Sustentabilidade
Sinop recebe lançamento de adjuvantes – MAIS SOJA

O município de Sinop, em Mato Grosso, é conhecido nacionalmente como a capital do agronegócio. O título não é à toa, já que segundo o levantamento do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) a cidade está entre as 100 mais ricas do setor brasileiro, sendo a soja, o carro-chefe da economia, com participação de 82%. É neste cenário que acontece, de 14 a 17 de abril, a Norte Show, uma das maiores feiras do agro de Mato Grosso, reconhecida como um ambiente estratégico para produtores, empresas e especialistas do setor.
A Sell Agro, especialista em tecnologias para aplicação, aproveita a ocasião para apresentar dois lançamentos desenvolvidos para potencializar a eficiência da pulverização agrícola: o Oleum Sell, um óleo mineral de alta pureza, e o Olivum, um óleo vegetal biodegradável.
O primeiro novo produto, o Oleum Sell, melhora a penetração dos agroquímicos na camada cerosa das folhas, reduzindo perdas por evaporação e aumentando a eficiência das aplicações. “Sua composição isenta de enxofre, aromáticos e nafta evita problemas de fitotoxicidade e garante compatibilidade com diferentes tipos de calda”, explica Alexandre Gazoni, engenheiro agrônomo, diretor comercial da empresa.
Já o Olivum atua como um espalhante e adesivo natural, promovendo melhor fixação da calda nas folhas e reduzindo perdas causadas pelo escorrimento e pela lavagem das chuvas. “Com sua base vegetal 100% biodegradável, o produto oferece uma alternativa sustentável para diversas culturas”, explica o especialista.
Segundo Adriano Mendez, coordenador de marketing da Sell Agro, a participação na feira reforça o compromisso da empresa com a inovação e a proximidade com os produtores. “A Norte Show é um evento estratégico para levarmos ao campo soluções tecnológicas que aumentam a produtividade e reduzem desperdícios. Os lançamentos deste ano são resultado de um extenso trabalho de pesquisa e desenvolvimento, focado nas reais necessidades do produtor”, finaliza.
Sobre a Norte Show 2025:
A Norte Show surgiu com o propósito de impulsionar o agronegócio brasileiro, reunindo, em um só lugar, inovações tecnológicas e soluções estratégicas para o setor. O evento é um espaço de aprendizado e negócios, oferecendo vitrines tecnológicas, palestras, exposição de maquinários e produtos voltados para os desafios da agricultura moderna. Com um público cada vez maior a cada edição, a feira se consolida como um dos principais encontros do agronegócio no Brasil.
Mais informações:
Local: Parque de Exposições de Sinop – MT
Data: 14 a 17 de abril de 2025
Mais informações: https://sellagro.com.br/
Fonte: Assessoria de Imprensa Sell Agro
Post Views: 0
Sustentabilidade
Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio – MAIS SOJA

1. VBP da agropecuária deve crescer 13,1% em 2025.
2. IBC-Br registra crescimento de 0,80% em março.
3. Preços médios do açúcar e etanol apresentam leve recuo em maio comparados a abril.
4. Preços do café caem nas bolsas internacionais com aumento de estoques e perspectiva de safra recorde na Colômbia.
5. Entrada de nova safra mais produtiva no Vale do São Francisco pressiona preços do melão ao produtor.
6. Cacau no Brasil: viabilidade, sustentabilidade e oportunidade estratégica em um mercado global em transformação.
7. Preços da soja e do milho seguem em queda devido ao cenário de ampla oferta.
Os preços da soja seguem enfraquecidos no mercado brasileiro, refletindo a elevada oferta interna e a perspectiva de nova expansão de área para a próxima safra. O USDA projeta safra mundial recorde em 2025/2026, com destaque para o Brasil, que pode colher 175 milhões de toneladas. O indicador Cepea registra média de R$ 132,84 por saca, abaixo dos R$ 134,68 no mês anterior. O milho segue pressionado por estimativas de produção elevada no Brasil e no mundo. As boas condições climáticas no Brasil e o ritmo da semeadura nos EUA reforçam as expectativas de uma safra robusta. Com isso, consumidores postergam compras à espera de novas quedas, enquanto vendedores tentam negociar lotes remanescentes da safra verão e da temporada anterior. O indicador Cepea aponta média de R$ 74,58 por saca, ante R$ 83,67 no mês passado. No mercado de feijão, os preços variaram conforme a qualidade e a região. O feijão carioca de notas superiores registrou alta, diante da baixa oferta e maior disposição de compra por parte de empacotadoras. Já o feijão preto segue com oferta crescente e vendas pontuais, à medida que produtores priorizam o armazenamento. Segundo a Conab, a produção do feijão preto deve crescer 15%, enquanto as de carioca e caupi devem recuar. O indicador Cepea/CNA para o feijão preto na região de Lucas do Rio Verde (MT) acumula média de R$ 192,00 frente a R$ 212,00 do mês anterior
