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. . . . . . . . . . . . . . . 22 de May de 2025

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Jaguatirica resgatada em queimadas em MT não consegue ser reabilitada na natureza e é transferida para Zoológico de SP | MT

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Uma jaguatirica fêmea resgatada durante queimadas em Mato Grosso será a mais nova moradora do Zoológico de São Paulo. O felino estava sob os cuidados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT) e foi transferido de avião para a capital paulista nessa terça-feira (20).

A mudança é resultado de uma parceria entre a Sema e a Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB). Resgatada em 2024, a jaguatirica mato-grossense não apresenta condições de reabilitação para retorno à natureza. Agora, o animal passará a integrar um programa de conservação fora do habitat natural, com foco na preservação da espécie, pesquisas científicas e manutenção da diversidade genética sob cuidados humanos.

O transporte do animal foi feito gratuitamento por meio do Programa Avião Solidário, da companhia aérea Latam.

Conhecida cientificamente como Leopardus pardalis, a jaguatirica é um felino de porte médio, de pelagem amarelada com manchas pretas, hábito solitário e noturno. Seu habitat natural inclui florestas tropicais, savanas e áreas de caatinga.

Apesar de classificada como “preocupação menor” na lista de espécies ameaçadas da World Animal Protection, a jaguatirica enfrenta riscos crescentes devido à perda de habitat, caça ilegal e atropelamentos em rodovias. A fragmentação de seus territórios e o avanço da urbanização colocam populações regionais em situação de vulnerabilidade.

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MT está entre os três melhores estados em emprego e renda do país

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Com 85,1% dos municípios classificados como alto ou moderado desenvolvimento, Mato Grosso divide terceiro lugar com São Paulo no índice de Emprego & Renda

Mato Grosso figura entre os três melhores estados brasileiros no quesito emprego e renda, segundo dados do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2023. O estado aparece em terceiro lugar no ranking nacional, ao lado de São Paulo, com 85,1% dos seus municípios classificados com desenvolvimento alto ou moderado neste indicador.

O bom desempenho mato-grossense só fica atrás de Santa Catarina, líder absoluto com 95,9% dos municípios bem avaliados, e Mato Grosso do Sul, que alcançou 92,4%. Completando os cinco primeiros lugares está o Paraná, com 81,7% de suas cidades com desenvolvimento considerado predominante.

Os dados mostram ainda que 91,3% da população mato-grossense vive em municípios classificados como de alto ou moderado desenvolvimento, percentual significativamente superior à média nacional de 73,3%. O estado também teve 21 municípios figurando entre os 500 melhores do país, considerando todas as dimensões do índice.

Criado em 2008 e atualizado neste ano com nova metodologia, o IFDM é composto pelos indicadores de Emprego & Renda, Saúde e Educação e varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento socioeconômico. Através dessa pontuação, é possível avaliar o município de forma geral e específica em cada um dos indicadores. Tanto a avaliação geral quanto as análises dos indicadores são classificadas em quatro conceitos:  entre 0 e 0,4 – desenvolvimento crítico / entre 0,4 e 0,6 – desenvolvimento baixo / entre 0,6 e 0,8 – desenvolvimento moderado / entre 0,8 e 1 – desenvolvimento alto.

O indicador de Emprego & Renda considera variáveis como absorção de mão de obra formal, proporção de desligamentos voluntários (indicador de confiança dos trabalhadores), PIB per capita, participação dos salários no PIB, população em situação de pobreza ou baixa renda e diversidade econômica.

O relatório também destaca que, entre 2013 e 2023, 83,6% dos municípios brasileiros registraram crescimento no IFDM Emprego & Renda, com um aumento ainda maior (84,7%) no período mais recente, de 2021 a 2023, evidenciando a recuperação pós-pandemia do mercado de trabalho.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, os resultados de Mato Grosso se deve a economia diversificada, com forte presença do agronegócio e crescimento nos setores de serviços e indústria, o que tem favorecido a expansão do emprego formal, refletindo na melhora real das condições de vida de milhões de mato-grossenses. Um dado também observado por ele é da alta taxa de desligamentos voluntários, o que indica que o trabalhador mato-grossense está mais confiante, mais seguro para buscar novas e melhores oportunidades.

