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Pivetta promete aumentar número de escolas cívico-militares; “Se o povo quiser, vai ser 100%” I MT

O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) defendeu que o modelo cívico-militar seja adotado por mais unidades de ensino geridas pelo Governo do Estado. A fala foi feita na quarta-feira (06), quando ele esteve na Assembleia Legislativa.
“Se possível e se o povo quiser, vai ser 100%. Não acredito que chegue a esse número, mas a maioria das salas de aulas que nós temos serão transformadas, sim, em cívico militares porque os resultados são inquestionáveis”, disse o governador para a imprensa.
A fala foi feita no mesmo dia em que o secretário estadual de Educação, Alan Porto, anunciou que a Escola Estadual Carlos Hugueney, na cidade de Alto Araguaia (415 km de Cuiabá), será transformada em uma unidade cívico-militar depois que um grupo de alunas torturou uma colega.
A agressão foi filmada e compartilhada nas redes sociais. No vídeo, a estudante de 12 anos aparece levando tapas, murros e apanhando até com cabo de vassoura.
“Determinamos que aquela unidade escolar Carlos Hugueney será transformada em uma unidade cívico militar. Estamos fazendo um recrutamento dos policiais da reserva para que a gente possa atuar naquele ambiente”, disse Porto em coletiva de imprensa.
Conforme o secretário, a direção da unidade sinalizou apoio à medida.
Na última quarta-feira (06), a Justiça determinou a internação das quatro menores agressoras.
De acordo com o delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, responsável pelo caso, as menores integram um grupo com mais de 20 participantes que adotava regras semelhantes às de facções criminosas.
Foi apurado ainda, que as menores já agrediram outras quatro estudantes. A informação é que as sessões de espancamento aconteceram após as vítimas supostamente descumprirem as regras do grupo.
Com base nas provas colhidas, a autoridade policial concluiu o procedimento e o encaminhou ao Ministério Público, sugerindo a internação das adolescentes pelos atos infracionais análogos aos crimes de tortura e integração de organização criminosa, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Um juíz da 1ª Vara de Alto Araguaia acatou a manifestação do MP e determinou a internação das menores. Com a decisão, as agressoras devem ser encaminhadas para o Pomeri, em Cuiabá. O caso está sob sigilo.
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China não comprar soja americana é ato economicamente hostil, diz Trump

Em postagem na tarde desta terça-feira (14) em sua rede social (Truth Social) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o fato de a China não estar comprando soja norte-americana é um “ato economicamente hostil”.
“Estamos considerando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros elementos do comércio como retaliação”, disse.
O mandatário da Casa Branca ainda ressaltou que o país pode facilmente produzir óleo de cozinha sem precisar importar do país asiático.
As falas de Trump são mais um capítulo à escalada das tensões entre as duas nações vista nos últimos dias. Na última sexta-feira (10), o republicano criticou a iniciativa chinesa de restringir os embarques de elementos ligados às terras raras e, logo em seguida, anunciou que o seu governo imporia uma tarifa adicional de 100% sobre produtos importados da China a partir de 1º de novembro.
Em resposta, o gigante asiático chamou de “hipócritas” as tarifas de 100% impostas pelo presidente norte-americano. O Ministério do Compercio da China reforçou que “ameaçar impor tarifas altas a qualquer momento não é a forma correta de lidar com a China. Nossa posição sobre guerras tarifárias é consistente: não queremos brigar, mas não temos medo de brigar”, disse a pasta, em nota.
Contudo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse na segunda-feira que Trump decidiu por suspender temporariamente a aplicação das tarifas até que se encontre com o líder chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul na cúpula da Apec, marcada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro.
Agro Mato Grosso
Comercialização da soja avança em MT, mas retração nos preços limita novos negócios

Em setembro, o ritmo de comercialização da soja em Mato Grosso manteve-se firme, embora tenha sido afetado pela instabilidade dos preços ao longo do mês. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 95,70% da safra 2024/25 já foi negociada, avanço de 3,76 pontos percentuais em relação a agosto. O impulso veio principalmente da alta nos preços da oleaginosa no início de setembro, que estimulou produtores a aproveitarem as cotações mais favoráveis.
Contudo, a posterior retração nas cotações conteve o ritmo das vendas nas semanas seguintes, levando o preço médio mensal a encerrar o período em R$ 120,53 por saca de 60 kg, queda de 0,94% frente ao mês anterior.
Para a safra 2025/26, as negociações também evoluíram. O estado já comercializou 31,46% da produção prevista, avanço de 4,06 pontos percentuais ante agosto. Esse movimento tem sido motivado, sobretudo, pela estratégia dos produtores de travar custos e reduzir riscos financeiros, diante de um cenário de preços mais volátil.
Mesmo assim, o preço médio das negociações futuras recuou 0,85% no comparativo mensal, fechando a R$ 109,28 por saca. A tendência, segundo analistas, é de que a comercialização siga em ritmo moderado nas próximas semanas, enquanto o mercado observa o comportamento climático e os impactos sobre a safra 2025/26, que está em fase de plantio em grande parte do estado.
Business
BASF recebe aprovação para fungicida Zorina nos Estados Unidos

Produto oferece controle em soja, canola e feijão
A BASF anunciou a aprovação do fungicida Zorina pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). O produto, voltado ao controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum), poderá ser comercializado assim que receber as autorizações estaduais.
Zorina une o desempenho do Endura (Boscalida) ao controle prolongado e de amplo espectro do Revysol (Mefentrifluconazol).
Segundo Erick Garcia, gerente sênior de produtos da BASF Agricultural Solutions, Zorina foi desenvolvido para oferecer controle específico do mofo-branco com alta performance e residual prolongado.
A empresa considera o produto uma solução completa para proteção de lavouras em regiões do Meio-Oeste e das Grandes Planícies, onde o patógeno causa os maiores prejuízos.
Para melhores resultados, a aplicação deve ser preventiva no florescimento pleno das culturas: estádio R2 em soja e feijão, e entre 30% e 50% de florescimento na canola. O objetivo é impedir a colonização por ascósporos do fungo, evitando perdas de rendimento.
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