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. . . . . . . . . . . . . . . 10 de June de 2025

Sustentabilidade

Mosaic destaca aumento no IPCF e considera momento estratégico para compra de insumos – MAIS SOJA

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O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de maio de 2025 fechou em 1,20, com uma alta de 5% em relação ao mês anterior. A variação é resultado de mais um período marcado pela queda nos preços das commodities e pelo aumento nos preços dos fertilizantes.

Os preços das matérias-primas utilizadas na produção de fertilizantes subiram, em média, 3,6, de abril para maio. Os principais aumentos observados foram no Fosfato (4%), Superfosfato Simples (5%), Cloreto de Potássio (3%) e Ureia (3%). Esse movimento de alta pressiona os custos de produção e contribui diretamente para a elevação do IPCF.

O preço médio das commodities caiu cerca de 1%. A soja apresentou estabilidade, o milho registrou uma queda expressiva de mais de 7%, e o algodão teve alta de 4%, o que não foi suficiente para reverter o cenário negativo. Essa retração está diretamente ligada ao avanço do plantio de soja e milho nos Estados Unidos, que ocorre sob boas condições climáticas; ao fim da colheita da soja no Brasil, com alta disponibilidade de grãos; e ao início da colheita da segunda safra, que apresenta bons números preliminares e expectativas positivas.

O cenário atual segue com o acompanhamento da safra de soja e milho nos Estados Unidos, que pode ser afetado por chuvas intensas, e à colheita da segunda safra no Brasil, que ainda depende de condições climáticas favoráveis para manter as boas expectativas. O aumento do índice exige atenção por parte dos produtores, especialmente com a aproximação da safra de verão. Ainda há uma parcela significativa do mercado a ser negociada, o que torna o momento de compra estratégico e sensível a oscilações do comércio.

O mercado de fertilizantes em crescimento e o aumento nas importações para atender essa demanda, gera um maior fluxo de navios, e potencial acúmulo de entregas. Soma-se a isso a limitação estrutural da matriz global de abastecimento de fósforo, concentrada em algumas geografias e pressionada por uma demanda mundial crescente. A oferta, por sua vez, permanece restrita, com os principais países produtores já comprometidos com vendas anteriormente contratadas. Não é simples converter o manejo planejado com MAP para Super Simples, apesar de já observamos algum movimento nessa direção, ele ainda não é majoritário e pode trazer implicações agronômica.

Diante do atual cenário global, marcado por possíveis restrições logísticas oriundas da China e limitações estruturais na oferta mundial de fósforo e também pressionada por uma demanda crescente podem gerar acúmulo de volumes no período de safra. Com a janela de importação mais curta e compromissos já firmados pelos principais fornecedores podemos esperar uma maior concentração para o segundo semestre. Caso o produtor postergue a decisão de compra, poderá enfrentar atrasos na entrega.

Entendendo o IPCF

O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor a relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

Metodologia

*A fonte para o cálculo dos preços dos fertilizantes no porto brasileiro é a CRU, empresa de consultoria internacional. Já os preços das commodities são apurados pela média do mercado brasileiro, em dólar, calculados com base nas publicações feitas pela Agência Estado e CEPEA.

**O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Ureia e KCL ponderados pelas participações respectivas de seu uso no país. Já o das commodities inclui soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderado pelo consumo de fertilizantes.

***O índice é também ponderado pelo câmbio, considerado 70% dos fertilizantes (custo) e 85% das commodities (receita).

****Culturas analisadas: soja, milho, açúcar, etanol (cana-de-açúcar) e algodão.

*****Dados referentes a maio/2025

Sobre a Mosaic

Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo buscando solucionar desafios de maneira diferente, refletindo seu espírito inovador reconhecido mundialmente. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. Sua produção se dá com base em conhecimentos sólidos, adquiridos a partir de evidências científicas que garantem a eficácia de seus produtos. Opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes, incluindo bioinsumos, para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. No Brasil, está presente em mais de dez estados, tendo presença também no Paraguai, com profissionais que trabalham diariamente comprometidos com a ética. Em 2024, a empresa completou duas décadas de compromisso em ajudar a alimentar uma população global cada vez maior, promovendo, para isso, ações que visam transformar a produtividade do campo e a realidade dos locais onde atua, de forma segura, sustentável e inclusiva. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no Facebook, Instagram e LinkedIn e acompanhe também nossos canais de conteúdo Nutrição de Safras e NutriMosaic.

