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Mendes acredita em “briga fratricida” caso Bolsonaro e Lula não sejam candidatos em 2026

Conteúdo/ODOC – O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), avaliou que as eleições presidenciais de 2026 podem desencadear uma disputa acirrada tanto na direita quanto na esquerda, caso os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) não sejam candidatos.
Em entrevista ao podcast da Agência Estado, Mendes afirmou que a ausência das duas principais figuras políticas do país pode provocar uma verdadeira “briga fratricida” dentro dos partidos.
“Talvez nenhum dos dois seja candidato e aí nós vamos ter grandes surpresas, o que pode gerar uma briga fratricida na esquerda para ver quem será o detentor do espólio do Lula e, do lado da direita, a mesma coisa quem vai ter o espólio do Bolsonaro caso ele não possa ser candidato”, declarou.
O governador destacou a dificuldade da esquerda em projetar novos nomes com a mesma força política de Lula, a quem classificou como o único líder amplamente reconhecido no campo progressista. “Os demais [políticos] vão para um patamar muito inferior de popularidade, afeto e relação mais sólida com a população brasileira”, analisou.
Já no campo da direita, Mauro Mendes vê um cenário igualmente turbulento, com possíveis disputas internas para herdar o eleitorado bolsonarista.
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Governo do Estado avança na implementação do programa MT Produtivo com foco na agricultura familiar sustentável

Valor do investimento é de US$ 100 milhões, dos quais US$ 80 milhões serão financiados e US$ 20 milhões correspondem à contrapartida do Estado
O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF), concluiu mais uma etapa fundamental para a execução do programa MT Produtivo, iniciativa estratégica voltada ao desenvolvimento sustentável e ao fortalecimento da agricultura familiar. O programa conta com financiamento do Banco Mundial e apoio das Secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema), do Intermat, da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ), além da integração da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Os debates ocorreram entre os dias 5 e 9 de maio, na Escola do Tribunal de Justiça.
Conforme o acordo de garantia assinado entre o Governo do Estado e o Banco Mundial em dezembro de 2024, o valor do investimento é de US$ 100 milhões, dos quais US$ 80 milhões serão financiados e US$ 20 milhões correspondem à contrapartida do Estado.
Segundo a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, a expectativa é que até setembro de 2025 o programa esteja efetivamente em campo. “Tivemos uma semana intensa com parceiros como o Banco Mundial, Sema, Intermat, Empaer e a Fundação Uniselva. Avançamos em cláusulas fundamentais para que possamos iniciar a execução concreta do programa. SEAF e Empaer andam juntas, e com o ingresso oficial da empresa, o MT Produtivo ganha ainda mais força. Dentro da perspectiva do Governo do Estado, que é dar à agricultura familiar mecanismos para se desenvolver de maneira sustentável e eficiente, é que vamos atuar”, afirmou.
A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) terá papel central na assistência técnica e na elaboração dos planos de negócios. “Nesta reunião oficial, tivemos a oportunidade inédita de reivindicar a inclusão da Empaer no programa, e a proposta foi bem recebida pela equipe do Banco Mundial. Isso nos mostra que a empresa já está preparada para executar os serviços com a qualidade e eficiência exigidas pelo Banco Mundial, de forma integrada com a SEAF, afirmou o presidente da Empaer, Suelme Fernandes.
Durante uma semana aconteceu uma programação técnica, finalizando o módulo de implementação do programa com a Unidade de Gerenciamento de Projetos Estratégicos (UNIGEP/SEAF). O encontro consolidou avanços como a aprovação do Manual Operacional do Projeto (MOP), a formalização da Unidade de Gestão de Projetos Estratégicos e o avanço das tratativas para publicação da portaria que regulamenta a equipe gestora.
Outro destaque foi o progresso nas ações relacionadas à regularização ambiental e fundiária, além da formalização de Acordos de Cooperação Técnica com instituições como a Sema, o Intermat e a CGJ-MT.
A economista agrícola sênior do Banco Mundial e gerente do programa, Barbara Farinelli, destacou a importância do MT Produtivo no enfrentamento das principais dificuldades da agricultura familiar. “O programa irá apoiar organizações produtivas com acesso ao crédito, mercado e tecnologias sustentáveis. Também atuaremos na regularização ambiental e fundiária, oferecendo suporte técnico para titulação e validação do CAR, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA)”, explicou.
Na área de inclusão econômica inteligente para o clima, o MT Produtivo prevê o financiamento de 128 subprojetos, sendo 100 voltados a grupos emergentes e 28 de perfil comercial. O levantamento inicial identificou 387 organizações de produtores no Estado, das quais 148 têm perfil produtivo. A seleção ocorrerá por meio de editais específicos, com critérios técnicos, econômicos e sociais.
O programa também contempla ações ambientais transformadoras e inéditas. A secretária-adjunta de Gestão Ambiental da Sema, Luciane Coppeti, enfatizou o uso do CAR Digital 2.0 como inovação para facilitar o acesso dos pequenos produtores à regularização ambiental. “A proposta é levar ao produtor uma base técnica segura, ajudando-o a compreender e cumprir o Código Florestal, com apoio direto do Estado. Esse é um avanço importante”, explicou.
A especialista ambiental do Banco Mundial, Agnes Velloso, destacou a importância de garantir que todas as atividades produtivas estejam alinhadas às melhores práticas socioambientais: “Mesmo ações para beneficiar o meio ambiente e as pessoas precisam ser planejadas para evitar impactos, como geração de resíduos ou uso inadequado de defensivos agrícolas”, salientou.
Para o diretor José Jaconias da Silva, da Fundação Uniselva, participar trata-se de uma responsabilidade e uma oportunidade de parceria na execução do programa. “A Fundação será responsável pelo apoio administrativo e financeiro. Vamos atuar na contratação de profissionais e na gestão das atividades, apoiando um setor que gera empregos, renda e desenvolvimento”, explicou.
Atualmente, o programa prioriza 61 municípios, selecionados com base em critérios econômicos, ambientais e sociais. A intenção, segundo o Banco Mundial, é expandir a iniciativa para todo o Estado futuramente.
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PF e Ibama destroem mais de R$ 2 milhões em equipamentos de garimpo ilegal em terras indígenas em RO e MT

