Sustentabilidade
Chicago/CBOT: Milho fechou em baixa com avanço do plantio nos EUA – MAIS SOJA

Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 24/04/2025
FECHAMENTOS DO DIA 24/04
Milho: A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,79% ou $ -3,75 cents/bushel a $ 472,00. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,83% ou $ -4,00 cents/bushel a $ 479,25.
ANÁLISE DA BAIXA DE HOJE
O milho negociado nas bolsas americanas fechou em baixa nesta quarta-feira. As cotações do cereal seguem pressionadas pelo avanço do plantio nos EUA, desta que promete ser a maior safra de milho da história americana. Apesar das chuvas poderem retardar inicialmente o plantio, elas trarão parte da umidade necessária no processo. A produção de etanol de milho subiu 2,08% no comparativo semanal e os estoques caíram -4,97% no período, o que evitou maiores perdas nas cotações do grão.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa novamente em sintonia com Chicago e o dólar
Os principais contratos de milho encerraram o dia em baixa nesta quarta-feira. Mais uma vez a B3 segue em queda acompanhando Chicago e o dólar. O ritmo de negociação está menor, como apontou o Cepea nesta terça-feira. “A pressão veio da postura retraída de parte de compradores, que, agora, prefere consumir os estoques e se afastar das aquisições no spot, à espera de desvalorizações. (…) Do lado dos vendedores, pesquisadores do Cepea indicam que muitos estão focados nos trabalhos de campo e mostram certa flexibilidade nos valores e prazos para negociações.”
Com isso, os contratos de julho e setembro 25 já operam abaixo dos 70,00 reais e o milho Cepea registou o seu quinto dia consecutivo em queda.
OS FECHAMENTOS DO DIA 24/04
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de maio/25 foi de R$ 76,54 apresentando baixa de R$ -0,57 no dia, baixa de R$ -1,70 na semana; julho/25 fechou a R$ 68,52, baixa de R$ -1,43 no dia, baixa de R$ -3,07 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 69,56 baixa de R$ -0,65 no dia e baixa de R$ -2,20 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-CHUVAS PODEM DESACELERAR O PLANTIO DE MILHO (altista)
O milho viu seu quarto dia consecutivo de queda em Chicago, influenciado pelo ritmo acelerado do plantio 2025/2026 nos Estados Unidos, relatado na segunda-feira pelo USDA. No entanto, isso pode desacelerar nos próximos dias devido às chuvas esperadas em grandes áreas agrícolas do cinturão de soja/milho. Hoje — e muito possivelmente amanhã — as chuvas se concentraram em Iowa, onde aliviaram o crescente déficit de umidade no principal estado produtor.
AMÉRICA DO SUL COMEÇA A COLHER MILHO (baixista)
Também pressionou o mercado americano a perspectiva positiva para os volumes de produção na América do Sul, que já está entrando no mercado pela Argentina, aguardando a safrinha brasileira.
VAI-VEM DAS TARIFAS (baixista)
Assim como no restante dos mercados, os investidores permanecem cautelosos devido às implicações do atual conflito tarifário, que ganha ou perde força dependendo das mudanças de humor de Trump.
EUA ELEVA PRODUÇÃO DE ETANOL (altista)
O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos foi positivo para o mercado de milho americano, uma vez que elevou a produção diária de etanol hoje de 1.012.000 para 1.033.000 barris, número que ficou acima dos 954.000 barris no mesmo período em 2024, ao mesmo tempo em que fez um ajuste significativo, de 26.814.000 para 25.481.000 barris, nos estoques do biocombustível, que agora estão abaixo dos 25.733.000 barris em estoque de um ano atrás.
Fonte: T&F Agroeconômica
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Sustentabilidade
Análise Cepea: Preços do trigo no mercado interno subiram em abril, alcançando as maiores médias mensais do ano – MAIS SOJA

Embora ainda de forma lenta, produtores do norte do Paraná iniciaram a semeadura do trigo da nova temporada em abril. No entanto, as incertezas quanto à área que será cultivada no Brasil ainda persistem – até o encerramento de abril, as estimativas oficiais indicavam redução.
No mercado interno, os preços do trigo subiram em abril, alcançando as maiores médias mensais do ano. Esse movimento de valorização foi impulsionado pela oferta restrita no mercado doméstico, típica do período de entressafra. Ainda assim, os ganhos foram limitados, já que muitos produtores concentraram seus esforços na comercialização da soja e do milho. Pelo lado da demanda, diversos moinhos indicaram estar com estoques abastecidos e relataram demanda ainda fraca por derivados de trigo.
