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. . . . . . . . . . . . . . . 13 de May de 2025

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MT: Custo excedente de produção chega a 14,3% do PIB do estado

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Um estudo inédito calculou os custos excedentes enfrentados pelas empresas produtoras de Mato Grosso em comparação com os estados do Sul e Sudeste do Brasil. O “Custo Mato Grosso” é equivalente a 14,3% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. 

O governador Mauro Mendes e representantes do setor produtivo explicaram como esse custo, considerado alto, influencia no crescimento e desenvolvimento de Mato Grosso. 

O levantamento, conduzido pelo Movimento Mato Grosso Competitivo (MMTC) apontou que o custo adicional para produzir em Mato Grosso chega a R$ 38,5 bilhões por ano.

O governador Mauro Mendes, parlamentares do estado e representantes do setor produtivo explicaram como esse custo, considerado alto, influencia no crescimento e desenvolvimento de Mato Grosso. 

Na composição do custo, 12 indicadores-chaves foram apresentados na composição do estudo.

Dentre eles estão: empregar o capital humano, a integração das cadeias produtivas globais, a honra dos tributos, acesso a serviços públicos, competir e desafiar de forma justa, retomar ou encerrar um negócio, abertura de negócios, financiamento de negócios, disponibilidade de infraestrutura, acesso a insumos básicos, atuação em ambiente jurídico regulatório eficaz e reinventar negócios. 

O objetivo do trabalho é apontar as áreas que mais impactam a competitividade das empresas locais, para a formulação de novas políticas públicas, capazes de melhorar o ambiente de negócio. 

Entre os principais eixos que compõem o Custo Mato Grosso estão a dificuldade para empregar capital humano, a baixa inserção nas cadeias globais, a carga tributária estadual e a infraestrutura logística. Juntos, esses fatores representam quase 80% do custo excedente apontado no estudo. 

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e do MMTC, Silvio Rangel, o estudo deve ser visto como um instrumento propositivo.

“A gente entende que é preciso fazer um planejamento para daqui 20, 30 anos para o estado porque se não planejarmos, já sabemos dos gargalos e é preciso pensar em como realizar estratégias para que o estado possa atrair novos investimentos”, destacou. 

Para Rangel, é a hora de unir a força produtiva, do governo do estado e a Assembleia Legislativa para um planejamento estratégico no estado. 

“Estamos falando de energia mais cara, internet mais lenta, trabalhadores ainda escassos e caros. Tudo isso impacta diretamente nos preços, nos investimentos e nos empregos. Por isso, queremos trabalhar juntos, setor público e privado, para propor soluções reais para os nossos gargalos históricos”, pontuou o presidente da Fiemt. 

O documento será a base para a formulação de propostas concretas que deverão subsidiar políticas públicas voltadas à redução de custos e ao aumento da competitividade em Mato Grosso.

Para o governador Mauro Mendes, viver em Mato Grosso e produzir aqui se traduz em custo maior. 

“Nós sabemos que viver em Mato Grosso, produzir aqui, pela distância que nós estamos dos portos, dos grandes centros de consumo, isso traduz-se necessariamente em um custo maior”, afirmou.

Ele também alertou para os impactos da reforma tributária que entrará em vigor em 2033.

“Esse novo imposto muda radicalmente o sistema de cobrança de impostos no país. O custo dos impostos será grande, o Brasil já projeta o maior imposto sobre consumo do planeta que vai prejudicar o cidadão brasileiro e o estado porque esse imposto incindira na base de consumo. Como nós temos pouca população, pouco consumo, temos um desafio de enfrentar essa nova realidade”, avaliou o governador.

A diretora executiva do MMTC, Vanessa Gasch, reforçou que o objetivo do estudo é subsidiar a formulação de políticas públicas e estratégias conjuntas para tornar Mato Grosso mais competitivo. 

Metodologia do estudo

Inspirado na metodologia do “Custo Brasil”, o estudo adaptou indicadores à realidade mato-grossense, comparando os dados locais com a média dos estados do Sul e Sudeste — considerados referência nacional. Foram utilizadas mais de 29 fontes de dados e os indicadores foram organizados em 12 eixos estruturantes.

A parte técnica do trabalho foi realizada pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC) e teve o apoio técnico das instituições que compõem o conselho do MMTC, além do Observatório de Mato Grosso, Sistema OCB, Imea, Instituto de Pesquisa da Fecomércio (IPF) e Movimento Pró-logística.


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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

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Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.

A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.

“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.

Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.

“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.


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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

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A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.

A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.

Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.

O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.

Soja 2025/26 alcança 10,71%

Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.

Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.

“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.


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Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho de Mato Grosso

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As exportações de milho da safra 2023/24 totalizaram 23,62 milhões de toneladas até o mês de abril. Deste volume, 60,51% foram adquiridos pelo Vietnã, Egito e Irã.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso registra uma retração de 18,25% nos embarques da safra 2023/24 em comparação com o ciclo 2022/23.

O recuo é creditado à menor produção registrada na temporada. Na safra 2023/24 foram produzidas no estado 47,171 milhões de toneladas do grão, enquanto na 2022/23 um volume recorde de 52,504 milhões de toneladas.

Juntos, Vietnã, Egito e Irã compraram do estado 9,33 milhões de toneladas do cereal.

A China, por sua vez, representa apenas 2,50% do total exportado por Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a queda de 27,90% de participação observada em 2022/23 para a atual fatia decorre “a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo”.

A expectativa para a safra 2023/24, aponta o Imea, é que 25,43 milhões de toneladas de milho sejam exportadas pelo estado.


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