Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou a sexta alta com compras de oportunidade, mas a semana em baixa – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 27/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 27/06
O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,49%, ou $ 5,00 cents/bushel a $ 1027,75. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,54 % ou $ 5,50 cents/bushel a $ 1033,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 0,07% ou $ 0,2 ton curta a $ 271,1 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,13% ou $ -0,07/libra-peso a $ 52,45.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou o dia em alta, mas em baixa no acumulado da semana. As cotações da oleaginosa, assim como dos demais grãos, ganhou tração com compras de oportunidade, após uma sequência de cinco quedas, onde soja e milho atingiram as mínimas em diversos meses. O mercado ajustou posição antes do relatório de estoques e área plantada do USDA que será divulgado nesta segunda-feira.
No dia, a melhora da paridade para o dólar em relação ao real, uma grande compra de 119 mil toneladas pelo México e a decisão do governo argentino de aumentar tarifas para a exportação do complexo da soja apoiaram a recuperação dos preços.
Com isso a soja fechou o acumulado da semana em baixa de -3,77% ou $ -40,25 cents/bushel. O farelo de soja caiu -4,58% ou $ -13,0 ton curta. O óleo de soja caiu -3,71% ou $ 2,02 libra-peso no período.
Análise semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA
a) A valorização significativa do real em relação ao dólar, registrada durante boa parte de junho, tornou as exportações brasileiras menos competitivas e, ao mesmo tempo, reduziu os incentivos de venda para os produtores, também foi positiva. Altista para a CBOT, baixista para o Brasil.
b) Também foi positiva a decisão do governo argentino de aumentar as tarifas de exportação para todo o complexo soja a partir de 1º de julho, visto que a medida poderia afetar o ritmo de comercialização da oleaginosa, que tem se mostrado fluido nos últimos pregões, a julgar pelo alto volume de declarações de vendas externas relatadas pelos exportadores.
c) Mais vendas para o México: Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja americana 2025/2026 para o México, por 119.746 toneladas. Estas vendas são importantes devido ao conflito com as tarifas.
FATORES DE BAIXA
a) Falta de acordo com a China: O acordo entre a Casa Branca e a China para agilizar o comércio de terras raras da China para os Estados Unidos foi visto como um desenvolvimento positivo, em termos de entendimento entre dois países que permanecem em desacordo sobre tarifas que estão apenas suspensas. No entanto, se isso não resultar em compras chinesas de soja americana em breve, o mercado terá pouco a comemorar.
b) Em relação às lavouras, espera-se que as condições climáticas continuem favoráveis ao crescimento da soja nos próximos dias em grande parte do Centro-Oeste, com previsões estendidas de 6 a 14 dias prevendo chuvas acima do normal.
c) EUA-maior área plantada: Antes da divulgação do relatório de área plantada do USDA na segunda-feira, a média das estimativas privadas estimou a área de soja em 38,59 milhões de hectares, ligeiramente acima dos 33,79 milhões de hectares projetados em março. Em relação ao relatório de estoques de 1º de junho, os traders previram estoques em 26,67 milhões de toneladas, muito próximo dos 26,40 milhões de toneladas registrados há um ano.
d) No Brasil, a queda dos preços das carnes e do etanol, além da queda do dólar (-11,49%), maiores consumidores de farelo, se refletiram na queda dos preços do farelo (-21,67%) e, por consequência, nos da soja (-3,24%).
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: A soja fechou de forma mista poucas notícias sobre compras da Chin – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 11/11/2025
FECHAMENTOS DO DIA 11/11
O contrato de soja para novembro fechou em baixa de 0,25% ou $ -2,75 cents/bushel, a $1113,25. A cotação de janeiro encerrou em baixa de 0,24% ou $ -2,75 cents/bushel, a $1127,25. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de 0,97% ou $ -3,1/ton curta, a $ 316,9. O contrato de óleo de soja para dezembro fechou em alta de 1,03% ou $ 0,52/libra-peso, a $ 51,10.
ANÁLISE DO MIX
A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. Após um começo de sessão em forte baixa, as cotações da oleaginosa conseguiram se recuperar em fecharam perto da estabilidade, com perdas nos contratos mais curtos e pequenos ganhos nos mais longos. A ausência de notícias de compras Chinesas de soja americana, enquanto o mercado permanece aquecido no Brasil preocupa os produtores e exportadores nos EUA.
O fato é que com a recente alta, a soja americana ficou cara para a exportação, onde países que já não buscavam soja no Brasil retornaram aos nossos portos. Apenas o produtor americano está vendendo grandes volumes de soja, liberando seus armazéns. O mercado está começando a se ajustar esperando o relatório WASDE desta sexta-feira.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
FALTA DE CONFIRMAÇÃO DA CHINA COMEÇA A PRESSIONAR COTAÇÕES (baixista)
A falta de notícias sobre as compras de soja americana pela China pode começar a pressionar o mercado, já que atingir a meta de vendas de 12 milhões de toneladas até o final de 2025 pode se tornar difícil.
