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Sustentabilidade

Biológicos ampliam a eficiência nutricional no campo e reduzem uso de químicos – MAIS SOJA

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A integração de produtos biológicos ao manejo de sistemas agrícolas marca um passo importante para o futuro do agronegócio. Na busca por maior produtividade aliada a práticas mais sustentáveis, o uso desse tipo de insumo cresce a cada ano. Segundo levantamento da FGVAgro, a área tratada com bioinsumos no Brasil cresceu 50% na safra de 2023/2024, na comparação com 2021/2022. Formulados a partir de microrganismos que promovem o crescimento das plantas, otimizam a absorção de nutrientes e oferecem proteção contra pragas e patógenos, os biológicos têm se consolidado como ferramentas estratégicas para elevar a produtividade agrícola, ao mesmo tempo em que reduzem a dependência de insumos químicos.

Os biológicos desempenham papel crucial na eficiência nutricional e no desempenho produtivo das culturas. Microrganismos como as bactérias fixadoras de nitrogênio ou facilitadoras da absorção de fósforo aumentam a capacidade das plantas de assimilar macro e micronutrientes essenciais e, em alguns casos, reforçam mecanismos naturais de proteção contra pragas e doenças. Isso se traduz em cultivares mais saudáveis e com melhor qualidade para consumo humano e animal. “Os produtos biológicos representam um avanço significativo na agricultura moderna. Eles permitem maior aproveitamento de nutrientes como nitrogênio e fósforo pelas plantas, ao mesmo tempo em que reduzem a necessidade de insumos químicos. No Brasil, onde mais da metade dos custos operacionais do produtor está ligada à compra de insumos químicos importados, como fertilizantes e defensivos agrícolas, oferecer soluções sustentáveis como estas significa reduzir gastos, ampliar a competitividade do agronegócio e abrir caminho para uma agricultura mais eficiente e resiliente.”, destaca Rafael de Souza, CEO e cofundador da Symbiomics, empresa brasileira de biotecnologia dedicada ao desenvolvimento de produtos biológicos de alto desempenho  para a agricultura.

Além dos ganhos em produtividade, outros benefícios também têm sido comprovados pela ciência. Um estudo publicado no Europe PMC demonstrou que a utilização de bioinsumos eleva a qualidade nutricional de frutas e hortaliças ao aumentar níveis de compostos antioxidantes (antocianinas, flavonóides, carotenóides), além de elevar os teores de minerais e clorofila. Já uma pesquisa realizada na China e publicada na revista Agriculture apontou que o uso de biofertilizantes elevou, em média, o teor de vitamina C em 14,6% e de proteína em 16,6% na maioria das culturas analisadas no país.

Resiliência e sustentabilidade

Embora estejam presentes no Brasil desde os anos 1950, os produtos biológicos foram, por muito tempo, baseados em poucas espécies. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), entre 2020 e 2024 foram registrados 631 novos inoculantes, o que corresponde a aproximadamente 87% do total atualmente disponível no país. No Brasil, já estão aprovados 737 produtos, dos quais cerca de 62% são à base de microrganismos do gênero Bradyrhizobium. Outros 10% utilizam cepas de Azospirillum brasilense, reforçando o predomínio de poucas espécies no mercado brasileiro. O cenário é semelhante no segmento de produtos para biocontrole, onde também se observa uma concentração em torno de determinados grupos microbianos. Nesse sentido, a Symbiomics aposta na diversificação do portfólio do setor ao pesquisar novos microrganismos que tenham múltiplas aplicações, prospectados da biodiversidade brasileira.

A adoção de produtos biológicos também possui forte impacto ambiental. A fixação biológica de nitrogênio em leguminosas, como soja e feijão, reduz drasticamente a dependência de fertilizantes nitrogenados sintéticos, diminuindo custos de produção e emissões de gases de efeito estufa. O Brasil é hoje referência mundial nesse campo: a inoculação da soja com bactérias do gênero Bradyrhizobium já cobre quase 90% da área cultivada, com mais de 150 milhões de doses aplicadas por safra, substituindo o uso de fertilizantes nitrogenados químicos em larga escala. Esse é um dos fatores que contribuem para a elevada competitividade da soja brasileira no mercado internacional.

