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Cesb anuncia os vencedores do Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja 24/25

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Promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), o Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja teve sua cerimônia marcada por reconhecimento, muita emoção e troca de experiências técnicas.

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Durante a manhã desta quinta-feira (26), produtores e consultores de diferentes regiões do país foram premiados pelos altos índices de produtividade alcançados na safra 24/25. Conheça os campeões por região do Brasil:

Cesb premia a região Norte

O campeão da Região Norte no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja foi o Grupo Gorgen, da Fazenda São Gabriel, localizada no município de Mateiros, no Tocantins. Com uma produtividade de 112,85 sacas por hectare, o resultado contou com o apoio técnico do consultor Edinei Fugali.

Com 6.500 hectares, a Fazenda São Gabriel se destaca pelos investimentos constantes na construção de perfil de solo, no manejo da fertilidade e na escolha de cultivares adaptadas às condições específicas do cerrado tocantinense. S

O produtor João Antônio Gorgen celebrou a conquista e fez questão de destacar o trabalho em equipe. ”Quero agradecer sempre, em nome de todo o grupo. Sem os colaboradores, não teríamos chegado onde chegamos. Só temos a agradecer, com muita gratidão”, afirmou.

Pedro Carmo, gerente de Marketing da Cultura da Soja da Syngenta Brasil, participou da cerimônia de premiação.

Região Sudeste

Na Região Sudeste, o produtor Hiroyuki Oi, da Estância Célia, em Itapetininga (SP), foi o vencedor com uma produtividade de 119 sacas por hectare. A lavoura teve acompanhamento técnico do consultor Humberto Dalcin.

Hiroyuki se disse honrado com a conquista e relembrou as edições anteriores, em que esteve perto do título. “É uma honra muito grande. Já tentamos outras vezes e quase chegamos lá. A gente precisa ter saúde e respeitar a terra”, destacou o produtor.

O consultor agradeceu ao Cesb e ao Canal Rural pelo apoio à difusão de tecnologias no campo. Rafael Vicentini, diretor de Marketing da Basf, também esteve presente na cerimônia e destacou a importância da participação de produtores de diferentes regiões do país.

Região Centro-Oeste

A Fazenda Japonesa, em Formosa (GO), do Grupo Fiorese, foi a reconhecida da Região Centro-Oeste, com uma produtividade de 124,80 sacas por hectare. A lavoura teve acompanhamento técnico do consultor Boleslau Júnior.

Segundo Kaio Fiorese, o prêmio é fruto do trabalho conjunto de toda a equipe da propriedade. “Tirar a maior produtividade na maior região produtora de soja do Brasil é uma grande conquista. Conto com cada um para seguirmos subindo essa régua, cada vez mais”, afirmou.

O consultor agradeceu ao Cesb pela parceria e ao grupo pela confiança no trabalho técnico.
Patricia Guerra, diretora de Marketing da Basf, celebrou o quarto ano consecutivo da empresa ao lado de campeões do desafio.

Região Nordeste

O Grupo Gorgen também foi o campeão da Região Nordeste, com a Fazenda Barcelona, localizada em Riachão das Neves (BA). A produtividade registrada foi de 130,71 sacas por hectare, novamente com consultoria técnica de Edinei Fugali.

O produtor João Antônio Gorgen incentivou outros agricultores a participarem do desafio, ressaltando os benefícios para a equipe e para a propriedade.
“Recomendo que outros produtores se inscrevam. Os aprendizados e o envolvimento da equipe fazem toda a diferença”, afirmou.

Rafael Mendes, diretor de Negócios da Intacta 2 Xtend (Bayer), destacou a importância da parceria com o produtor e a busca constante por inovação no campo.

Categoria Irrigado

Na categoria de produção irrigada, o título ficou com a Fazenda Santana, também localizada em Itapetininga (SP). O produtor Paulo Storti, com assistência do consultor Adriano Leite, alcançou produtividade de 126,71 sacas por hectare.

Storti agradeceu à família e aos funcionários. Adriano Leite dedicou o prêmio à equipe da fazenda. Wanerson Tosta, diretor de marketing da Jacto, avaliou o desafio como uma vitrine tecnológica que impulsiona o setor produtivo e promove a troca de conhecimento entre os agricultores.

Campeão Nacional

O grande campeão nacional foi o Grupo Agro Mallon, da Fazenda Santa Bárbara, em Canoinhas (SC), que alcançou uma produtividade recorde de 135,49 sacas por hectare. O consultor técnico responsável pela lavoura foi Leandro Barcellos. O produtor campeão nacional da Região Sul foi Charles Breda, que repetiu esse desempenho.

