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Justiça mantém bloqueio de bens da Imagem Eventos e cobra apresentação de documentos

Conteúdo/ODOC – O juiz Márcio Aparecido Guedes, da 1ª Vara Cível de Cuiabá, negou um novo recurso da empresa Imagem Eventos e manteve sem análise o pedido para suspensão do arresto e do sequestro de seus bens. O despacho foi publicado nesta terça-feira (15).
A empresa é acusada de cancelar formaturas já pagas na Grande Cuiabá e teve mais de 90% dos bens bloqueados em ações ajuizadas por estudantes. A Imagem está registrada em nome de Antônia Alzira Alves do Nascimento, mas era gerida por seu filho, Márcio Nascimento, e pela empresária Elisa Severino. Ambos são investigados pela Delegacia de Estelionato da Capital.
No final de março, o magistrado já havia decidido adiar a análise do pedido de desbloqueio, condicionando qualquer decisão à apresentação de documentos obrigatórios para o andamento da recuperação judicial da empresa. Entre eles estão: a comprovação do valor da causa, demonstrativos contábeis com o total dos créditos sujeitos à recuperação, lista de credores, extratos bancários e informações patrimoniais dos sócios.
No novo recurso, a Imagem Eventos alegou que houve omissão na decisão anterior do juiz, sob o argumento de que o magistrado deixou de considerar elementos dos autos que comprovariam a essencialidade dos bens atingidos à manutenção de sua atividade empresarial.
Contudo, o magistrado afirmou que não houve omissão na decisão contestada. Segundo ele, o pedido não foi apreciado porque a empresa não atendeu à determinação anterior de complementar a petição inicial com os documentos exigidos.
“Portanto, a decisão enfrentou adequadamente a matéria, apenas divergiu da pretensão da parte embargante, o que não configura omissão, mas tão somente julgamento desfavorável. Os embargos, neste ponto, traduzem nítida pretensão de rediscussão de mérito, finalidade esta incompatível com a natureza dos aclaratórios, conforme reiterada jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça”, escreveu o magistrado.
Ainda na decisão, o magistrado reiterou que os embargos não têm efeito suspensivo, portanto o prazo de 15 dias para a Imagem Eventos cumprir a determinação de emendar a petição inicial segue vigente.
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período proibitivo do uso do fogo começa dia 1º de junho

O período proibitivo do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais no Pantanal mato-grossense começa domingo, 1º de junho. A medida consta no Decreto nº 1.403/2025.
No Pantanal a proibição do uso do fogo terá vigência até 31 de dezembro e abrangerá toda a área do bioma no território mato-grossense.
A ação tem como intuito prevenir e combater os incêndios florestais no bioma, especialmente durante o período de estiagem, quando as condições climáticas aumentam significativamente o risco de propagação do fogo.
O decreto prevê ainda a instalação da Sala de Situação Central (SSC), que irá monitorar as ocorrências durante todo o período proibitivo.
A novidade para 2025 é a implantação de uma Sala de Situação Descentralizada no município de Poconé, um dos principais pontos de acesso ao bioma. A estrutura funcionará como base operacional avançada, permitindo o acompanhamento em tempo real das ocorrências e o envio ágil de equipes para as áreas afetadas.
Tais ações fazem parte do plano estratégico do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) para enfrentar a temporada de incêndios florestais. Para este ano, o Governo de Mato Grosso investirá R$ 125 milhões para combater incêndios florestais e desmatamento ilegal.
“A preservação do Pantanal depende do esforço coletivo e da responsabilidade de cada cidadão. Nosso trabalho está focado na antecipação dos riscos, com tecnologia, estrutura e pessoal capacitado em campo. Mas é fundamental que a população cumpra a legislação e colabore, evitando práticas que possam colocar o bioma em perigo”, destaca o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes.
Nas regiões da Amazônia e do Cerrado, o período de proibição será de 1º de julho a 30 de novembro. Durante esses períodos, estarão suspensas as licenças de queima controlada emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
A restrição, no entanto, não se aplica às queimas realizadas ou supervisionadas por órgãos públicos responsáveis por ações de prevenção e combate a incêndios. O descumprimento da norma poderá resultar em sanções severas, incluindo multas, apreensão de equipamentos e responsabilização criminal, conforme previsto na legislação ambiental brasileira.
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Operação em MT desarticula esquema que desviou 100 toneladas de milho em fazenda

