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. . . . . . . . . . . . . . . 18 de May de 2025

Sustentabilidade

Milho/RS: Colheita evoluiu lentamente, alcançando 85% da área cultivada – MAIS SOJA

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A colheita evoluiu lentamente em razão da priorização de culturas mais sensíveis à deterioração pós-maturação, como arroz, soja e feijão, alcançando 85% da área cultivada. Estima-se que cerca de 9% das lavouras encontram-se em fase de maturação, permanecendo parte no campo até a retomada da colheita, conforme a disponibilidade operacional dos produtores. Essa estratégia é viável em função da maior resistência do milho, desde que as espigas permaneçam protegidas por palhas íntegras e em condições climáticas favoráveis, que garantam menor risco de fermentação e crescimento de patógenos.

A produtividade média permanece estimada em 6.866 kg/ha, considerada satisfatória. Esse índice se deve especialmente ao desempenho de lavouras precoces, que não foram afetadas pelo estresse hídrico nos períodos mais críticos. Entre as fases fenológicas remanescentes 1% dos cultivos está em floração, e 5% em enchimento de grãos. Essas áreas foram beneficiadas pelas chuvas generalizadas e de volumes mais expressivos, registrados nas últimas duas semanas, que possibilitaram a recuperação da turgidez vegetal e a retomada do desenvolvimento das espigas, após os efeitos negativos da estiagem em março.

A sanidade das lavouras está satisfatória, e há baixos níveis de ocorrência de doenças e presença de insetos-praga. O monitoramento contínuo, especialmente quanto à lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), tem permitido intervenções pontuais no manejo fitossanitário.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na região da Campanha, as lavouras implantadas em novembro encontram-se em fase de maturação, mas a colheita tem sido postergada em função da priorização da soja e do arroz, considerando o baixo risco de perdas para o milho em final de ciclo.

Na Fronteira Oeste, em São Gabriel, pequenos produtores têm adotado a prática de dobramento das plantas para acelerar a secagem dos grãos e reduzir a exposição das espigas a patógenos. Dos 4 mil hectares cultivados no município, 60% foram colhidos, e o restante encontra-se entre as fases de enchimento de grãos (R5) e maturação fisiológica (R6-R7). Em Quaraí, os produtores relatam aumento de perdas nas lavouras de milho devido à incidência de javalis e caturritas, que agravam os prejuízos, já estimados em 30% em decorrência da estiagem de janeiro e fevereiro.

Na de Caxias do Sul, apenas as lavouras implantadas tardiamente, especialmente aquelas semeadas após a colheita de alho e cebola, permanecem em fase de enchimento de grãos (6%). As demais encontram-se em maturação (36%) ou colhidas (58%). Apesar de perdas pontuais causadas pela estiagem, o rendimento médio da safra mantém-se em níveis satisfatórios, com destaque para a excelente qualidade dos grãos colhidos.

Nas regiões de Erechim, Frederico Westphalen e Passo Fundo, a colheita foi concluída. Na de Ijuí, a colheita foi retomada, atingindo 99%, restando apenas pequenas parcelas ainda em campo. Os produtores iniciaram a semeadura de plantas de cobertura nas áreas destinadas ao cultivo de milho da Safra 2025/2026. Observa-se tendência de ampliação de área a ser cultivada na próxima temporada.

Na de Pelotas, os solos mantêm umidade adequada, favorecendo o enchimento de grãos, especialmente nas lavouras semeadas em janeiro e fevereiro, que podem superar 6 mil kg/ha. Porém, o desenvolvimento está irregular devido à variabilidade das chuvas. Estão 3% dos cultivos em estágio vegetativo, 7% em florescimento, 32% em enchimento de grãos, 12% em maturação e 46% colhidas. A produtividade varia entre 3.500 e 6.000 kg/ha, com média regional de 4.200 kg/ha.

Na de Santa Maria, as lavouras semeadas em período tardio foram beneficiadas pelas chuvas da última quinzena, favorecendo o enchimento de grãos. A colheita avança para 75%.

Na de Santa Rosa, permanecem a campo apenas lavouras tardias, cultivadas em safrinha, as quais estão em floração (3%), em enchimento de grãos (5%) e colhidos (92%). As chuvas recentes e o declínio das temperaturas interromperam a perda de produtividade observada anteriormente. As lavouras apresentam bom aspecto visual, com plantas vigorosas e espigas bem formadas.

Na de Soledade, a colheita alcança 63%. As lavouras de semeadura tardia encontram-se majoritariamente em fases reprodutivas. As chuvas beneficiaram o desenvolvimento das plantas, embora a redução das temperaturas e da radiação solar tenha prolongado as fases fenológicas, comportamento esperado para o período. A presença de lagarta-do-cartucho segue sendo monitorada e controlada, conforme necessário.

Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, reduziu 2,94%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 70,64 para R$ 68,56.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1862 Emater/RS completo, clicando aqui!