Breda agradeceu a conquista, ao Cesb, que promove desafios cada vez maiores, e aos companheiros produtores. Também agradeceu ao Canal Rural e ressaltou o empenho da equipe na aplicação das práticas de manejo no campo. ”O maior ativo do produtor hoje é o solo, nosso bem mais precioso, que devemos cuidar com zelo. Este título é nosso”, afirmou emocionado.

Leandro Barcellos agradeceu à família Mallon e relembrou sua trajetória pessoal, destacando seu passado como caminhoneiro, o que reforça sua conexão com o trabalho no campo.

Além disso, José Pavão, diretor comercial da ICL, também esteve presente na cerimônia, reforçando o apoio da empresa ao agronegócio brasileiro e à valorização do trabalho dos produtores.

Evento de reconhecimento

O presidente do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), Daniel Glat, encerrou a cerimônia destacando a importância do trabalho realizado pela entidade e pelas equipes envolvidas. Ele parabenizou os produtores vencedores, os consultores e todos os participantes do desafio

”Percebemos um grande orgulho por parte dos produtores, assim como uma significativa evolução técnica dos consultores. É evidente o quanto o desafio contribui para o desenvolvimento profissional de todos”, concluiu.

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Ceará registra foco de gripe aviária em criação doméstica

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O Ceará registrou o primeiro caso de gripe aviária do tipo H5N1 em aves domésticas. O registro ocorreu numa criação de subsistência, em que as aves são produzidas para consumo próprio, em Quixeramobim, no sertão central do estado.

Por meio de nota, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) informou que a propriedade foi isolada e que as aves foram mortas na manhã desta sexta-feira (18). A criação passará pelo protocolo de saneamento previsto pelo Plano Nacional de Contingência de Influenza Aviária, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

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Embora o caso só tenha sido divulgado neste sábado (19), o Laboratório Federal de Defesa Agropecuário (LFDA), em Campinas (SP), confirmou a ocorrência de H5N1 após analisar amostras encaminhadas no último dia 8. A Adagri também investiga as propriedades num raio de 10 quilômetros do foco para verificar o possível vínculo com outras criações.

A agência reforça que o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou em pontos de venda é seguro, porque a doença não é transmitida por meio do consumo. O órgão reitera que há nenhuma restrição quanto ao consumo.

Estatísticas

Desde 2023, o Brasil registra focos de gripe aviária em criações domésticas. De lá para cá, foram detectados 181 casos de influenza aviária, sendo 172 casos em aves silvestres, oito em aves de subsistência e um em aves comerciais, todos controlados.

O único caso em granja comercial foi registrado em Montenegro (RS) em maio. Após a desinfecção do local e o cumprimento de 28 dias sem novos registros em criações comerciais, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou o Brasil livre da gripe aviária em 18 de junho, o que permitiu a retomada das exportações de frango.

No mês passado, o país registrou focos domésticos de H5N1 em Goiás e no Mato Grosso do Sul. Também houve um foco de gripe aviária silvestre no zoológico de Brasília.

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Planta que ‘come’ metal pode ser solução para solos contaminados

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Nos últimos anos um grupo de pesquisadores vinculados ao Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Recife, tem percorrido áreas de preservação ambiental de mineradoras e também os principais herbários do país buscando identificar espécies de plantas raras e de alto interesse econômico.

As hiperacumuladoras de metais, espécies de plantas que absorvem níquel, zinco, cobre, manganês e outros minérios de alto valor comercial do solo em concentrações centenas ou milhares de vezes maiores em comparação com outras.

Em razão dessa capacidade, elas têm sido utilizadas para promover a chamada agromineração: o uso de plantas para extrair metais de ambientes contaminados e comercializá-los, atendendo aos preceitos da economia circular.

“O trabalho de identificar essas plantas é como tentar encontrar agulha no palheiro”, comparou Clístenes Williams Araújo do Nascimento, professor da UFRPE.

“Mas já encontramos algumas espécies de plantas hiperacumuladoras de níquel, zinco e manganês no país, incluindo algumas novas, que eram desconhecidas”, afirmou Nascimento, engenheiro agrônomo pela Universidade Federal da Paraíba.

Plantas raras

De acordo com Nascimento, estima-se que as hiperacumuladoras de metais representem apenas 0,2% de todas as plantas conhecidas atualmente, um universo de 350 mil a 400 mil espécies catalogadas. Duas delas, como a Pycnandra acuminata, já são usadas comercialmente para a agromineração em países como Albânia, Malásia e Indonésia.