CHINA COMPRA VÁRIOS PRODUTOS BRASILEIROS E NADA DOS EUA (altista para o Brasil, baixista para CBOT)
A Reuters informou que a estatal chinesa Cofco assinou contratos para a compra de soja, óleo de soja, óleo de palma e outros produtos agrícolas brasileiros, totalizando um volume de quase 20 milhões de toneladas e um valor superior a US$ 10 bilhões. “Contratos com empresas como ADM, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus foram assinados na semana passada na Exposição Internacional de Importação da China, em Xangai, informou a Cofco Oils & Oilseeds em um comunicado em sua conta oficial no WeChat. O comunicado não mencionou produtos agrícolas dos EUA”, detalhou a Reuters.
CHINA REDUZ PRODUÇÃO DE SOJA (altista)
O relatório CASDE, da China, reduziu a produção de soja para 20,9 milhões de toneladas, mantendo as importações em 95,8 milhões de toneladas, refletindo a menor demanda do setor suíno.
SOJA BRASILEIRA É MAIS COMPETITIVA (altista para o Brasil, baixista para CBOT)
Os processadores chineses continuam a preferir a soja brasileira, que é mais competitiva em termos de preço e tarifas. A diferença tributária — 13% para a soja americana e 3% para a soja brasileira — mantém o Brasil como o principal fornecedor.
EUA DEPENDEM DA CHINA (baixista)
Analistas do setor privado alertam que os EUA dependerão do retorno da China como compradora, embora, por ora, a demanda permaneça focada na soja brasileira, que oferece preços FOB consideravelmente mais baixos até julho.
À ESPERA DO WASDE (altista)
O mercado aguarda o relatório WASDE do USDA na sexta-feira, que pode incluir uma redução na produtividade da soja.
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Algodão/Cepea: Exportações brasileiras da pluma seguem intensas – MAIS SOJA

As exportações brasileiras de algodão estão intensas. Em outubro, o volume embarcado foi o maior para o mês e o segundo maior de 2025 (abaixo apenas do de janeiro). Segundo pesquisadores do Cepea, as vendas externas têm sido favorecidas pelos avanços do beneficiamento e do escoamento do amplo excedente interno e pelo preço mais atrativo que o praticado no spot nacional.
Na parcial de 2025 (até a primeira semana de novembro), a quantidade exportada pelo Brasil (de 2,326 milhões de toneladas) já está acima do volume escoado nos 12 meses de anos anteriores, com exceção de 2024, quando chegou em 2,77 milhões de toneladas foram embarcadas – dados da Secex. No entanto, pesquisadores do Cepea indicam que, considerando-se o intenso ritmo diário das exportações nacionais neste mês de novembro, é muito provável que o volume total a ser escoado em 2025 supere o do ano passado, se configurando como um novo recorde anual.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
Sustentabilidade
Produtores rurais têm direito à suspensão de dívidas em caso de perda de safra, reafirma decisão judicial do TJRS – MAIS SOJA

Produtores rurais que enfrentam frustração de safra ou prejuízos climáticos comprovados têm respaldo legal para suspender as cobranças, a apreensão de maquinário agrícola e manter o nome limpo do produtor até a análise definitiva do processo judicial. A interpretação foi reafirmada pela Justiça em uma decisão concedida recentemente (04/11), que determinou a suspensão imediata da cobrança de um financiamento agrícola e a exclusão do produtor dos cadastros de inadimplentes, evitando apreensões ou penhoras durante o processo.
Para o advogado Rafael Caferati, especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Direito Bancário e Direito Securitário, o caso é emblemático e traz um retorno da segurança jurídica para todo o setor: “A decisão reconhece que o produtor não pode ser penalizado quando há perdas comprovadas na produção. A lei garante o direito de prorrogar a dívida rural nesses casos e os bancos têm a obrigação de respeitar esse direito, mas é importante que alguns requisitos sejam preenchidos”, explica Caferati.
No processo em questão, o produtor apresentou laudos agronômicos que comprovaram as perdas e havia feito pedido administrativo de prorrogação, negado pelo banco antes do ajuizamento da ação. A Justiça acolheu os argumentos do produtor rural e garantiu a tranquilidade para continuar a produção enquanto o mérito é analisado.
Segundo Caferati, decisões como essa representam um importante recado para o sistema financeiro e um alento para quem vive do agro: “O produtor precisa de estabilidade para produzir e honrar seus compromissos. Quando as instituições financeiras e cooperativas deixam de considerar as condições climáticas e produtivas, a Justiça se torna o único caminho para restabelecer o equilíbrio contratual”, afirma.
O advogado reforça que cada caso deve ser analisado individualmente, com base em documentos técnicos e na legislação rural vigente.“Nosso escritório segue à disposição para avaliar situações semelhantes e garantir que os direitos dos produtores estejam bem informados e sejam respeitados, especialmente diante das instabilidades climáticas que afetam o agronegócio brasileiro”, conclui Caferati.
Nota: Rafael Caferati é advogado especialista em Direito Agrário, Bancário, Securitário e Consumidor, com atuação no escritório Jobim Advogados.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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