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Carreta envolvida em acidente com 11 mortos trafegava fora do horário permitido I MT

Para a polícia, uma série de imprudências, tanto do ônibus quanto da carreta, causou o acidente.
A carreta que se envolveu em um acidente no km 648 da BR-163, próximo a comunidade São Cristóvão, em Lucas do Rio Verde (MT), trafegava fora do horário permitido quando foi atingida pelo ônibus interestadual que vinha no sentido contrário, na noite dessa sexta-feira (8), segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O acidente aconteceu em uma curva, na pista da carreta, após o motorista do ônibus invadir a faixa que seguia no sentido de Cuiabá para Sinop, conforme a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). A batida resultou em 11 mortes e deixou 46 feridos, entre eles o motorista da carreta, que está em estado grave. O trecho da rodovia ficou interditado por 10 horas, sendo liberado na manhã deste sábado (9).
O ônibus saiu de Cuiabá às 16h e, por volta de 21h40 da noite, bateu na carreta. Para o chefe da PRF Maikon Fraida, uma série de imprudências, tanto do ônibus quanto da carreta, resultou no acidente. De acordo com ele, a carreta, que transportava caroço de algodão, não poderia trafegar naquele horário, pela regra de trânsito da região.
“Os veículos longos com mais de 19 metros precisam de uma autorização para rodar, esse veículo tinha essa autorização, só que ela só permite rodar durante o dia. Durante a noite, ele pode rodar apenas em pistas duplas, o que não era o caso”, explicou.
🔎 A lei diz que o horário normal de trânsito para veículos longos é do amanhecer ao pôr do sol, inclusive sábados, domingos e feriados, atendidas as condições favoráveis de visibilidade. Em caso de flagrante, o motorista perde 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH)e tem o veículo apreendido, além de pagar multa no valor de 130,16.
A Agência de Regulação dos Serviços Públicos informou que o ônibus era novo e havia passado por vistoria no mês passado.
Quem eram as vítimas
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(Da esq. para dir.) Maria Eduarda de Matos Catuta Ferreira Martins, Ana Paula Ferreira, Luis Augusto Araujo Santos, Laura Simone Garcia Corrêa Kolling e Eileen Naiely da Silva — Foto: Reprodução
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) identificou 10 dos 11 mortos. Entre as vítimas, está o motorista do ônibus. Confira abaixo:
- Maria Eduarda de Matos Catuta Ferreira Martins – 29 anos
- Eileen Naiely da Silva – 20 anos
- Ana Paula Ferreira – 46 anos
- Marco Antônio Ferreira Dias – 23 anos (filho de Ana Paula)
- Luis Augusto Araujo Santos – 41 anos (motorista do ônibus)
- Laura Simone Garcia Corrêa Kolling – 52 anos
- Gabriel Mendes Sanqueta – 20 anos
- Marinalva Sobeira dos Santos – 33 anos
- Francisco Das Chagas Nascimento Silva – 22 anos
- Alcione Ferreira Lima – 51 anos
Em nota, a empresa Rio Novo informou que o veículo possui dois andares, comporta até 70 passageiros e transportava 66 pessoas no momento do acidente. A empresa também lamentou o ocorrido e criou um canal exclusivo para prestar atendimento para às vítimas e familiares
VIDEO:
Conforme a Nova Rota do Oeste, dentre os feridos, 26 estão em estado moderado, 12 em estado grave e oito apresentam ferimentos leves. Não foi informado o que aconteceu com os outros 9 passageiros.
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Local onde aconteceu acidente que deixou 11 mortos e 46 feridos, em Mato Grosso. — Foto: g1
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Acidente entre carreta e ônibus na BR-163, em Lucas do Rio Verde. — Foto: Reprodução
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China não comprar soja americana é ato economicamente hostil, diz Trump

Em postagem na tarde desta terça-feira (14) em sua rede social (Truth Social) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o fato de a China não estar comprando soja norte-americana é um “ato economicamente hostil”.
“Estamos considerando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros elementos do comércio como retaliação”, disse.
O mandatário da Casa Branca ainda ressaltou que o país pode facilmente produzir óleo de cozinha sem precisar importar do país asiático.
As falas de Trump são mais um capítulo à escalada das tensões entre as duas nações vista nos últimos dias. Na última sexta-feira (10), o republicano criticou a iniciativa chinesa de restringir os embarques de elementos ligados às terras raras e, logo em seguida, anunciou que o seu governo imporia uma tarifa adicional de 100% sobre produtos importados da China a partir de 1º de novembro.
Em resposta, o gigante asiático chamou de “hipócritas” as tarifas de 100% impostas pelo presidente norte-americano. O Ministério do Compercio da China reforçou que “ameaçar impor tarifas altas a qualquer momento não é a forma correta de lidar com a China. Nossa posição sobre guerras tarifárias é consistente: não queremos brigar, mas não temos medo de brigar”, disse a pasta, em nota.
Contudo, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse na segunda-feira que Trump decidiu por suspender temporariamente a aplicação das tarifas até que se encontre com o líder chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul na cúpula da Apec, marcada para os dias 31 de outubro e 1º de novembro.
Agro Mato Grosso
Comercialização da soja avança em MT, mas retração nos preços limita novos negócios

Em setembro, o ritmo de comercialização da soja em Mato Grosso manteve-se firme, embora tenha sido afetado pela instabilidade dos preços ao longo do mês. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 95,70% da safra 2024/25 já foi negociada, avanço de 3,76 pontos percentuais em relação a agosto. O impulso veio principalmente da alta nos preços da oleaginosa no início de setembro, que estimulou produtores a aproveitarem as cotações mais favoráveis.
Contudo, a posterior retração nas cotações conteve o ritmo das vendas nas semanas seguintes, levando o preço médio mensal a encerrar o período em R$ 120,53 por saca de 60 kg, queda de 0,94% frente ao mês anterior.
Para a safra 2025/26, as negociações também evoluíram. O estado já comercializou 31,46% da produção prevista, avanço de 4,06 pontos percentuais ante agosto. Esse movimento tem sido motivado, sobretudo, pela estratégia dos produtores de travar custos e reduzir riscos financeiros, diante de um cenário de preços mais volátil.
Mesmo assim, o preço médio das negociações futuras recuou 0,85% no comparativo mensal, fechando a R$ 109,28 por saca. A tendência, segundo analistas, é de que a comercialização siga em ritmo moderado nas próximas semanas, enquanto o mercado observa o comportamento climático e os impactos sobre a safra 2025/26, que está em fase de plantio em grande parte do estado.
Business
BASF recebe aprovação para fungicida Zorina nos Estados Unidos

Produto oferece controle em soja, canola e feijão
A BASF anunciou a aprovação do fungicida Zorina pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). O produto, voltado ao controle do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum), poderá ser comercializado assim que receber as autorizações estaduais.
Zorina une o desempenho do Endura (Boscalida) ao controle prolongado e de amplo espectro do Revysol (Mefentrifluconazol).
Segundo Erick Garcia, gerente sênior de produtos da BASF Agricultural Solutions, Zorina foi desenvolvido para oferecer controle específico do mofo-branco com alta performance e residual prolongado.
A empresa considera o produto uma solução completa para proteção de lavouras em regiões do Meio-Oeste e das Grandes Planícies, onde o patógeno causa os maiores prejuízos.
Para melhores resultados, a aplicação deve ser preventiva no florescimento pleno das culturas: estádio R2 em soja e feijão, e entre 30% e 50% de florescimento na canola. O objetivo é impedir a colonização por ascósporos do fungo, evitando perdas de rendimento.
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