Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,44% ou $ -6,00 cents/bushel a $ 410,25. A cotação para setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em baixa de -1,76% ou $ -7,25 cents/bushel a $ 405,00.
O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações do cereal seguiram a tendencia de baixa, visto as boas condições climáticas no cinturão do milho/soja e a perspectiva do mercado que o USDA aponte uma leve alta na área semeada nos EUA. Caso concretizado a alta, as chances de os produtores americanos colherem a maior safra de milho será mais realista. A produção de etanol voltou a cair e os estoques do subproduto subiram no comparativo semanal. A aprovação de um uso maior da mistura de etanol na gasolina e do biodiesel no diesel no Brasil foram amplamente citados nos comentários americanos.
A ANEC indicou uma melhora nas exportações em junho em relação aos meses anteriores, mas com números menores que os inicialmente projetados para o período e abaixo do saldo mensal exportado em 2024. O Rally da Safra elevou consideravelmente o volume de produção da 1 ª e 2ª safra de milho no Brasil. Segundo a estimativa, o país poderá colher até 20 milhões de toneladas a mais que o estimado pelo USDA e a Conab.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 64,31 apresentando baixa de R$ -0,28 no dia, alta de R$ 1,44 na semana; julho/25 fechou a R$ 63,08, baixa de R$ -1,30 no dia, baixa de R$ -0,78 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,04, baixa de R$ -0,69 no dia e baixa de R$ -0,57 na semana.
O milho caiu pelo quarto dia consecutivo em Chicago devido às boas condições ambientais nas áreas produtoras de grãos secundários dos EUA, com chuvas regulares favorecendo o desenvolvimento das plantas e falta de acordos concretos entre a Casa Branca e os países que buscam tratamento diferenciado sob a política tarifária imposta pelos Estados Unidos, na contagem regressiva para 9 de julho, data em que as tarifas recíprocas voltariam a vigorar.
Além disso, o avanço da segunda safra de milho no Brasil também pressionou o mercado, apesar de sua lenta entrada. Isso foi ainda mais acentuado pelo fato de que ontem, após seu “Rally da Safra”, a empresa Agroconsult surpreendeu ao elevar sua projeção para o volume de safrinha de 112,90 para 123,30 milhões de toneladas e ao elevar sua estimativa recorde para a produção total de milho em 2024/2025 para 150,30 milhões de toneladas, número muito acima dos 130 milhões de toneladas projetados pelo USDA nem com os 128,25 milhões de toneladas previstos pela Conab.
Em relação à comercialização do milho brasileiro, em sua revisão semanal, a ANEC ajustou sua estimativa do volume a ser exportado em junho de 913.316 para 828.959 toneladas, superior às 68.400 toneladas de maio, mas inferior às 982.812 toneladas do sexto mês de 2024. Assim, o segundo semestre do ano verá uma quantidade significativa de milho brasileiro entrando no mercado, mesmo com o início da colheita do grão nos Estados Unidos.
O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) de hoje não foi positivo, com a produção diária de etanol caindo de 1.109.000 para 1.081.000 barris, número que se manteve acima do número do ano anterior, de 1.043.000 barris. Os estoques de biocombustíveis aumentaram de 24.120.000 para 24.404.000 barris, número que superou os 23.423.000 barris estocados no mesmo período em 2024.
O Conselho Nacional de Política Energética aprovou hoje o aumento do percentual de etanol na mistura de combustíveis fósseis de 27% para 30% a partir de 1º de agosto. Além de impulsionar o crescimento da capacidade instalada de produção de etanol de milho no Brasil, essa medida ampliará a demanda interna por milho e, ao mesmo tempo, poderá reduzir as exportações de etanol — duas medidas que, em tese, devem dar algum suporte ao mercado americano.
Fonte: T&F Agroeconômica
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