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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Dia Internacional do Milho: grão se torna protagonista do agronegócio brasileiro – MAIS SOJA

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Ele está no cuscuz, na canjica das festas juninas, na pipoca do cinema e na broa quentinha que acompanha o café da tarde. Mas o milho vai muito além da cozinha: ele também está no etanol que abastece milhões de carros todos os dias. Neste 24 de abril, celebramos o Dia Internacional do Milho, uma data que destaca a relevância de um dos alimentos mais antigos e importantes da história da humanidade — e um dos grandes protagonistas do agronegócio brasileiro.

Desempenho fundamental na economia

O Brasil é hoje o terceiro maior produtor de milho do mundo, com uma produção estimada em 122,7 milhões de toneladas na safra 2024/2025, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China, o país também ocupa o topo do ranking de exportações: foram 34 milhões de toneladas exportadas na última safra, para mais de 140 países.

Além de ser essencial para a segurança alimentar global, o milho é um dos pilares da produção de ração animal, da indústria alimentícia e da matriz energética brasileira, sendo matéria-prima para a produção de biocombustíveis como o etanol. Versátil, nutritivo e estratégico, o milho carrega em seus grãos muito mais do que alimento: ele reúne saberes, tradições e inovação.

O Diretor Executivo da Abramilho, Glauber Silveira, aponta que o milho passou a ser uma peça importante para o crescimento econômico do país. “O Brasil, que até alguns anos atrás era um país importador de milho, hoje ocupa lugar de destaque entre os maiores exportadores globais. Com uma produção que ultrapassa os 120 milhões de toneladas por ano e um consumo interno em torno de 85 milhões, o país tem um excedente considerável que abastece mercados internacionais. Isso impacta diretamente a economia, gerando receita, empregos e fortalecendo a balança comercial.”

Na avaliação do presidente da Aliança Internacional do Milho (MAIZALL), Bernhard Kiep, o milho é uma das culturas mais democráticas e a cultura mais espalhada no país. “Praticamente todos os municípios brasileiros cultivam milho, seja para o consumo local ou em larga escala, atendendo desde pequenos produtores até médios e grandes agricultores. Por ser a base da alimentação de animais como frangos, gado, suínos e é essencial para a produção de leite, o milho ocupa um papel central na cadeia alimentar do país. Além disso, o Brasil ainda tem um enorme potencial de expansão nessa cultura, o que reforça sua relevância estratégica para o agronegócio e para a segurança alimentar nacional.”

Para pequenos e médios produtores, o milho é muito mais que uma cultura agrícola — é uma importante fonte de renda e estabilidade econômica. Sua versatilidade e alta demanda garantem retorno ao longo do ano, fortalecendo a agricultura familiar e movimentando as economias locais em diversas regiões do país.

Enori Barbieri, vice-presidente da Abramilho, destaca que o Brasil vive um momento estratégico no mercado global de grãos. Segundo ele, o país conta com um cenário promissor tanto no consumo interno quanto nas exportações. “Com a demanda internacional em alta e os preços das commodities em patamares atrativos — especialmente o milho —, os produtores brasileiros têm a chance de se firmar como líderes globais, ampliando sua competitividade e protagonismo no agronegócio mundial”, afirma.

Do campo ao posto de combustíveis 

O milho também é protagonista quando se fala em agricultura sustentável. A produção de etanol de milho, em expansão no Brasil, é uma alternativa limpa e renovável aos combustíveis fósseis e pode guiar a transição energética nas próximas décadas. A evolução da produção de etanol de milho tem tido um ritmo bastante acelerado. Na safra 2023/24, as indústrias colocaram 33% a mais etanol de milho no mercado.

Daniel Rosa, Diretor Técnico da Abramilho, destaca o crescimento acelerado e impressionante do setor de etanol de milho no país. “O setor que apresenta o maior crescimento é o de etanol de milho, em 2013 a produção era de apenas 30 mil litros e em 2024/25 espera-se chegar a 8 bilhões de litros ano com perspectiva para 2033 de 16 bilhões de litros”, aponta Rosa.

