Sustentabilidade
USDA estima safra de arroz beneficiado da Índia em 150 mi de t em 2025/26 – MAIS SOJA

A produção de arroz beneficiado da Índia está estimada em 150 milhões de toneladas no ano comercial 2025/26 (que inicia em outubro de 2025), ante 149 milhões no período anterior. As informações são do Gain Report, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área está prevista em 51 milhões de hectares, ante 51,4 milhões no período anterior.
As exportações do país foram projetadas em 25 milhões de toneladas beneficiadas para 2025/26, ante 24,5 milhões no período anterior. O consumo doméstico deve atingir 125 milhões de toneladas beneficiadas, ante 122,000 milhões de toneladas em 2024/2025. Os estoques finais foram previstos em 44,5 milhões de toneladas para 2025/2026, mesmo patamar da temporada anterior.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News
Sustentabilidade
Conflito no Oriente Médio pressiona mercado de fertilizantes e acende alerta no Brasil: investimento em soluções que tornam o solo mais eficiente e produtivo pode ser parte da solução – MAIS SOJA

O recente ataque de Israel ao Irã trouxe instabilidade geopolítica à região do Estreito de Ormuz — rota estratégica por onde circula parte significativa dos fertilizantes nitrogenados usados na agricultura mundial. O Irã é o terceiro maior exportador global de ureia e o sétimo de amônia anidra, segundo dados da StoneX, e uma possível interrupção no fornecimento desses insumos pode impactar diretamente países como o Brasil, fortemente dependente da importação de fertilizantes.
Esse cenário reforça a necessidade de estratégias que aumentem a eficiência do uso de insumos agrícolas e reduzam a vulnerabilidade do setor produtivo a oscilações externas. É neste contexto que se destacam os biofertilizantes e os fertilizantes especiais, tecnologias que promovem um uso mais racional dos nutrientes e favorecem a saúde e produtividade do solo.
Sobre a Allterra
A Allterra é uma empresa de portfólio do fundo gerido pelo Patria, que desenvolve soluções para tornar o solo mais eficiente, saudável e produtivo. Com presença nacional e um portfólio que inclui marcas como Microgeo e TMF Fertilizantes, a Allterra integra ciência, biotecnologia e impacto ambiental positivo para apoiar uma agricultura mais regenerativa.
Suas soluções contribuem diretamente para o aumento da biodiversidade do solo, construção do perfil de solo, incremento da matéria orgânica e melhoria dos aspectos nutricionais e de sanidade do ambiente produtivo. Atuando lado a lado com agricultores, distribuidores e especialistas técnicos, a empresa entrega ferramentas que promovem ganhos sustentáveis em produtividade, sempre com foco no uso mais eficiente do solo e no equilíbrio dos ecossistemas agrícolas.
Fonte: Assessoria de Imprensa Allterra
Sustentabilidade
Mudanças no Proagro para 2025/2026 prejudicam agricultores – MAIS SOJA

