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Colheita de soja chega a 100% no Brasil; safra 24/25 é finalizada

A colheita da soja no Brasil foi oficialmente concluída, segundo boletim divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira, 17 de junho de 2025. Os trabalhos avançaram 1 ponto percentual em relação à semana anterior, com 100% da área.
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O ritmo segue o mesmo registrado na safra passada (2023/24), quando, nesta mesma época, a colheita também já havia sido encerrada. A conclusão marca o fim de um ciclo que enfrentou desafios climáticos em algumas regiões, mas ainda assegurou ao Brasil a liderança global na produção da oleaginosa.
Ao longo da temporada, o desempenho da soja foi monitorado de perto pelo mercado, e nas últimas semanas apresentou leve valorização nas bolsas internacionais. Esse movimento reflete uma combinação de fatores climáticos, geopolíticos e econômicos. Segundo a plataforma Grão Direto, enquanto a produção global permanece estável, o Brasil mantém protagonismo com projeção de safra recorde. Em contraste, o excesso de chuvas nos Estados Unidos tem gerado preocupação quanto ao andamento do plantio por lá.
No cenário interno, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima sua estimativa para a safra 2024/25, agora projetada em 169,6 milhões de toneladas. O número representa um crescimento de 14,8% em comparação com a temporada anterior, que foi severamente impactada pela seca.
Além da soja
Enquanto a soja chega ao fim do ciclo, outras culturas estão em diferentes estágios. A colheita do milho segunda safra (safrinha) segue atrasada: até o último domingo (15), apenas 3,9% da área havia sido colhida, contra 13,1% no mesmo período do ciclo anterior.
O milho verão, por sua vez, já atingiu 92,5% da área colhida, com destaque para Estados como Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, onde os trabalhos já foram concluídos. Santa Catarina e Bahia também estão perto do fim, com 99,6% e 98% da área colhida, respectivamente.
Outras culturas também seguem em andamento. A colheita do arroz está praticamente finalizada, com 99,9% da área ceifada, enquanto o algodão atingiu 2,8% de área colhida, ainda em ritmo lento. Já a semeadura do trigo avançou para 51,7% da área prevista, embora com atraso em relação à média histórica. O Paraná lidera a semeadura, com 78% da área plantada, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 24%. A diversidade no andamento das lavouras mostra um cenário de transição no campo, com a soja dando lugar às atenções voltadas ao milho, algodão e trigo.
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Véspera de feriado: preços de soja caíram ou aumentaram?

O mercado brasileiro de soja registrou uma quarta-feira marcada pela lentidão, reflexo da véspera de feriado e da falta de estímulos vindos da Bolsa de Chicago e da cotação do dólar, ambos operando de forma lateralizada. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, apenas a região de Formosa, em Goiás, apresentou movimentação relevante, com alguns bons negócios. Nas demais praças, o ritmo foi moroso e as cotações pouco mudaram.
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Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 131,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 132,00
- Rio Grande (RS): manteve em R$ 136,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 135,50 para R$ 136,00
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 118,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
- Rio Verde (GO): manteve em R$ 119,00
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão com leves oscilações. O grão fechou próximo da estabilidade, enquanto o farelo recuou e o óleo teve valorização. A realização de lucros, após três sessões consecutivas de alta, gerou certa pressão, mas preocupações com o clima nos EUA atuaram como fator de sustentação.
Contratos futuros da soja
O contrato de soja em grão para julho/25 subiu 0,75 centavos de dólar por bushel (0,06%), encerrando a US$ 10,74 3/4 por bushel. A posição novembro/25 avançou 0,50 centavos (0,04%), cotada a US$ 10,68 1/4.
Nos subprodutos, o farelo para julho/24 caiu US$ 0,20 (0,07%), a US$ 284,90 por tonelada. O óleo para julho/25 subiu 0,02 centavos (0,03%), chegando a 54,77 centavos de dólar por libra-peso.
Dólar
O dólar comercial encerrou em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 5,5000 para venda e R$ 5,4980 para compra. Ao longo do dia, a moeda variou entre R$ 5,4744 na mínima e R$ 5,5106 na máxima.
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Transição energética e sustentabilidade na COP 30

