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. . . . . . . . . . . . . . . 9 de May de 2025

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Estado deve ter queda de quase 4% nas exportações de soja na safra 25/26; saiba qual

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) acaba de divulgar suas previsões para a safra 2025/26 e, apesar da força histórica de Mato Grosso como maior produtor de soja do Brasil, as projeções não são tão otimistas.

De acordo com as informações do instituto, divulgadas na última segunda-feira (5), as exportações de soja do estado devem sofrer uma redução de 3,96%, totalizando 29,83 milhões de toneladas, contra 31,06 milhões de toneladas na safra 2024/25.

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Projeção de soja

Para 2025/26, a produção de soja no estado mato-grossense é projetada em 47,18 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 7,29% em relação ao recorde de 50,89 milhões de toneladas obtido na safra 2024/25. Essa diminuição na produção pode ter um impacto direto não apenas nas exportações, mas também em toda a cadeia produtiva, desde os agricultores até as indústrias de processamento e o mercado internacional.

Perspectivas também são positivas

No entanto, nem tudo são notícias negativas. O consumo interno de soja no estado de Mato Grosso apresenta uma perspectiva de crescimento. O Imea estima um aumento de 1,08% no consumo dentro do estado, alcançando 13,07 milhões de toneladas em 2025/26. Esse crescimento está diretamente relacionado à maior demanda por coprodutos da soja, como farelo e óleo, que têm sido cada vez mais valorizados devido ao aumento do uso na alimentação animal e na produção de biodiesel.

Por outro lado, o consumo interestadual, ou seja, a quantidade de soja que será transferida para outros estados, deve enfrentar uma queda de 22,26%. A previsão é de que 4,54 milhões de toneladas sejam destinadas a outros estados em 2025/26, uma diminuição substancial quando comparado ao ciclo anterior. Esse cenário pode afetar a dinâmica do mercado interno e as operações de transporte e logística, principalmente em relação ao escoamento da produção de soja de Mato Grosso para os portos.

A redução nas exportações e na produção de soja pode resultar em um ajuste nos preços e na oferta no mercado global, afetando a competitividade do Brasil, especialmente considerando o alto volume de soja que o país exporta para grandes mercados como a China.

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Brasil vai elaborar proposta para produzir alimentos em Angola

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Após missão de representantes do agronegócio brasileiro a Angola, o Brasil vai elaborar uma proposta para viabilizar uma parceria para a ampliar a produção agrícola no país africano. A visita de produtores e empresários do Brasil a propriedades angolanas, para conhecer de perto as condições e oportunidades locais, será o ponto de partida para que entidades do setor formulem um documento inicial, que deverá ser entregue por Lula ao presidente de Angola, João Lourenço, que vai a Brasília no próximo dia 23.

“Se a gente construir um tratado que incentive produtores brasileiros a também produzirem aqui, eles vão ampliar suas áreas, comprar equipamentos, máquinas, serviços do Brasil. Vão transferir dividendos do que ganharem e vão gerar oportunidades, riquezas e renda também aqui”, disse o ministro Carlos Fávaro durante a missão africana, que termina no próximo domingo (11).

Angola, com cerca de 36 milhões de habitantes, tem uma produção incipiente de alimentos, importando a maior parte do que consome. O grão de maior produção no país é o milho, uma cultura majoritariamente de subsistência que rendeu 3,35 milhões de toneladas na safra 2023/24, de acordo com o Ministério de Agricultura e Florestas (Minagrif).

O principal interesse do governo angolano em uma colaboração com o Brasil está justamente em ampliar a área do cereal, assim como as de trigo, soja e arroz. “Acreditamos que pode haver um salto muito rápido na produção desses grãos. Empresários [brasileiros] podem fazer parcerias, e têm bastante conhecimento sobre como aumentar a produção nessas fileiras”, disse o secretário de Agricultura e Pecuária de Angola, Castro Camarada.

“Precisamos, depois da produção de grãos, impulsionar toda a cadeia de proteína animal. Alimentar a indústria de ração que vai fazer com que possamos desenvolver a avicultura, caprinocultura, suinocultura”, afirmou o secretário.

Embaixadora do Brasil no país do outro lado do Atlântico, Eugênia Barthelmess acredita que o projeto de colaboração poderá garantir segurança alimentar a Angola. “Essa é talvez a relação mais importante de nossa pauta de cooperação técnica para o mundo”, disse, complementando que esse modelo de desenvolvimento agropecuário pode vir a ser replicado por toda a África.

Propostas

Gilson Pinesso, que mantém áreas de grãos e pecuária em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e que participa da missão de prospecção, acredita que há realmente grandes oportunidades para o agro brasileiro em Angola. Ele, que já produziu nas nações africanas do Sudão e de Moçambique, afirma, porém, que a proposta do governo do Brasil deve conter algumas salvaguardas. Entre suas sugestões, está a criação de uma linha de crédito do BNDES ou do Banco do Brasil para garantir os investimentos dos interessados na parceria.

Pinesso também acredita que será necessário regulamentar o uso de biotecnologia em território angolano, onde isso ainda não é permitido, embora exista aceno do governo local para aprovar uma lei liberando o plantio de sementes transgênicas. Além disso, o experiente produtor preocupa-se com a segurança jurídica do projeto, cobrando garantias de que o acordo será cumprido por Angola, onde os brasileiros receberiam uma concessão para o uso das terras.

