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‘Macaco da noite’ é resgatado com ferimentos suspeitos de choque elétrico em Cuiabá I MT

Macaco foi encontrado com vários ferimentos nos braços e nas pernas, possivelmente, ocasionados por choque.
Um ‘macaco da noite’ foi resgatado pelo Batalhão da Polícia Militar de Proteção Ambiental com ferimentos suspeitos de um choque elétrico, em Cuiabá, nesta segunda-feira (14). Um vídeo gravado no local mostra o animal caído no chão, visivelmente assustado e machucado.
De acordo com o Batalhão Ambiental, a equipe foi chamada por moradores do bairro que encontraram o animal ferido. No local, uma idosa recebeu os militares.
Segundo os policiais, o macaco foi encontrado com vários ferimentos nos braços e nas pernas, possivelmente, ocasionados por choque.
O animal foi encaminhado para uma clínica especializada em tratamentos de animais silvestres, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, onde receberá atendimento médico veterinário.

O macaco foi socorrido e encaminhado para o atendimento veterinário
Agro Mato Grosso
VÍDEO: ariranhas colocam onça-pintada ‘para correr’ em disputa por território no Pantanal de MT

Nas imagens, o felino aparece saindo rapidamente da água em direção à margem, enquanto as ariranhas o seguem.
Um grupo de ariranhas colocou a onça-pintada Ousado ‘para correr’ na manhã deste domingo (27), no Parque Estadual Encontro das Águas, entre os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, no Pantanal mato-grossense. A cena foi registrada pelo fotógrafo de vida selvagem Roger Benedik. (assista abaixo)
Nas imagens, o felino aparece saindo rapidamente da água em direção à margem, enquanto as ariranhas o seguem.
Segundo o fotografo, o encontro ocorreu durante uma tentativa de caça de Ousado, que acabou sendo surpreendido pelas ariranhas.
VIDEO:
A cena evidencia uma disputa por território entre duas espécies, que são predadoras. Ainda de acordo o Roger, quando estão em grupo, as ariranhas não demonstram medo de enfrentar o felino.
Ariranhas colocam onça-pintada ‘para correr’ em disputa por território no Pantanal — Foto: Reprodução
🐆 Quem é Ousado?
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Onça-pintada teve as quatro patas queimadas — Foto: Corpo de Bombeiros
Ousado é uma onça-pintada que foi resgatada em setembro de 2020 com queimaduras de terceiro grau nas patas devido ao incêndio que atingiu a região à época. A onça macho recebeu um tratamento à base de células-tronco no Instituto Nex, em Corumbá de Goiás.
O animal foi encontrado por equipes do Corpo de Bombeiros Militar e por veterinários voluntários que atuam no resgate de animais na região, que teve grande parte da vegetação queimada.
A recuperação do felino foi considerada satisfatória pelos pesquisadores e depois de um mês, ele foi solto na natureza.
Ariranha, a maior lontra do mundo
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Ariranha pantaneira durante ‘banho de sol’ em MT — Foto: Bruno Gargaglione
Existem 13 espécies de lontra no mundo e a ariranha é considerada a maior delas, segundo pesquisadores.
De acordo com engenheiro florestal, Eldile Edson de Oliveira, a ariranha é rara e encontrada apenas na América do Sul. “Ao contrário de outras lontras que podem ser encontradas na América do Norte, Europa, Africa e Ásia”, explicou.
Segundo Eudile, a ariranha macho pode pesar até 45 kg e medir 1,80 metro. Já a fêmea é menor, pode chegar até 1,70 metro e pesar no máximo 30 kg.
A ariranha tem pelagem castanha com manchas brancas na região do peito que auxiliam os pesquisadores a identificar cada espécie.
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Polícia Militar prende homem por provocar incêndio em zona rural em MT