Enquanto a FBN em leguminosas já se consolidou como uma tecnologia de sucesso, a aplicação em gramíneas, como milho, trigo e cana-de-açúcar, ainda representa uma fronteira de inovação. Nessas culturas, a associação com microrganismos promotores de crescimento e solubilizadores de nutrientes pode ampliar de forma expressiva o potencial de uso dos bioinsumos. Segundo um estudo estratégico publicado em 2024 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em parceria com o setor privado, estima que a adoção de bioinsumos em gramíneas poderia gerar uma economia de até US$ 5,1 bilhões anuais para o agronegócio brasileiro, além de reduzir até 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂ ao substituir os fertilizantes tradicionais.

“O agronegócio brasileiro enfrenta hoje o desafio de manter altas produtividades ao mesmo tempo em que precisa reduzir a dependência de insumos químicos e responder às crescentes demandas por sustentabilidade. É nesse contexto que os biológicos ganham protagonismo, oferecendo alternativas mais eficientes e com menor impacto ambiental. Por isso, mais do que novos produtos, a Symbiomics surge justamente para acelerar essa transição: nosso compromisso é desenvolver soluções que aumentem a produtividade do agricultor de forma sustentável, reduzindo a dependência de químicos e contribuindo para uma agricultura mais regenerativa”, completa Jader Armanhi, COO e cofundador da empresa.

Desse modo, a tecnologia é aliada principal para o avanço e a diversificação desse mercado. Dentro desse cenário, a Symbiomics se destaca nesse mercado por aplicar estudo de microbioma, sequenciamento genômico, inteligência artificial e edição de genoma na descoberta e desenvolvimento de microrganismos robustos com múltiplos modos de ação, a partir de uma coleção proprietária formada pela biodiversidade brasileira. Sua plataforma tecnológica permite isolar e analisar, de maneira rápida e precisa, milhares de cepas microbianas, identificando aquelas com maior potencial de promover nutrição, bioestímulo, biocontrole e até sequestro de carbono. Recentemente, a empresa anunciou parcerias importantes com empresas como Nitro e Stoller, e concluiu uma rodada de financiamento Série A, liderada pela Corteva Catalyst, junto com Arar Capital, Cazanga, MOV Investimentos e The Yield Lab Latam. Esse movimento reforça sua posição de liderança no setor de biotecnologia e abre caminho para a expansão de suas soluções no Brasil e no mundo.

Sobre a Symbiomics 

A Symbiomics é uma empresa brasileira de biotecnologia. Fundada em 2021, tem como objetivo transformar globalmente a agricultura com produtos biológicos de nova geração. A companhia desenvolve soluções de alto desempenho para aumentar a produtividade agrícola de forma sustentável e com menor impacto ambiental. Os produtos contêm microrganismos robustos, utilizados para múltiplas aplicações, como nutrição vegetal, biocontrole, sequestro de carbono e bioestimulantes. A área de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa trabalha com o que há de mais avançado no mercado em genômica, microbioma, e análise de dados para aumentar a produtividade de culturas agrícolas por diversos meios, como biofertilização, aumento da resiliência a estresses ambientais e controle biológico.

www.symbiomics.com.br | https://www.linkedin.com/company/symbiomics/

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Sustentabilidade

Chuvas em MT? Sojicultores aguardam precipitações para avançar no plantio

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Os produtores de Querência, no leste de Mato Grosso, iniciaram, nesta semana, o plantio da safra 2025/26 de soja. Agora, a expectativa é que o ritmo dos trabalhos avance rapidamente na região. 

Segundo o Sindicato Rural do município, cerca de 10% da área estimada em 450 mil hectares já foi plantada após o retorno das chuvas irregulares.

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De acordo com o presidente do Sindicato, Osmar Frizo, o plantio de soja está com um atraso de cinco dias em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, com a previsão de novas precipitações a partir do dia 20, a expectativa é de que os produtores consigam compensar a lentidão.

Se as condições climáticas permanecerem favoráveis, Frizo acredita que a região poderá registrar um rendimento médio próximo ao obtido em 2024/25, de 3.900 quilos por hectare.

