Sustentabilidade
Arroz/RS: Colheita foi encerrada em todo o estado – MAIS SOJA

A colheita foi encerrada em todo o Estado. Em algumas regiões, os manejos de entressafra e o preparo do solo foram prejudicados, principalmente, pela umidade elevada.
Comercialização (saca de 50 quilos)
O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 1,77%, comparado à semana anterior, passando de R$ 68,44 para R$ 67,23.
Sustentabilidade
Conab realizará pregão para contratação de transporte de milho em grãos – MAIS SOJA

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará, na segunda-feira (23), às 9h30, o pregão de frete número 28/2025 para contratação de serviços de transporte de milho em grãos, a fim de fazer a remoção de 19,4 mil toneladas de milho. O frete é para atender o Programa Vendas em Balcão (ProVB).
O edital de transporte está distribuído em lotes com origens dos estoques localizados em Nova Mutum (MT), Sinop (MT), Uberlândia (MG) e Campo Grande (MS). O produto será destinado à Alagoas (Maceió e Palmeira dos Índios), Ceará (Russas), Maranhão (São Luís), Piauí (Campo Maior, Oeiras, São Raimundo Nonato, Piripiri), Rio Grande do Norte (Caicó, Mossoró, Açu, Currais Novos, Umarizal, Lajes, Natal), Rio Grande do Sul (Camargo, Cruzeiro do Sul) e São Paulo (Bernardino de Campos).
O leilão será conduzido através do Sistema de Comercialização Eletrônico da Conab (SISCOE), em Brasília, na modalidade “voz menos”. Os recursos para o procedimento são provenientes de Operações Oficiais de Crédito, e a contratação seguirá as diretrizes da Lei 13.303/2016 e do Regulamento para Contratação de Serviços de Transporte da Companhia. As empresas interessadas devem estar cadastradas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF).
Clique aqui para acessar o Aviso nº 028 e saber mais informações.
Fonte: Assessoria de Imprensa Conab
Sustentabilidade
Aprosoja MT considera derrubada de veto fundamental para produção de bioinsumos on farm – MAIS SOJA

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) destacou a importância da derrubada de vetos presidenciais à Lei do Autocontrole (Lei 14.515/2022), ocorrida nesta terça-feira (17.06) durante sessão do Congresso Nacional, com o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Para a entidade, a lei garante não somente a redução dos custos na lavoura, mas também a sustentabilidade da produção.
Com a derrubada, fica restabelecida a isenção da obrigatoriedade de registro da produção dos bioinsumos junto ao órgão competente, vedada a comercialização desses produtos, além da previsão de que a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) julgue e emita decisões de primeira instância em processos relativos a autos de infração.
A Aprosoja MT sempre defendeu essa prerrogativa como instrumento essencial para fortalecer a autonomia do produtor rural, ampliar o acesso a tecnologias sustentáveis e baratear os custos de produção. A Lei do Autocontrole representa um avanço significativo ao modernizar a fiscalização agropecuária, transferindo parte da responsabilidade sanitária e de rastreabilidade para os próprios estabelecimentos, enquanto o Estado passa a exercer um papel mais orientado à auditoria e fiscalização.
O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, reforçou que a ação representa um avanço para o Brasil. “A derrubada dos vetos dos bioinsumos atende de fato não só o anseio dos produtores para a multiplicação on farm nas fazendas, mas também traz modernidade e sustentabilidade já que essa técnica tem sido amplamente utilizada aqui em nosso país, diminuindo a utilização de pesticidas químicos, atendendo também o anseio da sociedade, ou seja, associa a redução de custos, sustentabilidade e o uso de ferramentas disponíveis na natureza para o controle de pragas e aumento de produtividade agrícola”, disse o presidente, que ainda lembrou que países como Estados Unidos, México Costa Rica e Reino Unido, já permitem a produção.
“Nós agradecemos a Frente Parlamentar da Agropecuária e o Congresso Nacional pelo empenho em manter de fato o direito dos produtores e não atender o lobby da indústria que é contra a produção on farm, mas olhar para a sustentabilidade e defender um direito que já era adquirido por, não só produtores brasileiros, mas de vários países do mundo”, completou.
O diretor administrativo da entidade, Diego Bertuol, falou sobre a importância da derrubada de veto, especialmente na garantia da segurança jurídica dos produtores rurais.
“A derrubada do veto é uma vitória importante para o produtor rural e principalmente para a segurança jurídica no campo. Esse dispositivo garante que os insumos produzidos na própria fazenda do produtor para uso exclusivo estejam dispensados de registro, desde que não sejam comercializados. Então imagine a insegurança do produtor que investiu em uma biofábrica on farm, com base numa legislação já aprovada, depois se vê ameaçado de ter sua produção inviabilizada por um veto. A Aprosoja MT tem atuado nesses debates justamente para assegurar que o produtor tenha visibilidade e liberdade para inovar. Pautando os parlamentares e também participando dos grupos de trabalho”, destacou.
A entidade também comemorou a derrubada do veto que revogava a isenção tributária dos Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) – instrumento estratégico para fortalecer o agronegócio brasileiro, ao promover a integração entre o campo e o mercado de capitais. Já que por meio desses fundos, investidores podem direcionar recursos diretamente para as atividades agropecuárias, permitindo que o setor rural tenha acesso a novas fontes de financiamento mais modernas, acessíveis e eficientes.
Para a Aprosoja MT, isso amplia a base de capital disponível para o agro, reduz a dependência de crédito bancário tradicional e estimula o crescimento de toda a cadeia produtiva. Com isso, tornam-se fundamentais para viabilizar investimentos em tecnologia, infraestrutura e expansão produtiva, consolidando-se como uma ferramenta essencial para a competitividade e sustentabilidade do agronegócio nacional.
A Aprosoja MT entende que essas conquistas representam passos firmes na consolidação de uma agricultura mais eficiente, segura e alinhada com as necessidades reais do campo.
Sustentabilidade
Baixas temperaturas impactam no andamento da colheita do milho 2ª safra em alguns estados – MAIS SOJA

