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confira como deve ficar o mercado para o grão hoje

O mercado brasileiro de soja deve ter mais um dia de negócios escassos nesta quarta-feira (28), carente de novidades e com os dois principais formadores de preços sem grandes oscilações.
A Bolsa de Mercadorias de Chicago tem leves perdas nesta manhã, enquanto o dólar abriu próximo à estabilidade frente o real. Nesse contexto, a comercialização tende a ser pontual.
Nesta terça-feira, o mercado brasileiro de soja registrou poucos negócios, com preços mistos. Segundo o consultor de Safras & Mercado Rafael Silveira, não houve grandes alterações, pois tanto a bolsa quanto o dólar oscilaram pouco.
O dia foi de poucas ofertas. Nem tradings nem produtores estiveram muito presentes, indicou o consultor. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 128 a saca. Em Santa Rosa (RS), a cotação ficou estável em R$ 129. No Porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 135 por saca. Em Cascavel (PR), a saca passou de R$ 129,50 para R$ 128. No porto de Paranaguá (PR), o preço seguiu em R$ 135. Em Rondonópolis (MT), o valor da saca subiu de R$ 115 para R$ 1160. Em Dourados (MS), o preço avançou de R$ 119 para R$ 119,50 por saca. Já em Rio Verde (GO), a saca recuou de R$ 118 para R$ 117,50.
Soja em Chicago agora
A Bolsa de Mercadorias de Chicago opera com baixa de 0,35% para o contrato julho de 2025, cotado a 10,58 centavos de dólar por bushel.
O mercado volta a ser pressionado pela perspectiva de grande safra no Brasil, que compete com o produto norte-americano no cenário exportador.
A alta do dólar frente a outras moedas também influencia negativamente. O bom andamento do plantio nos Estados Unidos completa o quadro baixista aos preços.
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Agro puxa crescimento e PIB responde com alta de 1,4% no 1º trimestre

Com o crescimento de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, a economia brasileira tem crescido a níveis recordes desde o quarto primeiro período de 2021.
Nos primeiros três meses deste ano, também atingiram os maiores patamares da história os setores da agropecuária e dos serviços. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias, do governo e as exportações representaram as maiores marcas já registradas para o início do ano.
Por outro lado, indústria e investimentos estão longe de seus patamares recordes, ambos atingidos em 2013. A formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, por exemplo, está 6,7% abaixo do nível do segundo trimestre de 2013, enquanto a indústria está 4,7% abaixo do nível do terceiro trimestre daquele ano.
“A indústria é a única das grandes três atividades econômicas que ainda está no patamar abaixo do pico”, ressalta a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis.
Agropecuária: motor da economia
O crescimento do PIB do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre deste ano foi puxado principalmente pelo desempenho da agropecuária, que teve crescimento de 12,2%.
“A agropecuária tem dois efeitos principais este ano: um é a questão climática que está favorável e a outra é que as colheitas que estão crescendo muito, como a soja, que é a nossa principal lavoura, está concentrada no primeiro semestre. A gente também tem o milho crescendo, o fumo, o arroz, várias colheitas que estão crescendo esse ano. Tem muita safra no primeiro semestre”, contextualiza Rebeca.
Os serviços, que correspondem a 70% do PIB, também tiveram desempenho positivo, crescendo 0,3% no trimestre em relação ao trimestre anterior, com destaque para as atividades de informação e comunicação (3%).
Já a indústria apresentou taxa negativa (-0,1%), devido a resultados da construção (com queda de 0,8%) e da indústria da transformação (-1%).
Segundo a pesquisadora, esses são setores que estão sentindo os efeitos da alta taxa básica de juros (Selic).
Sob a ótica da demanda, houve altas em todos os componentes no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior: consumo das famílias (1%), formação bruta de capital fixo (3,1%), exportações (2,9%) e consumo do governo (0,1%).
“Em relação ao consumo das famílias, a gente ainda tem fatores que prejudicam, como a inflação bem resiliente e a política monetária restritiva. Mas a gente continua tendo melhora no mercado de trabalho, continua tendo programas de transferência de renda do governo para as famílias e o crédito continua crescendo, apesar de estar mais caro, então são várias coisas contribuindo positivamente”, disse Rebecca. “Mas o consumo das famílias poderia ser mais alto se a gente não tivesse uma política monetária restritiva”.
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Chuvas intensas ameaçam lavouras na próxima semana; onde o tempo exige atenção dos produtores?