8. Mercado de reposição na pecuária de corte segue tendência de alta.
9. Custo de produção do leite acumula alta de 10,8% em 2025.
10. Leilão GDT aponta ligeira retração no mercado internacional de lácteos.
11. Oferta de final de safra pressiona mercado do boi gordo.
12. Carne suína recua na segunda metade de maio.
13. Queda no preço da carne de frango nas indústrias.
14. Primeiro trimestre de 2025 é marcado por forte pressão sobre os custos de produção nas cadeias de avicultura e suinocultura.
15. Cotações da tilápia encerram semana com preços firmes.
Clique aqui e confira o descritivo de todos os tópicos acima.
Fonte: CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio
Autor:CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio
Site: CNA
Post Views: 5
Featured
VÍDEO: onça-pintada arrasta boi em correnteza de rio em Pantanal de MT

Momento foi registrado pelo fotógrafo e guia de turismo Branco Arruda. Ti tem 11 anos e já protagonizou diversas cenas no Pantanal.
🐆Uma onça-pintada foi flagrada arrastando um boi pela correnteza de um rio entre os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, a 104 km e 121 km de Cuiabá, respectivamente. O momento foi registrado no último domingo (18) pelo fotógrafo e guia de turismo Branco Arruda.
No vídeo, a onça-pintada aparece quase submersa, arrastando o boi no rio. Ela leva a presa até a margem e momentos depois se alimenta (assista abaixo).
‘Ti’, como o felino é conhecido, é acompanhado desde os 6 anos pelo guia de turismo Branco Arruda, que o filmou. Apesar de já ter presenciado várias cenas marcantes da fauna no Pantanal, o profissional afirma que a onça registrada sempre se destaca e proporciona verdadeiros espetáculos na natureza.
VIDEO:
“Ela já está na faixa de 11 anos e sempre dá esse show! Estava com um grupo acompanhando a Ti, que estava deitada. De repente, ela sentiu o cheiro do boi e começou a se aproximar. Quando chegou perto, deu o bote e arrastou o animal para a margem do rio ”, relatou o guia.
🐾O guia também explicou que consegue identificar a onça por causa das pintas que ela tem, que são como “digitais”, que ajudam os guias a reconhecerem os animais.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/o/2/MmtsVITNGN6bBqiMzUhQ/whatsapp-image-2024-05-29-at-14.38.49.jpeg)
Ti e os dois filhotes — Foto: Branco Arruda
Refúgio de onças
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/u/n/HXPJ1pTZiw6aE1wpBf0w/23517789-1558368927576363-5249213046396561674-n.jpg)
Onças-pintadas podem ser observadas no Pantanal de Mato Grosso — Foto: Pablo Cersosimo
O Parque Estadual Encontro das Águas contempla o maior número de onças-pintadas, com uma extensão de 108 mil hectares. Os turistas podem passear de barco pelo bioma ao mesmo tempo em que fazem o monitoramento das onças de forma voluntária através de fotos e vídeos de diferentes aparições dos felinos.
Aliado ao ecoturismo, os guias orientam que o melhor momento para se deparar com os animais acontece entre os meses de julho e final de setembro, quando começa o período da seca, o que faz com que os felinos procurem água e, com isso, ficam expostos às margens dos rios, sendo possível vê-los de uma distância segura.
Sustentabilidade
Estudo resgata lembranças do sertão por quem viveu seca e fartura

Uma pesquisa realizada pelo antropólogo Renan Martins Pereira revela uma perspectiva pouco explorada sobre o sertão de Pernambuco.
Com base em entrevistas com antigos vaqueiros e ex-moradores da zona rural de Floresta, o estudo resgata memórias de um passado de fartura, um tempo em que, segundo os relatos, “havia mais peixes nos rios, mais árvores na caatinga e mais alimento na mesa”.