Aos militares, homem relatou que ingeriu álcool de posto de combustível e atearia fogo em um lixo
Policiais militares do 23º Batalhão prenderam, neste sábado (26.7), um homem de 51 anos, suspeito de crime ambiental, na zona rural de Vila Rica (a 1.162 km de Cuiabá). Embriagado, o indivíduo causou um incêndio de grandes proporções em uma fazenda localizada a cerca de 150 quilômetros do município.
Os policiais militares foram acionados para prestar apoio à ocorrência, que já estava sendo atendida por uma equipe do Corpo de Bombeiros de Confresa. Alguns funcionários da fazenda também auxiliaram no combate às chamas.
O suspeito confessou ser o responsável pelo incêndio. Ele prestava um serviço de apoio na construção de uma cerca no local. À PM, relatou que havia ingerido álcool de posto de combustível e, por isso, não foi trabalhar.
Embriagado, o homem afirmou que sua intenção era apenas queimar o lixo no local. No entanto, começou a ventar muito forte, e as chamas se espalharam, atingindo o pasto da propriedade rural.
Diante dos fatos, os policiais militares conduziram o suspeito à delegacia para o registro do boletim de ocorrência e demais providências cabíveis.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190 ou 0800.065.3939.
Agro Mato Grosso
Técnicas aplicadas no agronegócio de MT podem combater insegurança alimentar

