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. . . . . . . . . . . . . . . 18 de May de 2025

Sustentabilidade

FPA pede reforço de R$ 1 bi em recursos para subvenção ao prêmio do seguro rural – MAIS SOJA

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) , em ofício assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), encaminhou ao Governo Federal uma solicitação de urgência para inclusão de R$ 1.050.000.000,00 para recursos ao Seguro Rural. O colegiado ressalta que o acréscimo deste valor significa encaminhar uma política de segurança da produção nacional para todos os produtores.

De acordo com Lupion, a adição do valor se faz indispensável para a construção da política pública, com a devida manutenção ao longo do desempenho orçamentário, bem como para auxiliar a durabilidade dos programas e linhas de financiamento do crédito rural.

“A segurança do produtor é fator essencial para que ele possa assumir riscos na sua atividade, garantindo a produção, o abastecimento e contribuindo para a manutenção de preços justos dos alimentos e o acesso à comida para a população de baixa renda”, afirmou o deputado.

Importância do Seguro Rural

A cobertura do seguro rural tem caído, mesmo diante de eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e severos, como El Niño e La Niña. A ausência de uma política robusta de mitigação de riscos tem agravado a inadimplência no crédito rural, que triplicou em operações de mercado no último ano, o que torna o acesso ao financiamento ainda mais difícil para os produtores.

Enquanto isso, programas como o Proagro, que deveriam servir como rede de proteção, apresentam ineficiência e elevado custo. Em 2023, o Proagro teve uma sinistralidade de 428%, e custou dez vezes mais ao governo que o PSR (Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural), mas cobriu uma área menor.

Em 2024, por exemplo, o setor agropecuário solicitou R$ 2,1 bilhões, com aprovação, na Lei Orçamentária Anual (LOA), de R$ 964,5 milhões. Entretanto, após o contingenciamento, esse valor caiu para R$ 820,2 milhões, ou seja, menos de 60% do valor solicitado pelo agro brasileiro.

Segundo Lupion, é necessário dar prioridade ao fortalecimento do Seguro Rural e alavancar a competitividade do setor agropecuário brasileiro. “Se compararmos o modelo de seguro dos Estados Unidos com o nosso, vemos uma disparidade gigantesca em relação a cobertura, a obrigatoriedade, o tipo de seguro e os subsídios. Estamos muito atrás e não podemos transformar em secundário o que é fundamental para o desenvolvimento do agro e do Brasil”, concluiu.

Fonte: FPA



 

FONTE

Autor:Frente Parlamentar da Agropecuária – FPA

Site: FPA


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Sustentabilidade

Alunos de rede pública desenvolvem marca de cosméticos naturais

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Um projeto desenvolvido por alunos da rede pública de Mangueirinha, no Paraná, tem despertado o interesse das crianças por meio de ciências da natureza, química e empreendedorismo. 

O Colégio Estadual Professora Hercília França do Nascimento realizou o projeto “Produção de Cosméticos Naturais: Trabalhando a Sustentabilidade e o Empoderamento Feminino na Escola”. A proposta foi baseada em uma abordagem multidisciplinar, buscando, assim, transformar a dinâmica das aulas e expandir o ambiente escolar.

Os alunos foram incentivados a desenvolver produtos cosméticos naturais produzidos com elementos da horta da própria escola.

O começo de tudo

O projeto teve inicio em 2023, após um trabalho onde os alunos desenvolveram inseticidas naturais para o combate a pragas da horta da escola. Na ocasião, a professora Flávia de Mello percebeu que os estudantes demonstravam interesse nesse tipo de temática.

“A proposta surgiu da escuta ativa com os alunos. Eles demonstravam curiosidade e afinidade com temas de autocuidado, sustentabilidade e bem-estar. Unimos isso ao conteúdo abordado em sala e criamos uma experiência prática, na qual eles realmente veem sentido no que estão aprendendo”.