A pesquisa busca ressignificar as secas e a abundância não como opostos, mas como categorias que coexistiam no passado. Segundo o pesquisador, a fartura evocada pelos mais velhos não é uma romantização do passado, mas uma crítica ecológica ao presente.
“Quando eles dizem que antes havia mais fartura, estão, na verdade, apontando para o que se perdeu”, afirma o pesquisador.
Vegetação nativa preservada
O artigo mostra como esses moradores mais velhos articulam recordações de escassez e fartura. Nessa memória multifacetada, houve secas, sim; mas também houve abundância – basicamente relacionada à biodiversidade, no caso tratado no artigo.
“Os sertanejos falam de uma vegetação nativa mais preservada, de rebanhos numerosos e de maior oferta de alimentos. Essa memória da fartura não exclui a lembrança das grandes secas, mas sugere que houve uma transformação profunda na relação dos habitantes com o meio ambiente”, afirma o pesquisador.
Os relatos de antigos vaqueiros e ex-moradores do campo, como Zé Ferraz, Cirilo Diniz e Antônio José do Nascimento, retratam um sertão em que o gado era robusto, a pesca era abundante e o solo produzia com maior regularidade.
“Essa memória não tem um caráter apenas nostálgico, mas serve como um alerta sobre a mudança no uso da terra, a degradação ambiental e o impacto das mudanças climáticas. Os mais velhos não falam apenas de saudade, falam de perda real”, argumenta Pereira.
Tradições desaparecendo
As mudanças no uso da terra, a expansão da fronteira agrícola e a urbanização alteraram radicalmente o modo de vida no sertão.
“O êxodo rural reduziu a interação humana com a Caatinga e as práticas tradicionais de manejo estão desaparecendo. Muitos dizem que antes havia mais organização na vida do campo, que as festas comunitárias eram frequentes, que existia um sentimento de coletividade que hoje se perdeu”, conta o pesquisador.
Ao mesmo tempo, as secas atuais são percebidas como mais severas e prolongadas. Ele acrescenta que o conceito de “memória ecológica”, fundamental para o argumento do seu artigo, ajuda a compreender como os sertanejos interpretam essas transformações, não só com base em dados objetivos, mas também por meio de experiências vividas e narradas.
Memória viva do sertão
Em sua análise, o pesquisador recorre ao conceito de “duração” do filósofo francês Henri Bergson (1859-1941). “A memória não é um arquivo estático do passado, mas algo vivo, que transforma a percepção do presente e projeta futuros possíveis”, diz.
Essa abordagem permite enxergar as recordações das secas e da abundância como formas de resistência cultural e ecológica.
“A fartura, tal como é recordada, configura um conceito amplo. Ela diz respeito não apenas à quantidade de comida na mesa, mas também à relação das pessoas com a terra, ao respeito pelos ciclos da natureza, à segurança que vinha de um ambiente previsível. Hoje, muitos dos meus interlocutores dizem que essa fartura acabou.”, afirma.
A pesquisa de Renan Martins Pereira reconfigura o entendimento do sertão. “Mais do que um espaço de sofrimento, o semiárido é também um lugar de vida, de saberes ancestrais e de histórias que desafiam a noção de um passado perdido”, conclui o pesquisador.
Em um mundo em crise ambiental, as memórias do sertão podem oferecer lições valiosas sobre a relação entre a humanidade e a natureza.
- Sustentabilidade23 horas ago
Tecnologia alemã chega ao Irga e fortalece pesquisas agrícolas no Rio Grande do Sul – MAIS SOJA
- Sustentabilidade3 horas ago
Estudo resgata lembranças do sertão por quem viveu seca e fartura
- Sustentabilidade21 horas ago
Dólar e Chicago em alta movimentam mercado brasileiro de soja e preços domésticos melhoram – MAIS SOJA
- Business24 horas ago
a força da cooperação em uma das regiões mais produtivas do país
- Sustentabilidade24 horas ago
Boa disponibilidade de oferta pelo produtor pressiona cotações do milho no Brasil – MAIS SOJA
- Sustentabilidade22 horas ago
RS: Colheita do arroz atinge 97,96% da área semeada – MAIS SOJA
- Sustentabilidade22 horas ago
Danos dos tripes na floração de soja – MAIS SOJA
- Sustentabilidade21 horas ago
Após revolução na soja, gramíneas são novo foco estratégico para os inoculantes biológicos – MAIS SOJA