Depois de dias de frio intenso e registro de geadas em áreas do Paraná, Santa Catarina e sul do Mato Grosso do Sul, o ciclone que causou instabilidade começa a se afastar para o oceano. Com isso, a chuva se desloca em direção ao Espírito Santo, o que exige atenção dos produtores de soja da região, enquanto o ar frio perde força nos próximos cinco dias.
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As temperaturas devem subir gradualmente. No Sul, ainda há previsão de frio abaixo dos 10 °C em algumas regiões, mas em estados como São Paulo e Mato Grosso do Sul, os termômetros devem se manter acima dos dois dígitos, afastando o risco de novas geadas.
Esse cenário é especialmente importante para os produtores rurais, que devem aproveitar a trégua climática para avançar com a colheita do milho da segunda safra no Paraná.
Produtores de soja devem ficar atentos ao ‘cavado’
Na próxima semana, uma nova área de baixa pressão atmosférica, o chamado cavado, deve se formar sobre o Paraná, provocando fortes chuvas, rajadas de vento e risco elevado de temporais, inclusive com granizo, a partir de quarta-feira.
Os volumes de chuva devem ser elevados e se espalhar também por Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A situação pode causar alagamentos, queda de energia e paralisação dos trabalhos no campo. Rajadas de vento podem ultrapassar os 100 km/h em pontos isolados.
Enquanto isso, o tempo segue firme em grande parte do Mato Grosso, Goiás e interior da região conhecida como Matopiba.
Além disso, a previsão para a semana seguinte indica o avanço de temporais sobre o Brasil Central, com risco de chuvas volumosas e transtornos também nessas áreas.
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BNDES aprova R$ 77 mi do Fundo Clima para projeto de silvicultura com espécies nativas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 77,6 milhões, por meio da linha Fundo Clima – modalidade Florestas Nativas e Recursos Hídricos, para a implantação de um projeto de silvicultura de espécies nativas em região de Mata Atlântica, no sul da Bahia.
A silvicultura de espécies nativas é uma atividade de longo prazo, onde as árvores de diferentes espécies têm tempos de crescimento entre 12 e 36 anos em média, até chegar no tamanho para o corte e extração da madeira. Objetivo é o de ampliar oferta de madeira tropical de origem sustentável, livre de desmatamento.
O projeto, primeiro financiado pelo banco no setor, será conduzido pela Symbiosis Florestal S.A., empresa voltada à produção de madeira tropical de alto valor. Prevê o plantio de 1.500 hectares de florestas produtivas com espécies nativas da Mata Atlântica, bioma historicamente ameaçado e hoje reduzido a 12,5% de sua cobertura original na região. A área total da operação será de 3 mil hectares, com o plantio intercalado de espécies nativas e exóticas, sendo exclusivamente o componente nativo financiado pelo BNDES.
O modelo adotado pelo projeto financiado pelo BNDES combina o uso de espécies mistas com manejo florestal contínuo, garantindo não apenas a produção de madeira de alta qualidade – inclusive de espécies ameaçadas de extinção – como também a preservação da biodiversidade, com geração de créditos de carbono, promoção da biodiversidade e mitigação de riscos climáticos.
O financiamento de longo prazo do BNDES, através do Fundo Clima, se adequa ao perfil desse tipo de investimento, que apresenta um tempo de maturação muito mais longo que outros projetos de investimento.
Além do impacto ambiental positivo, o projeto deverá gerar 220 empregos diretos e indiretos ao longo da implantação e operação, contribuindo para o fortalecimento da economia verde no sul da Bahia.
“Esse projeto é um marco para a silvicultura de espécies nativas no Brasil e mostra como é possível aliar produção florestal, preservação da biodiversidade e geração de créditos de carbono. Ao financiar o cultivo de espécies nativas na Mata Atlântica, o Governo Federal por meio do BNDES fortalece a economia verde, estimula a restauração de um bioma crítico e cria empregos de qualidade no sul da Bahia, em linha com as diretrizes de desenvolvimento formuladas pelo Presidente Lula”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“Com o apoio do BNDES, conseguiremos ampliar a escala e o impacto do nosso projeto, que é pioneiro em viabilizar economicamente a silvicultura de espécies nativas com inclusão social de comunidades locais. A produção de madeira é a forma mais eficiente de viabilizar o reflorestamento em larga escala que o mundo precisa para enfrentar as atuais crises climática e de biodiversidade”, afirmou Bruno Mariani, CEO da Symbiosis.
Fundo Clima
O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e tem como finalidade de garantir recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas.
O BNDES já aprovou R$ 262 milhões para projetos florestais com a linha de crédito modalidade Florestas Nativas e Recursos Hídricos do Novo Fundo Clima.
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