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Sustentabilidade

Trump assina decreto que formaliza tarifaço: Agro se prepara para o impacto – MAIS SOJA

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Por Marcelo Sá – jornalista/editor e produtor literário

Vigência foi postergada em alguns dias, e há uma extensa lista de exceções

Na última quarta – feira, 30 de julho, o presidente americano Donald Trump assinou o decreto que formaliza a sobretaxa de 50%, deixando de fora o suco de laranja, que permanecerá com a alíquota de 10% anunciada em abril. Uma longa lista de outras exceções, com centenas de itens, não contemplou café, carnes e frutas. A vigência foi postergada para 6 de agosto. A visão predominante é de que isso suaviza, mas não resolve os sérios problemas que a aplicação da sobretaxa trará.

À medida que a vigência da alíquota de 50% se aproxima, empresários, produtores e entidades de representação do setor agropecuário tomam providências para tentar mitigar os danos ao comércio nacional. Com o pouco avanço das tratativas, que contou com a ida de senadores aos Estados Unidos e a organização de uma força tarefa encabeçada pelo Vice – Presidente Geraldo Alckmin, o impacto da taxação já se faz sentir.

Como o Portal SNA vem cobrindo desde o começo da crise, determinados segmentos são mais vulneráveis por destinarem boa parte de sua produção ao mercado americano. Diante disso, muitas empresas adotaram o expediente de dar férias coletivas a centenas de colaboradores em várias unidades operacionais, ou demitir vastos contingentes. Outras companhias cogitam transferir suas operações, no médio e longo prazo, para fora do território brasileiro. Isso agravaria a perda de ainda mais postos de trabalho, gerando um efeito cascata nocivo, sobretudo em cidades de pequeno e médio porte que tem suas economias aquecidas direta ou indiretamente pela proximidade com os polos produtivos.

Possíveis perdas ainda são muito altas, mesmo com recuos em certos pontos

Como o Portal SNA mostrou, os Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores tentam redirecionar os embarques dos segmentos mais afetados, mas isso não é fácil nem rápido. Com a possibilidade de as vendas brasileiras aos EUA ficarem inviáveis por causa da tarifa, clientes tradicionais europeus já tentam renegociar contratos com as indústrias exportadoras do Brasil e reduzir os preços tradicionalmente praticados, segundo apuração feita pelo jornal Valor.

Um estudo do Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada (Nemea), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estima que o tarifaço americano poderia causar mais de 100 mil demissões no país. O impacto seria de 40 mil postos de trabalho na agropecuária, 31 mil no comércio e 26 mil na indústria. Conforme o levantamento, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheria 0,16%, o equivalente a uma redução de R$ 19,2 bilhões. Os estados mais prejudicados, em termos absolutos, seriam São Paulo (-R$ 4,4 bilhões), Rio Grande do Sul (-R$ 1,9 bilhões), Paraná (-R$ 1,9 bilhão), Santa Catarina (-R$ 1,74 bilhão) e Minas Gerais (-R$ 1,66 bilhão).

Diante do cenário, alguns governadores pretendem lançar linhas de crédito com juros subsidiados e outras formas de ajuda financeira, pelo menos até que a situação se estabilize, o que pode demorar. O intuito é dar respaldo a empresas exportadoras e evitar mais demissões, mas isso pode agravar o déficit fiscal de vários estados que já lutam para reduzir seu endividamento há décadas. Por outro lado, o governo federal elaborou plano semelhante para aliviar os setores mais atingidos, nos moldes do que foi feito com o auxílio emergencial concedido durante o período mais crítico da pandemia de Covid – 19.

Natureza política do entrave dificulta solução

Mais recentemente, representantes do empresariado, de confederações do comércio e da indústria cobram, nos bastidores, que o presidente Lula se envolva diretamente nas tentativas de adiar ou suspender o tarifaço, mas reservadamente admitem que não há mais tempo hábil para evitar a entrada em vigor da alíquota de 50%, prevista para a próxima quarta – feira, 6 de agosto. Mesmo que Lula telefonasse para Donald Trump, o protocolo diplomático que precede uma conversa desse teor e relevância levaria dias. Nenhum dos mandatários se mostra inclinado ao diálogo, ainda que pressionados pelos setores comerciais de seus países.