Assim, os alunos foram para o laboratório e passaram a estudar, pesquisar e desenvolver produtos como cera de carnaúba, manteiga de karité, óleo de coco e pigmentos naturais.

“Eles foram testando os produtos, adaptando as fórmulas e abandonando metodologias que não funcionavam. O pigmento do pinhão, por exemplo, foi descoberto através de fervura e moagem”, relata Flávia.

Ao longo de sete meses, os alunos desenvolveram mais de 100 unidades de produtos entre batons, hidratantes labiais, xampus sólidos, sabonetes aromáticos e cremes hidratantes.

Expansão do projeto

Similarmente ao projeto de ciências, surgiu também a marca HF Cosméticos, desenvolvida na disciplina de empreendedorismo.

“Por serem totalmente naturais, atóxicos e veganos, os cosméticos podem ser utilizados com segurança. Isso nos deu tranquilidade para disponibilizá-los à comunidade escolar e ouvir os feedbacks”, conta Flávia. 

O próximo passo para o projeto será a submissão dos produtos à aprovação de órgãos oficiais. A intenção é viabilizar a continuidade do projeto e expansão criativa dos alunos.

Ainda mais, o projeto também se desdobrou na produção de jóias artesanais confeccionadas utilizando fragmentos da natureza, assim como na fabricação de brincos, colares e pulseiras com os mais variados formatos.

O projeto rendeu à escola a vitória no concurso “Projeto TransformAção” realizado pela Engie, empresa de energia renovável. A premiação foi o segundo reconhecimento recebido pela escola, sendo o primeiro pelo projeto de desenvolvimento de inseticidas naturais.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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Sustentabilidade

Panorama do Agro – Semana de 12 a 16 de maio – MAIS SOJA

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1. Boletim Focus prevê arrefecimentos da inflação nas últimas semanas.

2. Desemprego aumenta para 7,0% no 1º trimestre de 2025.

3. Banco Central divulga Ata do Copom.

4. Desembolsos para produção de alho aumentam 30% desde o último levantamento.

5. Período seco se intensifica no Centro-Sul, com chuvas irregulares e calor acima da média no Brasil.

6. Moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul totaliza 34,26 milhões de toneladas.

7. Conab estima produção de grãos na safra 2024/2025 em 332,9 milhões de toneladas. USDA prevê novo recorde para o Brasil em 2025/2026.

prevê novo recorde para o Brasil em 2025/2026. De acordo com o 8º levantamento da safra 2024/2025 divulgado companhia, a produção de grãos deve chegar a 332,9 milhões de toneladas, aumento de 35,4 milhões de toneladas em comparação com a safra 2023/2024 e 2,6 milhões de toneladas acima do levantamento de abril. O destaque é para a soja, cuja produção deve atingir 168,3 milhões de toneladas, um aumento de 14% em relação ao ciclo anterior. A produção total de milho está prevista em 126,9 milhões de toneladas, 10% acima da safra passada.
Paralelamente, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda, com os números para a safra 2025/2026. Para a soja, o departamento projeta para o Brasil uma produção, mais otimista, de 175 milhões de toneladas para a próxima safra de soja. Para o milho, o número estimado é de 131 milhões de toneladas. A produção mundial de soja na safra 2025/2026 está estimada em 426,9 milhões de toneladas, acima das 420,9 milhões de toneladas projetadas para 2024/2025. Os estoques finais mundiais também devem crescer, passando de 123,2 milhões para 124,3 milhões de toneladas, indicando excedente na oferta global da oleaginosa. A produção mundial de milho deve crescer em 2025/26, com estimativa de 1,26 bilhão de toneladas, frente a 1,22 bilhão na safra anterior. Mesmo com o aumento da oferta, os estoques finais tendem a cair de 287,3 milhões para 277,8 milhões de toneladas, refletindo  uma demanda global mais aquecida. O avanço na produção é impulsionado principalmente pelos Estados Unidos, Ucrânia e Argentina.