Foz do Iguaçu, PR – Reconhecida globalmente por sua produção de energia limpa, a Itaipu Binacional se prepara para apresentar sua vasta experiência em preservação ambiental e uso responsável dos recursos hídricos na COP 30. O evento, que busca fortalecer o papel do Brasil no combate às mudanças climáticas, será palco para a usina detalhar projetos estratégicos voltados à transição energética.
O Brasil se destaca no cenário energético mundial com uma das maiores matrizes elétricas, onde cerca de 85% da geração provém de fontes renováveis, como hidrelétrica, solar, eólica e bioenergia. O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, ressalta a importância desse protagonismo: “O Brasil tem muito a mostrar dentro da crise climática o que ele pode oferecer na transição energética, afinal de contas nós somos os maiores produtores do mundo em energia limpa e barata.”
Desde sua fundação, a Itaipu gera mais de 3 bilhões de megawatts por hora de energia limpa. Na COP 30, o objetivo principal da usina é impulsionar uma transição energética justa, que respeite as diversidades regionais, amplie o acesso à energia e reforce o papel das fontes renováveis na redução das emissões de gases de efeito estufa. Esses fatores não só preservam o meio ambiente, mas também potencializam a competitividade do agronegócio brasileiro.
Investimento em armazenagem e reciclagem fortalece agronegócio
Além da pauta energética, a Itaipu Binacional também está investindo em iniciativas que impactam diretamente a economia local e o setor agrícola. Enio Verri destaca a organização de cooperativas de recicladores: “Nós estamos organizando cooperativas de recicladores e recicladoras, aliás, são pelo menos três grandes cooperativas que já estão organizadas e vão trabalhar durante a COP com todo o processo de reciclável e após a COP essas cooperativas irão continuar. “Esses investimentos em gestão, equipamentos e veículos visam proporcionar mais qualidade no trabalho e maior rendimento para os cooperados.”
Outra importante iniciativa da Itaipu é o investimento de R$ 55 milhões na reforma e modernização de quatro armazéns da Conab nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Essa medida, que atende indiretamente 434 municípios dos dois estados, busca ampliar a capacidade de estocagem e melhorar a eficiência operacional.
Verri enfatiza o impacto positivo no setor: “Nós entendemos que esses valores ali aplicados irão reverter naturalmente em uma melhor competitividade do nosso agro, em mais investimentos no agro e gerar, com isso, mais recursos para o nosso estado, para o nosso país.” Ele acrescenta que, com esses armazéns modernizados, a região terá um papel de destaque, “dando um salto muito grande de armazenamento, não só na capacidade, mas também na agilidade de chegar ao porto e contribuir para a exportação desses produtos”.
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El Niño e La Niña: fenômenos chegam às lavouras de soja?

Com o inverno se aproximando, a lavouras de soja do Brasil devem enfrentar um cenário marcado pela neutralidade climática no Pacífico Equatorial, fica o questionamento se o El Niño ou La Niña aparecerão nos próximos meses. A previsão especial é do meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, que destaca: o inverno será seco e quente, mas a chuva volta no momento certo para quem vai plantar soja.
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Julho e agosto: período seco e muito quente para a soja
Segundo Müller, os meses de julho e agosto terão pouquíssima chuva no Centro-Oeste e no Sudeste. A expectativa é de um período seco, sem volumes significativos. A boa notícia vem a partir de setembro, com o retorno das chuvas acima da média nas principais regiões produtoras de soja, especialmente no Centro-Oeste.
O problema é a anomalia de temperatura. Julho, agosto e setembro devem registrar temperaturas acima da média, com ondas de calor, focos de incêndio e até temperaturas do solo superiores a 50 °C em regiões do Centro-Oeste. O produtor precisa ficar atento à semeadura e aguardar as ondas de calor passarem e as chuvas se concretizarem para começar o plantio. Isso evita replantio e protege o desenvolvimento inicial da lavoura, já que solo acima de 41 °C já é ruim, e a 50 °C, pior ainda.
Neutralidade climática e retorno das chuvas
De acordo com a NOAA, agência climática dos Estados Unidos, as chances de formação de El Niño ou La Niña nos próximos meses são muito baixas. A condição de neutralidade deve permanecer ao longo do segundo semestre, favorecendo o retorno das chuvas na época ideal.
A umidade volta a atingir o Centro-Oeste em setembro. No início de outubro, já alcança o interior do Matopiba. O Sudeste também começa a registrar precipitações regulares a partir de setembro.
No decorrer do verão, a chance de La Niña continua baixa, e a tendência é que a neutralidade climática se mantenha até pelo menos a metade de 2025. A previsão é de chuvas dentro da média, o que é positivo para a safra.
Produtor de soja com irrigação pode ‘sair na frente’
Mesmo com o retorno das chuvas, o período será quente. A combinação entre calor e precipitação pode resultar em chuvas irregulares, o que exige atenção no manejo. Produtores que contam com sistemas de irrigação tendem a sair na frente, já que conseguem manter o ritmo da lavoura mesmo diante de irregularidades no volume ou na frequência das chuvas.
No geral, a próxima safra de soja tende a ser muito boa, com chuvas dentro da média. No entanto, a temperatura deve permanecer elevada durante todo o ciclo, exigindo estratégia e cuidado no momento da semeadura.
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