O contrato de soja para novembro fechou em alta de 0,16% ou $ 2,00 cents/bushel, a $1080,25. A cotação de janeiro encerrou em baixa de 0,09% ou $ -0,75 cents/bushel, a $1094,50. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em alta de 0,72% ou $ 2,2/ton curta, a $ 308,7. O contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de 0,20% ou $ -0,10/libra-peso, a $ 50,16.
A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. O mercado optou por uma postura mais cautelosa na véspera da cúpula entre XI e Trump. Mesmo com o gesto de boa vontade da COFCO, que comprou as primeiras cargas de soja americana no ano comercial 25/26, os Traders optaram por realizar lucros depois das fortes altas que levaram as cotações da soja ao maior patamar em 15 meses. A empolgação inicial caiu na realidade dos números. “Não está claro se a China se comprometerá com volumes fixos de soja americana, e há incerteza sobre como qualquer acordo seria implementado. Com os preços do farelo de soja chinês ainda baixos, mesmo uma redução das tarifas para os níveis pré-guerra comercial pode não tornar lucrativo para as processadoras chinesas importarem soja americana”, disseram as fontes a Bloomberg nesta quarta.
Os Chineses precisam entre 7 e 9 milhões de toneladas de soja até o final da colheita no Brasil no começo do próximo ano. Este volume está longe das 22 milhões de toneladas compradas no ano comercial anterior. Em 2018-2019 mesmo com um acordo firmado, a China comprou apenas o mínimo necessário para os seus estoques do grão americano. Tudo isso levou o mercado a parar e pensar com cautela antes de terem dados mais concretos da reunião.
Além da potencial realização de lucros por especuladores, como a que causou quedas na sessão noturna, o mercado permanece confiante de que um acordo comercial com a China é possível desta vez e que ele porá fim à proibição que os compradores chineses vêm aplicando à safra de soja americana de 2025/2026.
E, em relação a essa expectativa, após notícias indicarem que a Cofco havia finalizado as primeiras compras de soja americana da safra 2025/2026 para a China — supostamente três remessas totalizando entre 180.000 e 195.000 toneladas — a Secretária de Agricultura dos EUA, Brooke Rollins, confirmou essas transações iniciais hoje. “Esta compra, que ocorre pouco antes das conversas entre Trump e Xi, demonstra que os Estados Unidos estão falando sério e que vamos restabelecer o equilíbrio, dar aos produtores americanos as oportunidades que eles conquistaram e enviar a mensagem de que, quando os Estados Unidos lideram na agricultura, o mundo ouve”, escreveu o funcionário no X.
Segundo estimativas do Rabobank publicadas hoje, a safra brasileira de soja 2025/2026 deve atingir um recorde de 177 milhões de toneladas, representando um aumento de 3% em relação ao ano anterior, enquanto as exportações de soja em grão devem se manter estáveis em 111 milhões de toneladas. Em relação ao processamento, o banco prevê um recorde de 60 milhões de toneladas de soja processada, em comparação com 58 milhões de toneladas no ciclo anterior. Este último número ficou ligeiramente abaixo dos 60,5 milhões de toneladas projetados na semana passada pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que também previu safra e exportações de soja de 178,5 milhões de toneladas e 111 milhões de toneladas, respectivamente.
Fonte: T&F Agroeconômica
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