Sustentabilidade
Valor repassado em crédito rural supera os R$ 274 bilhões até março – MAIS SOJA

Até o mês de março, o valor repassado em crédito rural foi de R$ 274,14 bilhões, de um total de R$ 476,6 bilhões disponibilizados para a safra 2024/2025, segundo levantamento realizado pela Gerência de Desenvolvimento Técnico do Sistema Ocepar (Getec), em parceria com a empresa de consultoria Fator Agro, com base em dados do Banco Central do Brasil. Na safra 2023/2024, o volume total aplicado foi de R$ 416,49 bilhões, com um valor acumulado de R$ 330,96 bilhões até este período, o que, comparativamente mostra que houve uma redução de 17% no montante captado nesse intervalo.
Fontes
Na safra 2024/25, os recursos aplicados no crédito rural são provenientes de diversas fontes, sendo a principal os Recursos Livres, que representam 53% do total. Outras fontes incluem Recursos Obrigatórios (16%), Poupança Rural (12%), Fundos Constitucionais (8%), BNDES (8%) e outras fontes (4%). Esses dados, fornecidos pelo Banco Central do Brasil, demonstram a diversificação das origens de financiamento disponíveis para o setor rural.
As cooperativas brasileiras captaram R$ 45,91 bilhões na safra 2023/2024. No Paraná, o montante captado foi de R$ 15,51 bilhões, representando 34% da participação nacional, o que evidencia a relevância das cooperativas no financiamento rural. Para a safra 2024/2025, até o momento, as cooperativas brasileiras captaram R$ 25,78 bilhões, sendo R$ 7,14 bilhões referentes às cooperativas paranaenses, o que corresponde a aproximadamente 27% do total captado no país.
Clique aqui e confira o Informe de Crédito Rural em arquivo PDF
Fonte: Portal do Sistema Ocepar
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Sustentabilidade
RS: Estado terá chuvas e possibilidade de tempestades nos próximos dias – MAIS SOJA

O Rio Grande do Sul enfrentará, nos próximos dias, a atuação de diversos sistemas meteorológicos, resultando em um cenário de instabilidade, com chuvas de fraca a moderada intensidade e possibilidade de tempestades isoladas em diferentes regiões.
A instabilidade deve atingir o estado entre sexta-feira e sábado. A tendência para o início da próxima semana indica a formação de novas áreas de instabilidade sobre o RS.
Sexta-feira (23/5): o tempo seguirá estável, com características típicas de amplitude térmica: madrugadas frias e elevação das temperaturas ao longo do dia.
Sábado (24/5): a aproximação de uma área de baixa pressão vinda do Oceano Atlântico Sul provocará chuvas generalizadas em todo o território. Há risco de tempestades isoladas, que inicialmente devem atingir as regiões das Missões e Fronteira Oeste, avançando posteriormente para a Campanha, região Central e Sul do estado.
Domingo (25/5): a instabilidade persiste, com possibilidade de novas tempestades, especialmente no Leste.
Segunda-feira (26/5): o desenvolvimento de uma nova área de baixa pressão no Noroeste do estado favorecerá a ocorrência de chuvas e a possibilidade de tempestades em todas as regiões.
Terça-feira (27/5): a chuva se deslocará pelo estado, com atuação mais intensa no Norte. Além disso, uma segunda área de baixa pressão, vinda da Argentina, avançará sobre o RS, provocando chuvas generalizadas e potencial para ventos fortes, principalmente no Litoral.
Quarta-feira (28/5): a atuação desses sistemas deve se encerrar até o início do dia, com gradual restabelecimento da estabilidade no estado.
O prognóstico para os próximos seis dias indica acumulados de chuva elevados no RS. As precipitações deverão ser generalizadas, com os maiores volumes concentrando-se em uma extensa área que abrange a Fronteira Oeste, Missões, regiões centrais, centro-norte do estado, Campanha e Região Metropolitana.
Nessas áreas, os acumulados deverão ultrapassar os 50 mm, com possibilidade de volumes superiores a 100 mm, especialmente entre a Fronteira Oeste, Campanha e o centro do estado. Já para o Litoral, partes da Serra, Alto Uruguai, Costa Doce e extremo Sul, são esperados acumulados menores, variando entre 10 mm e 50 mm.
O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação
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Sustentabilidade
Análise Ceema: Cotações do milho subiram nesta semana em Chicago – MAIS SOJA

