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Chicago opera no vermelho, buscando realizar lucros

Os contratos da soja em grão registram preços levemente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira (18).
Após três pregões consecutivos de alta, o mercado ensaia um movimento de realização de lucros. Porém, limitam a correção à recente valorização do óleo e às incertezas tarifárias dos Estados Unidos.
Investidores monitoram as negociações comerciais entre Washington e Pequim – maior compradora de soja norte-americana. A decisão da China de reduzir o uso de farelo de soja na ração animal pode diminuir as importações de soja em cerca de 10 milhões de toneladas até 2030, reduzindo a dependência externa do país.
Os contratos com vencimento em julho operam cotados a US$ 10,72 3/4 por bushel, baixa de 1,25 centavo de dólar, ou 0,11%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (17), a soja fechou em alta. O mercado foi sustentado pela forte alta do petróleo em Nova York, também seguindo os vizinhos milho e trigo, apesar do clima benéfico às lavouras nos Estados Unidos ter limitado os ganhos. O grão chegou a registrar baixa no início do dia, mas reverteu o cenário ao longo da sessão.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 4,25 centavos, ou 0,39%, a US$ 10,74 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,67 3/4 por bushel, ganho de 7,25 centavos ou 0,68%.
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Véspera de feriado: preços de soja caíram ou aumentaram?

O mercado brasileiro de soja registrou uma quarta-feira marcada pela lentidão, reflexo da véspera de feriado e da falta de estímulos vindos da Bolsa de Chicago e da cotação do dólar, ambos operando de forma lateralizada. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, apenas a região de Formosa, em Goiás, apresentou movimentação relevante, com alguns bons negócios. Nas demais praças, o ritmo foi moroso e as cotações pouco mudaram.
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Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 131,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 132,00
- Rio Grande (RS): manteve em R$ 136,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 135,50 para R$ 136,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 118,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
- Rio Verde (GO): manteve em R$ 119,00
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão com leves oscilações. O grão fechou próximo da estabilidade, enquanto o farelo recuou e o óleo teve valorização. A realização de lucros, após três sessões consecutivas de alta, gerou certa pressão, mas preocupações com o clima nos EUA atuaram como fator de sustentação.
Contratos futuros da soja
O contrato de soja em grão para julho/25 subiu 0,75 centavos de dólar por bushel (0,06%), encerrando a US$ 10,74 3/4 por bushel. A posição novembro/25 avançou 0,50 centavos (0,04%), cotada a US$ 10,68 1/4.
Nos subprodutos, o farelo para julho/24 caiu US$ 0,20 (0,07%), a US$ 284,90 por tonelada. O óleo para julho/25 subiu 0,02 centavos (0,03%), chegando a 54,77 centavos de dólar por libra-peso.
Dólar
O dólar comercial encerrou em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 5,5000 para venda e R$ 5,4980 para compra. Ao longo do dia, a moeda variou entre R$ 5,4744 na mínima e R$ 5,5106 na máxima.
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Transição energética e sustentabilidade na COP 30