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Sem grandes movimentos, mercado de soja tem dia estável no Brasil; saiba os preços por região

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O mercado brasileiro de soja teve volumes moderados negociados nesta quinta-feira (8). Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o dia foi marcado por volatilidade, mas sem grande movimentação em termos de volume. A forte queda do dólar pressionou as cotações, ao passo que a Bolsa de Chicago avançou levemente, acompanhada de uma pequena melhora nos prêmios.

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A semana segue em ritmo mais lento nos negócios. “O produtor está pedindo um spread mais alto em relação às indicações do comprador, mesmo com o comprador ofertando acima da paridade”, explicou Silveira.

Preços de soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 127,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 128,00
  • Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 133,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 128,00
  • Porto de Paranaguá (PR): manteve em R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 115,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 115,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão em alta, com volatilidade ao longo do dia. A perspectiva de uma aproximação entre Estados Unidos e China nas negociações tarifárias e um ambiente de menor aversão ao risco nos mercados financeiros favoreceram a valorização.

Nesta quinta-feira, o presidente norte-americano Donald Trump anunciou o primeiro grande acordo comercial pós-“liberation day” com o Reino Unido e manifestou otimismo quanto à relação com a China. Uma reunião entre os dois países está marcada para sábado, na Suíça.

O avanço de 3% no preço do petróleo também impulsionou o complexo soja, principalmente o óleo. Além disso, investidores começam a se posicionar para o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na próxima segunda-feira (12), trazendo as primeiras estimativas para a safra 2025/26.

O mercado espera um leve corte na produção norte-americana para 2025/26, projetando 4,325 bilhões de bushels, ante 4,366 bilhões na temporada anterior. Já os estoques de passagem devem cair para 351 milhões de bushels. Para 2024/25, a estimativa atualizada é de 370 milhões, abaixo dos 375 milhões projetados em abril.

USDA

No cenário global, o USDA deve projetar estoques finais de 122,6 milhões de toneladas para 2024/25, levemente acima do número de abril (122,5 milhões). Para a nova safra, a primeira previsão deve indicar 125,3 milhões de toneladas.

A produção brasileira deve ser revisada de 169 milhões para 169,1 milhões de toneladas, enquanto a safra argentina deve subir de 49 para 49,3 milhões.

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em julho encerraram com alta de 5,75 centavos de dólar, ou 0,55%, a US$ 10,45 por bushel. A posição novembro fechou em US$ 10,25 por bushel, com elevação de 3,00 centavos, ou 0,29%.

Nos subprodutos, o farelo (julho) caiu US$ 0,30 ou 0,10%, a US$ 294,70 por tonelada. O óleo subiu 1,12 centavo ou 2,36%, a 48,45 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em queda de 1,43%, cotado a R$ 5,6612 para venda e R$ 5,6592 para compra. Ao longo do pregão, a moeda oscilou entre R$ 5,6607 (mínima) e R$ 5,7486 (máxima).

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Desapropriação de terras por incêndios gera preocupação no PR

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Uma recente determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a desapropriação de terras onde há registros de incêndios criminosos e desmatamento ilegal tem causado preocupação entre produtores rurais no Paraná. A decisão, assinada pelo ministro Flávio Dino, levanta questões sobre a segurança jurídica e o devido processo legal.

A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) manifestou-se sobre o assunto, enfatizando que o combate aos crimes ambientais é fundamental, mas não pode ser feito com base em suposições ou generalizações. A entidade ressalta a importância de respeitar os direitos dos produtores rurais que agem dentro da legalidade, garantindo a segurança jurídica como um dos pilares para o desenvolvimento sustentável no campo e a preservação ambiental.

“O produtor rural que age dentro da legalidade precisa ter seus direitos respeitados. A segurança jurídica, como um dos pilares para o desenvolvimento sustentável no campo e a preservação ambiental, deve caminhar ao lado do respeito aos direitos individuais, especialmente o direito à propriedade privada”, afirma a FAEP em nota.

Embora reconheça a gravidade das questões ambientais, o Sistema FAEP alerta para o risco de que a decisão resulte em arbitrariedades contra produtores rurais que não têm envolvimento com ilícitos ambientais. A entidade defende que qualquer penalidade, especialmente a desapropriação, deve observar rigorosamente o devido processo legal, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme previsto na Constituição Federal.

Presidente interino do Sistema FAEP manifesta preocupação

Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP, expressou preocupação com a possibilidade de que a decisão abra um precedente perigoso para todo o Brasil. “Temos muitos produtores rurais que registraram em 2024 incêndios em suas áreas que estão em campo aberto, mas não foram incêndios provocados por produtores rurais, mas que surgiram de florestas, de matas ou de algum veículo que passou na propriedade e provocou fogo nessa área”, explicou.

Meneguette defende o direito à defesa e ao contraditório para que as causas dos incêndios sejam analisadas e a culpa seja devidamente apurada. “Nossa preocupação é que se abra um precedente para o Brasil inteiro, uma vez que está lá e falarem que qualquer desmatamento ilegal, qualquer incêndio que seja ilegal, possa ter desapropriação de terras e o pagamento de multas sobre esses crimes”, completou.

O Sistema FAEP informou que irá orientar os produtores rurais no Paraná a tomarem as medidas cabíveis o mais rápido possível em caso de incêndio, para se resguardarem juridicamente. A entidade reforça seu posicionamento em defesa dos direitos dos produtores e da necessidade de um processo legal justo e transparente.

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