“Isso mostra dinamismo no mercado e confiança no futuro. Os resultados nesses últimos 10 anos no IDFM também é fruto das políticas públicas implementadas pelo Governo de Mato Grosso, que têm se mostrado eficazes na atração de investimentos, na desburocratização dos processos e na qualificação da mão de obra. Temos atuado com responsabilidade e planejamento para garantir um ambiente de negócios favorável e oportunidades reais para a população. Mato Grosso se consolida como um exemplo positivo no cenário nacional e a confirmação de que estamos no caminho certo”.

Desempenho das cidades de MT

Cuiabá subiu três posições no ranking das capitais brasileiras com melhor desempenho socioeconômico, conforme o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2023. A capital mato-grossense passou da 10ª posição, em 2013, para a 7ª colocação, com um crescimento de 14,1% no índice geral, que saltou de 0,6942 para 0,7922 em uma década.

Crédito: Prefeitura de Lucas do Rio Verde

O avanço reflete melhorias nos três eixos avaliados pelo IFDM: Emprego & Renda, Educação e Saúde. O índice de Cuiabá está acima da média nacional das capitais (0,7269) e também do índice médio dos municípios brasileiros que não são capitais, demonstrando a força da economia e a evolução dos serviços públicos da cidade.

Entre os municípios mato-grossenses, Lucas do Rio Verde se destaca como o mais desenvolvido, alcançando 0,8160 pontos e ocupando a 171ª posição no ranking nacional. O município se enquadra na classificação de “alto desenvolvimento”, sendo o único do estado a ultrapassar a marca de 0,8 pontos no índice, junto com Primavera do Leste (0,8050).

O estudo revela ainda que, entre as cidades dez mais desenvolvidas de Mato Grosso, predominam municípios da região norte e do agronegócio. Após Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste, seguem Cuiabá (0,7922), Sinop (0,7900), Rondonópolis (0,7831), Alta Floresta (0,7794), Sorriso (0,7730), Nova Mutum (0,7610), Campo Verde (0,7602) e Tangará da Serra (0,7576).

O contraste no desenvolvimento municipal fica evidente quando se observa o outro extremo da lista: Nova Nazaré, com apenas 0,3326 pontos, ocupa a última posição no estado e a 5.563ª colocação nacional, configuração na faixa de “desenvolvimento crítico”.

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Gerente de fazenda no Pantanal de MT é preso por promover queimada ilegal de madeira

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O gerente de uma fazenda localizada na região do Pantanal mato-grossense, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, foi preso suspeito de promover queimada ilegal de madeira sem a devida autorização ambiental.

A prática foi identificada por meio de imagens aéreas. O responsável pela área não apresentou licença ambiental válida para a atividade.

Durante a fiscalização, ele alegou desconhecer a necessidade de autorização, atribuindo essa responsabilidade ao inquilino da propriedade.

O responsável pela área rural não apresentou licença ambiental válida para a respectiva atividade. — Foto: Reprodução

O responsável pela área rural não apresentou licença ambiental válida para a respectiva atividade. — Foto: Reprodução

👉A legislação proíbe expressamente o uso do fogo sem autorização dos órgãos ambientais competentes, razão pela qual o gerente da fazenda foi conduzido até a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) para esclarecimentos, onde foi ouvido e autuado em flagrante delito.

A Dema ainda informou que a partir do dia 1º de junho, começará o período proibitivo de queimadas no Pantanal, sendo terminantemente vedado o uso do fogo, mesmo com autorização.

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Operação integrada identifica e pune responsável por queima ilegal em área em Poconé

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A identificação da queima ilegal foi possível graças às ações de prevenção da Operação Infravermelho do CBMMT

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) coordenou, nesta terça-feira (20.5), uma operação conjunta que resultou na identificação e responsabilização dos envolvidos em uma queima ilegal em uma área rural de Poconé (a 105 km de Cuiabá). A ação reforça o compromisso do Governo de Mato Grosso com a política de tolerância zero contra crimes ambientais.