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou mudanças no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) para a safra 2025/2026, incluindo a redução do limite de enquadramento obrigatório para R$ 200 mil e alterações nas regras de indenização. Essas mudanças visam atender mais produtores, especialmente os familiares, e reduzir custos do programa.
Principais mudanças:
Redução do limite de enquadramento: O limite para enquadramento obrigatório no Proagro foi reduzido de R$ 270 mil para R$ 200 mil por ano agrícola, focando na agricultura familiar.
Alterações nas regras de indenização: As mudanças incluem ajustes nas indenizações, com deduções baseadas no risco individual e variações nas indenizações de acordo com as épocas de plantio.
Foco na agricultura familiar: As alterações buscam beneficiar a agricultura familiar, que receberá maior atenção no programa, de acordo com o Poder360.
Redução de custos: O governo espera que as mudanças promovam economia nos cofres públicos e incentivem boas práticas agronômicas.
O Proagro é um programa do governo federal que garante o pagamento de financiamentos rurais de custeio agrícola quando a lavoura é afetada por eventos climáticos ou pragas, segundo o Banco Central. As mudanças recentes foram motivadas pelo aumento dos custos do programa e pela necessidade de adequação às condições do mercado.
Produtores com operações acima de R$ 200 mil terão que buscar outras formas de seguro, como o Seguro Rural com subvenção do governo. As mudanças podem gerar dúvidas e preocupações entre os produtores sobre o acesso e os benefícios do Proagro.
Fonte: Fecoagro com informações GOV
Autor:Fecoagro com informações GOV
Site: FECOAGRO
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em alta com atraso no plantio e priora das lavouras americanas – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 17/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 17/06
O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,40%, ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1074,00. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,42% ou $4,50 cents/bushel a $ 1076,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 0,49 % ou $ 1,4 ton curta a $ 285,1 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,58 % ou $ -0,32/libra-peso a $ 54,79.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa conseguiram leves ganhos com a deterioração das condições das lavouras americanas e um leve atraso no plantio. O USDA reduziu em sua avaliação semanal em 2 pontos percentuais as lavouras em bom/excelentes estado, assim como um avanço menor que no ano anterior e do esperado do mercado.
Uma venda extra de 120 mil toneladas de farelo de soja compensou a realização de lucros do óleo de soja, que desde o começo do conflito entre Israel e Irã, mais o suporte do aumento do uso de biodiesel nos EUA, subiu 11,91%.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EFEITOS DA DETERIORAÇÃO DAS LAVOURAS (altista)
A soja encerrou a sessão de Chicago com preços ligeiramente mais altos. Isso foi influenciado pela deterioração das condições das lavouras americanas divulgada ontem pelo USDA em seu relatório semanal, que reduziu a proporção de soja em boas/excelentes condições de 68% para 66%. Esse número ficou abaixo dos 70% para o mesmo período em 2024 e da média de 68% esperada pelos produtores do setor privado. Um pouco mais lento do que o esperado, o órgão relatou um avanço no plantio de 93% da área, em comparação com 90% na semana passada; 92% no mesmo período do ano passado; 94% da média das últimas cinco temporadas; e 95% estimado pelos traders.
CBOT-REALIZAÇÃO DE LUCROS NO ÓLEO (baixista)
A melhora ocorreu apesar da realização lógica de lucros no mercado do óleo de soja (a posição de julho caiu US$ 7,06 para US$ 1.207,89 por tonelada), após atingir a maior alta
em 20 meses ontem, após a decisão da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) de aumentar a participação do biodiesel nas metas de corte obrigatórias de 3,35 bilhões de galões em vigor até 2025 para 5,61 bilhões de galões até 2026 e 5,86 bilhões de galões até 2027. As novas metas estabelecidas para os próximos dois anos ficaram acima dos 5,25 bilhões de galões considerados a meta máxima pela indústria de biodiesel.
FALTA DE DEMANDA CHINESA (baixista)
Além da queda nos preços do óleo, a melhora foi limitada pela falta de notícias sobre a proposta de trégua comercial entre os Estados Unidos e a China, que, até o momento, não gerou nenhuma notícia sobre a demanda chinesa. Para se ter uma ideia, a China comprou 60 cargos CTF (mais ou menos 3,96 MT) durante o mês de junho, mas nenhum dos EUA.
NOVA VENDA DE FARELO (altista)
Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje a venda de 120.000 toneladas de farelo de soja americano 2025/2026 para destinos desconhecidos. Vale ressaltar que o farelo de soja americano se tornou muito competitivo devido à queda de seu preço, dada a possibilidade de que o esmagamento de soja tenha que ser aumentado para atender à crescente demanda por óleo.
BRASIL-VENDA DA SOJA PARA ABRIR ESPAÇO PARA O MILHO (baixista)
A valorização do real em relação ao dólar nos últimos dias contribuiu para o fortalecimento dos preços do milho nos EUA, o que prejudica a competitividade das exportações brasileiras. Isso também reduz os incentivos de venda para os produtores, que recebem menos reais por seus grãos. Outro fator é: em um cenário que vê uma sucessão de colheitas abundantes no Brasil, primeiro de soja e agora de milho, isso pode estar levando — como observado anteriormente — ao aumento das vendas de soja, que tem preços melhores que o milho, para abrir espaço para receber o milho nos armazéns, que já começam a mostrar sinais de estresse.
Fonte: T&F Agroeconômica
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