8. Preços da soja seguem em queda devido à ampla oferta e cenário positivo para a segunda safra de milho pressiona cotações.

As negociações com soja seguem lentas no mercado brasileiro, diante da disparidade entre os preços pedidos por vendedores e os ofertados por compradores. A queda nos preços externos e nos prêmios de exportação reduziu a paridade, em um contexto de safra recorde no Brasil e aumento da oferta na Argentina. Ainda assim, as exportações seguem aquecidas. O indicador Cepea registrou média de R$ 132,73 por saca, frente a R$ 134,68 no mês anterior. Os preços do milho seguem em queda, pressionados pelo avanço da colheita da safra de verão, pelo bom desenvolvimento da segunda safra e pela retração dos compradores, que aguardam novas desvalorizações. A queda do câmbio e dos preços internacionais também contribuem para reduzir a paridade de exportação e pressionar o mercado interno. O indicador Cepea apontou média de R$ 75,72 por saca, ante R$ 83,67 no mês passado. No mercado de feijão, o avanço da colheita da primeira safra mantém os preços em queda, especialmente para o feijão preto, cuja oferta aumentou com produtores buscando liquidez. Já os feijões de maior qualidade, sobretudo do tipo carioca, seguem com cotações firmes, sustentadas pela demanda seletiva e baixa oferta de grãos de maiores notas. A colheita encaminha para o fim, e o foco do mercado começa a se voltar para a segunda safra no Sul. O indicador Cepea/CNA para o feijão preto em Itapeva (SP) registrou média de R$ 159,29, frente a R$ 180,08 do mês anterior.

9. Mercado internacional de café registra volatilidade.

10. Preços de frutas e hortaliças em maio seguem com movimentação atrelada à sazonalidade e ao clima.

11. Capacidade de suporte em propriedades de recria e engorda de bovinos e o impacto na rentabilidade.

12. Captação de leite atinge 6,4 bilhões de litros no primeiro trimestre.

13. Custo de produção do leite acumula alta de 2,4% até abril.

14. Boi gordo recua 3,4% na primeira quinzena de maio.

15. Menor demanda pressiona preço da carne suína nas indústrias.

16. Cotação dos ovos recua 6,1% na semana no atacado.

17. Abates de bovinos, suínos e aves crescem no 1ºtrimestre/25, na comparação anual

Fonte: CNA

FONTE

Autor:CNA

Site: CNA


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Sustentabilidade

CNA realiza 3º workshop sobre gestão eficiente de água no campo

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realiza no próximo dia 10 de junho, em Brasília, o 3º Workshop ‘Setor Agropecuário na Gestão da Água – Irrigação e Energia’, em celebração ao Dia Nacional da Agricultura Irrigada, comemorado em 15 de junho. As inscrições para participar do evento já estão abertas e podem ser feitas online.

O encontro reunirá produtores, representantes do setor energético, parlamentares e instituições públicas e privadas para debater as soluções relacionadas à gestão de água e de energia no meio rural.

O evento terá dois momentos: na sede da CNA, durante a manhã, e à tarde no Congresso Nacional, com foco no tema ‘Energia para a Agricultura Irrigada – Demandas Atuais e Futuras’. A irrigação será abordada como ferramenta estratégica para a segurança alimentar, a adaptação às mudanças climáticas e o uso eficiente dos recursos naturais.

Um dos destaques do workshop será o lançamento de um estudo inédito sobre a demanda energética da agricultura irrigada no Brasil. A pesquisa traz dados relevantes para embasar políticas públicas, orientar o planejamento do setor e incentivar investimentos em infraestrutura energética no meio rural.

A programação também inclui mesa redonda sobre os principais desafios e oportunidades para o setor no país, além de painéis temáticos que irão tratar do cenário da irrigação no Brasil, seu papel no Plano Clima, as expectativas para a COP30 e o impacto econômico do ‘custo de não irrigar’.

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