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incertezas com clima dos EUA sustentam leve alta de Chicago

Os contratos do milho operam com preços levemente mais altos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) desta quarta-feira (18).
O mercado é sustentado pela incerteza sobre as condições climáticas nas lavouras do Meio-Oeste dos Estados Unidos. Os investidores aguardam previsões mais consistentes.
Também ajuda na valorização do cereal a leve queda do dólar frente a outras moedas, o que aumenta a competitividade do produto norte-americano.
Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 4,32 por bushel, alta de 0,50 centavo de dólar, ou 0,11%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (17), o milho fechou com alta nos preços. O mercado foi sustentado pela expectativa de que há uma demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos, além dos fortes ganhos do petróleo em Nova York.
Na sessão, os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com alta de 4,00 centavos, ou 0,95%, cotados a US$ 4,23 3/4 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com avanço de 3,75 centavos, ou 0,86%, cotados a US$ 4,38 3/4 por bushel.
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guerra entre Israel e Irã preocupa o agro nacional

O recente conflito entre Irã e Israel traz preocupações ao setor agrícola brasileiro. Isso porque deve influenciar a oferta global de fertilizantes e consequentemente, os preços de alguns insumos. Essa é a análise dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
O Irã é um dos principais produtores mundiais de amônia anidra. Esta, por sua vez, é a matéria-prima para produção de fertilizantes nitrogenados, como a ureia.
Dessa forma, o país é atualmente responsável por cerca de 7% a 8% da ureia produzida no mundo.
Diante disso, produtores brasileiros de culturas que dependem de ureia, tais como milho, algodão, arroz, café e citros, temem possíveis novos aumentos nos custos de produção.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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Colheita de soja chega a 100% no Brasil; safra 24/25 é finalizada

A colheita da soja no Brasil foi oficialmente concluída, segundo boletim divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira, 17 de junho de 2025. Os trabalhos avançaram 1 ponto percentual em relação à semana anterior, com 100% da área.
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O ritmo segue o mesmo registrado na safra passada (2023/24), quando, nesta mesma época, a colheita também já havia sido encerrada. A conclusão marca o fim de um ciclo que enfrentou desafios climáticos em algumas regiões, mas ainda assegurou ao Brasil a liderança global na produção da oleaginosa.
Ao longo da temporada, o desempenho da soja foi monitorado de perto pelo mercado, e nas últimas semanas apresentou leve valorização nas bolsas internacionais. Esse movimento reflete uma combinação de fatores climáticos, geopolíticos e econômicos. Segundo a plataforma Grão Direto, enquanto a produção global permanece estável, o Brasil mantém protagonismo com projeção de safra recorde. Em contraste, o excesso de chuvas nos Estados Unidos tem gerado preocupação quanto ao andamento do plantio por lá.
No cenário interno, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima sua estimativa para a safra 2024/25, agora projetada em 169,6 milhões de toneladas. O número representa um crescimento de 14,8% em comparação com a temporada anterior, que foi severamente impactada pela seca.
Além da soja
Enquanto a soja chega ao fim do ciclo, outras culturas estão em diferentes estágios. A colheita do milho segunda safra (safrinha) segue atrasada: até o último domingo (15), apenas 3,9% da área havia sido colhida, contra 13,1% no mesmo período do ciclo anterior.
O milho verão, por sua vez, já atingiu 92,5% da área colhida, com destaque para Estados como Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, onde os trabalhos já foram concluídos. Santa Catarina e Bahia também estão perto do fim, com 99,6% e 98% da área colhida, respectivamente.
Outras culturas também seguem em andamento. A colheita do arroz está praticamente finalizada, com 99,9% da área ceifada, enquanto o algodão atingiu 2,8% de área colhida, ainda em ritmo lento. Já a semeadura do trigo avançou para 51,7% da área prevista, embora com atraso em relação à média histórica. O Paraná lidera a semeadura, com 78% da área plantada, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 24%. A diversidade no andamento das lavouras mostra um cenário de transição no campo, com a soja dando lugar às atenções voltadas ao milho, algodão e trigo.
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Arroz sofre queda nos preços frente à baixa liquidez

Com novas quedas, o Indicador do arroz em casca Cepea/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista) volta a operar nos patamares de fevereiro/22, em termos nominais, conforme apontam levantamentos do Cepea.
A média dessa segunda-feira, 16, foi de R$ 65,98 a saca de 50 kg. Segundo o instituto, o mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul continua enfrentando um cenário de baixa liquidez. Cenário este, motivado pela redução nos preços ofertados por compradores.
Representantes de indústrias alegam que precisam preservar margens no repasse do arroz beneficiado, sobretudo em um ambiente de demanda internacional enfraquecida.
Assim, pesquisadores explicam que os poucos negócios fechados são motivados pela necessidade de agentes em cumprir com compromissos financeiros.
Quanto à safra brasileira 2024/25, a produção está estimada em 12,15 milhões de toneladas, avanço de 14,79% em relação à temporada anterior, de acordo com dados divulgados pela Conab neste mês.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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