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Com Chicago e dólar em queda, preços da soja devem seguir pressionados no Brasil – MAIS SOJA


O mercado brasileiro de soja deve seguir com os preços pressionados nesta terça-feira, com os dois principais formadores operando no vermelho. A Bolsa de Mercadorias de Chicago tem perdas moderadas, pressionada pela menor tensão entre os Estados Unidos e o Irã, que derruba o valor do petróleo. Já o dólar abriu com fraqueza frente ao real, mantendo o tom dos últimos dias. Neste contexto, a comercialização deve seguir esvaziada.

Nesta segunda-feira, o mercado brasileiro de soja apresentou preços predominantemente mais baixos. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira, o mercado nacional seguiu lento, com a Bolsa de Chicago tendo perdas e o dólar também sem reação pressionando os valores no país.

Ele comentou que os prêmios ajustaram pouco o mercado físico. Os agentes seguiram distantes nas atividades, com poucas ofertas da indústria e com o produtor segurando a soja, alargando o spread de compra e venda.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 131,00 para R$ 130,00 a saca. Em Santa Rosa (RS), a cotação baixou de R$ 132,00 para R$ 131,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 137,00 para R$ 135,00 por saca.

Em Cascavel (PR), a saca baixou de R$ 130,00 para R$ 129,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço recuou de R$ 136,00 para R$ 134,00 a saca.

Em Rondonópolis (MT), o valor da saca caiu de R$ 118,00 para R$ 117,00. Em Dourados (MS), o preço avançou de R$ 119,00 para R$ 120,50 por saca. Já em Rio Verde (GO), a saca se manteve em R$ 118,00.

CHICAGO

* A Bolsa de Mercadorias de Chicago opera com baixa de 0,62% para o contrato novembro de 2025, cotado a 10,40 1/4 centavos de dólar por bushel.

* O mercado acompanha a retração do óleo de soja, que cai com o alívio nas preocupações sobre possíveis interrupções no fornecimento de petróleo no Oriente Médio. Este é o terceiro pregão seguido de queda. As boas condições das lavouras nos Estados Unidos reforçam o cenário de pressão sobre as cotações.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 0,32%, a R$ 5,4863. O Dollar Index registra baixa de 0,40%, a 98,021 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, +1,15%. Tóquio, +1,14%.

* As principais bolsas na Europa operam em alta. Paris, +1,24%. Frankfurt, +1,80%. Londres, +0,39%.

* O petróleo opera em queda. Julho do WTI em NY: US$ 65,62 o barril (-4,21%).

AGENDA

—-Terça-feira (24/06)

– EUA: O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, presta depoimento, às 11h, no Comitê de Finanças da Câmara sobre política monetária.

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

—–Quarta-feira (25/06)

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (26/06)

– O BC divulga, às 8h, o Relatório de Política Monetária referente ao 2º trimestre.

– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA-15 referente a junho.

– EUA: Os pedidos de seguro-desemprego da semana encerrada no último sábado serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– EUA: A terceira leitura do PIB do primeiro trimestre será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Japão: A taxa de desemprego de maio será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.

—–Sexta-feira (27/06)

– Reino Unido: A leitura revisada do PIB do primeiro trimestre será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A leitura revisada da confiança do consumidor de junho será publicada às 6h pela Comissão Europeia.

– A FGV divulga, às 8h, o IGP-M referente a junho.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua referente a maio.

– O Ministério do Trabalho divulga os dados de maio do Caged.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Fonte: Rodrigo Ramos / Safras News



 

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