Fonte: Assessoria de Imprensa Mosaic



 

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Seaf e Empaer realizam a 1ª despesca de peixes em projeto desenvolvido na Comunidade Terapêutica Tenda de Abraão

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Investimento em seis meses de R$ 200 mil, incluindo insumos, moto gerador, plantas e equipamentos

Nesta terça-feira (10.06), às 9h na Comunidade Terapêutica Tenda de Abraão será realizada a primeira despesca de tilápias produzidas por meio de um sistema inovador de aquaponia, técnica que integra a criação de peixes com o cultivo de hortaliças de forma sustentável e altamente produtiva.  Essa é uma iniciativa do Governo de MT por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e assistência técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

Serão abatidos 250 kg de tilápia, fruto de um ciclo de apenas seis meses, que se soma à produção mensal de cerca de 2 mil pés de alface, colhidos em média a cada 25 dias. O projeto gera economia de até 90% de água, dispensa o uso de químicos, e demonstra uma rentabilidade expressiva: com um custo mensal em ração entre R$ 700 e R$ 800, o sistema gera uma receita aproximada de R$ 20 mil por mês. Investimento em seis meses de R$ 200 mil, incluindo insumos, moto gerador, plantas e equipamentos. O recurso foi viabilizado via emenda parlamentar, indicada pelo deputado estadual Gilberto Cattani.

Além da despesca, o evento vai apresentar: o funcionamento completo do sistema de aquaponia com visita guiada; fotos e registros de todas as fases do projeto, incluindo a evolução da produção e visitas técnicas; outros módulos de aquaponia com diferentes faixas de investimento, demonstrando a versatilidade e escalabilidade da técnica; e o impacto social do projeto na vida dos acolhidos da comunidade.

Dados técnicos como temperatura da água, condutividade elétrica e pH são monitorados diariamente, o que permite planejamento preciso do momento da colheita e do abate, garantindo qualidade e eficiência em toda a cadeia produtiva.

Mais do que um projeto de produção, a iniciativa representa uma importante ferramenta de reinserção social, capacitação profissional e sustentabilidade, mostrando como a tecnologia pode transformar realidades e oferecer novas perspectivas para pessoas em processo de recuperação.

Serviço

Data: 10.06  (terça-feira)

Horário: 9h

Local: Comunidade Terapêutica Tenda de Abraão – Coxipó da Ponte (Cuiabá)

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Sustentabilidade

Limpeza de colhedoras reduz disseminação de plantas daninhas – MAIS SOJA

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As maquinas e equipamentos agrícolas, em especial as colhedoras de grãos, possuem uma expressiva participação na disseminação de sementes de plantas daninhas. Plantas daninhas com elevada produção de sementes, cujas sementes apresentam tamanho pequeno, são facilmente dispersas em meio a resíduos culturas e/ou na massa de grãos.

Além da disseminação entre áreas de uma mesma propriedade agrícola, o transporte intermunicipal e interestadual de colhedoras de grãos contribui para o aumento da dispersão de espécies de plantas daninhas, inserindo muitas vezes, espécies distintas em áreas novas.

De acordo com Dorsey et al. (2022), as colhedoras de grãos são responsáveis por grande parte da dispersão de sementes de planta daninhas, sendo que, dentre as partes da colhedora, as que mais acumulam material de dispersão são: plataforma, canal alimentador, rotor/cilindro, elevadores e tanque graneleiro, entretanto, nem todas estas partes representam problema, visto que o principal problema está na plataforma e no canal alimentador. As sementes acumuladas nestas partes da máquina são facilmente espalhadas assim como transportadas para outras áreas (Dorsey et al., 2022; Mello et al., 2024).

Figura 1. Partes da máquina colhedora. A. Tanque graneleiro. B. Sistema de limpeza. C. Plataforma. D. Cônvavo debulhador. E. Ventilador. F. Picador de palha. G. Elevador de resíduos. H. Peneiras. I. Compartimento do motor. J. Rodados.
Fotos: Sergio Decaro (2024), fonte: Mello et al. (2024)

Nesse contexto, a limpeza das colhedoras é determinante para reduzir a disseminação de sementes de plantas daninhas. De acordo com  Gazziero et al. (2023), a limpeza das máquinas, eliminando os resíduos, evita a introdução da planta daninha em novas áreas e deve ser realizada antes do deslocamento do equipamento para outra propriedade e/ou talhão.

Considerando os aspectos observados no estudo realizado por Dorsey et al.(2022) e apresentados por Mello et al. (2024), ao realizar a limpeza das colhedoras de grãos visando reduzir a disseminação de sementes de planta daninhas, deve-se dar atenção especial para a plataforma e o canal alimentador.

