Sustentabilidade
Cooperativismo agro bate recordes e movimenta R$ 438.2 bilhões em 2024 – MAIS SOJA

O cooperativismo agropecuário brasileiro encerrou 2024 com resultados históricos. Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, divulgado nesta quinta-feira, 31, pelo Sistema OCB, as 1.172 cooperativas do ramo movimentaram R$ 438.2 bilhões no ano passado, o maior valor já registrado e 3,60% superior ao de 2023. Houve um recorde ainda nas sobras do exercício, que somaram R$ 30.2 bilhões, crescimento expressivo de 48% em relação ao ano anterior.
Além do bom desempenho financeiro, os ativos totais das cooperativas agro alcançaram R$ 307.5 bilhões, avanço de 12% na comparação anual, o que, segundo o Sistema OCB, reforça a solidez do setor em um cenário de desafios econômicos e climáticos.
Com mais de 1 milhão de cooperados, o cooperativismo agropecuário representa cerca de 20% dos produtores rurais brasileiros, mas com produtividade acima da média, além disso, empregam 268.279 trabalhadores diretos.
Segundo o último censo agropecuário do IBGE, as cooperativas respondem por 53% da produção de grãos e fibras e cerca de 80% da carne suína nacional.
Presença nacional e inovação
Conforme o levantamento, as cooperativas agrícolas estão presentes em todos os estados, com destaque para Rio Grande do Sul (266.000 cooperados), Minas Gerais (204.000), Paraná (191.000), São Paulo (138.000) e Santa Catarina (90.000).
O modelo cooperativo tem se expandido também em segmentos diversos da produção agropecuária:
• 47% atuam com insumos e bens de fornecimento;
• 43% com produtos vegetais não industrializados;
• 32% com serviços rurais;
• 22% com produtos animais não industrializados.
O Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, avalia que, para além da produtividade, o cooperativismo agro entrega qualidade de vida no campo, inovação na produção e impacto real na segurança alimentar do Brasil e do mundo.
“Tudo isso com raízes fincadas na cooperação e no protagonismo dos produtores. O coop agro é uma base sólida para a economia brasileira que integra produção, tecnologia e responsabilidade social em uma estrutura eficiente e que beneficia milhares de famílias no campo”, afirma.
Desde 2020, o crescimento do ramo se mostra consistente. O número de cooperativas se manteve estável, enquanto o total de cooperados subiu 9%, saindo de 1.001.341 para 1.091.560.
Além disso, o contingente de empregados no setor teve um crescimento ainda mais expressivo, registrando um aumento de 20%, passando de 223.477 para 268.279.
Foto de capa: Canva
Fonte: OCB, disponível em SNA
Sustentabilidade
Análise Ceema: Bushel de milho despencou neste final de julho em Chicago – MAIS SOJA

