Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 10 de June de 2025

Business

Tecnologia na colheita eleva resultados no oeste do Paraná

Published

on


A tecnologia envolvida na hora da colheita do milho em consórcio com a braquiária tem trazido resultados positivos para os produtores da região oeste do Paraná, principalmente em anos de estiagem.

Produtor em Palotina, Amauri Dazzi deve colher nesta temporada 2024/25 em média 125 sacas de milho por hectare, resultado considerado muito bom para o cereal sequeiro.

“Esse ano posso dizer que estamos esperando uma safrinha boa. Não vamos chegar no número do ano retrasado, mas será melhor do que o ano passado”, diz o produtor ao projeto Mais Milho, do Canal Rural Mato Grosso.

Na safra 2023/24, devido à estiagem registrada no Paraná, a produtividade média de milho foi de 85 sacas por hectare na propriedade. E, de acordo com Amauri, só não foi pior em decorrência aos trabalhos realizados nos últimos 13 anos de fortalecimento do solo através do consórcio entre milho e braquiária, uma segurança em anos desfavoráveis.

Foto: Juliano Amrosini/Canal Rural Mato Grosso

“Quando vem uma estiagem, estresse hídrico, é aí que mostra o resultado, porque a braquiária estava no meio do milho. Vai aumentando a matéria orgânica e quando vem a estiagem, falta de chuva segura o solo está estruturado. E, a cobertura que ela proporciona após a colheita do milho, isso não tem preço”.

Amauri foi o primeiro produtor da região de Palotina a fazer o consórcio de milho com braquiária. Hoje, a grande maioria dos produtores já aderiu ao consórcio diante do avanço da tecnologia na hora da colheita.

“Tivemos alguns problemas, adaptações para a colheita, principalmente quando a braquiária cresce bastante. Aderimos a plataforma Vence Tudo Eagle, justamente por ser uma plataforma desenvolvida para esse sistema, não tendo embuchamento no rolo recolhedor. Colhendo 100% do milho com braquiária”.

O representante comercial da Vence Tudo, Edison Goelzer, explica que a plataforma possui uma lâmina para o rolo trabalhar limpo.

“Então pode ter corda de viola, braquiária que não vai enrolar no rolo. Consequentemente, esse sistema consegue picar melhor a palha, deixando somente a espiga em cima da plataforma”.

+Confira mais notícias do projeto Mais Milho no site do Canal Rural

+Confira mais notícias do projeto Mais Milho no YouTube


Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.

Continue Reading

Business

Irrigação e mulching turbinam produção de mandioca em Mato Grosso

Published

on


O cultivo de mandioca na vida do produtor Sipriano Sodré Lemes é uma lembrança da sua adolescência, quando a família migrou do triângulo mineiro para Mato Grosso há mais de três décadas. Há pouco tempo a cultura voltou a fazer parte do sítio Lagoa Azul e desta vez como carro-chefe.

O produtor tem investido no cultivo de mandioca irrigada e com o solo protegido com mulching. O otimismo com o retorno da atividade tem sido tão grande que ele já começou a expandir a plantação, que tem avançado, inclusive, sobre as áreas de pasto da propriedade.

A família está no sítio em Pontes e Lacerda desde 1994. Antes de Sipriano assumir o comando em 2002, seu pai havia cultivado no local melancia, pepino, abóbora, repolho, mandioca e leite.

Após assumir o comando, o produtor passou pouco mais de 20 anos cultivando folhas, berinjela, jiló, pepino e abóbora, até em 2024 voltar para a mandioca.

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

A decisão de retomar a produção de mandioca não foi por acaso. Além de não entregar mais a
rentabilidade esperada, o cultivo de hortaliças estava gerando prejuízos recorrentes. Quem identificou isso foi o engenheiro agrônomo Carlos Luiz Vieira, técnico de campo do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Mato Grosso na região de Pontes e Lacerda.

O início dos atendimentos da ATeG na propriedade começou em setembro de 2022 e, conforme o técnico de campo, o produtor se muniu da assistência pelo anseio de mudanças, uma vez que estava trabalhando e registrando prejuízos de aproximadamente R$ 3,5 mil por mês.

“Não era uma situação isolada. Ele tinha muito gasto com adubação, com defensivos e preço de comercialização barato”, comenta Carlos Luiz ao Senar Transforma desta semana.

