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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

Sustentabilidade

Análise Ceema: Cotações do trigo subiram nesta semana em Chicago – MAIS SOJA

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Por Argimiro Luís Brum

As cotações do trigo, em Chicago, subiram nesta semana. O fechamento desta quintafeira (20) ficou em US$ 5,57/bushel, contra US$ 5,47 uma semana antes. Na prática, em Chicago o bushel saiu de US$ 5,18 no início de março para US$ 5,68 no início da presente semana.

E no Brasil, os preços continuam subindo. As médias de balcão, para o produto de qualidade superior, giraram entre R$ 71,00 e R$ 73,00/saco no Rio Grande do Sul e entre R$ 77,00 e R$ 78,00 no Paraná.

Este comportamento altista dos preços do cereal se deve a pouca oferta do produto neste momento de entressafra, especialmente do produto de qualidade. Isso está levando muitos compradores a optarem pelas importações (cf. Cepea), aproveitando-se da valorização do Real nestas últimas semanas. Lembrando que a Conab projeta, para a futura safra 2025, um aumento de 15,6% na produção (se o clima deixar), com a mesma passando a 9,1 milhões de toneladas. A produtividade deve avançar 18%, indo para 3.040 quilos/hectare, equivalente a 50,7 sacos/hectare, enquanto a área de cultivo deve cair 2,1%, para quase 3 milhões de hectares. Essa redução na área se dá pelas incertezas quanto ao clima e aos preços do mercado.

No Rio Grande do Sul, a área deverá recuar 3,8% segundo o órgão público, enquanto no Paraná o recuo seria de 2,3%. Assim, para alcançar a produção projetada, o clima deverá ser muito positivo no Sul do país durante o período do trigo. Caso contrário, a produção final poderá cair para os níveis do ano passado, ou seja, 7,9 milhões de toneladas.

Enfim, informações preliminares da balança comercial brasileira indicam que, em fevereiro de 2025, o Brasil importou 336.600 toneladas de trigo em 15 dias úteis, enquanto as exportações, no mesmo período, somaram 567.100 toneladas. A estimativa para a safra 2025/26 reduziu a projeção de importação de 5,8 milhões para 5,6 milhões de toneladas, desde que a produção final confirme os 9,1 milhões de toneladas. Com isso, os estoques finais da safra podem encerrar o período em 1,73 milhão de toneladas (cf. Secex in: Agrolink).

Fonte: Informativo CEEMA UNIJUÍ, do prof. Dr. Argemiro Luís Brum¹

1 – Professor Titular do PPGDR da UNIJUÍ, doutor em Economia Internacional pela EHESS de Paris-França, coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA (FIDENE/UNIJUÍ).



 


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Sustentabilidade

Milho/Cepea: Oferta elevada mantém pressão sobre cotações – MAIS SOJA

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Estimativas indicando produção de milho elevada no Brasil e no mundo mantêm pressionados os valores internos do cereal, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) operando no menor patamar nominal desde janeiro, de acordo com levantamentos do Cepea.

No Brasil, as boas condições climáticas na maior parte das regiões produtoras de segunda safra sustentam a expectativa de boa produtividade, enquanto nos Estados Unidos a semeadura em bom ritmo e o clima favorável também melhoram as perspectivas sobre a produção, conforme explicam pesquisadores do Cepea.

Nesse contexto, segundo o Centro de Pesquisas, parte dos consumidores brasileiros prefere se afastar do mercado e aguardar novas desvalorizações para recompor os estoques. Já vendedores tentam negociar lotes remanescentes da temporada 2023/24 e da atual safra verão 2024/25.

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:Cepea

Site: CEPEA


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Sustentabilidade

Chicago/ CBOT: A soja fechou de forma mista, depois de uma semana de ganhos e perdas intensa – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 16/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 16/05

O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,12%, ou $ -1,25 cents/bushel a $ 1050,00. A cotação de agosto, fechou em baixa de -0,10% ou $ -1,00 cents/bushel a $ 1046,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -1,52 % ou $ -4,5 ton curta a $ 291,9 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,79 % ou $ -0,39/libra-peso a $ 48,93.

ANÁLISE DO MIX

A soja negociada em Chicago fechou o dia de forma mista e a semana em baixa. As cotações da oleaginosa operaram com grande volatilidade esta sexta-feira. No entanto, os preços acabaram praticamente estáveis com pequenos ganho e perdas, após uma semana em que as cotações atingiram uma máxima em 9 meses e devolveram rapidamente todos os ganhos.

A grande frustração do mercado está no retrocesso no projeto que inclui a extensão até 2031 dos créditos tributários, os chamados 45Z, para produtores de matérias-primas utilizadas na produção de combustíveis de baixo carbono para transporte terrestre e aéreo, incluindo o biodiesel.

Além disso, o Brasil está com sua safra quase que 100% disponível para o mercado, enquanto a Argentina avança na colheita. Órgãos de ambos os países aumentaram suas estimativas de safra. Com isso a soja fechou o acumulado da semana em baixa de -0,17% ou $ -1,75 cents/bushel. O farelo de soja caiu -0,75% ou $ -2,2 ton curta. O óleo de soja subiu 0,74% ou $ 0,36 libra-peso no período

Análise semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA

a) No Brasil, o aumento das exportações de soja: Em sua atualização semanal, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) do Brasil elevou sua projeção para as exportações brasileiras de soja em maio de 12,60 para 14,27 milhões de toneladas, ante 13,48 milhões em abril e 13,47 milhões em maio de 2024. Em relação aos embarques de farelo de soja, a entidade elevou sua estimativa para o mês corrente de 1,88 para 2,34 milhões de toneladas, ante 2,21 milhões em abril e 1,97 milhão no quinto mês do ano passado.

b) O aumento de apenas 1,0 MT nos estoques finais mundiais, exceto China, divulgado pelo USDA nesta semana (vide USDA WASDE Report, maio 25), deixa uma situação apertada pera o consumo do resto do mundo, que pode elevar a demanda e os preços. A elevação do uso do biodiesel no Brasil e na Índia, bem como nos próprios EUA, poderá puxar as cotações da CBOT nos próximos meses.

