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. . . . . . . . . . . . . . . 12 de May de 2025

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Ministro da Agricultura se reúne com entidades do setor produtivo brasileiro em Pequim

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Com a intenção de reforçar o diálogo com o setor produtivo, identificar oportunidades de negócios e alinhar estratégias para ampliar a presença dos produtos brasileiros no mercado chinês, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, acompanhado do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, dos secretários de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua, e de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reuniu-se com representantes de 13 entidades do agronegócio brasileiro em Pequim.

O encontro, realizado na manhã desta segunda-feira (12), integrou a agenda da missão oficial ao país.

“Esta é a maior missão governamental que realizamos na China, e vocês, empresários, são fundamentais para estreitarmos as relações e ampliarmos os negócios do agro brasileiro”, afirmou Fávaro. “Vamos fazer com que Brasil e China, com respeito mútuo, fortaleçam suas relações comerciais, para o benefício do povo chinês e, principalmente, para que o povo brasileiro possa aproveitar essas oportunidades”, concluiu.

O embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, destacou o crescimento das exportações brasileiras para o país asiático nos últimos dois anos. “O Brasil foi, no ano passado, o mercado para o qual as exportações da China mais cresceram: 22%. Somos, cada vez mais, um parceiro comercial estratégico para os chineses”, afirmou.

Participaram do encontro, em Pequim, representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Associação Brasileira da Indústria do Arroz (ABIARROZ), Associação Nacional de Sucos Cítricos (CitrusBR), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CECAFÉ), União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), CropLife Brasil, Instituto Brasileiro do Feijão (IBRAFE) e Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

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Porcos selvagens ameaçam lavouras de milho no Centro-Oeste

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A presença crescente e silenciosa de porcos selvagens nas lavouras de Mato Grosso tem provocado prejuízos expressivos, especialmente nas plantações de milho. Em Brasnorte, no noroeste do estado, produtores já contabilizam perdas em áreas que superam os 25 hectares. Em algumas fazendas, os animais invadem os talhões desde o início do cultivo, desenterrando sementes, quebrando plantas e comprometendo o desenvolvimento da cultura.

Na fazenda Flecha de Ouro, por exemplo, o cenário é crítico: o plantio de quase 3 mil hectares de milho está sendo atacado por bandos que já causaram perdas de até 10% em determinadas áreas. Além dos danos diretos à cultura, a destruição causada pelos animais também favorece o crescimento de plantas daninhas, devido à maior incidência de luz nas áreas danificadas, o que encarece ainda mais o manejo.

Veja os detalhes na reportagem de Pedro Silvestre:

A situação tem levado produtores a repensar suas estratégias. Em uma das propriedades da região, a área plantada com milho foi reduzida em 70% nesta safra, numa tentativa de conter os prejuízos. Mesmo assim, os porcos voltaram com força, atacando manchas de até 15 hectares de uma só vez. A perspectiva é de que novas perdas ainda ocorram até o fim da colheita, o que já levou agricultores a descartarem o cultivo do milho na próxima temporada, diante da inviabilidade econômica.

O impacto não se limita ao milho. Outras culturas, como a soja e o feijão, também estão sendo afetadas. Em uma mesma fazenda, estima-se que os javalis e javaporcos já tenham causado perdas de até 20% na soja, e os primeiros danos no feijão começam a aparecer à medida que a cultura entra na fase final do ciclo. O número de animais também impressiona: estimativas apontam mais de 600 porcos selvagens circulando dentro de uma única propriedade.

Além das lavouras, produtores de pecuária também têm relatado transtornos causados pelos animais, com registros de gado ferido e cercas destruídas durante ataques dos bandos.

A situação já é tratada como grave por entidades do setor. A Aprosoja Mato Grosso destaca o avanço preocupante das espécies, especialmente no sul do estado, em municípios como Alto Taquari. Segundo a entidade, os porcos selvagens — espécies exóticas e agressivas — não apenas ameaçam a produção agrícola, mas também colocam em risco a fauna nativa, com uma taxa de reprodução acelerada e sem predadores naturais eficazes.

A Aprosoja e outras lideranças do agro estão em diálogo com o Ibama para estabelecer formas de controle legal e responsável da população desses animais, com base em dados e estudos científicos. A urgência é clara: sem medidas efetivas, a continuidade do cultivo de milho — e outras culturas — pode estar seriamente comprometida em diversas regiões do estado.

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Safra 25/26 de soja entra ‘no radar’; saiba o que esperar do mercado

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O clima favorável nos Estados Unidos permitiu um avanço mais rápido do plantio da soja, superior à média histórica. Esse ritmo acelerado elevou as expectativas de uma safra cheia, o que limitou a recuperação dos preços no início da semana.

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Segundo a plataforma Grão Direto, em Chicago, o contrato para maio de 2025 fechou a US$ 10,44 por bushel com alta de 0,58%, enquanto o de março de 2026 encerrou a US$ 10,48 com leve avanço de 0,1%.