Por Argemiro Luís Brum
O bushel de milho igualmente despencou neste final de julho. O primeiro mês cotado, em Chicago, bateu em US$ 3,91 no dia 30/07, sendo esta a mais baixa cotação para esta posição desde 13/09/2024. O fechamento da quinta-feira (31) acabou ficando em US$ 3,94/bushel, contra US$ 4,01 uma semana antes.
Dito isso, no dia 27/07 havia 73% das lavouras estadunidenses do cereal em boas ou excelentes condições, contra 68% no mesmo período do ano passado. Por sua vez, naquela data, 76% das lavouras estadunidenses de milho estavam em embonecamento, contra 77% na média. Já em enchimento de grãos havia 26% das lavouras contra 24% na média histórica.
Em paralelo, os EUA embarcaram, na semana encerrada em 24/07, um total de 1,5 milhão de toneladas de milho, ficando o volume acima das expectativas do mercado. Com isso, o total já exportado, no atual ano comercial, chegou a 60,3 milhões de toneladas, ou seja, 29% acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
E no Brasil, os preços do milho continuam com viés de baixa devido a pressão da safrinha recorde e de exportações que não deslancham. Neste momento, segundo analistas privados, 53,3% da área da segunda safra estaria colhida, contra 77,3% na mesma época do ano passado e 57,7% na média histórica (cf. Pátria AgroNegócios).
Os baixos preços estão levando os produtores a segurarem o milho, retardando as vendas, porém, esse movimento apenas evita que os preços recuem com maior rapidez. Entretanto, entre 30/08 e 30/09 vencem muitos contratos de custeio, o que obrigará o produtor a vender mais produto, pressionando ainda mais os preços.
Já no Centro-Sul brasileiro a colheita atingia a 68% da área da safrinha, contra 91% um ano atrás (cf. AgRural), enquanto no conjunto do país, segundo a Conab, esta colheita atingia 66,1% até o dia 27/07, contra 70,1% na média histórica.
Mesmo com atraso na colheita, a segunda safra do cereal brasileiro deverá atingir a 123,3 milhões de toneladas. Considerando a safra de verão e a terceira safra, efetivamente se desenha uma produção total de milho, no país, ao redor de 150 milhões de toneladas, em um recorde histórico. Somente a safrinha deverá crescer quase 20% sobre o ano anterior, sendo ela batizada, no momento, de “mãe de todas as safrinhas”. Em tal contexto, dificilmente os preços do cereal irão subir nos próximos meses e, talvez, até mesmo no próximo ano, caso 2026 seja positivo para a produção das novas safras.
Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹
1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).
Agro Mato Grosso
Sema embarga empreendimentos madeireiros e aplica multa de R$ 70 mil I MT

A operação de fiscalização contou com apoio do Batalhão de Policia Militar Ambiental e do Indea
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente realizou uma operação de fiscalização em empreendimentos madeireiros no município de Brasnorte, na região noroeste do estado. A ação embargou três diferentes estabelecimentos, além de autuar os infratores em R$70 mil em multa.
Durante a operação concluída na sexta feira (1º/8), que ocorreu em com apoio do Batalhão de Policia Militar Ambiental e do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), as equipes embargaram três empresas que estavam em desacordo com as regulamentações ambientais vigentes.Os agentes constataram que haviam divergências entre a quantidade de material existente no local e a registrada no sistema de controle de produtos florestais (Sisflora). Além disso, uma das madeireiras exercia a atividade sem licença.
A fiscalização teve como objetivo principal verificar a regularidade das atividades e adotar as medidas repressivas em relação às infrações ambientais, além de contribuir de forma preventiva no combate à exploração ilegal de madeira nas Terras Indígenas existentes no município, tal como a TI Menkü.
Os crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, pelos números 3613-7398 ou 98153-0255 (por telefone ou whatsapp) pelo email ouvidoria@sema.mt.gov.br, pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.
Quem se deparar com um crime ambiental também pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190.
*Com supervisão de Renata Prata
Sustentabilidade
Próxima semana tem previsão de oscilações entre temperatura alta, chuva e frio no Rio Grande do Sul – MAIS SOJA

Os próximos sete dias tem previsão de tempo com períodos alternados de temperatura alta, chuva e frio no RS.
Na quinta (31/7) e sexta-feira (01/8), o ar seco seguirá predominando com elevação das temperaturas em todas as regiões com temperaturas acima de 27°C em diversos municípios.
As informações atualizadas constam no Boletim Integrado Agrometeorológico 31/2025, produzido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com Emater/RS-Ascar e Irga.
Sábado (02) e domingo (03): a passagem de uma frente fria pode provocar chuva em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados.
Segunda (04) e terça-feira (05): ainda podem ocorrer pancadas isoladas de chuva nos setores Leste e Norte, enquanto no restante do Estado o ingresso de uma nova massa de ar seco e frio pode manter a diminuição da nebulosidade e o declínio das temperaturas, com mínimas inferiores a 5°C em diversas regiões.
Quarta-feira (06): a presença do ar seco garante o tempo firme em todo RS.
Os volumes de chuva esperados deverão oscilar entre 20 e 50 mm na maioria das regiões. Em parte das Missões e no Planalto os volumes acumulados devem variar entre 50 e 70 mm e podem superar 80 mm em algumas localidades.
O boletim também atualiza a situação de diversas culturas e criações de animais no RS. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação
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