Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Milho fechou de forma mista diferenciando a safra velha e nova – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 17/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 17/06
Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,75% ou $ -3,25 cents/bushel a $ 431,50. A cotação para setembro, referência para a nossa safrinha, fechou em alta de 0,95 % ou $ 4,00 cents/bushel a $ 423,75.
ANÁLISE DO MIX
O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. A primeira cotação do cereal, referente a safra velha, fechou em queda com ajustes do mercado. Para a nova safra, as cotações fecharam em alta, com o apoio da forte alta do trigo e da possibilidade de um maior uso de Etanol com o agravamento do conflito entre Israel e Irã. O atraso na colheita no Brasil e o fraco desempenho nas exportações do país colaboraram para o fechamento positivo.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em alta com atraso na colheita e no programa de exportação
Os principais contratos de milho encerraram em alta nesta segunda-feira. As cotações do milho na B3 fecham alta, em sintonia com a bolsa de Chicago. O mercado reagiu ao atraso na colheita do milho. Em seu relatório semanal de ontem, a Conab revelou o avanço da colheita de milho safrinha brasileiro em 3,9% da área adequada, ante 2% no relatório anterior, 13,1% na mesma época em 2024 e a média de 8,4% dos últimos cinco anos.
O programa de exportação brasileiro segue atrasado, maio registou uma queda se 90,6% em relação a 2024. Para os primeiros 10 dias de junho a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apontou que o Brasil exportou apenas 7,8% do total do volume visto na mesma data do ano passado. Apesar da redução ano a ano da participação do mercado das exportações, o país depende de um volume mínimo para regular os estoques e os preços do mercado interno com uma paridade internacional.
OS FECHAMENTOS DO DIA 17/06
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,87 apresentando alta de R$ 0,46 no dia, baixa de R$ -1,37 na semana; julho/25 fechou a R$ 63,86, alta de R$ 0,50 no dia, baixa de R$ -1,38 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,61, alta de R$ 0,30 no dia e baixa de R$ -0,69 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-VENDA DA SOJA E RETENÇÃO DO MILHO (baixista)
A valorização do real em relação ao dólar nos últimos dias contribuiu para o fortalecimento dos preços do milho nos EUA, o que prejudica a competitividade das exportações brasileiras. Isso também reduz os incentivos de venda para os produtores, que recebem menos reais por seus grãos. No entanto, em um cenário que vê uma sucessão de colheitas abundantes no Brasil, primeiro de soja e agora de milho, isso pode estar levando — como observado anteriormente — ao aumento das vendas de soja, que tem preços melhores que o milho, para abrir espaço para receber o milho nos armazéns, que já começam a mostrar sinais de estresse.
EUA-BOAS CONDIÇÕES DAS LAVOURAS (baixista)
A recuperação foi limitada pelas boas condições das lavouras americanas. Nesse sentido, ontem o USDA declarou o plantio concluído e elevou a proporção de milho em boas/excelentes condições de 71% para 72%, número que igualou os 72% registrados no mesmo período do ano passado e superou a média de 71% prevista pelos produtores privados.
EUA-SOBRE AS NEGOCIAÇÕES COM O JAPÃO E EUROPA (altista, por enquanto)
Entre os fatores que podem dificultar a melhora dos preços das commodities agrícolas americanas, a persistente falta de acordos entre a Casa Branca e os países que buscam tratamento tarifário diferenciado está a aproximação do prazo final de 9 de julho, data em que termina a pausa do governo Trump na imposição de tarifas recíprocas. Nesse sentido, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje que o Japão está sendo “duro” nas negociações comerciais e que a União Europeia ainda não ofereceu o que ele considera um acordo justo. “Estamos conversando, mas não acho que eles estejam oferecendo um acordo justo ainda”, disse Trump sobre a UE.
