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. . . . . . . . . . . . . . . 10 de June de 2025

Sustentabilidade

Semana será marcada por frio no Centro-Sul do Brasil e chuvas nos EUA – Rural Clima – MAIS SOJA

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De acordo com o alerta agroclimático da Rural Clima, a semana será marcada pelo frio no Centro-Sul do Brasil e por chuvas nos Estados Unidos.

Para o Brasil, após os bons volumes de precipitações registrados ontem (8) em São Paulo, novos volumes estão previstos hoje para o estado, assim como para o sul de Minas Gerais e parte de Goiás e de Mato Grosso.

O agrometeorologista Marco Antonio dos Santos ressalta que uma massa de ar polar está ingressando no Brasil e deve derrubar as temperaturas, especialmente no Centro-Sul. “Há risco para geadas no sul da Campanha do Rio Grande do Sul amanhã. Na quarta-feira e quinta-feira, as geadas podem atingir áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Já para áreas do Paraná, Paraguai e em todo o Sudeste o risco de geadas é muito baixo”, disse.

A massa de ar polar deve empurrar áreas de instabilidade para áreas do Nordeste, provocando chuvas. “Já a quarta massa de ar polar deste ano deve chegar ao Brasil no final de junho”, comenta.

Santos destaca que entre o sábado (14) e o domingo (15), uma nova frente fria deve ingressar no Rio Grande do Sul, trazendo volumes expressivos de chuvas. Essa frente fria deve provocar precipitações também em áreas de Santa Catarina, Paraná, Paraguai, Bolívia e Amazonas.

Para a segunda metade de junho, Santos informa que as chuvas devem ficar concentradas na Região Sul, com volumes mais limitados no Sudeste e Centro-Oeste.

Estados Unidos

O agrometeorologista destaca que as áreas produtoras dos EUA devem registrar bons volumes de chuvas nas próximas duas semanas. “As precipitações se concentram no sul dos EUA até quarta-feira. Do meio de semana em diante, áreas de instabilidade ganham força e devem atingir todo o Meio-Oeste do país”, comenta.

Santos disse que as condições de chuvas nos EUA devem seguir boas ao plantio, germinação e desenvolvimento das lavouras. “Até agora, clima não aponta nada de anormal para safras de milho, soja e algodão dos Estados Unidos”, pontua.

Para o período entre o final de junho e o começo de julho, os volumes de chuvas nos Estados Unidos devem seguir favoráveis. “Nenhum período longo de estiagem está previsto para a safra dos EUA, o que mantém boas perspectivas para a safra do país”, finaliza.

Fonte: Arno Baasch – Safras News



 

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Seaf e Empaer realizam a 1ª despesca de peixes em projeto desenvolvido na Comunidade Terapêutica Tenda de Abraão

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Investimento em seis meses de R$ 200 mil, incluindo insumos, moto gerador, plantas e equipamentos

Nesta terça-feira (10.06), às 9h na Comunidade Terapêutica Tenda de Abraão será realizada a primeira despesca de tilápias produzidas por meio de um sistema inovador de aquaponia, técnica que integra a criação de peixes com o cultivo de hortaliças de forma sustentável e altamente produtiva.  Essa é uma iniciativa do Governo de MT por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e assistência técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

Serão abatidos 250 kg de tilápia, fruto de um ciclo de apenas seis meses, que se soma à produção mensal de cerca de 2 mil pés de alface, colhidos em média a cada 25 dias. O projeto gera economia de até 90% de água, dispensa o uso de químicos, e demonstra uma rentabilidade expressiva: com um custo mensal em ração entre R$ 700 e R$ 800, o sistema gera uma receita aproximada de R$ 20 mil por mês. Investimento em seis meses de R$ 200 mil, incluindo insumos, moto gerador, plantas e equipamentos. O recurso foi viabilizado via emenda parlamentar, indicada pelo deputado estadual Gilberto Cattani.