Por já ter passado pela experiência de cultivo de mandioca com o pai, e na época os resultados não terem sido os esperados, o técnico de campo do Senar Mato Grosso viu no produtor certa resistência.

“Mas, eu trouxe para ele outra visão sobre a cultura. Primeiramente plantamos mil covas de mandioca e colhemos. Quando ele começou a ver os resultados na prática e a ganhar dinheiro, isso foi uma virada de chave para ele”.

SENAR TRANSFORMA ATEG MANDIOCA PONTES E LACERDA FOTO ISRAEL BAUMANN CANAL RURAL MATO GROSSO1SENAR TRANSFORMA ATEG MANDIOCA PONTES E LACERDA FOTO ISRAEL BAUMANN CANAL RURAL MATO GROSSO1
Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Menos pés, mais produtividade

Neste novo ciclo, a produção de mandioca no sítio Lagoa Azul passou a ser irrigada, aproveitando a estrutura usada na extinta horta. Com a umidade garantida e as orientações na hora certa, os resultados logo confirmaram o sucesso da plantação e da parceria entre agricultor e técnico.

“Nós éramos acostumados com essas mandiocas tradicionais. Então, chegava uma época em que ela não cozinhava mais. Você colocava adubo e ela não dava aquela expectativa”, pontua Sipriano.

De acordo com o produtor, na época em que cultivaram a raiz pela primeira vez no sítio eram necessários de 10 a 12 pés para encher uma caixa de 25 quilos.

“Hoje, ela plantada normal na terra, estamos produzindo em média de sete quilos por pé. Bem diferente e mais ligeiro, porque antigamente esperava um ano para dar um pé de mandioca para arrancar e agora estamos arrancando com cinco, seis meses”, frisa o produtor.

Outro ponto que animou o produtor foi que hoje ele está produzindo o dobro com menos pés plantados.

“Onde eu plantava 20 mil pés de mandioca, hoje eu planto oito mil e tenho o dobro, talvez o triplo de produtividade”.

SENAR TRANSFORMA ATEG MANDIOCA PONTES E LACERDA FOTO ISRAEL BAUMANN CANAL RURAL MATO GROSSO2SENAR TRANSFORMA ATEG MANDIOCA PONTES E LACERDA FOTO ISRAEL BAUMANN CANAL RURAL MATO GROSSO2
Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Cultivo de mandioca em solo protegido

Atualmente, o cultivo de mandioca ocupa 10% do terreno da propriedade, que tem 10 alqueires ao todo, cerca de 24 hectares. A meta é expandir a plantação sobre a área de pasto, hoje presente na maior parte do sítio.

O otimismo do “seo” Sipriano é fruto do trabalho conjunto realizado com o Carlos, que também apresentou outra sugestão para o produtor: adotar o uso do mulching para potencializar ainda mais o desempenho da lavoura.

Após ver o trabalho desenvolvido por um vizinho, que também é atendimento pela ATeG Olericultura, de solo protegido, o produtor se animou com a ideia e não vê a hora de iniciar a colheita, que deve ocorrer nos próximos dias.

“É bem melhor. Hoje não tem tanta praga. Aduba uma vez e pronto. Só de ver o tanto de raiz que ela tem a diferença é grande da normal. Estou tirando sete quilos por pé [apenas na irrigação] e o vizinho está colhendo 17 quilos por pé no mulching. Então é muita diferença”, pontua ao Canal Rural Mato Grosso.

O cultivo de mandioca irrigada em solo protegido não é complicado. Mas existem alguns detalhes que precisam ser observados, explica o técnico de campo Carlos Luiz.

“Primeiramente preparamos o canteiro, depois fazemos a análise do solo, uma correção desse solo e também os cálculos de adubação. Corrigido o solo, viemos com a fita de gotejo e posteriormente o mulching e plantamos”.

Entre as vantagens da proteção de solo estão uma maior fertilidade dos pés, maior umidade do canteiro, uma vez que estes, no caso da mandioca, são irrigados a cada 10 dias, e não há competição com outras plantas.

SENAR TRANSFORMA ATEG MANDIOCA PONTES E LACERDA FOTO ISRAEL BAUMANN CANAL RURAL MATO GROSSO3SENAR TRANSFORMA ATEG MANDIOCA PONTES E LACERDA FOTO ISRAEL BAUMANN CANAL RURAL MATO GROSSO3
Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

A expectativa com a mandioca plantada nos canteiros com mulching é que a produtividade fique em média em 12 quilos por pé.