Isso acontece muito em função da natureza política do entrave, pois o republicano, na carta em que anunciou a taxação a produtos brasileiros, alegou que os motivos eram, entre outros, uma suposta perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro, além de tecer duras críticas ao Supremo Tribunal Federal. Desse modo, as negociações demoraram a começar, e mesmo agora não parecem avançar muito, já que a solução passaria por um entendimento político entre as cúpulas dos dois governos. A sanção contra o Ministro do STF, Alexandre de Moraes, conhecida como Lei Magnitsky, na última quarta – feira, 30 de julho, piorou o mal estar diplomático.

Exatamente por isso, o setor também defende que o governo brasileiro poderia ter adotado uma postura mais apaziguadora com Trump desde sua eleição, no ano passado, dado seu histórico protecionista e retórica inflamada, quando passou pela primeira vez pela Casa Branca. O Portal SNA publicou diversas reportagens, ainda durante a corrida eleitoral americana, antevendo possíveis desdobramentos de sua volta ao poder, enfatizando a relação comercial com o Brasil e as perspectivas para o agronegócio nacional. Posteriormente, cobriu em detalhes suas primeiras medidas após tomar posse, e o tarifaço inicial, anunciado com estardalhaço em abril.

A taxação em 50% pode ser fruto da condução personalista e irredutível que o presidente americano tem de sua relação com outros países que ele enxerga como adversários, mas é inegável também que o Brasil pouco fez para tentar uma aproximação que prevenisse problemas maiores. Outras nações, nesse meio tempo, optaram por uma abordagem menos ruidosa e com foco no pragmatismo, e tiveram êxito em reduzir suas alíquotas e assegurar um canal de diálogo. É uma lição que as principais autoridades nacionais terão agora que colocar em prática, mas a um preço alto, a ser pago pelo comércio brasileiro em geral, e pelo setor agropecuário em particular.

Além das fontes já citadas no texto, contribuíram com informações a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Ministério da Fazenda.

Fonte: SNA



 

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Intervalo entre a dessecação e a semeadura: qual o tempo ideal? – MAIS SOJA

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O controle das plantas daninhas na pré-semeadura das culturas agrícolas é crucial para reduzir a matocompetição inicial, e assim reduzir a interferência das espécies daninhas no desenvolvimento inicial das lavouras. Dentre as estratégias de manejo disponíveis para isso, destacam-se a dessecação pré-semeadura, por meio do emprego de herbicidas químicos.

A dessecação pré-semeadura, ou dessecação antecipada, pode ser compreendida como a aplicação de herbicidas químicos com o objetivo de eliminar plantas daninhas antes da instalação da cultura principal. Além do controle de plantas espontâneas, essa prática também é amplamente utilizada no manejo de culturas de cobertura, favorecendo a formação de um ambiente mais limpo e uniforme para a semeadura e o estabelecimento da cultura sucessora.

Em situações mais complexas, caracterizadas por altas infestações de plantas daninhas e/ou por populações em estádios mais avançados de desenvolvimento, pode ser necessário realizar aplicações sequenciais de herbicidas na pré-semeadura para alcançar um controle eficaz. A escolha do produto deve considerar as espécies presentes, já que diferentes herbicidas apresentam espectros de controle distintos. Além disso, é fundamental avaliar o efeito residual da molécula utilizada, garantindo que não haja interferência negativa na germinação e no desenvolvimento inicial da cultura sucessora.

Figura 1. Plantas de buva remanescentes da dessecação pré-semeadura.

Determinados herbicidas utilizados na dessecação pré-semeadura da soja podem exercer influência negativa sobre o desenvolvimento das plântulas, caso as recomendações de manejo quanto ao intervalo entre pulverização e semeadura não sejam respeitadas. Esse efeito é oriundo da residualidade do herbicida no solo, fato popularmente conhecido como carryover. O carryover é o efeito residual prolongado no solo, que consiste na persistência do produto em níveis que podem prejudicar o desenvolvimento de culturas subsequentes.