As baixas temperaturas registradas nos últimos dias têm retardado a perda natural de umidade de grão em alguns estados. Esse cenário tem influenciado nos trabalhos de colheita, uma vez que o tempo necessário para que o cereal atinja o teor de umidade ideal para ser colhido aumenta. De acordo com o Progresso de Safra, publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita atinge 3,9% da área semeada do milho 2ª, índice inferior ao registrado na média dos últimos 5 anos.
Em Mato Grosso, os trabalhos já chegam a 5,6% da área cultivada pelo cereal. O índice é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Entretanto, vale salientar que no ciclo 2023/24 o plantio do cereal no segundo ciclo teve início antecipado diante dos problemas climáticos registrados no cultivo da soja, influenciado pelo El Niño. No entanto, as boas condições das lavouras na atual safra podem contribuir para que a produtividade supere a obtida na última temporada.
No Paraná, o tempo mais seco ao longo da semana passada permitiu um avanço da colheita. Porém, as temperaturas mais baixas e as precipitações registradas no fim de semana impõem um ritmo mais lento nos trabalhos. De acordo com o Progresso, cerca de 4% da área paranaense já foram colhidas.
Em Mato Grosso do Sul, a passagem de uma frente fria não causou danos às lavouras, mas reduziu a velocidade da colheita. Os agricultores do estado já colheram 2% da área, enquanto que a média dos últimos 5 anos é de um percentual em torno de 2,7%. Por outro lado, o clima mais frio nas áreas produtoras sul-mato-grossense contribuiu para reduzir a população de insetos que poderiam prejudicar a cultura.
Em Goiás, a colheita foi iniciada no Sul do estado, mas paralisada devido à alta umidade dos grãos. Em Minas Gerais, os produtores também aguardam uma maior redução da umidade dos grãos para acelerarem os trabalhos. Já em São Paulo, as chuvas registradas são mais um fator para o atraso do início da colheita.
Outros produtos – Se o clima mais frio influencia no atraso da colheita do milho, as baixas temperaturas têm favorecido o desenvolvimento das lavouras de trigo. No Paraná, a semeadura do cereal avança e as áreas implantadas apresentaram bom desenvolvimento, beneficiadas pelas temperaturas mais baixas e pelos níveis adequados de umidade no solo. Já no Rio Grande do Sul, após as chuvas das semanas anteriores, os produtores aproveitaram o tempo seco para realizar a semeadura da cultura. As lavouras implantadas anteriormente apresentaram boas condições de emergência e estabelecimento inicial.
Outras informações sobre estágios de crescimento e desenvolvimento das lavouras das principais culturas do país, bem como as condições meteorológicas, estão disponíveis no site da Companhia.
Fonte: Assessoria de Imprensa Conab
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