Plantio de soja em MT

Um levantamento da consultoria Safras & Mercado indica que o plantio da safra 2025/26 em Mato Grosso deve alcançar 12,83 milhões de hectares, um aumento de 1,7% frente aos 12,62 milhões de hectares cultivados na temporada passada.

Até sexta-feira (19), o avanço era de 1% da área no estado. No mesmo período do ano passado, o plantio ainda não havia começado, enquanto a média dos últimos cinco anos para a data é de 1,3%.

Produção esperada

A produção esperada de soja no estado é de 49,787 milhões de toneladas em 2025/26, uma queda de 2,1% em relação às 50,855 milhões de toneladas da safra 2024/25. O rendimento médio projetado é de 3.900 quilos por hectare, abaixo dos 4.050 quilos por hectare colhidos na temporada anterior.

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Sustentabilidade

Safra de soja 2025/26 deve bater recorde, mas exige atenção redobrada no manejo fitossanitário – MAIS SOJA

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A safra brasileira de soja cujo plantio está a todo vapor, deve registrar produção recorde neste ciclo 25/26. De acordo com estimativas da consultoria Safras & Mercado, a área cultivada deve atingir 48,2 milhões de hectares, um crescimento de 1,2% em relação ao ciclo anterior, impulsionado principalmente pelas regiões do Centro-Oeste e Nordeste.

Com esse avanço e a previsão de aumento na produtividade média nacional, de 3.627 kg para 3.749 kg por hectare, a produção poderá atingir 179,9 milhões de toneladas, representando alta de 4,6% acima das 171,9 milhões colhidas em 2024/25.

Apesar do cenário positivo, especialistas alertam para os desafios econômicos e técnicos. “Com juros ainda elevados e aumento nos custos operacionais, muitos agricultores podem reduzir investimentos em tecnologia. Esta ação pode limitar o potencial produtivo, especialmente em regiões onde as condições climáticas demandam maior suporte técnico”, explica o gerente de Marketing Regional da IHARA, Gustavo Corsini.

Perspectiva positiva exige atenção no manejo

O sucesso da safra dependerá da capacidade de adaptação dos produtores às condições climáticas e aos desafios técnicos e de mercado. Investir em inovação, planejamento e boas práticas de manejo será decisivo para alcançar produtividade e rentabilidade em 2025/26.

Entre os principais pontos de atenção estão pragas, doenças e plantas daninhas, cujo controle deve ser feito por meio de estratégias integradas. Além do uso de defensivos, especialistas recomendam práticas complementares, como rotação de culturas, escolha de cultivares resistentes, ajuste no espaçamento, uso de sementes de qualidade, irrigação adequada e eliminação de restos culturais que servem de abrigo para patógenos e insetos.

Plantas daninhas: preocupação inicial nas lavouras

Na soja, as plantas daninhas impactam a produtividade principalmente no início do ciclo. É nesse período que ocorre a maior competição por luz, água e nutrientes, e, se o controle não for feito as perdas podem ser irreversíveis.

Para enfrentar esse cenário, a IHARA disponibiliza o herbicida YAMATO SC, um pré-emergente seletivo e de longo residual, capaz de manter o solo livre da infestação por mais tempo, garantindo maior segurança produtiva, sem impactos sobre a cultura subsequente.

Para o professor de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá – UEM, Rubem Oliveira, explica que, ao longo dos ensaios, foram trabalhadas pelo menos três variedades a cada ano, em diferentes tipos de solo e níveis de cobertura. Em todas essas condições, não foi observado nenhum sinal de fitotoxicidade ou efeito negativo na produtividade, o que demonstra a alta seletividade do produto para a cultura. Outro diferencial destacado é que o YAMATO é um herbicida de pré-emergência, ou seja, aplicado antes da germinação das plantas daninhas, prevenindo sua emergência e, consequentemente, a competição com a soja.

De acordo com o professor associado da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Sylvio Henrique Dornelles, os ensaios mostraram resultados consistentes no controle do capim-amargoso e do capim-pé-de-galinha, espécies cuja presença tem aumentado nas lavouras, com eficácia superior a 90% em comparação aos tratamentos padrão de pré-emergência.

