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. . . . . . . . . . . . . . . 15 de May de 2025

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Criminosos usam empresa agrícola e aplicam golpes de R$ 1,2 milhão em produtores de soja em MT

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Uma mulher, de 27 anos, foi presa em flagrante delito pela Polícia Civil, durante a Operação Grão Precificado, em Várzea Grande. A operação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Estelionato de Várzea Grande, nesta terça-feira (13), em conjunto com Delegacia de São José do Rio Claro, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa voltada à prática de fraudes eletrônicas envolvendo a compra de grãos de soja, em Mato Grosso.

De acordo com a investigação preliminar, a suspeita figurava como beneficiária de um contrato fraudulento de compra de grãos de soja no valor de R$ 970 mil reais. A investigação apurou ainda que os golpistas estariam utilizando o nome e prestígio de uma empresa agrícola, com sede na cidade de Diamantino, para aplicar golpes em produtores rurais.

A ação criminosa consiste na compra de carga de soja e revenda a outras empresas do ramo, que revendem os grãos. Os corretores pagam aos golpistas, mas os produtores rurais não recebem o valor da venda.

Ainda de acordo com a investigação, o grupo criminoso teria tentado aplicar o mesdmo golpe, dias atrás, em produtores rurais do município de Jaciara, o que poderia ter resultado em prejuízo aproximado de R$ 1,2 milhão de reais.

Após diligências contínuas e ininterruptas, a Polícia Civil obteve êxito em localizar e prender em flagrante delito, a suspeita, que, mesmo estando grávida, estava envolvia nos crimes apurados. Além da prisão, os policiais apreenderam o aparelho celular dela, que seria uma das ferramentas utilizadas na aplicação dos golpes.

Diante do exposto, a suspeita foi autuada em flagrante delito pela prática de tentativa de fraude eletrônica em concurso material com associação criminosa. Na oportunidade, o Delegado Ruy Peral, coordenador do Núcleo de Inteligência da DEE de Várzea Grande representou pela conversão do auto de prisão em flagrante delito (APFD) em prisão preventiva, com foco na preservação da ordem pública, em razão da conduta reiterada da suspeita, que continua presa à disposição da Justiça.

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IMEA confirma recorde na safra mato-grossense de milho I MT

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Estimativa de área cultivada com milho, em MT, foi projetada em 7,11 milhões de hectares, segundo análise semanal do Imea

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam para mais um recorde na produção de milho, na série histórica do Estado.

Com um ciclo favorável e ajustes na área e na produtividade, a produção do cereal para a safra 2024/25 foi estimada em 48,88 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 3,63% em relação à safra passada.

Esse incremento confirma a expectativa de maior oferta do grão no Estado, segundo os analistas do Instituto.

Como explicam, a estimativa de área cultivada com milho, em Mato Grosso, foi projetada em 7,11 milhões de hectares, segundo análise semanal do Imea.

O número representa aumento de 1,34% em relação à última previsão e de 4,58% na comparação com a safra 2023/24.

Os analistas informam que o crescimento da área reflete a maior atratividade da cultura no Estado, impulsionada pela valorização do preço do milho neste ano.

Em relação à produtividade, o instituto revisou a estimativa em maio, elevando-a para 114,54 sacas por hectare, um aumento de 2,52% em comparação à projeção anterior.

Segundo o Imea, o bom desempenho das lavouras até o final de abril, favorecido pelas chuvas registradas no período, contribuiu para a revisão positiva.

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Operação cumpre mais de 55 mandados contra grupo que furtava grãos com ajuda de funcionários em fazendas de MT

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Uma associação criminosa especializada em furtos de grãos em fazendas é alvo da Operação Frota Oculta, deflagrada nesta quarta-feira (14), pela Polícia Civil. Ao todo, 57 ordens judiciais são cumpridas em Nova Mutum, Tangará da Serra e General Carneiro.

O esquema gerou prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões às propriedades rurais. O grupo contava com a ajuda de funcionários das fazendas, que facilitavam o acesso dos caminhões às propriedades sem autorização.

Entre as ordens judiciais, são cumpridas prisões preventivas, buscas e apreensões, sequestros de bens e quebras de sigilo bancário e fiscal.

Entre as ordens judiciais, são cumpridas prisões preventivas, buscas e apreensões, sequestros de bens e quebras de sigilo bancário e fiscal. — Foto: Polícia Civil

Entre as ordens judiciais, são cumpridas prisões preventivas, buscas e apreensões, sequestros de bens e quebras de sigilo bancário e fiscal. — Foto: Polícia Civil

Um dos casos investigados ocorreu em uma fazenda no município de General Carneiro. Auditorias internas identificaram carregamentos de grãos feitos sem autorização formal.