Ele acrescentou: “Ou eles fazem um bom acordo ou simplesmente pagam o que mandamos.” E sobre o relacionamento com o Japão, um dos países com os quais ele mais se reuniu nas últimas semanas, Trump disse aos repórteres que o acompanhavam no Air Force One após a reunião do G7: “Eles são durões, os japoneses são durões, mas, no fim das contas, eles precisam entender que simplesmente enviaremos uma carta dizendo: ‘É isso que vocês vão pagar, caso contrário, não precisam fazer negócios conosco’. Mas existe uma possibilidade.”
Fonte: T&F Agroeconômica
Sustentabilidade
Conflito no Oriente Médio pressiona mercado de fertilizantes e acende alerta no Brasil: investimento em soluções que tornam o solo mais eficiente e produtivo pode ser parte da solução – MAIS SOJA

O recente ataque de Israel ao Irã trouxe instabilidade geopolítica à região do Estreito de Ormuz — rota estratégica por onde circula parte significativa dos fertilizantes nitrogenados usados na agricultura mundial. O Irã é o terceiro maior exportador global de ureia e o sétimo de amônia anidra, segundo dados da StoneX, e uma possível interrupção no fornecimento desses insumos pode impactar diretamente países como o Brasil, fortemente dependente da importação de fertilizantes.
Esse cenário reforça a necessidade de estratégias que aumentem a eficiência do uso de insumos agrícolas e reduzam a vulnerabilidade do setor produtivo a oscilações externas. É neste contexto que se destacam os biofertilizantes e os fertilizantes especiais, tecnologias que promovem um uso mais racional dos nutrientes e favorecem a saúde e produtividade do solo.
Sobre a Allterra
A Allterra é uma empresa de portfólio do fundo gerido pelo Patria, que desenvolve soluções para tornar o solo mais eficiente, saudável e produtivo. Com presença nacional e um portfólio que inclui marcas como Microgeo e TMF Fertilizantes, a Allterra integra ciência, biotecnologia e impacto ambiental positivo para apoiar uma agricultura mais regenerativa.
Suas soluções contribuem diretamente para o aumento da biodiversidade do solo, construção do perfil de solo, incremento da matéria orgânica e melhoria dos aspectos nutricionais e de sanidade do ambiente produtivo. Atuando lado a lado com agricultores, distribuidores e especialistas técnicos, a empresa entrega ferramentas que promovem ganhos sustentáveis em produtividade, sempre com foco no uso mais eficiente do solo e no equilíbrio dos ecossistemas agrícolas.
Fonte: Assessoria de Imprensa Allterra
Sustentabilidade
Mudanças no Proagro para 2025/2026 prejudicam agricultores – MAIS SOJA

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou mudanças no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) para a safra 2025/2026, incluindo a redução do limite de enquadramento obrigatório para R$ 200 mil e alterações nas regras de indenização. Essas mudanças visam atender mais produtores, especialmente os familiares, e reduzir custos do programa.
Principais mudanças:
Redução do limite de enquadramento: O limite para enquadramento obrigatório no Proagro foi reduzido de R$ 270 mil para R$ 200 mil por ano agrícola, focando na agricultura familiar.
Alterações nas regras de indenização: As mudanças incluem ajustes nas indenizações, com deduções baseadas no risco individual e variações nas indenizações de acordo com as épocas de plantio.
Foco na agricultura familiar: As alterações buscam beneficiar a agricultura familiar, que receberá maior atenção no programa, de acordo com o Poder360.
Redução de custos: O governo espera que as mudanças promovam economia nos cofres públicos e incentivem boas práticas agronômicas.
O Proagro é um programa do governo federal que garante o pagamento de financiamentos rurais de custeio agrícola quando a lavoura é afetada por eventos climáticos ou pragas, segundo o Banco Central. As mudanças recentes foram motivadas pelo aumento dos custos do programa e pela necessidade de adequação às condições do mercado.
Produtores com operações acima de R$ 200 mil terão que buscar outras formas de seguro, como o Seguro Rural com subvenção do governo. As mudanças podem gerar dúvidas e preocupações entre os produtores sobre o acesso e os benefícios do Proagro.
