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. . . . . . . . . . . . . . . 23 de May de 2025

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mercado segue voltado à guerra comercial após semana de boa movimentação

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Após uma semana anterior de boa movimentação, o mercado interno de soja no Brasil perdeu força nos últimos dias, em parte por conta do feriado prolongado entre sexta-feira e segunda. Segundo a consultoria Safras & Mercado, os produtores optaram por se afastar temporariamente das negociações, à espera de melhores condições de venda.

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Contratos futuros da soja

Os contratos futuros em Chicago registraram queda, enquanto o dólar se manteve relativamente estável, oscilando entre R$ 5,85 e R$ 5,90. Os prêmios de exportação também cederam. Ainda assim, em meio à entrada da safra brasileira e à incerteza gerada pela guerra comercial entre China e Estados Unidos, os preços continuam atrativos para o produtor rural.

Segundo Rafael Silveira, consultor da Safras & Mercado, os preços seguem em patamares interessantes, mas o comportamento do vendedor mudou. “O spread pedido pelo produtor aumentou. Ele está mais cauteloso, atento ao cenário internacional. Após ter aproveitado boas oportunidades de venda recentemente, agora prefere esperar por valores mais firmes”, afirma.

Como ficaram os preços da soja no Brasil?

  • Passo Fundo (RS): R$ 132,00/saca
  • Santa Rosa (RS): R$ 133,00/saca
  • Porto de Rio Grande (RS): R$ 138,00/saca
  • Cascavel (PR): R$ 131,00/saca
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 137,00/saca
  • Rondonópolis (MT): R$ 119,00/saca
  • Dourados (MS): R$ 123,00/saca
  • Rio Verde (GO): R$ 119,00/saca

Guerra comercial favorece Brasil

Durante palestra no 9º Safras Agri Week, Rafael Silveira destacou que a guerra comercial deflagrada pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump segue trazendo vantagens para o Brasil. “Essa disputa tarifária abriu portas importantes para a soja brasileira no mercado internacional”, aponta.

Na safra 2024/25, o Brasil deverá ultrapassar 170 milhões de toneladas, com ganhos expressivos de produtividade, especialmente em estados como Mato Grosso. Por outro lado, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul enfrentaram problemas mais severos.

Os preços no mercado interno estão considerados altos, e há possibilidade de alta adicional, caso os produtores dos EUA reduzam ainda mais a área plantada.

Óleo e farelo

O mercado de farelo e óleo de soja apresenta pouca variação, mesmo com a safra brasileira próxima da conclusão. Gabriel Viana, também da Safras & Mercado, explica: “Normalmente o preço cai nessa fase de colheita, mas isso não ocorreu. A margem de esmagamento será decisiva nos próximos meses”.

Na Argentina, a colheita começou com certo atraso por conta das chuvas. Ele prevê forte volatilidade nas cotações internacionais e aconselha os produtores a aproveitarem as janelas de oportunidade. “Com a entrada intensa da soja argentina e brasileira em maio, é provável que os preços recuem”, conclui.

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Café: CMN aprova R$ 7,188 bilhões para o Funcafé

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Foto: Divulgação/Seagri

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou R$ 7,188 bilhões para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em 2025.

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A resolução foi publicada nesta quinta-feira (22), no BC Correio, após a reunião ordinária do colegiado. O montante aprovado é dos recursos consignados no Orçamento Geral da União (OGU).

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Erva-mate do Paraná ganha reconhecimento de importância global pela FAO

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O sistema de cultivo sombreado da erva-mate nas florestas de araucárias do Paraná foi reconhecido, nesta quarta-feira (21), como Patrimônio de Sistemas Agrícolas de Importância Global (Giahs) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

A prática agrícola é a segunda do Brasil a receber o título, ao lado do sistema dos apanhadores de flores sempre-vivas da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais.

A técnica, desenvolvida por povos indígenas e comunidades tradicionais do estado, utiliza o sombreamento natural das florestas nativas, especialmente de araucárias, para o cultivo da planta. Estima-se que 70% da produção do Paraná utilize esse modelo, considerado sustentável por manter a biodiversidade e reduzir a degradação ambiental.

O Paraná é o maior produtor nacional de erva-mate, com uma cadeia que envolve cerca de 30 mil famílias e movimenta R$ 1,3 bilhão por ano, conforme dados do Valor Bruto da Produção (VBP) de 2023. O cultivo sombreado favorece a concentração de componentes como taurina e teobromina, valorizados pelas indústrias de chás, energéticos e cosméticos.

O reconhecimento internacional também deve impulsionar o posicionamento do produto no mercado global. Segundo o engenheiro florestal Avner Paes Gomes, do IDR-Paraná, o cultivo funciona como um consórcio florestal, em que a erva-mate é produzida em meio a outras espécies vegetais nativas.

Além do Paraná, a FAO incluiu outros cinco sistemas agrícolas no Giahs nesta semana, localizados no México, Espanha e China. O título é concedido a práticas agrícolas que demonstram equilíbrio entre produção de alimentos, conservação ambiental e cultura local.

O governo paranaense desenvolve políticas de incentivo à profissionalização da cadeia produtiva por meio do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), promovido pela Invest Paraná. O trabalho inclui capacitação técnica, controle de pragas e orientação sobre colheita e seleção de mudas.

Desde 2017, a erva-mate de São Mateus do Sul possui Indicação Geográfica (IG), concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O selo atesta a qualidade e a tradição da produção na região sul do estado.

O Paraná lidera rankings de sustentabilidade no Brasil, com destaque para a redução do desmatamento ilegal da Mata Atlântica, expansão de matas ciliares e programas de recuperação de nascentes. O título concedido pela FAO reforça esse posicionamento e amplia a visibilidade do modelo agrícola sustentável praticado no estado.

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Indústria aponta queda de 16% no consumo de café no Brasil

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A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) divulgou hoje (22), em São Paulo, dados que apontam para uma queda no consumo do café pelos brasileiros. Na comparação entre o quadrimestre de 2024 e o de 2025, há uma diminuição das sacas vendidas de – 5,13%.

De janeiro a abril de 2024, a entidade registrou vendas de 5.010.580 sacas. Já na comparação com os quatro primeiros meses de 2025, a comercialização caiu para 4.753.766 sacas.

O pico da diminuição no comércio do produto foi em abril. Na comparação com abril de 2024, o consumo caiu 15,96%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do café no Brasil subiu 80% entre abril de 2024 e abril de 2025.

Eventos climáticos, aumento do consumo no mundo e a entrada da China no mercado global foram alguns dos responsáveis pelo aumento no preço do café e, consequentemente, pela queda no consumo do produto no país, segundo a própria Abic em matéria da Agência Brasil em fevereiro.  

Quadrimestre

Os dados do quadrimestre deste ano até chegaram a abrir com números positivos. Na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2025 houve incremento de +1,26% de vendas de sacas. Na mesma comparação, só que para o fevereiro de 2024 e o mesmo mês deste ano, o aumento foi de + 0,89%.

Em março, porém, apareceram os primeiros sinais de queda: em março de 2025 o recuo foi de -4,87% nas vendas de sacas na comparação com o mesmo mês de 2024.

A queda mais expressiva surgiu na comparação de abril de 2024 e de 2025, quando houve diminuição de -15,96% de sacas vendidas.

Os dados da Abic dizem respeito ao consumo do café no varejo, o que representa de 73% a 78% do consumo interno do país

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