Além do CBMMT, a operação contou com a participação da Polícia Militar, da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA) e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), em uma atuação integrada para garantir a responsabilização administrativa, civil e penal dos autores.

De acordo com o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Rafael Ribeiro Marcondes, a operação teve como foco principal responsabilizar o proprietário da área onde a queima ilegal foi registrada, não apenas por se tratar de um crime ambiental, mas também pela proximidade com o bioma Pantanal, uma região extremamente vulnerável aos impactos do fogo.

O manejo e uso do fogo em áreas rurais sem autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) configura crime, conforme previsto na Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), além de infração administrativa.

“Quando o Corpo de Bombeiros Militar atua, são tomadas as medidas administrativas cabíveis. No entanto, com o acompanhamento das outras forças de segurança, conseguimos também viabilizar a responsabilização criminal. A ideia é justamente essa: intensificar as ações conjuntas para que possamos punir os responsáveis”, afirmou o comandante.

Ele explicou ainda que a identificação da queima ilegal foi possível graças às ações de prevenção a incêndios florestais desenvolvidas pela corporação por meio da Operação Infravermelho, que tem como objetivo coibir o uso irregular do fogo e reforçar as ações de fiscalização para a redução dos danos ambientais em Mato Grosso.

Como parte da operação, é realizado o monitoramento remoto dos focos de calor em todo o território estadual, através do cruzamento de dados geoespaciais e imagens de satélite.  No último fim de semana, o sistema registrou a incidência desses focos na região de Poconé.

Seguindo o protocolo, a equipe tentou contato com o proprietário da área para notificá-lo sobre a ocorrência e orientá-lo quanto à necessidade de adoção imediata de medidas de controle. No entanto, diante da ausência de resposta e de ação por parte do responsável, equipes de fiscalização foram mobilizadas para realizar a verificação in loco e confirmaram a prática de crime ambiental.

No local, foram identificados vários pequenos amontoados de materiais combustíveis, que estavam sendo queimados aos poucos, em uma clara tentativa de burlar o sistema de monitoramento e evitar a detecção do foco de calor pelos satélites, ainda segundo o comandante do BEA.

“Como ainda estamos em um período em que a queima autorizada é permitida, é possível cruzar as informações e verificar se determinado foco de incêndio está dentro de uma área regularizada ou não. Foi exatamente o que ocorreu neste final de semana, quando a Operação Infravermelho identificou focos suspeitos na região de Poconé. Diante da situação, a equipe de inteligência do BEA foi acionada imediatamente para averiguação no local, onde foi constatada, de fato, uma ação de queima ilegal”, afirmou o tenente-coronel Rafael Marcondes.

Com a confirmação do crime, uma pessoa que seria responsável pela queima ilegal e que estava no local foi conduzida à Delegacia Especializada do Meio Ambiente, em Cuiabá. O proprietário da área também foi intimado a comparecer para prestar esclarecimentos. Eles foram autuados administrativamente pelo CBMMT e, além disso, deverão responder por crime ambiental, conforme previsto no artigo 54 da Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais).

Proibição do uso do fogo em MT

Além das ações de prevenção, o Governo do Estado já publicou o decreto nº 1403/2025 que estabelece o período proibitivo de uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso. A norma também trata da situação de emergência e institui a sala de situação central no Estado.

No Pantanal, o uso do fogo fica proibido entre 1º de junho e 31 de dezembro. Já na Amazônia e no Cerrado, a proibição vai de 1º de julho a 30 de novembro.  Durante o período restritivo, as licenças de queima controlada emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) estarão suspensas.

A proibição não se aplica às queimas realizadas ou supervisionadas por instituições públicas responsáveis pela prevenção e combate a incêndios florestais.

Já o uso do fogo em áreas urbanas é proibido durante todo o ano.

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