Foz do Iguaçu, PR – Reconhecida globalmente por sua produção de energia limpa, a Itaipu Binacional se prepara para apresentar sua vasta experiência em preservação ambiental e uso responsável dos recursos hídricos na COP 30. O evento, que busca fortalecer o papel do Brasil no combate às mudanças climáticas, será palco para a usina detalhar projetos estratégicos voltados à transição energética.
O Brasil se destaca no cenário energético mundial com uma das maiores matrizes elétricas, onde cerca de 85% da geração provém de fontes renováveis, como hidrelétrica, solar, eólica e bioenergia. O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, ressalta a importância desse protagonismo: “O Brasil tem muito a mostrar dentro da crise climática o que ele pode oferecer na transição energética, afinal de contas nós somos os maiores produtores do mundo em energia limpa e barata.”
Desde sua fundação, a Itaipu gera mais de 3 bilhões de megawatts por hora de energia limpa. Na COP 30, o objetivo principal da usina é impulsionar uma transição energética justa, que respeite as diversidades regionais, amplie o acesso à energia e reforce o papel das fontes renováveis na redução das emissões de gases de efeito estufa. Esses fatores não só preservam o meio ambiente, mas também potencializam a competitividade do agronegócio brasileiro.
Investimento em armazenagem e reciclagem fortalece agronegócio
Além da pauta energética, a Itaipu Binacional também está investindo em iniciativas que impactam diretamente a economia local e o setor agrícola. Enio Verri destaca a organização de cooperativas de recicladores: “Nós estamos organizando cooperativas de recicladores e recicladoras, aliás, são pelo menos três grandes cooperativas que já estão organizadas e vão trabalhar durante a COP com todo o processo de reciclável e após a COP essas cooperativas irão continuar. “Esses investimentos em gestão, equipamentos e veículos visam proporcionar mais qualidade no trabalho e maior rendimento para os cooperados.”
Outra importante iniciativa da Itaipu é o investimento de R$ 55 milhões na reforma e modernização de quatro armazéns da Conab nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Essa medida, que atende indiretamente 434 municípios dos dois estados, busca ampliar a capacidade de estocagem e melhorar a eficiência operacional.
Verri enfatiza o impacto positivo no setor: “Nós entendemos que esses valores ali aplicados irão reverter naturalmente em uma melhor competitividade do nosso agro, em mais investimentos no agro e gerar, com isso, mais recursos para o nosso estado, para o nosso país.” Ele acrescenta que, com esses armazéns modernizados, a região terá um papel de destaque, “dando um salto muito grande de armazenamento, não só na capacidade, mas também na agilidade de chegar ao porto e contribuir para a exportação desses produtos”.
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El Niño e La Niña: fenômenos chegam às lavouras de soja?

Com o inverno se aproximando, a lavouras de soja do Brasil devem enfrentar um cenário marcado pela neutralidade climática no Pacífico Equatorial, fica o questionamento se o El Niño ou La Niña aparecerão nos próximos meses. A previsão especial é do meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, que destaca: o inverno será seco e quente, mas a chuva volta no momento certo para quem vai plantar soja.
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Julho e agosto: período seco e muito quente para a soja
Segundo Müller, os meses de julho e agosto terão pouquíssima chuva no Centro-Oeste e no Sudeste. A expectativa é de um período seco, sem volumes significativos. A boa notícia vem a partir de setembro, com o retorno das chuvas acima da média nas principais regiões produtoras de soja, especialmente no Centro-Oeste.
O problema é a anomalia de temperatura. Julho, agosto e setembro devem registrar temperaturas acima da média, com ondas de calor, focos de incêndio e até temperaturas do solo superiores a 50 °C em regiões do Centro-Oeste. O produtor precisa ficar atento à semeadura e aguardar as ondas de calor passarem e as chuvas se concretizarem para começar o plantio. Isso evita replantio e protege o desenvolvimento inicial da lavoura, já que solo acima de 41 °C já é ruim, e a 50 °C, pior ainda.
Neutralidade climática e retorno das chuvas
De acordo com a NOAA, agência climática dos Estados Unidos, as chances de formação de El Niño ou La Niña nos próximos meses são muito baixas. A condição de neutralidade deve permanecer ao longo do segundo semestre, favorecendo o retorno das chuvas na época ideal.
A umidade volta a atingir o Centro-Oeste em setembro. No início de outubro, já alcança o interior do Matopiba. O Sudeste também começa a registrar precipitações regulares a partir de setembro.
No decorrer do verão, a chance de La Niña continua baixa, e a tendência é que a neutralidade climática se mantenha até pelo menos a metade de 2025. A previsão é de chuvas dentro da média, o que é positivo para a safra.
Produtor de soja com irrigação pode ‘sair na frente’
Mesmo com o retorno das chuvas, o período será quente. A combinação entre calor e precipitação pode resultar em chuvas irregulares, o que exige atenção no manejo. Produtores que contam com sistemas de irrigação tendem a sair na frente, já que conseguem manter o ritmo da lavoura mesmo diante de irregularidades no volume ou na frequência das chuvas.
No geral, a próxima safra de soja tende a ser muito boa, com chuvas dentro da média. No entanto, a temperatura deve permanecer elevada durante todo o ciclo, exigindo estratégia e cuidado no momento da semeadura.
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