Foram encontrados quatro escavadeiras hidráulicas, motores, motocicletas e acampamentos montados por garimpeiros. Ação ocorreu nos dias 11 e 12 de maio, nas TIs: Sete de Setembro, Roosevelt e Zoró.
Agentes da Polícia Federal, em conjunto com o Ibama, destruíram mais de R$ 2 milhões em estruturas e equipamentos usados em garimpos ilegais dentro de Terras Indígenas (TI) em Rondônia e Mato Grosso. A ação ocorreu nos dias 11 e 12 de maio, nas TIs: Sete de Setembro, Roosevelt e Zoró.
Segundo a PF, foram encontrados quatro escavadeiras hidráulicas, motores, motocicletas e acampamentos montados por garimpeiros. Todo o material era usado na extração ilegal de minérios em áreas protegidas.
A destruição segue o que prevê a legislação ambiental e visa impedir a continuidade da atividade criminosa. Durante a ação, a equipe de fiscalização identificou que a área havia sido devastada de forma intensa e que o garimpo ilegal cresceu de forma acelerada na região.
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Operação Xapiri 4 — Foto: Reprodução PF
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Polícia combate extração de ouro em garimpo ilegal pela 3ª vez em menos de 3 meses em terra indígena de MT

Armas, munições e máquinas foram apreendidas durante operação na Terra Indígena Sararé.
Máquinas, armas e cerca de mil munições foram apreendidas pela Polícia Federal durante uma operação para combater extração de ouro em um garimpo ilegal, entre os municípios de Conquista D’Oeste e Pontes e Lacerda, a 571 km e 483 km de Cuiabá, respectivamente, no interior da Terra Indígena Sararé.
A ação realizada em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre quinta-feira (8) e sexta-feira (9), também resultou na destruição de uma escavadeira hidráulica.
Entre os materiais apreendidos, estão:
- 1 fuzil, calibre 556
- 1 fuzil, calibre 300 blackout
- 2 escopetas, calibre 12
- 1 pistola, calibre 45
- 1 revólver, calibre 38
- Munições de calibre 12
- Munições de calibre 9mm
- Munições de calibre 556
- Munições de calibre 300 blackout
- Escavadeiras hidráulicas que foram encaminhadas para prefeituras de municípios vizinhos.
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Armas e cerca de mil munições foram apreendidas — Foto: Polícia Federal
A investigação busca identificar os financiadores das atividades ilegais presenciadas pela Polícia Federal.
Essa é a terceira vez que a polícia combate o garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, neste ano. Em março, imagens aéreas registradas durante a Operação Rondon revelaram a destruição ambiental na região. O território, que abriga o povo Nambikwara, foi transformado em um verdadeiro pântano de lama devido à ação do garimpo ilegal.
TI com maiores ocorrências de garimpo no Brasil
Nos últimos anos, a Terra Indígena Sararé tem sido alvo de uma intensificação das atividades garimpeiras, que ameaçam não apenas a integridade do meio ambiente, mas também a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais.
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Imagem aérea mostra degradação causada por garimpeiros — Foto: PF
Na região, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.
A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.
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