O herbicida 2,4-D por exemplo, apresenta elevado potencial em causar danos á soja, caso seja indevidamente manejado na dessecação pré-semeadura (figura 2). Para mitigar os danos, recomenda-se que o intervalo entre a aplicação do 2,4-D e a semeadura da soja não seja inferior a  7-10 dias. Tais recomendações são importantes, para proporcionar um controle eficiente das plantas daninhas, sem causar danos a cultura da soja (Martin et al., 2022).

Figura 2. Injuria durante a emergência da cultura da soja. Sintomas de fitotoxidade por mimetizadores de auxina 2,4-D, Dicamba, Garlon, Tordon, etc. (Folhas deformadas).
Fonte: Werle & Oliveira (2018)

de fitotoxicidade em soja. Para evitar esse efeito, deve-se seguir as orientações quanto a dose, condições climáticas e ambientais para pulverização e época de aplicação, especialmente no sistema plante-aplique, em que esses herbicidas são aplicados após a semeadura da soja.

Embora o intervalo entre a dessecação pré-semeadura e a semeadura varie conforme o herbicida utilizado e a dose aplicada, de acordo com Hermani (2021), recomenda-se realizar a dessecação pré-semeadura da soja pelo menos de 15 a 20 dias antes da semeadura. Esse período permite que as plantas daninhas alcancem o estágio ideal para um controle eficiente, potencializando a eficácia do herbicida e reduzindo a competição inicial com a cultura.



Contudo, é fundamental destacar que cada herbicida possui um intervalo de segurança específico que deve ser rigorosamente respeitado entre a aplicação e a semeadura. Para algumas moléculas, como Mesotrione, Atrazina e Iodosulfuron, esse intervalo pode ser significativamente maior, chegando a até 90 dias, a fim de evitar fitotoxicidade e garantir o estabelecimento adequado da soja. Logo, o tempo ideal entre a dessecação e a semeadura varia de acordo com o(s) herbicida(s) utilizado(s).

Tabela 1. Intervalo entre a aplicação de herbicidas e a semeadura das culturas do milho, trigo, soja e feijão.

Tabela 2. Intervalo entre a aplicação de herbicidas e a semeadura das culturas do milho, trigo, soja e feijão.

Nesse contexto, posicionar adequadamente os herbicidas no manejo pré-semeadura é determinante não só para um controle eficiente das plantas daninhas, como também para evitar a fitotoxicidade oriunda dos herbicidas. Além disso, deve-se atentar para o histórico de aplicações de herbicidas nas áreas agrícolas, considerando a residualidade dos herbicidas utilizados no programa de manejo e as culturas sucessoras, evitando o cultivo de culturas sensíveis após a aplicação de herbicidas de longa residualidade. Sendo assim, deve-se sempre seguir as orientações técnicas presente na bula do herbicida e as orientações de manejo para a cultura.

 Referências:

HERMANI, L. C. SISTEMA PLANTIO DIRETO: SUBSISTEMA SOJA. Embrapa, 2021. Disponível em: < https://www.embrapa.br/en/agencia-de-informacao-tecnologica/tematicas/sistema-plantio-direto/agrossistemas/sistema-santanna/producao/subsistema-soja?_ga=2.52221152.813319080.1701776449-1900144807.1687386007 >, acesso em: 13/10/2025.

MARTIN, T. N. et al. INDICAÇÕES TÉCNICAS PARA A CULTURA DA SOJA NO RIO GRANDE DO SUL E EM SANTA CATARINA, SAFRAS 2022/2023 E 2023/2024. 43° Reunião de Pesquisa de Soja da Região Sul. Editora GR, Santa Maria – RS, 2022. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1lKQ3TVyZpKwIuWd9VbFHAyhDRKn0itT0/view >, acesso em: 13/10/2025.

WERLE, R.; OLIVEIRA, M. C. Chave para Identificação de Injúrias Causadas por Herbicidas. University of Wisconsin-Madison UW-Extension, WiscWeeds, 2018. Disponível em: < https://maxweeds.rbind.io/pt/post/chave_id-herbicida/2018-herb-pt.pdf >, acesso em: 13/10/2025.

 

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Chuvas em MT? Sojicultores aguardam precipitações para avançar no plantio

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Os produtores de Querência, no leste de Mato Grosso, iniciaram, nesta semana, o plantio da safra 2025/26 de soja. Agora, a expectativa é que o ritmo dos trabalhos avance rapidamente na região. 