E quanto aos custos com o investimento, “seo” Sipriano comenta que estes superaram as perspectivas. O mais caro que é a parte de irrigação ele já possuía do cultivo de folhas e legumes.

“O mulching não é tão caro. Ele está em torno de R$ 700 o rolo com mil metros. Com mil metros você planta em torno de 1,3 mil a 1,4 mil covas de mandioca. E, se você ver, o tradicional [irrigado] dá sete quilos por pé [média] e ele 17 quilos. Então, ele mesmo se paga muitas vezes. Antes a gente passava o mês todinho pelejando para conseguir 800 quilos de jiló. Agora, nós estamos entregando em torno de 1,5 mil quilos todo mês. É bem tranquilo. Eu estou gastando metade do trabalho”.

+Confira programas Senar Transforma em nossa playlist no YouTube

+Confira outras matérias do Senar Transforma

+Confira as pílulas do Senar Transforma


Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.

Continue Reading

Business

Gripe aviária: MT adota barreira sanitária e abate de aves

Published

on

As medidas de erradicação e as ações de vigilância no município de Campinápolis após a confirmação do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), gripe aviária, neste domingo (8) já estão sendo adotadas. Entre elas o abate sanitário de todas as aves existentes no local e a desinfecção completa da área contaminada.

Como informado pelo Canal Rural Mato Grosso neste domingo (8), o caso foi detectado em uma criação doméstica de aves de subsistência e é o primeiro confirmado em Mato Grosso.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Serviço Veterinário Oficial interditou a propriedade diante da suspeita e coletou amostras para análise laboratorial, as quais resultaram positivas para a gripe aviária.

O Ministério informa ainda que é o quarto foco da doença em aves de subsistência detectado no Brasil.

Em nota, “o Mapa esclarece que, no raio detectado, não há estabelecimentos avícolas comerciais”.

Medidas adotadas contra a gripe aviária

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), informa que medidas sanitárias necessárias estão sendo adotadas desde o momento em que a suspeita foi informada ao Serviço Veterinário Oficial.

Equipes do Instituto já se deslocaram para Campinápolis para inspecionar as propriedades, em um raio de 10 quilômetros, do local afetado.

Entre outras medidas adotadas para combater o vírus da gripe aviária estão o estabelecimento de barreira sanitária na propriedade afetada para impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos potencialmente contaminados; abate sanitário de todas as aves existentes no local; e a desinfecção completa da área contaminada.

O Ministério da Agricultura e Pecuária ressalta ainda em sua nota que “o foco confirmado em aves de subsistência também não altera o período de 28 dias de vazio sanitário após a desinfecção da área em Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais”.

O Indea também reforça que não há risco à saúde humana pelo consumo de carne de frango ou ovos, e os alimentos podem ser consumidos com segurança.


Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.

Continue Reading

Business

Médio-norte lidera colheita de milho com quase 4%

Published

on

A colheita de milho em Mato Grosso apresentou avanço semanal de 1,69 ponto percentual, chegando a 2,66% dos 7,131 milhões de hectares semeados. A região médio-norte, responsável por 2,651 milhões de hectares, as máquinas já passaram por 3,69%.

Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado na sexta-feira (6), mostra que em relação ao ciclo 2023/24 a retirada dos grãos das lavouras está 8,03 pontos percentuais atrasada. Nesta mesma época do ano passado o estado estava com 10,69% da área colhida.

Já quanto à média dos últimos cinco anos, 5,27 pontos percentuais de atraso.

Segundo o Instituto, apesar do atraso, as perspectivas para a safra são positivas e a colheita deve ganhar ritmo nas próximas semanas.

Na última semana, como destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, o Imea revisou a estimativa de safra para o milho 2024/25. As novas projeções apontam uma produção de 50,376 milhões de toneladas. Um aumento de 6,79% em comparação ao ciclo anterior.

Entre as regiões, a segunda mais avançada é a norte com 2,73% da área colhida, seguida da noroeste com 2,72% e a oeste com 2,69%.

A região nordeste já colheu 1,94%. As mais atrasadas são a centro-sul com 1,47% e a sudeste com 1,34%.


Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.

Continue Reading

Agro MT