Dados do Cepea apontam que, em abril, o valor médio no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.469,93/tonelada, 5,1% acima do de março/25, expressivos 12,1% superior ao de abril/24 e o maior desde setembro/24, em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IGP-DI). Em Santa Catarina, a média foi de R$ 1.478,46/t, a mais alta desde novembro/24, com alta mensal de 3,8%, mas queda anual de 3,2%. No Paraná, a média de abril foi de R$ 1.564,46/t, a maior desde outubro/24, com alta de 2,9% frente à de março/25 e 12,8% acima da de abril/24. Em São Paulo, a média, de R$ 1.669,45, foi a mais alta desde setembro/24, sendo 2,9% acima à de março/25 e 16,2% acima da de abril/24.
No caso dos farelos, entre as regiões acompanhadas pelo Cepea, a média do a granel se desvalorizou 0,9% de março para abril, ao passo que o ensacado subiu ligeiro 0,3%, influenciados pela menor demanda. Para as farinhas, os preços registraram apenas pequenas variações no comparativo mensal.
BALANÇA COMERCIAL – A menor disponibilidade interna e, consequentemente, os preços mais elevados no Brasil têm estimulado o aumento das importações do cereal. De acordo com dados preliminares da Secex, em abril, as importações somaram 505 mil toneladas, contra 454,52 mil toneladas em abril/24. Em relação ao preço de importação, a média de abril/25 esteve em US$ 235,8/t FOB origem, 0,9% abaixo da registrada no mesmo mês de 2024 (de US$ 237,9/t).
Já as exportações brasileiras de trigo somaram 120,74 mil toneladas em abril/25, contra 362,61 mil toneladas em abril/24, segundo a Secex. Os preços de exportação registram média de US$ 228,7/t FOB porto, 11% acima dos verificados há um ano (US$ 206,0/t).
INTERNACIONAL – De acordo com dados de abril do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produção global de trigo foi ajustada para baixo no mês (com diminuições para a Arábia Saudita e a União Europeia), embora siga estimada em volume recorde, de 796,85 milhões de toneladas.
O consumo global está projetado em 805,2 milhões de toneladas, previsto para baixo (0,2%) frente ao mês anterior, em grande parte devido a declínios nas demandas de consumo para alimentos, sementes e consumo industrial para a Índia e a China. Ainda assim, o consumo deve crescer 0,9% em relação à temporada passada. A previsão é de que estoques de passagem somem 260,70 milhões de toneladas, um dos menores volumes em quatro anos. As exportações globais da safra 2024/25 são previstas pelo USDA em 203,5 milhões de toneladas, queda de 1,83% frente ao relatório de março e 9,2% abaixo da temporada anterior.
Na Bolsa de Chicago (CME Group), o primeiro vencimento do Soft Red Winter se desvalorizou 1,5% de março para abril, com média de US$ 5,3519/bushel (US$ 196,65/t) no último mês. A baixa esteve relacionada à previsão de chuvas em regiões produtoras dos Estados Unidos. Na Bolsa de Kansas, o contrato Maio/25 do trigo Hard Winter recuou 3,1% em abril, com média de US$ 5,5063/bushel (US$ 202,32/t) para o Hard Winter. Na Argentina, a média de abril/25 dos preços FOB do Ministério da Agroindústria foi de US$ 248,05/t, sendo 1,9% acima da de março/25 (US$ 243,39/t) e 1,3% maior que a de abril/24 (US$244,75/t).
Confira o Agromensal do Trigo de Abril/2025/Análise Conjuntural Cepea completo, clicando aqui!
Fonte: Cepea
Autor:AGROMENSAIS ABRIL/2025
Site: CEPEA
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Sustentabilidade
Análise Cepea: Oferta brasileira recorde de algodão tem colocado o País em posição de destaque no mundo – MAIS SOJA

A oferta brasileira recorde de algodão em pluma tem colocado o País em posição de destaque no mundo. Dados do USDA de abril indicam que a produção nacional já representa 14% do total global da temporada 2024/25. As exportações brasileiras da pluma, por sua vez, estão intensas e já correspondem por 30,5% dos embarques mundiais. Trata-se da maior participação da história e está, desde meados de 2024, acima da registrada para os Estados Unidos, de 25,8%, que, até então, sustentavam a primeira posição nesse ranking.
De acordo com a Secex, em apenas nove meses da safra 2024/25 (de agosto/24 a abril/25), o Brasil já exportou 2,38 milhões de toneladas, apenas 11% menos que o total escoado em toda a temporada anterior. Em abril, foram embarcadas 239,1 mil toneladas de algodão em pluma, alinhado com o volume março/25 (239,06 mil toneladas) e o segundo maior para o mês, abaixo apenas do de abril/24 (241,4 mil toneladas).
Quanto ao preço, a média da pluma exportada foi de US$ 0,7381/lp em abril, recuos de 1,6% no comparativo mensal (US$ 0,7500/lp) e de 17,1% no anual (US$ 0,8898/lp). Em moeda nacional, o valor recebido pela pluma exportada foi de R$ 4,2636/lp, ligeiramente inferior (-0,3%) ao valor do mercado interno (R$ 4,2774/lp). Ressalta-se que a última vez que o Cepea verificou que o preço da pluma exportada ficou abaixo do valor doméstico foi em agosto/23 (-0,7%).