Por Argemiro Luís Brum
As cotações do milho, em Chicago, também subiram nesta semana. O primeiro mês cotado fechou a quinta-feira (22) em US$ 4,63/bushel, contra US$ 4,48 uma semana antes. Um mês antes o bushel do cereal valia US$ 4,75, enquanto um ano atrás o mesmo era cotado a US$ 4,61.
Dito isso, até o dia 18/05 a área semeada com milho, nos EUA, atingia a 78%, contra 53% na média histórica, confirmando o rápido plantio neste ano graças a um clima favorável. Além disso, 50% das lavouras semeadas haviam germinado até o dia 18/05, contra 40% na média.
Já no Brasil, os preços do cereal continuam com viés de baixa. A média gaúcha fechou a semana em R$ 64,37/saco, porém, as principais praças negociaram o produto a R$ 61,00. Em paralelo, nas demais regiões do país os preços giraram entre R$ 53,00 e R$ 68,00/saco.
A possibilidade de uma safrinha cheia no Brasil, associada a uma produção mundial importante, puxa para baixo o preço do cereal. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) atingiu, na semana anterior, o menor patamar nominal desde janeiro, segundo o Cepea. Até o momento, o clima transcorre positivamente no Brasil. Diante disso, “parte dos consumidores brasileiros prefere se afastar do mercado e aguardar novas reduções de preços para recompor os estoques”.
Enquanto isso, a colheita de milho safrinha, no Paraná, teria sido realizada em 1% da área neste momento, segundo o Deral, sendo que 19% da área semeada está em maturação, com a colheita devendo aumentar sensivelmente na segunda quinzena de junho. Apenas “o milho plantado mais cedo apresenta perdas significativas, em alguns casos, por conta da falta de chuva em momentos anteriores”. O Paraná espera um crescimento de 26% na segunda safra de milho em relação ao ano anterior. Além do clima favorável nas últimas semanas, colabora para isso o aumento de 7% na área semeada.
Em tal contexto, a segunda safra de milho brasileira está estimada, agora, em um recorde de 112,9 milhões de toneladas, com alta de 10,5% sobre o ano anterior. A área semeada com a safrinha seria de 17,9 milhões de hectares, ganhando um milhão sobre o ano anterior. A popular safrinha de milho responde por mais de 75% da produção total do cereal no Brasil. A produtividade média esperada é de 105 sacos/hectare, ou seja, 4,1% acima do registrado no ano anterior. Com isso, a produção total de milho no país, contrariando estimativas anteriores, poderá atingir a 140 milhões de toneladas, sendo esta a segunda maior safra da história nacional, após as 141,8 milhões de toneladas obtidas na safra 2022/23. A área total semeada com milho no país atingiria a 22,2 milhões de hectares (cf. Agroconsult).
Por outro lado, a comercialização da presente safra atinge a 32,4% do total a ser colhido.
O que passa a preocupar, agora, é o surgimento da gripe aviária e a possibilidade, se o problema se alastrar, de uma redução no consumo de milho devido ao abate de animais contaminados e, portanto, uma queda ainda mais intensa no preço do cereal. Por enquanto, espera-se um consumo interno de 96,7 milhões de toneladas, enquanto as exportações podem atingir a 42,8 milhões.
Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹
1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).
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Sustentabilidade
Análise Ceema: Cotação da soja subiu nesta semana, fechando a quinta-feira em US$10,67/bushel – MAIS SOJA

Por Argemiro Luís Brum
A cotação da soja, para o primeiro mês cotado, subiu nesta semana, com o fechamento da quinta-feira (22) ficando em US$ 10,67/bushel, contra US$ 10,51 uma semana antes. Um mês atrás o bushel valia US$ 10,35. Lembrando que um ano atrás a cotação era de US$ 12,46/bushel. Assim, em 12 meses o bushel da oleaginosa perdeu quase dois dólares.
Dito isso, o plantio da nova safra de soja nos EUA, até o dia 18/05, atingia a 66% da área prevista, contra 53% na média dos últimos cinco anos. Por sua vez, 34% das lavouras semeadas já estavam germinadas, contra 23% na média.
E no Brasil, os preços melhoraram um pouco nesta semana. A média gaúcha ficou em R$ 119,70/saco, enquanto nas principais praças o produto ficou cotado em R$ 118,00 e R$ 119,00. Já no restante do país, o saco de soja oscilou entre R$ 106,00 e R$ 120,00.
Enquanto isso, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) projeta, agora, uma safra final de soja em 169,7 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento deverá alcançar 57,5 milhões de toneladas. A produção de farelo e óleo de soja deve permanecer estável, atingindo a 44,1 milhões e 11,4 milhões de toneladas, respectivamente. Já nas exportações, a expectativa é que o Brasil exporte 108,2 milhões de toneladas de soja em grãos. Enquanto isso, o farelo e o óleo de soja devem se manter em 23,6 milhões de toneladas e 1,4 milhão de toneladas exportadas, respectivamente.
A Abiove igualmente informou que o processamento do mês de março foi de 4,67 milhões de toneladas de soja, representando um aumento expressivo de 29,7% sobre o mês anterior, porém, uma queda de 6,8% em relação a março de 2024. No acumulado do ano (janeiro-março), o processamento foi de 11,65 milhões de toneladas, um aumento de 1,3% quando comparado ao mesmo período de 2024. Já o óleo de soja refinado registrou, em abril, o quarto mês consecutivo de queda nos preços, acumulando uma variação de -5,7% desde o início do ano.
Mesmo com a produção de biodiesel crescendo 8,2% no primeiro trimestre e 10,1% em março de 2025, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o preço do óleo refinado seguiu em trajetória de queda. Houve queda sistemática desde dezembro do ano passado, quando os preços do biodiesel saíram de R$ 6,50/litro para cerca de R$ 5,00/litro (com PIS e Cofins e sem ICMS), de acordo com a ANP.
Enfim, a exportação de soja brasileira, em maio, está agora estimada em 14,5 milhões de toneladas, segundo a Anec. Já a exportação de farelo deverá atingir a 2,36 milhões de toneladas no mesmo mês. Em se confirmando o volume do grão de soja para maio, o mesmo seria um milhão de toneladas superior ao exportado em maio do ano passado.
Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹
1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).
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