilian Cotton Dialogues 3 – A ação integra o programa Cotton Brazil, realizado pela Abrapa em parceria com a ApexBrasil e apoio da Anea.

EUA 1 – O USDA elevou a produção de algodão dos EUA em 2025/26 para 3,32 milhões tons, com área colhida expandindo 6% para 3,5 milhões ha, mesmo com rendimento caindo 1%, para 907 kg/ha. Estoques finais subiram para 1,05 milhão tons.

EUA 2 – 54% da área de algodão nos EUA foram classificadas como boas/excelentes pelo USDA. Na mesma semana em 2024, esse percentual era de 45%.

China 1 – O Ministério da Agricultura da China manteve as projeções para 2025/26, com estoques finais de 8,23 milhões tons. Produção e consumo permaneceram em 6,25 milhões tons e 7,4 milhões tons, respectivamente.

China 2 – A safra de algodão em Xinjiang, na China, avança moderadamente para esta época do ano. As condições de temperatura e umidade seguem favoráveis ao desenvolvimento da lavoura.

Bangladesh 1 – O governo bengalês busca renegociar a tarifa de 35% com os EUA até 1º de agosto. A ameaça da taxação já desvia pedidos para outros mercados e leva compradores a rever contratos.

Bangladesh 2 – Bangladesh importou 123,3 mil tons de algodão em junho, queda frente a mai/25 e jun/24, com a Zona do Franco Africano liderando as entregas (38%). Brasil (28%), Índia e EUA (13% cada) completaram os principais fornecedores.

Bangladesh 3 – No acumulado dos últimos 11 meses, Bangladesh importou 1,52 milhão tons de algodão (+11% ante 2023/24). A Zona do Franco Africano forneceu 40%, a Austrália 24% e o Brasil, 16%.

Índia 1 – Até 11/jul, a área plantada de algodão na Índia totalizou 9,3 milhões há, 200 mil ha abaixo do registrado na mesma data em 2024 (9,5 milhões ha). A área total prevista é de 12 milhões há.

Paquistão 1 – O Paquistão mantém a produção estimada para 2024/25 entre 1,1 a 1,3 milhão tons de pluma, com lavouras se desenvolvendo de forma satisfatória na maior parte do cinturão do algodão.

Indonésia 1 – EUA e Indonésia fecharam acordo reduzindo de 32% para 19% a tarifa sobre produtos indonésios. Produtos reexportados de países com tarifas mais altas estarão sujeitos a ambas as taxas, embora as exportações dos EUA seguem sem tarifas.

Indonésia 2 – A Indonésia se comprometeu ainda a comprar US$ 4,5 bi em produtos agrícolas dos EUA, com 63 mil tons de algodão (US$ 215 mi) já especificadas, segundo fontes locais. Detalhes sobre prazos e cotas individuais aguardam anúncio oficial.

Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 41,3 mil tons na segunda semana de julho. A média diária de embarque é 36,9% menor que no mesmo período em 2024.

Colheita 2024/25 – Até o dia de ontem (17/07) foram colhidos no estado da BA (39%), GO (43,11%), MA (30%), MG (45%), MS (44%), MT (5%), PI (50%), PR (95%) e SP (93%). Total Brasil: 14,92%.

Beneficiamento 2024/25 – Até o dia de ontem (17/07) foram beneficiados nos estados da BA (15%), GO (10,7%), MA (4%), MG (15%),MS (9,3%), MT (0,2%), PI (22%) PR (80%) e SP (65%). Total Brasil: 4,39%.

Preços – Consulte tabela abaixo ⬇
Quadro de cotações para 17-07

Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil – cottonbrazil@cottonbrazil.com

Fonte: Abrapa



 

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