Segundo o Sindicato Rural do município, cerca de 10% da área estimada em 450 mil hectares já foi plantada após o retorno das chuvas irregulares.

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De acordo com o presidente do Sindicato, Osmar Frizo, o plantio de soja está com um atraso de cinco dias em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, com a previsão de novas precipitações a partir do dia 20, a expectativa é de que os produtores consigam compensar a lentidão.

Se as condições climáticas permanecerem favoráveis, Frizo acredita que a região poderá registrar um rendimento médio próximo ao obtido em 2024/25, de 3.900 quilos por hectare.

Plantio de soja em MT

Um levantamento da consultoria Safras & Mercado indica que o plantio da safra 2025/26 em Mato Grosso deve alcançar 12,83 milhões de hectares, um aumento de 1,7% frente aos 12,62 milhões de hectares cultivados na temporada passada.

Até sexta-feira (19), o avanço era de 1% da área no estado. No mesmo período do ano passado, o plantio ainda não havia começado, enquanto a média dos últimos cinco anos para a data é de 1,3%.

Produção esperada

A produção esperada de soja no estado é de 49,787 milhões de toneladas em 2025/26, uma queda de 2,1% em relação às 50,855 milhões de toneladas da safra 2024/25. O rendimento médio projetado é de 3.900 quilos por hectare, abaixo dos 4.050 quilos por hectare colhidos na temporada anterior.

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Safra de soja 2025/26 deve bater recorde, mas exige atenção redobrada no manejo fitossanitário – MAIS SOJA

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A safra brasileira de soja cujo plantio está a todo vapor, deve registrar produção recorde neste ciclo 25/26. De acordo com estimativas da consultoria Safras & Mercado, a área cultivada deve atingir 48,2 milhões de hectares, um crescimento de 1,2% em relação ao ciclo anterior, impulsionado principalmente pelas regiões do Centro-Oeste e Nordeste.

Com esse avanço e a previsão de aumento na produtividade média nacional, de 3.627 kg para 3.749 kg por hectare, a produção poderá atingir 179,9 milhões de toneladas, representando alta de 4,6% acima das 171,9 milhões colhidas em 2024/25.

Apesar do cenário positivo, especialistas alertam para os desafios econômicos e técnicos. “Com juros ainda elevados e aumento nos custos operacionais, muitos agricultores podem reduzir investimentos em tecnologia. Esta ação pode limitar o potencial produtivo, especialmente em regiões onde as condições climáticas demandam maior suporte técnico”, explica o gerente de Marketing Regional da IHARA, Gustavo Corsini.

Perspectiva positiva exige atenção no manejo

O sucesso da safra dependerá da capacidade de adaptação dos produtores às condições climáticas e aos desafios técnicos e de mercado. Investir em inovação, planejamento e boas práticas de manejo será decisivo para alcançar produtividade e rentabilidade em 2025/26.

Entre os principais pontos de atenção estão pragas, doenças e plantas daninhas, cujo controle deve ser feito por meio de estratégias integradas. Além do uso de defensivos, especialistas recomendam práticas complementares, como rotação de culturas, escolha de cultivares resistentes, ajuste no espaçamento, uso de sementes de qualidade, irrigação adequada e eliminação de restos culturais que servem de abrigo para patógenos e insetos.

Plantas daninhas: preocupação inicial nas lavouras

Na soja, as plantas daninhas impactam a produtividade principalmente no início do ciclo. É nesse período que ocorre a maior competição por luz, água e nutrientes, e, se o controle não for feito as perdas podem ser irreversíveis.

Para enfrentar esse cenário, a IHARA disponibiliza o herbicida YAMATO SC, um pré-emergente seletivo e de longo residual, capaz de manter o solo livre da infestação por mais tempo, garantindo maior segurança produtiva, sem impactos sobre a cultura subsequente.