Além da despesca, o evento vai apresentar: o funcionamento completo do sistema de aquaponia com visita guiada; fotos e registros de todas as fases do projeto, incluindo a evolução da produção e visitas técnicas; outros módulos de aquaponia com diferentes faixas de investimento, demonstrando a versatilidade e escalabilidade da técnica; e o impacto social do projeto na vida dos acolhidos da comunidade.

Dados técnicos como temperatura da água, condutividade elétrica e pH são monitorados diariamente, o que permite planejamento preciso do momento da colheita e do abate, garantindo qualidade e eficiência em toda a cadeia produtiva.

Mais do que um projeto de produção, a iniciativa representa uma importante ferramenta de reinserção social, capacitação profissional e sustentabilidade, mostrando como a tecnologia pode transformar realidades e oferecer novas perspectivas para pessoas em processo de recuperação.

Serviço

Data: 10.06  (terça-feira)

Horário: 9h

Local: Comunidade Terapêutica Tenda de Abraão – Coxipó da Ponte (Cuiabá)

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Sustentabilidade

Limpeza de colhedoras reduz disseminação de plantas daninhas – MAIS SOJA

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As maquinas e equipamentos agrícolas, em especial as colhedoras de grãos, possuem uma expressiva participação na disseminação de sementes de plantas daninhas. Plantas daninhas com elevada produção de sementes, cujas sementes apresentam tamanho pequeno, são facilmente dispersas em meio a resíduos culturas e/ou na massa de grãos.

Além da disseminação entre áreas de uma mesma propriedade agrícola, o transporte intermunicipal e interestadual de colhedoras de grãos contribui para o aumento da dispersão de espécies de plantas daninhas, inserindo muitas vezes, espécies distintas em áreas novas.

De acordo com Dorsey et al. (2022), as colhedoras de grãos são responsáveis por grande parte da dispersão de sementes de planta daninhas, sendo que, dentre as partes da colhedora, as que mais acumulam material de dispersão são: plataforma, canal alimentador, rotor/cilindro, elevadores e tanque graneleiro, entretanto, nem todas estas partes representam problema, visto que o principal problema está na plataforma e no canal alimentador. As sementes acumuladas nestas partes da máquina são facilmente espalhadas assim como transportadas para outras áreas (Dorsey et al., 2022; Mello et al., 2024).

Figura 1. Partes da máquina colhedora. A. Tanque graneleiro. B. Sistema de limpeza. C. Plataforma. D. Cônvavo debulhador. E. Ventilador. F. Picador de palha. G. Elevador de resíduos. H. Peneiras. I. Compartimento do motor. J. Rodados.
Fotos: Sergio Decaro (2024), fonte: Mello et al. (2024)

Nesse contexto, a limpeza das colhedoras é determinante para reduzir a disseminação de sementes de plantas daninhas. De acordo com  Gazziero et al. (2023), a limpeza das máquinas, eliminando os resíduos, evita a introdução da planta daninha em novas áreas e deve ser realizada antes do deslocamento do equipamento para outra propriedade e/ou talhão.

Considerando os aspectos observados no estudo realizado por Dorsey et al.(2022) e apresentados por Mello et al. (2024), ao realizar a limpeza das colhedoras de grãos visando reduzir a disseminação de sementes de planta daninhas, deve-se dar atenção especial para a plataforma e o canal alimentador.

A limpeza da colhedora pode ser realizada quando a máquina é movimentada entre talhões, propriedade ou troca de variedades (limpeza rápida) ou ao final da safra (limpeza completa), antes do armazenamento da máquina ou quando se planeja sua transferência para diferentes propriedades, municípios ou estados (Cruz, 2024).

O foco das limpezas deve ser eliminar os resíduos culturais, reduzindo a chance de disseminação de sementes de planta daninhas presentes neles. Para se realizar a limpeza rápida, deve-se seguir as orientações da figura 2.