Diante dos desafios para garantir alimentos seguros e de qualidade, a rastreabilidade de grãos e o monitoramento por satélite têm se destacado como soluções para tornar a produção mais transparente e eficiente.
Mais de 64,2 milhões de pessoas enfrentaram algum grau de insegurança alimentar, segundo o último dado divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2024. Em Mato Grosso, a rastreabilidade de grãos e o monitoramento por satélite têm contribuído para garantir alimentos mais seguros, com origem comprovada e maior responsabilidade ambiental.
Além da falta de comida no prato, a insegurança alimentar inclui a dificuldade de acessar alimentos seguros e de qualidade. Uma análise feita pela Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) mostra que práticas de alta eficiência produtiva e foco na sustentabilidade fortalecem a qualidade da cadeia produtiva e contribuem para a segurança e transparência alimentar no Brasil e no mundo.
Entre as práticas, se destacam:
- 📡rastreabilidade da produção;
- 📋certificações socioambientais;
- 🛰️tecnologias de controle e transparência;
O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, explicou que o processo de rastreabilidade começa com a verificação das licenças e autorizações ambientais de cada produtor.
Além disso, certificações socioambientais, como o Selo Soja Plus, programa da Aprosoja para aprimorar gestão de propriedades rurais produtoras de soja, complementam essa verificação, contando com auditorias independentes reconhecidas pela Bolsa Nacional de Produtos e Títulos (BNPT).
“Além de ter um selo, o primeiro passo é o produtor estar de acordo com o nosso Código Florestal Brasileiro. Para isso, são feitas as verificações por imagem de satélite. A certificação vai além com uma segunda verificação que reforça a conformidade ambiental e social, o que abre portas para mercados internacionais como a China e a União Europeia”, explicou.
Para o presidente, que também é produtor rural, o alimento que sai do campo é essencial para manter a vida urbana saudável. Segundo ele, o uso de tecnologias como imagens de satélite e QR Codes permitem rastrear a produção com mais controle e transparência, garantindo segurança sobre o que chega na mesa da população.
Como a transparência reduz o desperdício de alimentos
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A rastreabilidade sustentável contribui diretamente para a segurança alimentar e nutricional — Foto: Arthur Alves/PMM
A nutricionista Caroline Cardoso Ferreira Faria defende que a rastreabilidade sustentável, aliada a práticas de produção responsáveis, tem papel estratégico na estruturação de uma cadeia alimentar mais justa e eficiente.
“Essa prática fortalece a confiança no sistema alimentar e garante que o alimento chegue com qualidade e dignidade a quem mais precisa”, afirmou a especialista a imprensa.
Segundo ela, essa tecnologia contribui diretamente para a segurança alimentar e nutricional ao possibilitar a detecção rápida de falhas, o que reduz a ocorrência de erros e acelera a resolução de problemas, como em casos de contaminação por bactérias como Salmonella, que causa intoxicação alimentar e pode provocar graves infecções.
“O caminho para garantir comida no prato das famílias em situação de vulnerabilidade é valorizar o pequeno produtor, organizar os canais de comercialização pública e direta, bem como assegurar acesso físico e econômico ao alimento de verdade”, ressaltou.
O combate à insegurança impulsionado pela agricultura familiar
A pesquisadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), Verônica Gronau Luz, ressaltou que os avanços tecnológicos no campo podem trazer benefícios ainda mais amplos se forem acessíveis também à agricultura familiar.
Entre as políticas públicas destacadas por ela, está o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), considerado uma das iniciativas mais antigas e abrangentes no combate à insegurança alimentar no Brasil. Criado na década de 1950 e aprimorado ao longo dos anos, o programa passou a exigir, desde 2009, que pelo menos 30% dos alimentos adquiridos para a merenda escolar sejam provenientes da agricultura familiar.
“Assim você garante que esse agricultor familiar tem escoamento de produção e que a criança coma comida de qualidade. No Brasil, temos várias políticas e programas e uma medida urgente seria fortalecer essas iniciativas e trazer cada vez mais acessibilidade para esses agricultores familiares, especialmente à população indígena e quilombola”, frisou.
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Avanços tecnológicos no campo têm potencial para transformar a produção agrícola — Foto: freepik
Para ela, o fortalecimento dos pequenos produtores deve estar aliado ao uso de práticas sustentáveis, começando pela escolha de sementes não transgênicas, a fim de preservar a genética das culturas e reduzir os impactos ambientais associados ao uso excessivo de agrotóxicos. Segundo ela, isso garante uma cadeia alimentar mais equilibrada e com alimentos mais saudáveis.
De acordo com o professor Carlos Silva Júnior, que atua no mapeamento de soja por satélite e é CEO da startup de gestão de dados, SpectraX, a crescente exigência dos mercados internacionais por transparência e sustentabilidade na produção de alimentos e o uso de tecnologias avançadas no campo se tornou um diferencial estratégico.
O especialista afirmou que ferramentas digitais têm possibilitado um controle mais preciso sobre a origem dos produtos e a regularidade ambiental das áreas produtoras, favorecendo a inserção do agro brasileiro em novos mercados.
“Com o uso de tecnologias como satélites, QR Codes e blockchain, é possível monitorar propriedades em tempo real, verificar conformidade ambiental, identificar áreas embargadas e validar informações sobre o uso do solo. Isso tudo contribui para tornar o agro brasileiro mais competitivo e confiável no mercado internacional e faz o mundo ver o quão sustentável é o Brasil na produção de alimentos”, pontuou.
🌾Saldo positivo na produção de soja e milho
Com o avanço da tecnologia no campo e a consolidação de práticas mais sustentáveis, a produtividade da safra 2024/2025 em Mato Grosso apresenta números expressivos, especialmente no cultivo de milho. Os dados consideram o período desde o início da safra até o dia 4 de julho.
O estado, que se mantém como um dos maiores produtores agrícolas do país, alcançou 126,25 sacas por hectare na produção do grão. Já a soja, principal cultura mato-grossense, registrou uma média de 60,45 sacas por hectare. Confira o comparativo de produtividade dessas duas culturas na atual safra:
Indicadores da safra 2024/25 de soja e milho em MT
Indicador | Soja | Milho |
Semeadura | 100% | 100% |
Colheita | 100% | 77,26% |
Área (hectares) | 13.008.185 | 7.131.123 |
Produtividade (sacas por hectares) | 60,45 | 126,25 |
Produção (toneladas) | 47.184.437 | 54.019.899 |
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