Para o professor de Agronomia da Universidade Estadual de Maringá – UEM, Rubem Oliveira, explica que, ao longo dos ensaios, foram trabalhadas pelo menos três variedades a cada ano, em diferentes tipos de solo e níveis de cobertura. Em todas essas condições, não foi observado nenhum sinal de fitotoxicidade ou efeito negativo na produtividade, o que demonstra a alta seletividade do produto para a cultura. Outro diferencial destacado é que o YAMATO é um herbicida de pré-emergência, ou seja, aplicado antes da germinação das plantas daninhas, prevenindo sua emergência e, consequentemente, a competição com a soja.

De acordo com o professor associado da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Sylvio Henrique Dornelles, os ensaios mostraram resultados consistentes no controle do capim-amargoso e do capim-pé-de-galinha, espécies cuja presença tem aumentado nas lavouras, com eficácia superior a 90% em comparação aos tratamentos padrão de pré-emergência.

Por fim, o professor de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Estadual de Maringá –  UEM, Jamil Constantin, ressalta que o espectro de controle do YAMATO é bastante abrangente, sendo uma ferramenta importante tanto no manejo de plantas daninhas resistentes e tolerantes quanto na preservação da produtividade da cultura.

Desafio crescente: mancha-alvo exige ação estratégica no campo

A mancha-alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, tem se consolidado como uma das doenças mais prejudiciais à cultura da soja no Brasil. Nos últimos seis anos, sua incidência cresceu 33%, impactando uma área tratada superior a 145 milhões de hectares. O avanço do patógeno é favorecido por períodos de chuva bem distribuída, e em cultivares suscetíveis, pode causar desfolha severa, resultando em perdas de produtividade de até 40%.

Para enfrentar esse desafio, a IHARA acaba de anunciar o lançamento de SEIV, um fungicida eficaz para o manejo da mancha-alvo. Com formulação exclusiva, SEIV combina dois ingredientes ativos de alta performance – protioconazol e metominostrobina -, composição que o diferencia dos produtos disponíveis atualmente no mercado. Sua formulação em suspensão concentrada (SC) maior seletividade, proporciona efeito fisiológico de folhas mais verdes e saudáveis e oferece alta capacidade de absorção, ampliando o espectro de proteção.

Segundo o gerente de Marketing Regional da IHARA, em testes conduzidos por renomados institutos de pesquisa, SEIV demonstrou desempenho superior em relação aos concorrentes, alcançando 95% de eficácia no controle da mancha-alvo e proporcionando um aumento de até três sacas por hectare na produtividade. “O produto também possui registro para o controle da ferrugem asiática da soja, com eficácia comprovada de 80% nesse alvo. Já no combate às DFCs (Doenças Fúngicas de Final de Ciclo), o novo fungicida da IHARA apresentou eficácia de 70%”, enfatiza Corsini.

Controle de pragas como fator decisivo

O manejo eficiente de pragas exige conhecimento sobre seu comportamento, danos e resistência. Os percevejos, por exemplo, afetam a qualidade dos grãos, causando deformações nas sementes e queda de rendimento. Segundo o pesquisador em entomologia, Clérison Perini, o percevejo-marrom se reproduz mais intensamente no desenvolvimento do cultivo, momento em que a praga tem alimento de qualidade. “É importante que o agricultor faça o monitoramento nesse período crítico para um melhor controle, pois essa praga causa danos significativos, com perdas de produtividade de mais de uma saca por hectare a cada inseto por m², reduzindo a qualidade das sementes e dos grãos”, explica.

Para esse desafio, a IHARA trouxe ao Brasil o inseticida ZEUS, desenvolvido com tecnologia inédita, alta sistemicidade e ação translaminar. O produto garante proteção completa às plantas, combinando rápido efeito de choque, especialmente sobre as ninfas, com residual prolongado, assegurando resultados consistentes nas lavouras. “A eficácia de ZEUS no controle do percevejo-marrom chegou a 95% da população na lavoura”, destaca o gerente de Marketing Regional.

Na prática, os resultados têm surpreendido produtores. O agricultor Celso Flores, de São João (PR), relata que utilizou o produto já na primeira aplicação e obteve excelente desempenho. “Na segunda aplicação, fiquei ainda mais impressionado com a quantidade de percevejos controlados. Minha área estava muito infestada, com três a quatro insetos por planta, uma situação caótica”, afirma.

SOBRE A IHARA

A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 60 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.

Fonte: Assessoria de Imprensa IHARA



 

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