Trinta e sete ordens judiciais foram cumpridas pela Polícia Civil de Mato Grosso na manhã desta quarta-feira (28) contra um esquema de furto de grãos que resultou no desvio de 100 toneladas de milho de uma fazenda no município de Ribeirãozinho.
As investigações da Operação Rota Final foram conduzidas pela Delegacia de Torixoréu e os mandados são cumpridos nos municípios de Nova Mutum, Nova Monte Verde, Cuiabá e Caiapônia (GO).
Segundo informações da Polícia Civil, das 37 ordens judiciais, sete eram mandados de prisão, sete de busca e apreensão, sete quebras de sigilo telemático, duas suspensões de atividades empresariais, nove bloqueios de contas bancárias, três sequestros de veículos e dois pedidos de fiscalização pela Secretaria de Fazenda (Sefaz).
O caso está relacionado a crimes de furto qualificado, falsificação e uso de documentos falsos, além de associação criminosa.
As investigações começaram após a constatação, em setembro de 2024, do desaparecimento das cargas na fazenda localizada no município de Ribeirãozinho.
O gestor administrativo da propriedade na ocasião informou aos policiais que dois caminhões deixaram a fazenda sem cumprir o protocolo padrão de embarque e sem a devida emissão de notas fiscais.
As apurações revelaram a participação de diversos suspeitos, incluindo funcionários da fazenda e transportadores. As cargas desviadas foram descarregadas em uma empresa no Distrito Industrial de Cuiabá.
Ainda conforme a Polícia Civil, durante as investigações foram identificadas evidências detalhadas do esquema, como comprovantes de recebimento de valores ilícitos e informações sobre veículos e motoristas envolvidos.
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‘Recepção’ de bovinos em confinamento gera confiança e melhor desempenho no cocho

Mato Grosso deve confinar pouco mais de 669,4 mil cabeças de gado em 2025. O volume representa uma queda de 7,65% em relação à primeira estimativa de abril de 2024. Apesar da cautela inicial dos pecuaristas em terminar os animais no cocho, a aplicação de técnicas de manejo pode auxiliar na adaptação dos animais, proporcionando maior ganho de peso e sanidade animal.
A adaptação dos animais ao confinamento é essencial para o bem-estar dos mesmos, conforme o agrônomo e consultor em manejo e bem-estar animal, Leonardo Bernardes.
“A gente faz a recepção destes animais. É um trabalho que se chama aclimatação. Basicamente trabalhamos de cinco a dez minutos por baia com os animais chegados ao confinamento. Um pequeno movimento trabalhado com eles dentro das baias, levando-os em cada canto do curral, para gerar confiança nesses animais”, explica.
O trabalho com os animais é realizado durante dez dias. E, de acordo com o especialista, acaba incentivando os bovinos a beberem água com mais frequência, bem como facilita a adaptação dos mesmos à nova dieta que vão receber.
“Isso implica muito na questão de ganho de peso. E, principalmente, em sanidade. Porque quando fazemos esse trabalho de aclimatação, o animal se sentindo mais confiante, ele responde melhor aos medicamentos que são aplicados, caso haja essa necessidade”, salienta ao Canal Rural Mato Grosso.
Comunicação mais clara, animais tranquilos
Nos últimos anos, segundo Leonardo Bernardes, se tem visto uma evolução na mentalidade dos pecuaristas, gerentes das propriedades e vaqueiros quanto a realização de um trabalho “mais tranquilo” com os animais através de técnicas de manejo como a “Nada nas Mãos”.
A técnica se baseia no manejo do gado na confiança e no comportamento natural dos animais, utilizando a linguagem não verbal e a comunicação corporal para conduzi-los sem a necessidade de objetos.
“Eles estão enxergando que um trabalho mais tranquilo com os animais não é bom apenas para o gado, mas para eles que trabalham com mais segurança. A gente consegue um trabalho mais eficiente no curral”.
O especialista pontua ainda que quando há um manejo mais tranquilo dentro do curral, os vaqueiros passam a entender que podem trabalhar de uma maneira melhor, sabendo se comunicar e entender os sinais do comportamento dos animais.
“E, isso reflete na vida dos vaqueiros fora do curral, porque ele sai sem aquele estresse. Então, o curral passa a ser um ambiente tranquilo e o manejo com o gado a ser uma atividade mais satisfatória e mais prazerosa”.
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