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Produtores do RS fazem novo tratoraço a favor da securitização das dívidas

Produtores gaúchos de as todas regiões do estado estão mobilizados, nesta sexta-feira (11), em Cruz Alta, no norte do Rio Grande do Sul, em busca de aprovação do projeto de lei que em favor da securitização de suas dívidas.
Os protestos acontecem em frente a agências bancárias e também em tratoraços em vias públicas da região.
O movimento, que já completa dois meses, busca a aprovação de medidas que garantam a prorrogação das dívidas decorrentes de perdas climáticas das últimas cinco safras.
As manifestações também pedem urgência na votação do PL 5122/23, que aguarda deliberação na Câmara dos Deputados, a respeito da liquidação, anistia, renegociação e rebate de dívidas originárias de crédito rural para agricultores.
Em vídeos divulgados em redes sociais, é possível ouvir produtores rurais em coro entoando a frase “Aprova, Hugo Motta!”, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados.
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Frango tem hormônio? Descubra como as aves crescem tão rápido

A dúvida ainda é comum, mas é hora de esclarecer: frango de corte não recebe hormônio. O desenvolvimento acelerado das aves que chega à sua mesa é fruto de anos de melhoramento genético, aliada a alimentação balanceada e manejo adequado.
A dieta dos frangos é ajustada para cada fase do crescimento, com rações ricas em proteínas, vitaminas e minerais. Esse cuidado garante um desenvolvimento saudável e natural, sem necessidade de qualquer tipo de hormônio sintético.
Bem-estar animal e ambientes controlados
Nas granjas, as condições de criação seguem padrões rigorosos de bem-estar animal, com ambientes monitorados, controle de temperatura, ventilação e acesso contínuo à água e alimento.
Essas práticas não só garantem a saúde das aves, como também a qualidade do produto final que chega à mesa do consumidor.
Pode ficar tranquilo: o frango consumido no Brasil é criado com responsabilidade e sem hormônios
Por que ainda existe esse mito?
A ideia de que frangos crescem rápido por causa de hormônio é antiga, mas infundada. No Brasil, o uso de hormônios em aves é proibido por lei e fiscalizado por órgãos como o Ministério da Agricultura e Pecuária.
O que vemos hoje é resultado de tecnologia, genética e profissionalismo no campo.
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Guaraná em pó e osso processado: Brasil abre novos mercados

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou duas novas aberturas de mercado ao Brasil: exportação de guaraná em pó para a Malásia e ossos processados para o México.
Listado entre os produtos da biodiversidade brasileira com maior demanda do mercado internacional, o guaraná em pó é nativo da região amazônica e naturalmente rico em cafeína, taninos, saponinas e catequinas, que contribuem para efeitos estimulantes, antioxidantes e anti-inflamatórios.
“Por essas características, tem ganhado espaço nas indústrias de bebidas energéticas e suplementos. O Brasil lidera a produção global de guaraná e é o principal exportador do insumo”, ressalta a pasta, em nota.
A Malásia possui mais de 34 milhões de habitantes e uma indústria alimentícia em expansão. Em 2024, importou do Brasil mais de US$ 1,27 bilhão em produtos agropecuários, com destaque para o complexo sucroalcooleiro, fibras e produtos têxteis, cereais, farinhas, café e carnes.
Quanto aos ossos processados, o governo do México aprovou o modelo de certificado internacional que viabiliza a compra do produto brasileiro.
Esse tipo de matéria-prima é usada na indústria de alimentação animal, produção de gelatina, colágeno e fertilizantes, setores com demanda crescente no mercado mexicano, país com quase 130 milhões de habitantes.
Segundo o Mapa, em 2024, o país importou do brasil mais de US$ 2,9 bilhões em produtos agropecuários, com destaque para complexo soja, proteína animal, café e produtos florestais.
Com estes anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 397 aberturas de mercado desde o início de 2023.
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Fazenda ou empresa? ESG, sustentabilidade e o futuro do agro

A transformação de uma propriedade rural em uma empresa estruturada não é mais tendência é uma necessidade. Com o avanço do ESG e a crescente profissionalização do setor, produtores precisam adaptar a gestão, implementar governança e separar finanças pessoais das operacionais para atrair investimentos e garantir longevidade ao negócio.
Segundo Bárbara, especialista em finanças e sustentabilidade, essa mudança começa por padronização de processos, transparência nas finanças e agenda ESG clara e estratégica.
“É preciso separar a gestão patrimonial familiar da financeira do negócio. Sem isso, não há confiança nem tração para crescimento”, afirma.
ESG: de checklist à estratégia de impacto
O ESG (sigla para Environmental, Social and Governance) vai além de boas práticas é um modelo de gestão que integra sustentabilidade ao coração do negócio. A partir de 2026, empresas listadas na bolsa serão obrigadas a apresentar relatórios detalhados de riscos climáticos, sociais e ambientais, o que impacta diretamente o setor agro.
Principais erros dos produtores rurais ao implementar ESG:
- Tratar os indicadores como checklist, sem compreender seus impactos reais
- Focar em apenas um pilar (ex: ambiental) e negligenciar o social e a governança
- Falta de métricas, metas e dados para comprovar evolução
Dica prática: Comece pelo mapeamento de riscos e estabeleça metas mensuráveis com dados confiáveis.
Mercados futuros e acesso ao capital: como se preparar
Para quem busca profissionalizar a gestão rural, entender e usar contratos futuros é um passo estratégico. Eles permitem ao produtor travar preços e planejar a receita com mais segurança, algo essencial para sustentabilidade financeira e tomada de decisão.
No mesmo caminho, ganham força no Brasil:
- Pagamentos por serviços ambientais
- Projetos de crédito de carbono
- Fundos ESG internacionais
- Linhas de financiamento com juros reduzidos para quem comprova boas práticas ambientais e sociais
“Com a COP30 no Brasil, o país será vitrine global de investimentos sustentáveis. Mas o produtor precisa estar preparado: ter governança, dados e indicadores claros para atrair esse capital”, reforça Bárbara.
Caminho para transformar a fazenda em empresa
Etapas fundamentais:
- Profissionalizar a gestão: contratar ou capacitar equipe técnica
- Implantar governança: definir papéis, responsabilidades e tomada de decisão
- Separar contas pessoais e da empresa
- Estruturar indicadores ESG com metas e métricas
- Adotar ferramentas de controle e planejamento financeiro
- Buscar assessoria técnica para acessar o mercado de capitais
No programa A Protagonista do Canal Rural, a Bárbara Seixas, especialista em finanças sustentáveis e governança no agro, contou um pouco mais sobre como transformar propriedades rurais em empresas estruturadas, com foco em ESG, profissionalização e acesso ao mercado de capitais. Acompanhe a entrevista completa!
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