Por fim, o professor de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Estadual de Maringá –  UEM, Jamil Constantin, ressalta que o espectro de controle do YAMATO é bastante abrangente, sendo uma ferramenta importante tanto no manejo de plantas daninhas resistentes e tolerantes quanto na preservação da produtividade da cultura.

Desafio crescente: mancha-alvo exige ação estratégica no campo

A mancha-alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, tem se consolidado como uma das doenças mais prejudiciais à cultura da soja no Brasil. Nos últimos seis anos, sua incidência cresceu 33%, impactando uma área tratada superior a 145 milhões de hectares. O avanço do patógeno é favorecido por períodos de chuva bem distribuída, e em cultivares suscetíveis, pode causar desfolha severa, resultando em perdas de produtividade de até 40%.

Para enfrentar esse desafio, a IHARA acaba de anunciar o lançamento de SEIV, um fungicida eficaz para o manejo da mancha-alvo. Com formulação exclusiva, SEIV combina dois ingredientes ativos de alta performance – protioconazol e metominostrobina -, composição que o diferencia dos produtos disponíveis atualmente no mercado. Sua formulação em suspensão concentrada (SC) maior seletividade, proporciona efeito fisiológico de folhas mais verdes e saudáveis e oferece alta capacidade de absorção, ampliando o espectro de proteção.

Segundo o gerente de Marketing Regional da IHARA, em testes conduzidos por renomados institutos de pesquisa, SEIV demonstrou desempenho superior em relação aos concorrentes, alcançando 95% de eficácia no controle da mancha-alvo e proporcionando um aumento de até três sacas por hectare na produtividade. “O produto também possui registro para o controle da ferrugem asiática da soja, com eficácia comprovada de 80% nesse alvo. Já no combate às DFCs (Doenças Fúngicas de Final de Ciclo), o novo fungicida da IHARA apresentou eficácia de 70%”, enfatiza Corsini.

Controle de pragas como fator decisivo

O manejo eficiente de pragas exige conhecimento sobre seu comportamento, danos e resistência. Os percevejos, por exemplo, afetam a qualidade dos grãos, causando deformações nas sementes e queda de rendimento. Segundo o pesquisador em entomologia, Clérison Perini, o percevejo-marrom se reproduz mais intensamente no desenvolvimento do cultivo, momento em que a praga tem alimento de qualidade. “É importante que o agricultor faça o monitoramento nesse período crítico para um melhor controle, pois essa praga causa danos significativos, com perdas de produtividade de mais de uma saca por hectare a cada inseto por m², reduzindo a qualidade das sementes e dos grãos”, explica.

Para esse desafio, a IHARA trouxe ao Brasil o inseticida ZEUS, desenvolvido com tecnologia inédita, alta sistemicidade e ação translaminar. O produto garante proteção completa às plantas, combinando rápido efeito de choque, especialmente sobre as ninfas, com residual prolongado, assegurando resultados consistentes nas lavouras. “A eficácia de ZEUS no controle do percevejo-marrom chegou a 95% da população na lavoura”, destaca o gerente de Marketing Regional.

Na prática, os resultados têm surpreendido produtores. O agricultor Celso Flores, de São João (PR), relata que utilizou o produto já na primeira aplicação e obteve excelente desempenho. “Na segunda aplicação, fiquei ainda mais impressionado com a quantidade de percevejos controlados. Minha área estava muito infestada, com três a quatro insetos por planta, uma situação caótica”, afirma.

SOBRE A IHARA

A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 60 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.

Fonte: Assessoria de Imprensa IHARA



 

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Sustentabilidade

Line-up prevê embarques de 7,611 mi de t de soja pelo Brasil em outubro – MAIS SOJA

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O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, projeta a exportação de 7,611 milhões de toneladas de soja em grão para outubro, conforme levantamento realizado por Safras & Mercado. No mesmo mês do ano passado, exportações somaram 4,443 milhões de toneladas segundo a estimativa.

Em setembro, foram embarcadas 6,964 milhões de toneladas. Para novembro, a previsão é de 387,9 mil toneladas.

De janeiro a outubro de 2025, o line-up projeta o embarque de 102,844 milhões de toneladas. De janeiro a outubro de 2024, foram 93,251 milhões de toneladas.

Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News



 

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