Outra vantagem do etanol de milho é o DDG (sigla em inglês para Distillers Dried Grains, ou grãos secos de destilaria), um subproduto gerado durante o processo de produção do etanol. Esses grãos são ricos em proteínas, vitaminas e aminoácidos, tornando-se um excelente ingrediente na alimentação do gado.

Bernhard Kiep explica que a produção de etanol a partir do milho valoriza ainda mais o grão. Segundo ele, o aumento da produção fortalece toda a cadeia do agronegócio. “É um equívoco pensar que o uso do milho para etanol compromete a produção de alimentos. Pelo contrário, o aumento da demanda por etanol fortalece toda a cadeia produtiva, gera mais oportunidades para os produtores e contribui para uma maior estabilidade da produção.”

Sustentabilidade e resiliência 

Ao longo dos séculos, o milho passou por diversas transformações — da seleção manual feita pelos povos originários até os avanços mais recentes da biotecnologia. Com o tempo, técnicas de melhoramento genético deram origem a variedades mais produtivas, e hoje, a transgenia representa um novo capítulo nessa evolução, ampliando ainda mais o potencial do grão no campo.

O milho transgênico é resultado de anos de pesquisa científica, onde genes específicos são inseridos na planta para conferir resistência a pragas, doenças e herbicidas. Desde sua introdução no Brasil, no início dos anos 2000, ele revolucionou a produção agrícola, permitindo colheitas mais seguras, estáveis e produtivas. A tecnologia reduz a necessidade de defensivos químicos, contribuindo para práticas mais sustentáveis e para o equilíbrio ambiental.

Para o agronegócio, o milho transgênico é uma ferramenta essencial. Ele reduz custos de produção, melhora o rendimento por hectare e fortalece a posição do Brasil como potência agrícola no cenário internacional.

Hoje, mais de 90% do milho cultivado no país é transgênico, o que mostra o quanto a tecnologia está integrada ao dia a dia do campo, impulsionando o desenvolvimento rural, a segurança alimentar e a competitividade do setor.

Fonte: Abramilho


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Sustentabilidade

Ferramentas de análises moleculares elevam precisão e segurança no uso de bioinsumos na agricultura – MAIS SOJA

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A cena é cada vez mais comum: produtores rurais tomando decisões com base em laudos genéticos do solo, escolhendo bioinsumos com rastreabilidade comprovada e ajustando o manejo com precisão científica. O que parecia coisa de laboratório, agora faz parte da rotina no campo. Graças ao avanço de ferramentas para análises moleculares como qPCR, metagenômica e sequenciamento genético, a agricultura brasileira vive uma verdadeira revolução silenciosa — que promete mais produtividade, sustentabilidade e segurança.

Um dos principais defensores dessa nova abordagem é o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da GoGenetic, Eduardo Balsanelli, pós-doutor em Biologia Molecular, que recentemente participou do Workshop de Bioinsumos e Inovação, promovido pela ANPII Bio, em Curitiba (PR). Para ele, o evento foi uma vitrine importante para apresentar o que há de mais avançado no controle de qualidade de bioinsumos. “Estamos substituindo a era das suposições pela cultura de decisões baseadas em dados concretos — seja na seleção de produtos biológicos, no diagnóstico da saúde do solo ou na identificação de contaminações”, destacou.

Em sua palestra Taxonomia Microbiana na Era Molecular, Eduardo apresentou como o uso da biologia molecular não só garante mais segurança no campo, como também transforma a ciência em uma aliada direta do produtor. “Hoje conseguimos mostrar a presença de microrganismos benéficos no solo e identificar contaminações antes que causem prejuízos, permitindo um manejo muito mais eficiente e responsável”, explicou.