Figura 2.  Etapas de inspeção e limpeza rápida das colhedoras de grãos.
Adaptado: Cruz (2024)

Esse procedimento deve ser feito utilizando ar comprimido ou soprador para eliminar materiais secos, como folhas, resíduos culturais, sementes e palhada. Após a limpeza externa da colhedora, é necessário realizar a limpeza interna, retirando detritos de áreas críticas que possam reter sementes, como o retorno sem-fim e o retorno de grãos limpos (Figura 3).

Figura 3  Máquinas com acúmulo excessivo de plantas e sementes: alimentador (A), peneiras (B), eixos (C), coletor de pedras (D), sem-fim de separação (E) e sem-fim de retrilha (F).
Fonte: Cruz (2024)

Após a limpeza dos componentes internos e externos da máquina, os resíduos devem ser recolhidos e eliminados, a fim de impedir a germinação das sementes. Dessa forma, a colhedora estará apta para a próxima colheita. É recomendável repetir esse procedimento sempre que houver troca de talhão ou, no mínimo, entre lavouras diferentes.


Veja Mais: Uso de herbicidas pré-emergentes auxilia no manejo da vassourinha-de-botão


Referências:

CRUZ, J. B. C. da. LIMPEZA DE COLHEDORAS DE GRÃOS. SENAR AR/PR, 2024. Disponível em: < https://www.sistemafaep.org.br/wp-content/uploads/2024/08/PR.0375-Limpeza-de-Colhedoras-de-Graos_web.pdf >, acesso em: 09/06/2024.

DORSEY, N. et al. PREVENTING WEED SEED DISTRIBUTION FROM COMBINE. INSTITUTE OF AGRICULTURE AND NATURAL RESOURCES. Lincoln/Nebraska, 2022. Disponível em: < https://cropwatch.unl.edu/2022/preventing-weed-seed-distribution-combines/ >, acesso em: 09/06/2024.

GAZZIERO, D. L. P.; et al. CARURU-PALMERI: CUIDADO COM ESSA PLANTA DANINHA. Embrapa Soja, 2023. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1152972  >, acesso em: 09/06/2024.

MELLO, R. C. et al. COLHEDORAS E A DISPERSÃO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS. HRAC-BR, Informativo, n. 4, 2024. Disponível em: < https://www.hrac-br.org/informativo-tecnico?utm_campaign=ab02ce07-c7da-4968-b715-345ab603df31&utm_source=so&utm_medium=mail&cid=772f0fee-4804-4658-925e-c7edea4edbca >, acesso em: 09/06/2024.

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Sustentabilidade

Tributação das LCAs ignora desequilíbrio das contas públicas e aumenta o preço dos alimentos – MAIS SOJA

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifesta profunda preocupação com a proposta de tributação em 5% dos rendimentos de LCAs e LCIs, hoje isentos para pessoas físicas. A medida compromete uma fonte essencial de crédito rural, especialmente para médios produtores e cooperativas, além de encarecer o financiamento do setor em meio a juros altos e queda nas commodities. A conta será paga pelo consumidor que receberá o repasse no preço dos alimentos. Ressaltamos ainda:

1. As LCAs são base do financiamento agropecuário e estruturam o Plano Safra. Aproximadamente 42% do financiamento da safra brasileira já é proveniente de fontes privadas. Desse total, cerca de 43% têm origem nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Em abril de 2025, essas letras somaram R$ 559,9 bilhões. Só no 1º trimestre de 2025, o estoque de LCIs e LCAs na B3 alcançou R$ 979,1 bilhões — parte significativa destinada ao agro. A tributação tende a afastar investidores e encarecer o crédito para quem produz.

2. Mais uma vez, o ajuste fiscal foca apenas na arrecadação, sem enfrentar despesas obrigatórias nem revisar privilégios. Enquanto LCIs e LCAs serão taxadas, outros títulos permanecem isentos, sem critérios claros que justifiquem a diferenciação.

3. O agro é responsável por quase metade do superávit comercial brasileiro. Penalizar o setor é penalizar o crescimento do país. É preciso equilíbrio: ajustar as contas passa pelo controle de gastos e pela revisão estrutural do orçamento, e não pelo aumento do peso sobre quem sustenta a economia.

Fonte: Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)

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