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. . . . . . . . . . . . . . . 18 de June de 2025

Sustentabilidade

De acordo com o Projeto CPA-MT, o custeio do milho de alta tecnologia na safra 25/26 ficou em R$ 3.216,06/ha em mai/25 – MAIS SOJA

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O USDA divulgou, no dia 12/06, o 2º relatório de O&D mundial do milho para a safra 25/26. De acordo com o Departamento, a estimativa de produção global foi revisada para cima em 0,08% em relação a mai/25, totalizando 1,27 bi de t.

Por outro lado, os estoques iniciais foram ajustados para baixo em 0,78%, o que influenciou na redução de 0,07% na oferta mundial, que ficou em 1,74 bi de t. Do lado da demanda, a estimativa ficou em 1,46 bi de t, representando ajuste positivo de 0,09% na comparação com o mês anterior. Esse cenário foi puxado pelo consumo mundial, que apresentou alta de 0,11% frente ao relatório anterior, ficando em 1,27 bi de t.

Como resultado, os estoques finais para a safra 25/26 foram reduzidos em 0,94% em relação à estimativa de maio, ficando em 275,24 mi de t. Por fim, apesar da redução nos estoques finais, o preço do milho em Chicago, referente ao contrato de jul/26, diminuiu 0,13% na semana, devido as condições climáticas favoráveis em boa parte do mundo.

REDUÇÃO: o preço do milho em MT apresentou queda de 1,92% no comparativo semanal, devido à entrada da nova safra no estado.

QUEDA: o dólar compra Ptax encerrou a semana com recuo de 1,47%, pautado pelos recentes desdobramentos do acordo comercial entre os EUA e a China.

PROGRESSO: com o avanço de 4,54 p.p. na última semana, a colheita do milho em MT atingiu 7,20% da área estimada para a safra 24/25.

De acordo com o Projeto CPA-MT, o custeio do milho de alta tecnologia na safra 25/26 ficou em R$ 3.216,06/ha em mai/25

Em relação a abril/25, o custeio exibiu queda de 0,29%. Essa retração é explicada, principalmente, pela redução nos custos das sementes em 0,54%, dos corretivos de solo em 0,22% e dos macronutrientes em 0,24%.

Com a diminuição no custeio, o COE apresentou queda de 0,19% frente à estimativa anterior, e ficou em R$ 4.706,30/ha. Já o CT teve alta de 0,07%, alcançando R$ 6.638,14/ha, influenciada pelos acréscimos no custo de oportunidade da terra, capital circulante e máquinas e equipamentos, que subiram 0,37%, 1,52% e 1,50%, respectivamente, em decorrência da elevação da Taxa Selic.

Por fim, para que o produtor consiga cobrir o COE, considerando a produtividade média das últimas três safras, de 116,70 sc/ha, é necessário que ele comercialize seu cereal a pelo menos R$ 40,33/sc para a safra 25/26.

Confira o Boletim Semanal do Milho n° 852 completo, clicando aqui!

Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Milho

Site: IMEA

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Sustentabilidade

Piora nas lavouras dos EUA impulsiona forte alta do trigo em Chicago no fechamento – MAIS SOJA

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A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou a sessão com preços acentuadamente mais altos. O mercado consolidou fortes ganhos, impulsionado pelas preocupações com a piora nas condições das lavouras norte-americanas. O cenário climático adverso reforçou o movimento de alta nos preços. Por outro lado, o avanço da colheita nos Estados Unidos limitou o fôlego das cotações.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de trigo de inverno. Segundo o USDA, até 15 de junho, 52% estavam entre boas ou excelentes condições, 29% em situação regular e 19% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, 54% das lavouras estavam em situação de boa a excelente.

Os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam cotados a US$ 5,49 por bushels, alta de 12,50 centavos de dólar, ou 2,32%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em setembro encerraram a US$ 5,65 1/2 por bushel, avanço de 13,25 centavos de dólar, ou 2,39%, em relação ao fechamento anterior.

 Autor/Fonte: Ritiele Rodrigues – [email protected] (Safras News)

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Sustentabilidade

Custos Agrícolas/Cepea: Conflito entre Irã e Israel traz preocupações a setor agrícola – MAIS SOJA

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O recente conflito entre Irã e Israel traz preocupações ao setor agrícola brasileiro, à medida que deve influenciar a oferta global de fertilizantes e, consequentemente, os preços de alguns insumos, indicam pesquisadores do Cepea.

O Irã é um dos principais produtores mundiais de amônia anidra, que, por sua vez, é matéria-prima para produção de fertilizantes nitrogenados, como a ureia. O país é atualmente responsável por cerca de 7% a 8% da ureia produzida no mundo. Pesquisadores do Cepea indicam que, diante disso, produtores brasileiros de culturas que dependem de ureia, tais como milho, algodão, arroz, café e citros, temem possíveis novos aumentos nos custos de produção.

