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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

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Prisões por embriaguez caem pela metade mesmo com aumento de operações e testes de alcoolemia na Lei Seca

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Onze anos após da implantação da Operação Lei Seca em Mato Grosso, um estudo da Secretaria de Estado de Segurança Pública revelou que o índice de prisões de condutores por embriaguez ao volante vem caindo gradativamente, mesmo com o aumento do número de abordagens e testes de alcoolemia realizados.

Conforme estudo do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), órgão da Sesp, comparando os dados dos últimos quatro anos, 2021 a 2024, em Cuiabá e Várzea Grande,  caiu de 9,8% para 4,8% o índice de condutores presos por embriaguez ao volante após o teste de alcoolemia.  

Essa queda ocorreu mesmo com o aumento de 339% de testes de alcoolemia e de 116% no de operações realizadas.  As operações passaram de 78, em 2021, para 169, em 2024, conforme relatórios do GGI. Já o número de testes de alcoolemia saltou de 6.498 para 28.554.

A coordenadora do GGI, tenente coronel PM Monalisa Furlan, avalia os dados como indicação de uma mudança de comportamento dos condutores sobre os riscos da combinação de direção e álcool e, claro, do temor das implicações legais e prejuízos financeiros decorrentes da prisão por embriaguez. 

 “A Operação Lei Seca tem como objetivo principal essa mudança de comportamento, então, parece que, conforme os dados, estamos alcançando. Esse  é um trabalho permanente de fiscalização levado às ruas ano a ano”, avalia Monalisa. 

“Depois da pandemia intensificamos bastante as operações e isso nos permitiu fazer essa análise de dados. Operação Lei Seca faz parte do cotidiano dos condutores de Cuiabá e Várzea Grande e parece cada vez mais ter a credibilidade da população”, avalia a coordenadora.

Para Monalisa Furlan, com condutores mais conscientes dos riscos de dirigir sob efeito de álcool é possível prevenir acidentes e preservar vidas.

O secretário adjunto de Integração Operacional (Saiop), coronel Fernando Augustinho, vê os dados da Operação Lei Seca como resultado do planejamento de inteligência em segurança pública, somados à integração das forças policiais, atuando na conscientizaçao da população.

“Com a redução das prisões temos, claro, menos autuações, menos infrações e mais conscientização. A fiscalização da Lei Seca tem esse caráter pedagógico, buscamos a mudança de comportamento no trânsito porque sabemos que, no final, isso é bom para motoristas e pedestres”, diz Fernando Augustinho.

A Operação Lei Seca é realizada pelo GGI em parceira com as prefeituras municipais e apoio da Polícia Militar e Civil, Departamento de Trânsito, Corpo de Bombeiros, Politec, Sistema Socioeducativo, Polícia Penal  e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), em Cuiabá e Guarda Municipal, em Várzea Grande. 

Implicações legais

Conduzir veículo com teor alcoólico superior a 0,34 mg/L configura crime de trânsito e prevê pena de 6 meses a 3 anos de detenção, multa de R$ 2.934,70, suspensão ou proibição de dirigir por um ano, além do recolhimento da CNH e retenção do veículo.

Já para casos em que o teor alcoólico fica entre 0,05 e 0,33mg/L, o condutor está sujeito à multa, suspensão da CNH por um ano, recolhimento do documento e retenção do veículo.

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Quadrilha que lesou produtores em esquema ‘sofisticado’ em mais de R$ 2,5 milhões é presa em Mato Grosso

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A Polícia Civil de Mato Grosso cumpre 57 ordens judiciais na manhã desta quinta-feira (14) contra uma associação criminosa especializada em furtos de grãos em propriedades rurais de Mato Grosso. As investigações revelaram um esquema “sofisticado” que lesou os produtores rurais em mais de R$ 2,5 milhões.

A Operação Frota Oculta conta com as ordens judiciais sendo cumpridas pela Delegacia de General Carneiro, com apoio de outras unidades da instituição. As ordens são cumpridas em Nova Mutum, Tangará da Serra e General Carneiro.

São cumpridos sete mandados de prisão, 21 de busca e apreensão, 15 de sequestro de bens, além de quebras de sigilos fiscal, bancário e telefônico e uma suspensão de atividade empresarial.

Conforme a investigação, conduzida pela Delegacia de General Carneiro, com apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças (1ªDP/BG), o grupo criminoso contava com a colaboração de funcionários internos das fazendas, que facilitavam o acesso dos caminhões às propriedades sem as devidas autorizações.

Ainda segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, um dos casos mais representativos foi verificado em uma fazenda no município de General Carneiro, onde auditorias internas detectaram carregamentos de grãos feitos sem ordens formais.

As irregularidades em tal propriedade ocorreram em períodos determinados, sendo registradas em imagens de câmeras de segurança que evidenciaram o envolvimento de um funcionário do setor administrativo no controle de entradas e saídas.

Caminhões tinham placas adulteradas

O esquema, destaca a Polícia Civil do estado, envolvia motoristas de caminhões, alguns dos quais utilizavam placas adulteradas para mascarar suas identidades e dificultar o rastreamento. Os caminhões entravam nas propriedades sob o aval de um funcionário, que atuava como “balanceiro”, responsável por liberar carregamentos sem registros oficiais.

As investigações identificaram que, entre os veículos utilizados, dois pertenciam a uma empresa de transporte, cuja proprietária também está sob investigação. A empresária teria disponibilizado os veículos para o transporte das cargas furtadas e realizado transações financeiras suspeitas com um dos facilitadores do esquema.

A operação revelou ainda que a organização criminosa possuía divisão de tarefas bem definida. Além do funcionário interno e dos motoristas, havia quem cuidasse da logística para o escoamento dos grãos, indicando uma estrutura altamente organizada.

A análise dos registros financeiros também identificou transferências bancárias incompatíveis com o perfil econômico dos investigados, reforçando os indícios de uma rede ativa e estruturada.

Mandados de prisão preventiva e apreensão de bens

Entre as ordens judiciais, estão mandados de prisão preventiva contra os principais integrantes do grupo e a apreensão de bens e valores ligados às atividades ilícitas. Os suspeitos enfrentam acusações de furto qualificado, associação criminosa e adulteração de sinais identificadores de veículos.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Pablo Rigo, após a operação, os trabalhos seguirão para análise dos materiais apreendidos e rastreamento dos ativos relacionados aos investigados.

“A operação Frota Oculta se destaca pela complexidade das investigações e pelo impacto direto na economia regional. As ações buscam não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também criar um ambiente mais seguro para as atividades agropecuárias no Estado”, destacou o delegado.


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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

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Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.

A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.

“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.

Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.

“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.


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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

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A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.

A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.

Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.

O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.

Soja 2025/26 alcança 10,71%

Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.

Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.

“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.


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