A limpeza da colhedora pode ser realizada quando a máquina é movimentada entre talhões, propriedade ou troca de variedades (limpeza rápida) ou ao final da safra (limpeza completa), antes do armazenamento da máquina ou quando se planeja sua transferência para diferentes propriedades, municípios ou estados (Cruz, 2024).

O foco das limpezas deve ser eliminar os resíduos culturais, reduzindo a chance de disseminação de sementes de planta daninhas presentes neles. Para se realizar a limpeza rápida, deve-se seguir as orientações da figura 2.

Figura 2.  Etapas de inspeção e limpeza rápida das colhedoras de grãos.
Adaptado: Cruz (2024)

Esse procedimento deve ser feito utilizando ar comprimido ou soprador para eliminar materiais secos, como folhas, resíduos culturais, sementes e palhada. Após a limpeza externa da colhedora, é necessário realizar a limpeza interna, retirando detritos de áreas críticas que possam reter sementes, como o retorno sem-fim e o retorno de grãos limpos (Figura 3).

Figura 3  Máquinas com acúmulo excessivo de plantas e sementes: alimentador (A), peneiras (B), eixos (C), coletor de pedras (D), sem-fim de separação (E) e sem-fim de retrilha (F).
Fonte: Cruz (2024)

Após a limpeza dos componentes internos e externos da máquina, os resíduos devem ser recolhidos e eliminados, a fim de impedir a germinação das sementes. Dessa forma, a colhedora estará apta para a próxima colheita. É recomendável repetir esse procedimento sempre que houver troca de talhão ou, no mínimo, entre lavouras diferentes.


Veja Mais: Uso de herbicidas pré-emergentes auxilia no manejo da vassourinha-de-botão


Referências:

CRUZ, J. B. C. da. LIMPEZA DE COLHEDORAS DE GRÃOS. SENAR AR/PR, 2024. Disponível em: < https://www.sistemafaep.org.br/wp-content/uploads/2024/08/PR.0375-Limpeza-de-Colhedoras-de-Graos_web.pdf >, acesso em: 09/06/2024.

DORSEY, N. et al. PREVENTING WEED SEED DISTRIBUTION FROM COMBINE. INSTITUTE OF AGRICULTURE AND NATURAL RESOURCES. Lincoln/Nebraska, 2022. Disponível em: < https://cropwatch.unl.edu/2022/preventing-weed-seed-distribution-combines/ >, acesso em: 09/06/2024.

GAZZIERO, D. L. P.; et al. CARURU-PALMERI: CUIDADO COM ESSA PLANTA DANINHA. Embrapa Soja, 2023. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1152972  >, acesso em: 09/06/2024.

MELLO, R. C. et al. COLHEDORAS E A DISPERSÃO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS. HRAC-BR, Informativo, n. 4, 2024. Disponível em: < https://www.hrac-br.org/informativo-tecnico?utm_campaign=ab02ce07-c7da-4968-b715-345ab603df31&utm_source=so&utm_medium=mail&cid=772f0fee-4804-4658-925e-c7edea4edbca >, acesso em: 09/06/2024.

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Sustentabilidade

Tributação das LCAs ignora desequilíbrio das contas públicas e aumenta o preço dos alimentos – MAIS SOJA

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifesta profunda preocupação com a proposta de tributação em 5% dos rendimentos de LCAs e LCIs, hoje isentos para pessoas físicas. A medida compromete uma fonte essencial de crédito rural, especialmente para médios produtores e cooperativas, além de encarecer o financiamento do setor em meio a juros altos e queda nas commodities. A conta será paga pelo consumidor que receberá o repasse no preço dos alimentos. Ressaltamos ainda:

1. As LCAs são base do financiamento agropecuário e estruturam o Plano Safra. Aproximadamente 42% do financiamento da safra brasileira já é proveniente de fontes privadas. Desse total, cerca de 43% têm origem nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Em abril de 2025, essas letras somaram R$ 559,9 bilhões. Só no 1º trimestre de 2025, o estoque de LCIs e LCAs na B3 alcançou R$ 979,1 bilhões — parte significativa destinada ao agro. A tributação tende a afastar investidores e encarecer o crédito para quem produz.

2. Mais uma vez, o ajuste fiscal foca apenas na arrecadação, sem enfrentar despesas obrigatórias nem revisar privilégios. Enquanto LCIs e LCAs serão taxadas, outros títulos permanecem isentos, sem critérios claros que justifiquem a diferenciação.

3. O agro é responsável por quase metade do superávit comercial brasileiro. Penalizar o setor é penalizar o crescimento do país. É preciso equilíbrio: ajustar as contas passa pelo controle de gastos e pela revisão estrutural do orçamento, e não pelo aumento do peso sobre quem sustenta a economia.

Fonte: Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)

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