Fonte: Emater/RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1862

Site: EMATER/RS


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Sustentabilidade

Abelhas em risco de extinção serão catalogadas em consulta ampla

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Em Goiás, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) avalia os riscos da extinção de espécies de abelhas no estado. O prazo para a comunidade científica contribuir com as informações é até o dia 12 de junho.

As contribuições devem ser feitas pelo site BioData. Ao acessar a aba “Buscar” é possível encontrar a lista das espécies que serão avaliadas. Ao clicar em cima de cada espécie e depois no botão “consultar”, basta preencher os dados na aba “contribuições”.

Após recebidas, os especialistas avaliarão as contribuições e posteriormente incluirão na ficha de espécies. Assim, o objetivo é direcionar esforços para a conservação da biodiversidade.

Animais em risco de extinção

Pela primeira vez o estado de Goiás terá uma lista de espécies ameaçadas de extinção. Os únicos dados disponíveis atualmente são os dados nacionais do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Dessa forma, é possível identificar espécies que estejam em extinção nos limites do território goiano, mas que não sejam reconhecidas em âmbito nacional.

Assim, a ideia é que com as informações coletadas, a Semad possa estabelecer as estratégias específicas para reverter a situação de cada espécie em risco. A análise abrangerá todas as 1,7 mil espécies vertebradas do estado, incluindo mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.

É devido a essa amplitude de animais que entrarão na análise que toda a comunidade científica está sendo convidada a colaborar com o processo. A avaliação deve levar em consideração a aplicação da metodologia científica da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), reconhecida pelo ICMBio.

Com isso em mente foi desenvolvido o BioData, que é um sistema estadual para avaliações, armazenamento e disponibilização de dados. Por enquanto o site ainda está em acesso restrito à especialistas que participam do processo de avaliação. Mas ao final deste processo, passará a ser de livre acesso para os cidadãos. 

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

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Sustentabilidade

Alunos de rede pública desenvolvem marca de cosméticos naturais

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Um projeto desenvolvido por alunos da rede pública de Mangueirinha, no Paraná, tem despertado o interesse das crianças por meio de ciências da natureza, química e empreendedorismo. 

O Colégio Estadual Professora Hercília França do Nascimento realizou o projeto “Produção de Cosméticos Naturais: Trabalhando a Sustentabilidade e o Empoderamento Feminino na Escola”. A proposta foi baseada em uma abordagem multidisciplinar, buscando, assim, transformar a dinâmica das aulas e expandir o ambiente escolar.

Os alunos foram incentivados a desenvolver produtos cosméticos naturais produzidos com elementos da horta da própria escola.

O começo de tudo

O projeto teve inicio em 2023, após um trabalho onde os alunos desenvolveram inseticidas naturais para o combate a pragas da horta da escola. Na ocasião, a professora Flávia de Mello percebeu que os estudantes demonstravam interesse nesse tipo de temática.

“A proposta surgiu da escuta ativa com os alunos. Eles demonstravam curiosidade e afinidade com temas de autocuidado, sustentabilidade e bem-estar. Unimos isso ao conteúdo abordado em sala e criamos uma experiência prática, na qual eles realmente veem sentido no que estão aprendendo”.

Assim, os alunos foram para o laboratório e passaram a estudar, pesquisar e desenvolver produtos como cera de carnaúba, manteiga de karité, óleo de coco e pigmentos naturais.

“Eles foram testando os produtos, adaptando as fórmulas e abandonando metodologias que não funcionavam. O pigmento do pinhão, por exemplo, foi descoberto através de fervura e moagem”, relata Flávia.

Ao longo de sete meses, os alunos desenvolveram mais de 100 unidades de produtos entre batons, hidratantes labiais, xampus sólidos, sabonetes aromáticos e cremes hidratantes.

Expansão do projeto

Similarmente ao projeto de ciências, surgiu também a marca HF Cosméticos, desenvolvida na disciplina de empreendedorismo.

“Por serem totalmente naturais, atóxicos e veganos, os cosméticos podem ser utilizados com segurança. Isso nos deu tranquilidade para disponibilizá-los à comunidade escolar e ouvir os feedbacks”, conta Flávia. 

O próximo passo para o projeto será a submissão dos produtos à aprovação de órgãos oficiais. A intenção é viabilizar a continuidade do projeto e expansão criativa dos alunos.

Ainda mais, o projeto também se desdobrou na produção de jóias artesanais confeccionadas utilizando fragmentos da natureza, assim como na fabricação de brincos, colares e pulseiras com os mais variados formatos.

O projeto rendeu à escola a vitória no concurso “Projeto TransformAção” realizado pela Engie, empresa de energia renovável. A premiação foi o segundo reconhecimento recebido pela escola, sendo o primeiro pelo projeto de desenvolvimento de inseticidas naturais.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Agro MT