FATORES DE BAIXA

a) Maior produção na América do Sul: Nesta semana a CONAB elevou a sua estimativa de produção brasileira de soja de 167,87 para 168,34 milhões de toneladas, próximo aos 169 milhões de toneladas projetados pelo USDA na segunda-feira. Por outro lado, a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) revisou sua previsão ontem, elevando sua estimativa de colheita de soja argentina de 45,50 para 48,50 milhões de toneladas. Somados, estes aumentos totalizam um volume adicional de 3,47 milhões de toneladas que ainda não tinham sido precificadas pelo mercado;

b) Bom ritmo de vendas dos agricultores brasileiros e argentinos: até o final de abril estas vendas dos agricultores tinham atingido cerca de 104 milhões de toneladas, 20 milhões a mais do que o ano passado. Destas a China comprou 5 milhões a mais do que o mesmo período do ano passado e a Argentina aumentou em 7,5MT o seu esmagamento;

c) Decepção momentânea com os mandatos de uso de óleo como biocombustível: A pressão foi novamente liderada pelo óleo de soja (a posição de julho caiu US$ 8,60 para um fechamento de US$ 1.078,70, alta de 0,74%. na semana), após especulações desde ontem de que o uso de biodiesel em mandatos de controle obrigatório nos Estados Unidos poderá ser menor do que o esperado pelo mercado. Essa especulação — um volume sugerido de biodiesel de 4,65 bilhões de galões, comparado a uma média de 5,125 bilhões de galões proposta no início do mês passado por uma aliança de produtores de petróleo e biocombustíveis — surgiu porque a Agência de Proteção Ambiental dos EUA não tornou pública a sugestão de cortes obrigatórios para 2026, enviada à Casa Branca para revisão;

d) Bloqueio do projeto que estenderia créditos tributários nos EUA: E se algo mais restou para prolongar a queda do preço do óleo vista ontem, foi um retrocesso no projeto que inclui a extensão até 2031 dos créditos tributários — os chamados 45Z — para produtores de matérias-primas utilizadas na produção de combustíveis de baixo carbono para transporte terrestre e aéreo, incluindo o biodiesel. E isso aconteceu hoje. Os linha-dura —os falcões fiscais — do Comitê de Orçamento da Câmara bloquearam a aprovação do “Grande e Belo Projeto de Lei”, que deveria ser discutido e aprovado pelo plenário da Câmara e depois enviado ao Senado para consideração rápida. As negociações sobre o projeto devem continuar durante o fim de semana;

e) Bom andamento da safra americana: Somando-se a esse cenário envolvendo o óleo, a melhora dos preços da soja também foi influenciada pelo bom andamento da safra americana 2025/2026, em condições ambientais bastante favoráveis.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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Sustentabilidade

CHICAGO CBOT: Milho fechou em baixa com pressão sazonal – MAIS SOJA

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Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 16/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 16/05

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,11 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 443,50. A cotação para julho, fechou em baixa de  0,82 % ou $ -3,50 cents/bushel a $ 421,50.

ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou o dia e o acumulado da semana em baixa. As cotações do cereal seguem pressionados e caíram pela 5ª vez no acumulado da semana. O rápido plantio, da cada vez mais provável, maior safra americana somado ao aumento de safra no Brasil e Argentina seguem pressionando as cotações do milho.

Os preços baixos do trigo americano são outro fator de baixa para milho. Com os preços ainda apoiado na demanda, o mercado não vislumbra uma resolução rápida para os conflitos comerciais, iniciados pelo governo de Donald Trump. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em baixa de -6,25% ou $-1,39 cents/bushel.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa com relatório da Conab e gripe aviária

Os principais contratos de milho encerraram o dia e a semana em baixa nesta sexta-feira. As cotações da B3 seguem pressionadas pelo aumento de safra indicado pela Conab nesta quinta-feira. “O milho tem produção total estimada em 126,9 milhões de toneladas, crescimento de 9,9% em relação à temporada 2023/24.” Informou a Companhia. Nesta sexta-feira, foi informado um caso de Gripe Aviaria no sul do país, com isso a China, responsável por 10,8% do mercado de frango brasileiro, suspendeu as compras, até o Brasil solucionar o problema. Outros países seguiram o mesmo caminho no final de semana. Com isso as cotações do cereal a B3 fecharam o dia e semana em baixa. O Cepea seguiu no mesmo caminho, com o acumulado da semana em baixa de -0,19%.

OS FECHAMENTOS DO DIA 16/05

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,01 apresentando baixa de R$ -0,46 no dia, baixa de R$ -2,16 na semana; julho/25 fechou a R$ 63,91, baixa de R$ -0,24 no dia, baixa de R$ -1,40 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,15, baixa de R$ -0,61 no dia e baixa de R$ -0,88 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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