As irregularidades aconteceram em períodos específicos e foram confirmadas por imagens de câmeras de segurança, que mostram o envolvimento de um funcionário do setor administrativo no controle das entradas e saídas.

Como funcionava o esquema?

Motoristas de caminhões usavam placas adulteradas para esconder as identidades e dificultar o rastreamento dos veículos. Eles conseguiam entrar nas propriedades com a ajuda de um funcionário que atuava como “balanceiro”, responsável por liberar cargas sem qualquer registro oficial.

Dois dos caminhões usados pertenciam a uma empresa de transporte, e a dona da empresa também é investigada. Ela teria cedido os veículos para o transporte dos grãos furtados e feito transações financeiras suspeitas com um dos envolvidos no esquema.

O grupo criminoso tinha uma divisão clara de funções. Além dos motoristas e do funcionário interno, havia pessoas responsáveis pela logística do transporte das cargas, porém, as movimentações bancárias eram incompatíveis com a renda dos investigados.

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Seaf e Empaer reabrem feira que aproxima campo e cidade com produtos de qualidade I MT

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Evento aproxima servidores públicos e população dos produtores e valoriza o trabalho da agricultura familiar mato-grossense

A Feira da Agricultura retornou às atividades no estacionamento do prédio-sede da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e do Intermat. O espaço, além de ser ponto de comercialização de alimentos frescos e de qualidade, unindo o campo e a cidade, promove o fortalecimento da agricultura familiar no Estado.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, reforçou o papel social da feira. “Cada pessoa tem uma participação especial aqui. A feira é a conclusão de um ciclo de trabalho, dedicação e esforço. É um espaço para comprar com confiança e também para estreitar laços entre quem cultiva e quem consome”, destacou.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, destacou a importância do evento como um espaço de valorização dos produtores e da conexão entre quem produz e quem consome. “Três órgãos importantes do Estado que tratam exclusivamente da Agricultura Familiar estão reunidos aqui. Trazer a feira para perto dos servidores públicos e da população é uma forma de mostrar a relevância dessa atividade. O alimento é algo sagrado, e nós sabemos produzir com qualidade”, afirmou.

A tradicional feira ficou suspensa no período de reformas do prédio, com a conclusão das obras os feirantes retomaram as atividades. Além da venda de produtos frescos e artesanais, a Feira da Agricultura também é um espaço de orientação técnica. Segundo o técnico da Empaer, Geraldo Lúcio, a feira será permanente, com atendimento de segunda a sexta-feira e terá um rodízio de expositores.

“Começamos com quatro barracas, mas a proposta é chegar a cinco por dia. Também temos feiras em outros pontos da cidade, como Unic, Sesc Arsenal e futuramente no Palácio Paiaguás, por iniciativa da primeira-dama Virginia Mendes. Nosso objetivo é expandir os espaços de comercialização e incentivar também o turismo rural”, explica.

Um dos destaques da feira é a produtora de queijos Ludymila Caramori de Abreu, do sítio Milagre da Vida, localizado em Santo Antônio de Leverger. Veterinária por formação, Ludymila encontrou na produção de queijos artesanais a realização de um sonho antigo. “Sempre tive vontade de trabalhar com leite. Viemos de Uberlândia (MG) para Mato Grosso com o desejo de fazer um queijo com a qualidade que tínhamos em Minas, e encontramos no leite A2A2 um nicho especial para atender pessoas com intolerância à lactose”, conta.

A dedicação deu frutos rapidamente. Em 2024, Ludymila participou de competições nacionais e internacionais e conquistou medalhas com seus queijos, ouro com o requeijão de corte e bronze com o queijo tradicional com castanha de baru. “Foi uma virada na nossa vida. Com o apoio da Seaf e da Empaer conseguimos nosso registro SIAPP e ampliamos nosso mercado. Hoje vivemos exclusivamente da produção de queijos e sabemos que fizemos a escolha certa”, completa emocionada.

Com um clima acolhedor e produtos que carregam histórias, tradição e inovação, a Feira da Agricultura Familiar se reafirma como um espaço de transformação social, econômica e cultural.  O espaço é também ponto de reencontro para feirantes experientes como Albino dos Santos, há 18 anos no segmento com produtos à base de castanha.

“A organização está excelente. Onde tem feira da agricultura familiar, a gente está junto. Já sou quase patrimônio disso aqui!”, contou.

 

 

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