Fonte: Fecoagro com informações GOV
Autor:Fecoagro com informações GOV
Site: FECOAGRO
Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Soja fechou em alta com atraso no plantio e priora das lavouras americanas – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 17/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 17/06
O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,40%, ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1074,00. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,42% ou $4,50 cents/bushel a $ 1076,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 0,49 % ou $ 1,4 ton curta a $ 285,1 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,58 % ou $ -0,32/libra-peso a $ 54,79.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa conseguiram leves ganhos com a deterioração das condições das lavouras americanas e um leve atraso no plantio. O USDA reduziu em sua avaliação semanal em 2 pontos percentuais as lavouras em bom/excelentes estado, assim como um avanço menor que no ano anterior e do esperado do mercado.
Uma venda extra de 120 mil toneladas de farelo de soja compensou a realização de lucros do óleo de soja, que desde o começo do conflito entre Israel e Irã, mais o suporte do aumento do uso de biodiesel nos EUA, subiu 11,91%.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EFEITOS DA DETERIORAÇÃO DAS LAVOURAS (altista)
A soja encerrou a sessão de Chicago com preços ligeiramente mais altos. Isso foi influenciado pela deterioração das condições das lavouras americanas divulgada ontem pelo USDA em seu relatório semanal, que reduziu a proporção de soja em boas/excelentes condições de 68% para 66%. Esse número ficou abaixo dos 70% para o mesmo período em 2024 e da média de 68% esperada pelos produtores do setor privado. Um pouco mais lento do que o esperado, o órgão relatou um avanço no plantio de 93% da área, em comparação com 90% na semana passada; 92% no mesmo período do ano passado; 94% da média das últimas cinco temporadas; e 95% estimado pelos traders.
CBOT-REALIZAÇÃO DE LUCROS NO ÓLEO (baixista)
A melhora ocorreu apesar da realização lógica de lucros no mercado do óleo de soja (a posição de julho caiu US$ 7,06 para US$ 1.207,89 por tonelada), após atingir a maior alta
em 20 meses ontem, após a decisão da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) de aumentar a participação do biodiesel nas metas de corte obrigatórias de 3,35 bilhões de galões em vigor até 2025 para 5,61 bilhões de galões até 2026 e 5,86 bilhões de galões até 2027. As novas metas estabelecidas para os próximos dois anos ficaram acima dos 5,25 bilhões de galões considerados a meta máxima pela indústria de biodiesel.
FALTA DE DEMANDA CHINESA (baixista)
Além da queda nos preços do óleo, a melhora foi limitada pela falta de notícias sobre a proposta de trégua comercial entre os Estados Unidos e a China, que, até o momento, não gerou nenhuma notícia sobre a demanda chinesa. Para se ter uma ideia, a China comprou 60 cargos CTF (mais ou menos 3,96 MT) durante o mês de junho, mas nenhum dos EUA.
NOVA VENDA DE FARELO (altista)
Em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje a venda de 120.000 toneladas de farelo de soja americano 2025/2026 para destinos desconhecidos. Vale ressaltar que o farelo de soja americano se tornou muito competitivo devido à queda de seu preço, dada a possibilidade de que o esmagamento de soja tenha que ser aumentado para atender à crescente demanda por óleo.
BRASIL-VENDA DA SOJA PARA ABRIR ESPAÇO PARA O MILHO (baixista)
A valorização do real em relação ao dólar nos últimos dias contribuiu para o fortalecimento dos preços do milho nos EUA, o que prejudica a competitividade das exportações brasileiras. Isso também reduz os incentivos de venda para os produtores, que recebem menos reais por seus grãos. Outro fator é: em um cenário que vê uma sucessão de colheitas abundantes no Brasil, primeiro de soja e agora de milho, isso pode estar levando — como observado anteriormente — ao aumento das vendas de soja, que tem preços melhores que o milho, para abrir espaço para receber o milho nos armazéns, que já começam a mostrar sinais de estresse.
Fonte: T&F Agroeconômica
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