Fonte: Cepea 



 

FONTE

Autor:Cepea

Site: CEPEA

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Sustentabilidade

Aprosoja MT vê com preocupação cenário de endividamento no campo e defende medidas estruturantes – MAIS SOJA

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) tem visto com grande preocupação a crise financeira que se agrava para a base produtiva de todo o Brasil. Com a disparada dos custos de produção e a queda nos preços das commodities, produtores vivem uma situação de forte endividamento, pressionados ainda por juros elevados, crédito escasso e falta de políticas públicas efetivas. A entidade, que representa mais de 9 mil associados, reforça que essa crise não afeta apenas as propriedades rurais, mas impacta diretamente as cidades e a economia do estado como um todo. O endividamento rural brasileiro alcançou R$ 706,8 bilhões em maio de 2024, segundo dados do Banco Central, evidenciando a gravidade da situação.

Em Mato Grosso, o chamado “Efeito Tesoura” (quando a receita cai, mas os custos permanecem altos), é agravado pelo valor de uma saca de soja, que caiu de R$ 191,50 em 2022 para preços abaixo de R$ 110 em várias praças do estado. Ao mesmo tempo, o custo médio por hectare ultrapassa R$ 7.118,00, exigindo colheita de 62 sacas apenas para cobrir os custos. Fertilizantes respondem por 43,32% do custeio (R$ 1.719,90/ha), defensivos por 31,7%, e a relação de troca piorou: são necessárias até 45 sacas para adquirir uma tonelada de MAP em 2025, contra 33 a 35 sacas há dois anos.

Outro ponto de alerta da Aprosoja MT é o aumento de recuperações judiciais no setor. Muitos produtores têm se tornado credores sem garantia, após entregarem produção ou pagarem por produtos não recebidos. Esse efeito dominó de inadimplência se soma a medidas do Governo Federal que dificultam o acesso ao crédito, como o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e taxações sobre Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Além disso, enquanto o volume nacional caiu 14%, em Mato Grosso o recuo foi de 27,6%.

A taxa Selic elevada (14,75%) torna mesmo o crédito subsidiado inviável para boa parte dos agricultores, especialmente os pequenos. De acordo com o Serasa, a inadimplência rural cresceu 27% em 2023, refletindo um ambiente cada vez mais hostil à produção. O presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, defendeu medidas estruturantes para evitar que mais produtores sejam forçados a abandonar a atividade. “O que estamos vivendo é uma crise silenciosa, que poucos têm coragem de admitir por medo do julgamento. A queda no preço das commodities, somada ao custo altíssimo por hectare, aos juros escorchantes e à pior relação de troca da década, está levando milhares de produtores ao endividamento crescente e, em alguns casos, à insolvência. Precisamos urgentemente de medidas concretas, como a securitização das dívidas agrícolas, renegociações estruturadas e políticas que deem condições reais de sobrevivência e competitividade aos produtores brasileiros”, afirmou.

Diante desse cenário, a entidade defende cinco frentes prioritárias: securitização urgente das dívidas rurais; linhas de crédito emergenciais com juros compatíveis à renda agrícola atual; revisão dos modelos de barter e proteção contra assimetrias no mercado de insumos; programa de sustentação de preços ou garantia de receita mínima para grãos e a suspensão ou revisão de encargos financeiros sobre operações de crédito agrícola.

A Aprosoja Mato Grosso reforça que os produtores não desejam inadimplir, mas sim continuar investindo e gerando empregos. Para isso, é necessário que as instituições financeiras cumpram o que determina o Manual de Crédito Rural (MCR), respeitando os direitos dos produtores à renegociação e reestruturação das dívidas. O diretor administrativo da associação, Diego Bertuol, também destacou a gravidade do momento e defendeu ações emergenciais para manter a atividade agrícola viável.

“A Aprosoja Mato Grosso, vê com preocupação o recuo no Plano Safra e nem o esboço do próximo. O setor já vem enfrentando três anos consecutivos de queda nos preços das commodities, aumento dos custos de produção, juros elevados e eventos climáticos severos. Esse corte compromete diretamente a capacidade de investimento e custeio, sobretudo dos pequenos e médios produtores, que dependem de linhas oficiais para manter a produção. Sem crédito acessível e com prazos e taxas compatíveis com a realidade do campo, há risco de perda diária plantada, redução de empregos e impactos severos na economia de centenas de municípios mato-grossenses”, disse, que reforçou a necessidade das ações do Governo Federal.

“Essas medidas são fundamentais nesse momento. A inadimplência que chega a quase 30% dos produtores rurais não é fruto de má gestão, mas sim de um cenário adverso que combina instabilidade climática, custos elevados e uma política de crédito que não acompanhou a nova realidade do campo. Estamos falando do Plano Safra que foi formulado na década de 70 e hoje nós estamos com créditos chegando de custo efetivo total a mais de 22%. Muitos produtores estão descapitalizados com lavouras produtivas, porém sem fôlego financeiro para continuar. As propostas que fazemos não são um pedido de favor, mas sim medidas de segurança econômica e alimentar. A Aprosoja MT seguirá dialogando com o Governo Federal, principalmente o Ministério da Agricultura, o Congresso e o sistema financeiro, lá na ponta, nas agências dos municípios até os diretores que nos procuram para que soluções efetivas sejam implementadas com a urgência que o campo exige”, completou o diretor.

A Aprosoja Mato Grosso segue em defesa dos produtores e reforça que os produtores rurais não podem ser penalizados pelas distorções do mercado e pela ausência de políticas adequadas. A entidade continuará cobrando soluções estruturantes, ouvindo seus associados e representando com firmeza os interesses de quem trabalha para alimentar o Brasil e o mundo.

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