“Essas espécies são adaptadas ao clima temperado e tropical. No Brasil ainda não identificamos uma hiperacumuladora ideal e estamos promovendo uma verdadeira caça por todo o país, que tem grande potencial para essa área porque tem a maior biodiversidade de plantas do planeta”, disse Nascimento.

As plantas hiperacumuladoras ideais são aquelas que apresentam alto poder de bioconcentração, ou seja, são capazes de reter níquel, por exemplo, em teor comparável ao encontrado no solo. Além disso, precisam ter alta capacidade de translocação dos metais para a parte aérea (caule, folhas, flores e frutos) e alta produção de biomassa para serem incineradas, o minério é extraído de suas cinzas.

“Não adianta uma planta concentrar muito metal mas ser pequena. No caso do níquel, para ser considerada eficiente para agromineração, uma espécie de planta candidata precisa permitir produzir 10 toneladas por hectare”, ressaltou Nascimento.

Caça às hiperacumuladoras

A fim de tentar identificar candidatas a hiperacumuladoras de metais ideais no Brasil, os pesquisadores têm feito parcerias com as principais mineradoras do país para realização de estudos em campo em áreas de mineração e em outros lugares onde são encontrados os chamados solos ultramáficos.

De acordo com o pesquisador, esse tipo de solo ocupa entre 1% e 3% da superfície terrestre, tem baixos teores de nutrientes essenciais para as plantas, como nitrogênio, fósforo, potássio e cálcio, e alta relação de magnésio. 

“Para um solo ser viável para a agricultura ele precisa, geralmente, ter mais cálcio do que magnésio. No caso dos solos ultramáficos, essa relação é inversa: têm maiores proporções de magnésio do que cálcio”, explicou o pesquisador.

Para ser considerada hiperacumuladora, uma espécie de planta precisa apresentar a capacidade de absorver mais de 100 microgramas por grama de cádmio, ou mais de 300 de cobalto, mais de mil de níquel, 3 mil de zinco e 10 mil de manganês, apontou Nascimento.

“Algumas teorias sobre as razões de essas plantas terem desenvolvido a capacidade de hiperacumulação de metais focam a proteção do ataque de pragas ou a ocupação de nichos ambientais. Poderia ser uma vantagem para elas crescerem em um ambiente onde outras espécies não resistiriam”, detalhou o agrônomo.

O trabalho deve ganhar maior impulso com a recente aprovação pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) da criação do Instituto Nacional de Biotecnologias para o Setor Mineral (Inabim).

Um dos objetivos do Inabim é buscar soluções para desafios nacionais, como a recuperação de áreas degradadas pela mineração, o aproveitamento de resíduos e a produção de novos materiais.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Avicultura integrada transforma a vida de técnico agrícola em Minas

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A história de Silvano Cherobin é um exemplo de como a avicultura integrada pode mudar os planos de vida. Natural de Quilombo (SC), ele cresceu na roça e se formou técnico agrícola em 1999. Após experiências em lavouras no Mato Grosso, projetos ambientais e até frigoríficos e inspeção federal, foi a irmã, que já atuava no setor, quem o incentivou a tentar algo novo: a avicultura em Minas Gerais.

Em 2020, Silvano se mudou para o Triângulo Mineiro. Diante da impossibilidade de construir uma granja do zero, buscou opções de arrendamento. Com apoio da integradora e recursos próprios, reformou a primeira estrutura. O início foi difícil — culturalmente e financeiramente — mas o sonho saiu do papel. O primeiro alojamento ocorreu em dezembro de 2021.

“Foi tudo muito novo. Deixei família, filho, amigos. Mas quando vi os pintinhos chegando, senti que estava no caminho certo”, conta Silvano.

Dedicação que gera resultados

Foto: Interligados – Vida no Campo.

Silvano começou sozinho, cuidando de tudo na granja. A rotina começava antes das 5h da manhã e envolvia manejo, administração e atenção total às aves. Com o tempo, conquistou espaço e hoje comanda três granjas.

“Ser avicultor é ter orgulho do que faço. Eu crio minha rotina, vejo o resultado do meu esforço, e isso me motiva todos os dias”.

Silvano Cherobin, avicultor integrado de Uberaba (MG).

Visão empreendedora no campo

Para Silvano, o segredo da avicultura integrada está no empenho e na atenção aos detalhes. O manejo exige foco diário, monitoramento das condições do aviário e resposta rápida às necessidades das aves.  E deixa um conselho para quem está começando ou tem interesse: “Se tivesse começado antes, já estaria muito mais longe. Hoje, o jovem do campo tem mais oportunidade do que nunca.”

Vida no Campo: Toda sexta-feira, às 11h30 da manhã, tem episódio novo no Interligados

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