O mercado brasileiro de soja apresentou poucas novidades nesta quarta-feira (24). Segundo Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, o ambiente foi de baixa liquidez e preços mistos. “Pouco reporte de negócios, produtor mais afastado, com lotes que não chamam a atenção”, avaliou.
Ele acrescentou que, apesar de o dólar dar algum fôlego de alta, os prêmios seguiram quase estáveis, enquanto os portos se mantiveram depreciados. “O produtor vai ficar mais recuado, olhando para o plantio e esperando melhores indicações”, disse.
Os contratos futuros da soja recuaram na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira. O mercado encerrou pressionado pela fraca demanda chinesa pelo produto americano. Com a recente retirada das retenções argentinas, a China voltou seu interesse para a soja da Argentina, pressionando as cotações futuras.
Importadores chineses mantiveram compras intensas de soja argentina após a suspensão temporária dos impostos de exportação, tornando os preços do país sul-americano mais competitivos. Isso afetou os Estados Unidos justamente no início da colheita de uma safra abundante, rejeitada pela China em meio à guerra comercial entre as duas maiores economias.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 3,00 centavos de dólar, ou 0,29%, a US$ 10,09 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,28 1/2 por bushel, com baixa de 3,25 centavos ou 0,31%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,20 ou 0,43%, a US$ 276,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 49,84 centavos de dólar, com perda de 0,04 centavo ou 0,08%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,93%, sendo negociado a R$ 5,3268 para venda e R$ 5,3248 para compra, com mínima de R$ 5,2941 e máxima de R$ 5,3306 durante o dia.
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