MERCADO INTERNO – Em abril, a cotação doméstica do algodão em pluma continuou sendo sustentada pela posição firme de vendedores que ainda possuíam lotes remanescentes da temporada 2023/24. Além de atentos à recuperação dos preços internacionais, cotonicultores demonstraram estar capitalizados e/ou seguiram adquirindo recurso com a venda de outros produtos, como a soja, ou até mesmo focados no cumprimento de contratos a termo.
Compradores com necessidade imediata estiveram dispostos a pagar mais para novas aquisições, especialmente para a pluma de qualidade superior. Já outra parcela das empresas esteve recuada, fazendo novas compras apenas quando encontraram oportunidade de repor estoques, uma vez que estiveram atentas aos repasses para os manufaturados.
Em abril, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, acumulou alta de 4,04%, fechando a R$ 4,3871/lp no dia 30 – o maior valor nominal desde o dia 11 de abril de 2023 (R$4,3870/lp). Abril foi o terceiro mês consecutivo da alta no valor interno.
A média mensal de abril/25 ficou 1,49% acima da de março/25, mas 0,5% inferior à de abril/24, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de março/25). Além disso, a média atual supera em 8,5% a paridade de exportação.
Em dólar, a média mensal do Indicador à vista foi de US$ 0,7385/lp, 11,6% maior que a do primeiro vencimento na Bolsa de Nova York (ICE Futures), de US$ 0,6620/lp, mas 5,8% abaixo da do Índice Cotlook A, de US$ 0,7839/lp.
MERCADO INTERNACIONAL – Cálculos do Cepea apontam que a paridade de exportação na condição FAS (Free Alongside Ship) avançou 0,8% entre 31 de março e 30 de abril, passando para R$ 3,8934/lp (US$ 0,6864/lp) no porto de Santos (SP) e R$ 3,9039/lp (US$ 0,6883/lp) no de Paranaguá (PR) no dia 30. No mesmo período, o dólar se desvalorizou 0,6% frente ao Real, para R$ 5,672 e o Índice Cotlook A caiu 0,19%, a US$ 0,79/lp.
Na Bolsa de Nova York, os quatro primeiros contratos futuros registraram queda no mês. De 31 de março a 30 de abril, o contrato Maio/25 recuou 1,59%, a US$ 0,6577/lp no dia 30; o contrato Jul/25 caiu 2,9%, a US$ 0,6602/lp; para Out/25, houve retração de 2,59%, a US$ 0,6803/lp, e, para Dez/25, de 3,05%, a US$ 0,6779/lp.
CAROÇO DE ALGODÃO – O ritmo de comercialização no mercado de caroço de algodão seguiu lento e os preços, elevados, uma vez que a oferta esteve restrita no spot. Alguns compradores até demonstraram interesse na aquisição do produto, mas a falta de estoque dificultou novos fechamentos.
No físico, levantamento do Cepea mostra que a média do caroço no mercado spot em abril/25 foi de R$ 1.446,41/tonelada em Campo Novo do Parecis (MT), altas de 10,8% em relação ao mês anterior e de expressivos 126,6% sobre abril/24 (R$ 638,30/t), em termos reais – as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de março/25.
Em Lucas do Rio Verde (MT), o avanço foi de 15,6% na comparação mensal e de 150,7% na anual, a R$ 1.537,50/t em abril/25. Em Primavera do Leste (MT), a média foi de R$ 1.535,33/t, respectivos aumentos de 10,6% e de 104,2%.
Confira o Agromensal do Algodão de Abril/2025/Análise Conjuntural Cepea completo, clicando aqui!
Fonte: Cepea
Autor:AGROMENSAIS ABRIL/2025
Site: CEPEA
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Sustentabilidade
Brasil deve embarcar até 12,601 mi de t de soja em maio, aponta ANEC – MAIS SOJA

As exportações brasileiras de soja em grão deverão ficar em 12,601 milhões de toneladas em maio, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC). Em maio do ano passado, as exportações ficaram em 13,472 milhões de toneladas. Em abril, as exportações somaram 13,476 milhões de toneladas
Na semana encerrada dia 3 de maio, o Brasil embarcou 3,767 milhões de toneladas. Para o período entre 4 a 10 de maio, a ANEC indica a exportação de 3,513 milhões de toneladas.
Para o farelo de soja, a previsão é de embarques de 1,876 milhão de toneladas em maio. No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 1,965 milhão de toneladas. Em abril, somaram 2,211 milhões de toneladas. Na semana passada, as exportações ficaram em 522,842 mil toneladas e a previsão para esta semana é de 693,110 mil toneladas.
Fonte: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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