Essa transformação impacta diretamente a competitividade do setor agrícola nacional. Com dados confiáveis em mãos, o produtor rural ganha clareza sobre o que está aplicando, evita desperdícios e contribui para uma agricultura regenerativa — alinhada às exigências globais por rastreabilidade e segurança alimentar. “O Brasil tem um papel central nesse cenário, tanto pela sua vocação agrícola quanto pela capacidade de inovação do setor. E estamos preparados para liderar essa evolução com soluções genéticas de ponta”, conclui Eduardo.

A GoGenetic aposta em um crescimento sólido do mercado de bioinsumos nos próximos anos, puxado por três grandes forças: a busca por sustentabilidade, a exigência por qualidade comprovada e o avanço da biotecnologia como ferramenta prática e acessível ao dia a dia da lavoura.

Sobre a GoGenetic Agro

A GoGenetic Agro é uma empresa referência em análises moleculares e inteligência de dados genéticos para o agronegócio, promovendo sustentabilidade, inovação e aumento da produtividade no campo. Pioneiros na descoberta de novos microrganismos com potencial agronômico, apoia empresas no controle de qualidade de bioinsumos para a indústria e no manejo baseado em dados obtidos através da Plataforma GoSolos, que explora a metagenômica do solo. Com tecnologia de ponta e uma equipe técnica altamente especializada, a GoGenetic Agro oferece produtos e serviços que entregam resultados reais para produtores em todo o Brasil. Seu ciclo começa e termina no solo, conectando ciência e agricultura para um futuro mais eficiente e sustentável.

Fonte: Assessoria de Imprensa GoGenetic Agro



 


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Sustentabilidade

Etanol de milho cresce 18 vezes em sete anos e consolida nova matriz energética no agro brasileiro – MAIS SOJA

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O milho deixou de ser apenas insumo para ração animal ou produto de exportação. Agora, também é combustível. O etanol de milho vem se consolidando como uma alternativa sustentável, rentável e estratégica para o abastecimento energético do Brasil. Com crescimento exponencial — 18 vezes (1.700%) em sete anos —, o setor já consome mais de 17 milhões de toneladas do grão, e a projeção é que esse volume ultrapasse 22 milhões até 2026.

A expansão desse mercado representa uma reconfiguração estrutural no destino do milho no Brasil. Mais do que fornecer energia limpa, o modelo industrial do etanol de milho permite operação contínua durante a entressafra da cana, gera co-produtos de alto valor nutricional (como DDG e óleo de milho), e apresenta margens operacionais de até 30%, mesmo em cenários de oscilação do preço do cereal. O retorno sobre o investimento (TIR) de projetos maduros gira em torno de 15% ao ano.

“A indústria do etanol de milho oferece um equilíbrio raro entre sustentabilidade e retorno financeiro. Estamos falando de um modelo que transforma excedente agrícola em energia limpa, gera co produtos de alto valor e movimenta cadeias produtivas inteiras com eficiência e larga escala”, afirma Felipe Jordy, gerente de inteligência e estratégia da Biond Agro.

Diversificação da matriz nacional

O uso do milho como fonte energética contribui diretamente para a segurança energética nacional. Ao atender a demanda crescente por combustíveis renováveis, o etanol de milho reduz a dependência de fontes fósseis e complementa a produção de cana-de-açúcar, principalmente durante a entressafra.

“O milho passa a ser protagonista na nova matriz energética brasileira. Essa versatilidade aumenta a resiliência das usinas e fortalece o suprimento doméstico, reduzindo impactos ambientais e permitindo ao agro participar ativamente da transição energética que o mundo exige”, reforça Jordy.

Embora o Mato Grosso ainda concentre a maior parte da produção — com mais de 16 milhões de toneladas de capacidade previstas para 2026 —, o setor avança para novas regiões. Estados como Paraná, Bahia e Santa Catarina estão entrando no radar, promovendo a interiorização e diversificação da produção de etanol de milho no país.

“Estamos diante de uma grande transformação, que posiciona o Brasil como protagonista da bioenergia no mundo. O etanol de milho não é apenas uma tendência – é um caminho sólido para integrar competitividade, sustentabilidade e independência energética no agronegócio brasileiro”, conclui Jordy.

