A votação para escolha do nome das três novas onças-pintadas avistadas na Reserva Particular do Patrimônio Natural do Brasil (RPPN) localizada em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, encerra na próxima segunda-feira (29).
O voto pode ser feito nas redes sociais do Sesc Brasil e Sesc Pantanal.
Atualmente a reserva possui uma população de 39 onças-pintadas, identificadas por câmeras espalhadas na reserva.
As cenas capturadas por uma das 165 câmeras da pesquisa de grandes felinos realizadas na RPPN mostram a interação familiar, que inclui amamentação e brincadeiras entre mãe e filhas e também entre os filhotes.
Alexandre Enout, gestor da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal comenta que o intuito da votação é integrar e engajar o público brasileiro com a conservação da espécie, gerando uma conexão com o animal, que é tão emblemático para a imagem do pantanal.
Quando a população conhece os animais individualmente, com histórias e características próprias, eles deixam de ser apenas uma espécie distante e passam a ter uma identidade que gera conexão emocional
O público terá duas opções de nomes para cada onça-pintada, inspirados na etnia Bororo, originário de Mato Grosso, cuja história está ligada à região de Poconé (MT), no Pantanal. Um exemplo disso é o Sesc Pantanal que faz divisa com a Terra Indígena Perigara, território do povo indígenas Boe Bororo.
As sugestões de nomes também fazem referência a elementos da natureza e a expressões típicas da cultura pantaneira. O público poderá acessar o Instagram do Sesc Brasil ou do Sesc Pantanal e optar entre duas escolhas de nome para cada um dos animais:
Os animais são monitorados de forma contínua, por meio da pesquisa de longo prazo realizada pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal em parceria com instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Grupo de Estudos em Vida Silvestre (GEVS) e o Museu Nacional.
A pesquisa busca entender o uso do espaço pelas onças-pintadas e contribuir com a conservação dessa espécie, vulnerável à extinção. Por se trata de um predador no topo da cadeia alimentar, sua presença indica a qualidade ambiental da Reserva.
“Proteger a onça e o Pantanal significa também proteger serviços ambientais que sustentam a vida humana, como a produção de água potável, a agricultura e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas” diz Alexandre Enout
A pesquisa também é realizada com o auxílio de guarda-parques e auxiliares de parque da RPPN, pantaneiros que nasceram e vivem até hoje na região, e conhecem profundamente os ciclos de seca e cheia, as trilhas naturais e os sinais da fauna local.
Além das mais de 300 publicações científicas realizadas na RPPN em quase três décadas, são realizadas na área de 108 mil hectares atividades de ecoturismo, educação ambiental, restauração florestal, desenvolvimento comunitário e atividade de Manejo Integrado do Fogo (MIF).
O mercado brasileiro de soja começou a semana com baixa oferta e poucas indicações de…
O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou na última sexta-feira (10) Celso Antônio Fruet, um…
Segunda (13/10): O ciclone está se afastando do RS, mas ainda mantém sol entre nuvens…
Nesta semana, a frente fria que atua sobre o Brasil avança e espalha chuva por…
Os recentes eventos envolvendo China e Estados Unidos seguirão reverberando no mercado agrícola, especialmente na…
O relatório divulgado pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), do Instituto Rio…