Exportações brasileiras em ritmo lento

No Brasil, o ritmo de embarques segue abaixo do observado em abril. Segundo a Anec, as exportações de maio devem totalizar 12,6 milhões de toneladas, ante 13,5 milhões no mês anterior. Com isso, os prêmios seguem pressionados e os preços internos da soja permanecem contidos, com pouca movimentação também no mercado físico. O dólar ficou estável na semana, cotado a R$ 5,65.

Conflito tarifário gera otimismo moderado

Rumores sobre uma possível retomada de acordo comercial entre Estados Unidos e China trouxeram algum otimismo, com leves altas momentâneas nas cotações em Chicago. No entanto, sem anúncios concretos, os ganhos foram limitados. O mercado segue cauteloso quanto ao impacto dessas negociações nas exportações americanas.

Incertezas sobre o plantio de soja nos EUA

Apesar do bom ritmo até o momento, um estudo da Universidade de Illinois mostra que as margens de lucro para milho e soja estão negativas. Isso pode levar produtores a reverem o tamanho da área cultivada, aumentando a incerteza sobre a real oferta e influenciando os preços nos próximos dias.

USDA

O relatório WASDE, divulgado em 12 de maio pelo USDA, trouxe estimativas de aumento nos estoques de milho e soja, reforçando a perspectiva de uma safra cheia nos Estados Unidos. Ainda assim, há dúvidas sobre a dimensão real da produção, o que pode manter o mercado instável a curto prazo.

Safra 25/26 de soja

Com a aproximação da próxima safra no Brasil, o mercado já começa a projetar custos e oportunidades. A queda recente do dólar e a redução nos preços dos fertilizantes ajudam a aliviar os custos de produção. No entanto, o alto custo do crédito continua sendo um desafio, o que deve impulsionar o uso do barter como alternativa para garantir insumos.

Guerra comercial continua no foco

A retomada das conversas entre Estados Unidos e China pode mudar o equilíbrio do mercado. A China segue buscando diversificação de fornecedores, enquanto os EUA precisam manter a competitividade frente à safra recorde brasileira. Qualquer avanço ou retrocesso nas negociações pode afetar diretamente os preços da soja nos próximos dias.

Cenário da semana tende à estabilidade

Com clima favorável nos EUA, incertezas sobre margens de lucro, estoques em alta e contexto geopolítico indefinido, o mercado da soja deve seguir com tendência de estabilidade. A atenção continua voltada para os desdobramentos do plantio norte-americano e os próximos movimentos entre EUA e China.

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Quais as estimativas de soja para a safra 25/26 após o novo relatório do USDA?

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Os contratos futuros da soja registram valorização na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (12), após a divulgação do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O documento trouxe estimativas de estoques finais de soja, tanto nos EUA quanto no cenário global, abaixo das expectativas do mercado, o que reforçou a percepção de oferta mais restrita e sustentou a alta nos preços.

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USDA e as perspectivas para a a soja

De acordo com o USDA, a safra norte-americana de soja 2025/26 foi projetada em 4,340 bilhões de bushels, o equivalente a 118,11 milhões de toneladas, levemente acima do previsto pelos analistas. A produtividade foi estimada em 52,5 bushels por acre.

O principal destaque, no entanto, foi a estimativa de estoques finais dos Estados Unidos: 295 milhões de bushels (8,03 milhões de toneladas), número 16% menor do que os 351 milhões de bushels (9,55 milhões de toneladas) esperados pelo mercado. O relatório também projeta esmagamento interno de 2,490 bilhões de bushels e exportações de 1,815 bilhão.

A soja no mercado do global

No cenário global, os estoques finais para 2025/26 foram estimados em 124,33 milhões de toneladas, abaixo dos 125,3 milhões esperados. Para a temporada 2024/25, a estimativa subiu ligeiramente para 123,18 milhões de toneladas, frente aos 122,6 milhões projetados anteriormente.

Os dados de exportação reforçaram a firme demanda pelo produto americano. Na semana encerrada em 8 de maio, as inspeções de exportação de soja dos EUA somaram 426.077 toneladas, acima das 333.654 toneladas da semana anterior. No acumulado da temporada, iniciado em 1º de setembro, as exportações já somam 43,89 milhões de toneladas, frente a 39,53 milhões no mesmo período do ciclo anterior.

Além disso, exportadores privados norte-americanos relataram ao USDA a venda de 120 mil toneladas de soja ao México, sendo 24 mil para entrega na safra atual (2024/25) e 96 mil na próxima (2025/26).

No mercado, os reflexos foram imediatos. O contrato julho/25 da soja subia 1,73%, cotado a US$ 10,70 por bushel. A posição agosto/25 avançava 1,88%, para US$ 10,67. Entre os derivados, o farelo para julho era negociado a US$ 298,10 por tonelada (+1,36%) e o óleo subia 2,24%, cotado a 49,66 centavos de dólar por libra-peso.

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