Sobre a Biond Agro

Empresa especializada em gestão e comercialização de grãos para o produtor brasileiro, originária de um grupo de companhias com 25 anos de experiência (Fyo, CRESUD e Brasil Agro). Compreendendo os números e especificidades do negócio e como interagir com os mercados. A Biond Agro desenha estratégias de comercialização e execução de negócios, profissionalizando a gestão de riscos para tornar o agronegócio sustentável no longo prazo. Saiba mais em https://www.biondagro.com/

Fonte: Assessoria de Imprensa Biond Agro



 


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Sustentabilidade

Mercado brasileiro de milho deve seguir registrando preços em queda – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho deve seguir registrando preços mais baixos, com produtores retraídos nas negociações e um avanço dos produtores na fixação de oferta. A tendência é que as cotações sigam caindo, seguindo também o quadro de baixa na Bolsa de Mercadorias de Chicago. O dólar, por sua vez, opera em alta.

O mercado brasileiro de milho registrou preços mais baixos nesta terça-feira. As cotações recuaram nos portos com perdas na Bolsa de Chicago para o milho e no dólar. No disponível, cotações também fracas, de estáveis a mais baixas. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, está ficando difícil para o mercado interno sustentar os preços.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 67,50/70,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 66,50/70,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 66,00/69,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 70,00/73,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 76,00/77,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 68,00/70,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 70,00/72,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 70,00/72,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 55,00/62,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 4,40 1/2 por bushel, baixa de 2,00 centavos de dólar, ou 0,45%, em relação ao fechamento anterior.

* O mercado dá sequência às perdas da sessão anterior, refletindo um movimento de realização de lucros. As perspectivas são de uma safra global robusta, favorecida pelas boas condições climáticas na América do Sul e nos Estados Unidos, onde o plantio segue acima da média. A queda do petróleo em Nova York também pesa sobre os preços, contribuindo para a retração desta terça-feira.

* Ontem (13), os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com baixa de 5,50 centavos, ou 1,22%, cotados a US$ 4,42 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 4,50 centavos, ou 1,01%, cotados a US$ 4,41 por bushel.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera em alta de 0,09%, cotado a R$ 5,6553. O Dollar Index registra desvalorização de 0,37% a 100,63 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, +0,86%. Japão, -0,14%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices baixos. Paris, -0,41%. Frankfurt, -0,35%. Londres, -0,01%.

* O petróleo opera com preços mais baixos. Junho do WTI em NY: US$ 62,92 o barril (-1,17%)

AGENDA

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

—–Quinta-feira (15/05)

– AIE: A entidade publicará seu relatório mensal de petróleo às 3h.

– Reino Unido: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: A produção industrial de março será publicada às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Reino Unido: O saldo da balança comercial de março será publicado às 3h pelo departamento de estatísticas.

– Eurozona: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 6h pelo Eurostat.

– Eurozona: A produção industrial de março será publicada às 6h pelo Eurostat.

– O IBGE divulga, às 9h, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola referente a abril.

– Atualização da estimativa para a safra brasileira de grãos em 2024/25 – Conab, 9h.

– EUA: O índice de preços ao produtor de abril será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– EUA: A produção industrial e capacidade utilizada de abril serão publicadas às 10h15 pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

– Esmagamento de soja dos EUA em abril – NOPA, 13h.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Custos de produção no Mato Grosso – IMEA, 16h.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Resultados financeiros da BRF, Cosan e Marfrig.

– Japão: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 20h50 pelo gabinete do governo.

—–Sexta-feira (16/05)

– Japão: A leitura revisada da produção industrial de março será publicada à 1h30 pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

– Eurozona: O saldo da balança comercial de março será publicado às 6h pelo Eurostat.

– A FGV divulga, às 8h, o IGP-10 referente a maio.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua referente ao 1o trimestre.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Fonte: Pedro Carneiro / Safras News



 


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